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Amoris

Laetitia
Sobre o amor na família
Estudo 1
Início de conversa... 2

Há dois documentos
muito importantes
que são a base para
a Amoris Laetitia
3

1965
UM ANO BASTANTE
FALADO NO BRASIL
Castelo Branco e Alfredo
Stroessner inauguram a Ponte
1965 4
da Amizade
27/3

I Festival de Música Popular


Brasileira
06/4

A Rede Globo inicia suas


transmissões
26/4

A.I. 2 - Castelo Branco extingue


os Partidos Políticos
27/10

Organização do MDB
Muito antes da Amoris Laetitia 5

“A íntima comunidade
da vida e do amor
conjugal, fundada
pelo Criador e dotada
de leis próprias, é
instituída por meio da
aliança matrimonial”
(Gaudium et Spes, 2)
Muito antes da Amoris Laetitia 6
“A Palavra de Deus convida
repetidas vezes os noivos a
alimentar e robustecer o seu
noivado com um amor casto, e os
esposos a sua união com um amor
indiviso. (...) Esse amor, dado que é
eminentemente humano - pois vai
de pessoa a pessoa com um afeto
voluntário - compreende o bem de
toda a pessoa e, por conseguinte,
pode conferir especial dignidade às
manifestações do corpo e do
espírito, enobrecendo-as como
elementos e sinais peculiares do
amor conjugal.” (GS,49)
7

E o que você fazia em


1980?
1980 8

João Paulo II

Frank Sinatra
5ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos
“Missão da família cristã no mundo
contemporâneo” – Outubro/1980.
Nov/1981 9

Lança as bases para


Lança as bases para
uma Pastoral Familiar
uma Pastoral Familiar
estruturada
estruturada
35 ANOS DEPOIS! 10

"O futuro da humanidade


passa pela família! É pois
indispensável e urgente
que cada homem de boa
vontade se empenhe em
salvar e promover os
valores e as exigências da
família.“
(Familiaris Consortio, 1981, conclusão)
Então surge o
Papa Francisco
E lança seu olhar de pastor sobre o
Matrimônio e a família
Papa Francisco lança um olhar sobre a família 12

2013 2014 2015 2016

“Os desafios pastorais “A vocação e a missão da


da família no contexto família na Igreja e no
da evangelização” mundo contemporâneo”
Questionário

Instrumentum

Instrumentum
Relatio Synodi

Relatio Synodi
Lineamenta Exortação
laboris

laboris
Apostólica
Pós-sinodal
AMORIS
LAETITIA
A 1ª pergunta de 2013 13
Qual é oconhecimento
conhecimento real
dos ensinamentos
Gaudium etdaBíblia
Bíblia,
da “Gaudium
Familiaris et Spes”, da
“Familiaris
Spes
Consortio” e de
Consortio
outros documentos do
Magistério
Magistério pós-conciliar
pós-conciliar
sobre o valor da família
segundo a Igreja católica?
Como os nossos fiéis são
formados para a vida
familiar, em conformidade
com o ensinamento da
Igreja?
www.familia.va 14
Documentos sobre a Família 15
CONCÍLIOS ECUMÊNICOS
• Concílio de Florença
• Decretum pro Armenis, 1439
• Concílio de Trento
• Decreto Tametsi, 1563
• Concílio Vaticano II
• Lumen Gentium, 1964; nos. 11, 12, 35
• Gaudium et Spes, 1965; nos. 46-52, 93
• Apostolicam Actuositatem, 1966; nº. 11
• Gravissimum Educationis, 1965; nº. 3
Código de Direito Canônico, 1983: Can.834-848, 1055-
1165
Catecismo da Igreja Católica, 1992: nos. 1601-1666, 1691-
1698, 2331-2359, 2360-2400, 2514-2533
Documentos sobre a Família 16
MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Leão XIII
• Arcanum Divinae, 1880

Pio XI
• Casti Connubii, 1930
Documentos sobre a Família 17
MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Pio XII
• Mensagem aos participantes na Conferência
Internacional sobre a Família, 1958

