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DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA

– DISCIPLINA DE PATOLOGIA –
Enfermagem 2012.1

INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO - IAM
Grupo: Aline Vasconcellos,Jéssica Nunes,
Mayra Lubianco,Nathalia Rodrigues, Ramon
Lima, Shirley Rodrigues, Thaís Gomes e
Thamiris Victor
Definição
IAM é a necrose das células miocárdicas devido
a oferta inadequada de oxigênio ao músculo
cardíaco. É causado pela redução do fluxo
sanguíneo coronariano de magnitude e duração
suficiente para não ser compensado pelas reservas
orgânicas, levando a isquemia e por consequente
à necrose.
Fisiopatologia
O IAM é resultante da ruptura ou erosão de
uma placa aterosclerótica , desencadeando um
processo em cascata , o qual reduz de forma
crítica o fluxo sanguíneo na artéria coronária
por espasmo coronário ou formação de
trombo. Desencadeando isquemia cardíaca e
por fim necrose e fibrose do tecido.
  
Histopatologia
• Processo Patológico Básico: Necrose
• Órgão ou Tecido: Miocárdio
• Diagnóstico: Infarto Agudo do Miocárdio
(IAM)
• Comentário: Necrose de coagulação do
miocárdio, com desaparecimento dos núcleos,
restando apenas citoplasma preenchido por
material amorfo (seta 1). Observa-se, ainda,
reação na periferia do infarto com linfócitos
(seta 2) e macrófagos.
 
Características
Histopatológicas
do IAM
•Necrose coagulativa
isquêmica;
•Inflamação;
•Fagocitose de restos
celulares;
•Reparação tecidual por Célula Cardíaca em Necrose
tecido fibroso.
Etiologia
A aterosclerose coronariana é a principal causa de IAM na gestação (43% dos
casos), mas também pode estar relacionada com trombose coronária (21%),
aneurismas (4%), dissecção coronariana (16%) e até coronárias normais (29%).
Causas comuns:
• Aterosclerose coronariana;
• Êmbolos coronários;
• Doença arterial coronária trombótica;
• Vasculite coronária;
• Vasoespasmo coronário;
• Doença vascular coronária infiltrativa e degenerativa;
• Oclusão dos óstios coronários;
• Anomalias coronárias congênitas;
• Traumatismo;
• Aumento das necessidades miocárdicas de oxigênio sem aumento concomitante
da oferta.
Fatores de Risco Cardíaco
Quadro Clínico
• Dor ou desconforto intenso retroesternal (atrás do osso esterno)
que é muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou
queimação, podendo irradiar-se para pescoço, mandíbula,
membros superiores e dorso;

• Freqüentemente esses sintomas são acompanhados por náuseas,


vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte iminente;

• Ansiedade, inquietação e tonteira podem indicar a estimulação


simpática aumentada ou diminuída na contratilidade e
oxigenação cerebral.
Diagnóstico
• Exame clínico;
• Alterações eletrocardiográficas;
• Elevação enzimática: - Creatinoquinase (CK)
– Isoenzimas - CK
–Mioglobina cardíaca
–Troponinas cardioespecíficas
DIAGNÓSTICO
Fases do Infarto agudo do miocárdio:

• Superaguda: Ondas T aumentadas, lembrando


hipercalemia

• Aguda: Elevação do ST, diminuição de T e


aparecimento de Q

• Subaguda: T invertida, ST retorna a linha de base

• Crônica: Ondas Q e elevação de ST


Tratamento
• Oxigenoterapia: Melhora a oxigenação para o músculo
cardíaco isquêmico.
• Controle da dor:
a) Terapia analgésica por opiáceo,
b) Terapia vasodilatadora,
c) Terapia ansiolítica
• Terapia Farmacológica – Trobolíticos
- Anti-trombínicos
- Antiplaquetários
- Anti-isquêmicos
• Angioplastia Coronariana
Promover Vasodilatação
Nitratos, bloqueadores de canais de
cálcio.

Reduzir chance de recorrência


Repouso, controle PA, β-bloqueio.

Reperfusão (oclusão Prevenir trombose


total) Antiagregante plaquetário,
Trombólise, angioplastia antitrombínico

Tratar e prevenir
Remodelamento
Inibidores da ECA...
complicações da isquemia
/ necrose
Β-bloqueadores, antiarrítmicos
Técnica de
Angioplastia
Coronariana
Resumindo...
Avaliação do Enfermeiro/Enfermeira
 Obter as informações em relação à dor torácica do paciente;
 Questionar o paciente sobre outros sintomas experimentados
associados à dor;
• Avaliar o estado cognitivo, comportamental e emocional;
• Questionar o paciente em relação ao estado de saúde anterior
• Analisar as informações para as contra-indicações em
relação à terapia trombolítica e/ou ACTP.
• Obter informações sobre a presença ou ausência de fatores de
risco cardíaco.
• Identificar o sistema de apoio social e os prestadores de
atendimento potenciais do paciente.
• Identificar a reação de outras pessoas significativas para a
situação de crise.
Intervenções do Enfermeiro/Enfermeira
• Posicionar paciente no leito na posição semi-Fowler.

• Administrar oxigênio por meio de cateter nasal a 4 l/min.

• Administrar nitroglicerina e morfina com base nos sinais


vitais e alívio da dor.

• Monitorar cuidadosamente a PA por meio de PA não-


invasivo.

• Fixar os eletrodos para monitorização cardíaca contínua ao


lado do leito. Monitorar regularmente a freqüência cardíaca
e o ritmo.
• Administrar e monitorar a terapia trombolítica.
• Monitorar os sinais de sangramento; evitar as punções venosas ou
arteriais desnecessárias.
• Administrar líquidos IV de acordo com a prescrição.
• Monitorar cuidadosamente se há sinais de insuficiência ventricular
esquerda em desenvolvimento (i. e., auscultar os sons respiratórios
para estertores e batimentos cardíacos para S3 ).
• Administrar vasopressores; titular para a resposta da PA.
• Explicar o equipamento, procedimentos e a necessidade de
avaliação freqüentemente ao paciente e sua família.
• Observar se há sinais autonômicos (sintomas de ansiedade) por
ex., freqüência cardíaca, PA e freqüência respiratórias aumentadas.
• Administrar diazepam.
• Oferecer massagens nas costas.
• Manter a continuidade dos cuidados.
Feito por Shirley Rodrigues
Bibliografia
• http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=1784
• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cateterismo-e-angioplastia/
angioplastia-9.
php
• MICRO-INFECÇÕES foram associadas com doença cardiovascular.
Prev News. São Paulo, v.12,n.4,p.2, 2003.

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. III Diretriz sobre


tratamento do infarto agudo do miocárdio.
• Arquivos brasileiros de cardiologia. [S.l.], v.83, n.4, set. 2004.
Disponível em:
• http://publicaçoes.cardiol.br/consenso/2004/DirIII-
TrataIAM.pdf.Acesso em:05mai.2007.

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