João XXIII
• Mater et Magistra, de 1961; nos. 32, 33, 144, 173,
180, 182, 229
Documentos sobre a Família 18
MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Paulo VI
• Humanae Vitae, 1968
• Discurso ao Movimento "Equipes de Nossa Senhora",
1970
• Discurso à Peregrinação das "Equipes de Nossa
Senhora", 1976
João Paulo II
• Familiaris Consortio, 1981
• Mulieris dignitatem, 1988
• Gratissimam sane, 1994 – (Carta às Famílias)
• Ad paucos dies, 1994 – (Carta às crianças)
• Evangelium Vitae, 1995
• A cada um de vós, 1995 – (Carta às mulheres dirigida à
IV Conferência Mundial sobre a mulher)
Documentos sobre a Família 19
MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Bento XVI
• Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das
uniões entre pessoas homossexuais, 2003
• Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do
homem e da mulher na Igreja e no mundo, 2004
• Aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho
para a Família, 2006
• Aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho
para a Família sobre o tema: "Os avós: o seu testemunho e
presença na família", 2008
• Esclarecimento sobre o aborto provocado, 2009
• Nota sobre a banalização da sexualidade. A respeito de algumas
cartas de "Luz do mundo", 2010
• Aos participantes na XIX Assembleia Plenária do Pontifício
Conselho para a Família, 2010
• Aos participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a
Família , 2011
Documentos sobre a Família 20
DOCUMENTOS DA SANTA SÉ • Pontifício Conselho para os
• Pontifício Conselho para a Família Textos Legislativos
• Carta dos Direitos da Família, 1983 • Declaração sobre o cânon 915 do
• A serviço da vida, 1992 CIC, 2000
• A Igreja e o Ano Internacional da Família,
1993 ENCONTROS MUNDIAIS DAS
• Evoluções demográficas: Dimensões ética FAMÍLIAS
e pastorais, 1994
• Sexualidade humana: verdade e • Roma, 1994
significado. Orientações educativas na
família, 1995
• Rio, 1997
• Preparação para o sacramento do • Roma, 2000
matrimônio, 1996
• Vademecum para os confessores sobre • Manila, 2003
alguns temas de moral pertinente a vida
conjugal, 1997 • Valência , 2006
• Congregação para a Doutrina da Fé • México, 2009
• Persona Humana, 1975
• Donum Vitae, 1987
• Milão, 2012
• Annus Internationalis, 1994 Congresso Teológico Pastoral
• Instrução Dignitas Personae sobre
algumas questões de bioéticas, 2008 • Discursos do Santo Padre
Documentos sobre a Família 21
OUTROS DOCUMENTOS DO PCF
• A exploração sexual de crianças, 1992 • Liberalização das drogas?, 1997
• Os métodos naturais de regulação da fertilidade, • A pastoral dos divorciados recasados, 1997
1992
• Famílias de crianças com alterações cerebrais,
• Os direitos da família e os meios de comunicação, 1997
1993
• A família - Rio de Janeiro, 1997
• Os direitos da família no limiar do terceiro
milênio, 1993 • Declaração sobre a diminuição da fecundidade
no mundo, 1998
• Os Institutos para a família e para a bioética, 1993
• Os direitos humanos e os direitos da família,
• XXV aniversário da Humanae Vitae, 1993
1998
• Os direitos e cuidados dos idosos, 1993
• A familiar e a vida, 50 anos da Declaração
• Família e Adoção, 1994 Universal dos Direitos Humanos, 1999
• A família e a Conferência do Cairo, 1994 • Família e vida na Europa de hoje, 1999
• Matrimônios e famílias no mundo, 1994 • Família e Direitos Humanos, 1999
• A igreja doméstica seja o santuário da vida, 1995 • Declaração sobre a resolução do Parlamento
• A família e a economia no futuro da sociedade, Europeu, que equipara à família as "uniões de
1996 fato" , incluindo homossexuais, 2000
• A dignidade da vida familiar e a vida na política • Família, matrimônio e "uniões de fato", 2000
americana, 1996
• Clonagem: desaparecimento da progénie e
• Família e demografia na Europa, 1996 negação da família, 2003
• A família, dom e compromisso, 1996 • Os valores familiares e o chamado "seguro
sexo", 2003
Vocação e Missão 22

A VOCAÇÃO E A MISSÃO DA FAMÍLIA NA IGREJA E NO


MUNDO CONTEMPORÂNEO
Uma exortação para os casais e à família 23

VOCAÇÃO MISSÃO
• chamado • envio
• “Sigam- • “Ide pelo
me” mundo”
Duas atitudes do pastor 24

Buscar
Conduzir
Acolher
Cuidar
Acolher
Cuidar
2016 – Exortação Apostólica Pós-Sinodal 25

Datado de 19/03
Publicado em 08/04

Contém os dois anos de


reflexão e discussão
sobre a família e sobre
a atualidade que a cerca
e as realidades que a
envolvem.
A Alegria do Amor 26
A Alegria do Amor 27

“A alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbilo


da Igreja. Apesar dos numerosos sinais de crise no matrimônio
– como foi observado pelos Padres sinodais – « o desejo de
família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto
incentiva a Igreja ». Como resposta a este anseio, « o anúncio
cristão sobre a família é verdadeiramente uma boa notícia ».”
(AL,1)
A Alegria do Amor 28

"O conjunto das


intervenções dos Padres,
que ouvi com atenção
constante, pareceu-me um
precioso poliedro,
formado por muitas
preocupações legítimas e
questões honestas e
sinceras.”
“Por isso, considerei
A Alegria do Amor
oportuno redigir uma
29
Exortação Apostólica
pós-sinodal que recolha
contribuições dos dois
Sínodos recentes sobre
a família, acrescentando
outras considerações
que possam orientar a
reflexão, o diálogo ou a
práxis pastoral, e
simultaneamente
ofereçam coragem,
estímulo e ajuda às
famílias na sua doação e
nas suas dificuldades.”
(AL,4)
Relatórios Sinodais 30

O documento apoia-se
totalmente nos dois
documentos sinodais:
- Relatio Synodi –
Out/2014
- Relatio Finalis –
Out/2015
Referências citadas além do Magistério 31

Documentos das
conferências episcopais:
Austrália, Chile,
Colômbia, Coréia,
Espanha, Itália, México,
Quênia e, é claro,
Argentina.
Referências citadas além do Magistério 32

o poeta e escritor argentino


Jorge Luís Borges

o Nobel de Literatura de
1990, o mexicano Octavio
Paz

o poeta e escritor uruguaio,


Mário Benedetti
Referências citadas além do Magistério 33

o ativista e pastor protestante


Martin Luther King

o filósofo existencialista francês


Gabriel Marcel

o sociólogo, psicanalista e
filósofo humanista alemão, Erich
Fromm
Índice 34
Introdução: A alegria do amor
CAPÍTULO I - À luz da Palavra
CAPÍTULO II - A Realidade e os desafios das famílias
CAPÍTULO III - O Olhar fixo em Jesus: A Vocação da Família
CAPÍTULO IV - O Amor no Matrimônio
CAPÍTULO V - O Amor que se torna Fecundo
CAPÍTULO VI - Algumas perspectivas pastorais
CAPÍTULO VII - Reforçar a educação dos filhos
CAPÍTULO VIII - Acompanhar, discernir e integrar a
fragilidade
CAPÍTULO IX - Espiritualidade conjugal e familiar
35

Introdução
Apresentação e explicações necessárias
feitas pelo Papa Francisco
“Alegria do Amor” ou “Amor Alegre”? 36

Apresenta a motivação da Igreja e


as explicações necessárias.
Amor e misericórdia 37
“Esta Exortação adquire um
significado especial no
contexto deste Ano Jubilar
da Misericórdia, em
primeiro lugar, porque a
vejo como uma proposta
para as famílias cristãs, que
as estimule a apreciar os
dons do matrimónio e da
família e a manter um amor
forte e cheio de valores
como a generosidade, o
compromisso, a fidelidade e
a paciência;
Amor e misericórdia 38

“em segundo lugar, porque


se propõe encorajar todos a
serem sinais de misericórdia
e proximidade para a vida
familiar, onde esta não se
realize perfeitamente ou
não se desenrole em paz e
alegria.” (AL, 5)
39

Capítulo I
À luz da
Palavra
Colocando a Palavra de Deus como Luz
para o caminho de evangelização da
família
Capítulos e temas abordados 40

Introdução: A alegria do amor [1-7]


CAPÍTULO I - À LUZ DA PALAVRA
Tu e a tua esposa [9-13]
Os teus filhos como rebentos de oliveira [14-18]
Um rasto de sofrimento e sangue [19-22]
O fruto do teu próprio trabalho [23-26]
A ternura do abraço [27-30]
O salmo 128/127 41
« Felizes os que obedecem ao Senhor e andam nos seus
caminhos. Comerás do fruto do teu próprio trabalho: assim
serás feliz e viverás contente. A tua esposa será como
videira fecunda na intimidade do teu lar; os teus filhos
serão como rebentos de oliveira ao redor da tua mesa.
Assim vai ser abençoado o homem que obedece ao Senhor.
O Senhor te abençoe do monte Sião! Possas contemplar a
prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida, e
chegues a ver os filhos dos teus filhos. Paz a Israel! » (Sl
128/127, 1-6).
Capítulos e temas abordados 42

É possível perceber pelos próprios


subtítulos do capítulo, que o Papa reflete
os pontos importantes do Salmo.
A cada trecho vai revelando como o amor
entre esposos, sua união íntima e
profunda servem ao propósito do da
revelação e do anúncio de Deus ao
mundo.
Foge da espinha dorsal o ultimo subtítulo
“A ternura do abraço”. Aqui o Papa trata
de algo muito importante, que é o carinho
e o afeto que a cada dia é distanciado das
relações familiares.
A ternura 43

“Frutos do amor
são também a
misericórdia e o
perdão.”
(AL, 27)
A ternura 44

“No horizonte do amor,


essencial na experiência
cristã do matrimônio e
da família, destaca-se
ainda outra virtude, um
pouco ignorada nestes
tempos de relações
frenéticas e superficiais
a ternura.
(AL, 26)
45

Capítulo II
A Realidade e
os Desafios das
Famílias
Uma análise da situação da família 👪 que
apenas atualiza alguns aspectos, mas que
não é uma novidade
Temas abordados 46

CAPÍTULO II - A REALIDADE E
OS DESAFIOS DAS FAMÍLIAS
• A situação atual da família
[32-49]
• Alguns desafios [50-57]
Os perigos que assolam a família 47

“O bem da família é
decisivo para o futuro
do mundo e da Igreja.”
(AL,31)
48

“Não tenho a pretensão


de apresentar aqui tudo
aquilo que poderia ser
dito sobre os vários
temas relacionados com
a família no contexto
atual.”
(AL,31)
Humildade do reconhecimento 49

“Ao mesmo tempo devemos ser humildes e


realistas, para reconhecer que às vezes a nossa
maneira de apresentar as convicções cristãs e a
forma como tratamos as pessoas ajudaram a
provocar aquilo de que hoje nos lamentamos, pelo
que nos convém uma salutar reação de autocrítica.
Além disso, muitas vezes apresentámos de tal
maneira o matrimônio que o seu fim unitivo, o
convite a crescer no amor e o ideal de ajuda mútua
ficaram ofuscados por uma ênfase quase exclusiva
no dever da procriação.”
Humildade do reconhecimento 50
“Também não fizemos um bom acompanhamento dos
jovens casais nos seus primeiros anos, com propostas
adaptadas aos seus horários, às suas linguagens, às
suas preocupações mais concretas. Outras vezes,
apresentamos um ideal teológico do matrimônio
demasiado abstrato, construído quase artificialmente,
distante da situação concreta e das possibilidades
efetivas das famílias tais como são. Esta excessiva
idealização, sobretudo quando não despertamos a
confiança na graça, não fez com que o matrimônio
fosse mais desejável e atraente; muito pelo contrário.”
(AL,36)
51

“Por isso, aprecia-se


que a Igreja ofereça
espaços de apoio e
aconselhamento
sobre questões
relacionadas com o
crescimento do amor,
a superação dos
conflitos e a educação
dos filhos.”
(AL,38)
No mundo atual, aprecia-se
também o testemunho dos
cônjuges que não se
limitam a perdurar no
tempo, mas continuam a
sustentar um projeto
comum e conservam o
afeto. Isto abre a porta a
uma pastoral positiva,
acolhedora, que torna
possível um
aprofundamento gradual
das exigências do
Evangelho.
(AL,38)

52
Capítulo III
53

O olhar fixo em
Jesus: a
vocação da
família
Temas abordados 54

CAPÍTULO III - O OLHAR FIXO EM


JESUS: A VOCAÇÃO DA FAMÍLIA
• Jesus recupera e realiza plenamente
o projeto divino [61-66]
• A família nos documentos da Igreja
[67-70]
• O sacramento do matrimônio [71-75]
• Sementes do Verbo e situações
imperfeitas [76-79]
• A transmissão da vida e a educação
dos filhos [80-85] A família e a Igreja
[86-88]
“O nosso ensinamento
sobre o matrimônio e
a família não pode
deixar de se inspirar e
transfigurar à luz deste
anúncio de amor e
ternura, se não quiser
tornar-se mera defesa
duma doutrina fria e
sem vida.”
(AL,59)

55
“Na mútua recepção e com a 56
graça de Cristo, os noivos
prometem-se entrega total,
fidelidade e abertura à vida, e
também reconhecem como
elementos constitutivos do
matrimônio os dons que Deus
lhes oferece, tomando a sério o
seu mútuo compromisso, em
nome de Deus e perante a Igreja.
Ora, na fé, é possível assumir os
bens do matrimônio como
compromissos que se podem
cumprir melhor com a ajuda da
graça do sacramento.”
57

“Portanto, o olhar
da Igreja volta-se
para os esposos
como o coração
da família inteira,
que, por sua vez,
levanta o seu
olhar para Jesus.”
(AL,78)
58

Capítulo IV
O Amor no
Matrimônio
Manifestação divina no humano
Temas abordados 59
CAPÍTULO IV - O AMOR NO • Tudo suporta [118-119]
MATRIMÔNIO
• Crescer na caridade conjugal [120-122]
• O nosso amor quotidiano [90]
• A vida toda, tudo em comum [123-125]
• Paciência [91-92]
• Alegria e beleza [126-130]
• Atitude de serviço [93-94] • Casar-se por amor [131-132]
• Curando a inveja [95-96] • Amor que se manifesta e cresce [133-
• Sem ser arrogante nem se orgulhar 135]
[97-98] • O diálogo [136-141]
• Amabilidade [99-100] • Amor apaixonado [142]
• Desprendimento [101-102] • O mundo das emoções [143-146]
• Sem violência interior [103-104] • Deus ama a alegria dos seus filhos
• Perdão [105-108] [147-149]
• Alegrar-se com os outros [109-110] • A dimensão erótica do amor [150-152]
• Tudo desculpa [111-113] • Violência e manipulação [153-157]
• Confia [114-115] • Matrimônio e virgindade [158-162]
• A transformação do amor [163-164]
• Espera [116-117]
60

« O amor é paciente, é
benfazejo; não é invejoso,
não é presunçoso nem se
incha de orgulho, nada faz
de vergonhoso, não é
interesseiro, não se
encoleriza, nem leva em
conta o mal sofrido; não se
alegra com a injustiça, mas
fica alegre com a verdade.
Ele desculpa tudo, crê tudo,
espera tudo, suporta »
(1 Cor 13, 4-7).
As três palavras 61
“O amor de amizade unifica
todos os aspectos da vida
matrimonial e ajuda os
membros da família a
avançarem em todas as suas
fases. Por isso, os gestos que
exprimem este amor devem ser
constantemente cultivados, sem
mesquinhez, cheios de palavras
generosas. Na família, « é
necessário usar três palavras:
com licença, obrigado, desculpa.
Três palavras-chave.”
(AL,133)
62

Destacamos em especial
os números 150 a 157
são dedicados a falar
sobre sexualidade e sexo
no matrimônio.
63

Capítulo V
O Amor que se
torna Fecundo
Fazer crescer o amor
Temas abordados 64
CAPÍTULO V - O AMOR QUE SE TORNA
FECUNDO
• Acolher uma nova vida [166-167]
• O amor na expectativa própria da
gravidez [168-171]
• Amor de mãe e de pai [172-177]
• Fecundidade alargada [178-184]
• Distinguir o Corpo [185-186]
• A vida na família em sentido amplo [187]
• Ser filho [188-190]
• Os idosos [191-193]
• Ser irmão [194-195]
• Um coração grande [196-198]
65

“O amor sempre dá vida.


Por isso, o amor conjugal «
não se esgota no interior do
próprio casal (...). Os
cônjuges, enquanto se
doam entre si, doam para
além de si mesmos a
realidade do filho,
reflexo vivo do seu amor, sinal permanente da
unidade conjugal e síntese viva e indissociável do
ser pai e mãe ».” (AL,165)
66

Capítulo VI
Algumas
perspectivas
pastorais
O que podemos fazer para as famílias
Temas abordados 67

CAPÍTULO VI - ALGUMAS PERSPECTIVAS


PASTORAIS
• Anunciar hoje o Evangelho da família
[200-204]
• Guiar os noivos no caminho de
preparação para o matrimônio [205-211]
• A preparação da celebração [212-216]
• Acompanhamento nos primeiros anos da
vida matrimonial [217-222]
• Alguns recursos [223-230]
Temas abordados 68

CAPÍTULO VI - ALGUMAS PERSPECTIVAS


PASTORAIS
• Iluminar crises, angústias e dificuldades
[231]
• O desafio das crises [232-238]
• Velhas feridas [239-240]
• Acompanhar depois das rupturas e dos
divórcios [241-246]
• Algumas situações complexas [247-252]
• Quando a morte crava o seu aguilhão
[253-258]
69
“A principal contribuição
para a pastoral familiar é
oferecida pela paróquia,
que é uma família de
famílias, onde se
harmonizam os
contributos das
pequenas comunidades,
movimentos e
associações eclesiais.”
(AL,202)
Uma Igreja atenta aos problemas conjugais 70

“Tornou-se frequente que, quando um


cônjuge sente que não recebe o que deseja,
ou não se realiza o que sonhava, isso lhe
pareça ser suficiente para pôr termo ao
matrimônio. Mas, assim, não haverá
matrimónio que dure. Às vezes, para decidir
que tudo acabou, basta uma desilusão, a
ausência num momento em que se precisava
do outro, um orgulho ferido ou um temor
indefinido.”
Uma Igreja atenta aos problemas conjugais 71

“Há situações próprias da inevitável fragilidade


humana, a que se atribui um peso emotivo
demasiado grande. Por exemplo, a sensação de não
ser completamente correspondido, os ciúmes, as
diferenças que podem surgir entre os dois, a
atração suscitada por outras pessoas, os novos
interesses que tendem a apoderar-se do coração, as
mudanças físicas do cônjuge e tantas outras coisas
que, mais do que atentados contra o amor, são
oportunidades que convidam a recriá-lo uma vez
mais.” (AL,237)
72

Capítulo VII
Reforçar a
educação dos
filhos
Dever e direito dos pais
Temas abordados 73
CAPÍTULO VII - REFORÇAR A
EDUCAÇÃO DOS FILHOS
• Onde estão os filhos? [260-262]
• A formação ética dos filhos
[263-267]
• O valor da sanção como
estímulo [268-270]
• Realismo paciente [271-273]
• A vida familiar como contexto
educativo [274-279]
• Sim à educação sexual [280-
286]
• Transmitir a fé [287-290]
Capítulo VIII
74

Acompanhar,
discernir e
integrar a
fragilidade
O acolhimento e a caridade para com os
que estão feridos
Temas abordados 75

CAPÍTULO VIII - ACOMPANHAR, DISCERNIR E INTEGRAR A


FRAGILIDADE
• A gradualidade na pastoral [293-295]
• O discernimento das situações chamadas « irregulares »
[296-300]
• As circunstâncias atenuantes no discernimento pastoral
[301-303]
• As normas e o discernimento [304-306]
• A lógica da misericórdia pastoral [307-312]
76

Este capítulo deve


ser estudado
com muita calma!
A esperança e a misericórdia 77

“Trata-se de integrar a todos, deve-


se ajudar cada um a encontrar a
sua própria maneira de participar
na comunidade eclesial, para que
se sinta objeto duma misericórdia «
imerecida, incondicional e gratuita
». Ninguém pode ser condenado
para sempre, porque esta não é a
lógica do Evangelho!”
(AL,297)
78

Capítulo IX
Espiritualidade
conjugal e
familiar
Temas abordados 79

CAPÍTULO IX - ESPIRITUALIDADE CONJUGAL E FAMILIAR


• Espiritualidade da comunhão sobrenatural [314-316]
• Unidos em oração à luz da Páscoa [317-318]
• Espiritualidade do amor exclusivo e libertador [319-320]
• Espiritualidade da solicitude, da consolação e do estímulo
[321-324]
• Oração à Sagrada Família [325]
80

“É uma experiência
espiritual profunda
contemplar cada ente
querido com os olhos
de Deus e reconhecer
Cristo nele. Isto exige
uma disponibilidade
gratuita que permita
apreciar a sua
dignidade.”
(AL,323)
Como já dissemos

Simples assim, simples Francisco.


Papa toma mate na Praça de São Pedro
81
82

Estudando a
Amoris Laetitia
Duas finalidades 83

Cuid
ar

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Como estudar Amoris Laetitia 84

1.Leitura pessoal
2.Leitura em grupo
• Grupo de leitura
semanal, onde a cada
semana uma pessoa
prepara um capítulo.
• As dúvidas são
anotadas e a pesquisa
pode ser feita ao padre
ou depois em um
encontro maior.
Como estudar Amoris Laetitia 85
1.Modo de leitura:
• Sequencial – indicada
para o leitor solo
• Por capítulos de
interesse – indicada
para o leitor solo e
para os grupos
Uma indicação de roteiro de leitura 86
1. O capítulo I, sobre a 6. O capítulo VIII, sobre as
Palavra de Deus na qual o situações complicadas
Papa se apoia para as na família
reflexões. 7. O capítulo V, sobre a
2. O capítulo IV, sobre o fecundidade e os filhos
Amor. 8. O capítulo VII, sobre a
3. O capítulo VI, sobre o educação dos filhos
trabalho pastoral
9. O capítulo IX, sobre a
4. O capítulo II, sobre a espiritualidade conjugal.
realidade do matrimônio
e da família hoje
5. O capítulo III, sobre o
caminho em Cristo na
Igreja
Indicação do Papa Francisco 87

“Por isso, não aconselho uma leitura geral


apressada. Poderá ser de maior proveito, tanto para
as famílias como para os agentes de pastoral
familiar, aprofundar pacientemente uma parte de
cada vez ou procurar nela aquilo de que precisam
em cada circunstância concreta. É provável, por
exemplo, que os esposos se identifiquem mais com
o quarto e quinto capítulo, que os agentes pastorais
tenham especial interesse pelo capítulo sexto, e
que todos se sintam muito interpelados pelo
oitavo.” (AL, 7)
88

Obrigado a
todos!
André e Ritinha
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