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(IAP)
•A investigação-ação implica que um
investigador/pesquisador entre em uma instituição ou
comunidade para fazer investigação-ação junto com e
não sobre os participantes. Este tipo de investigação-
ação se chama investigação-ação participativa (IAP)
e provém da tradição latino-americana de Paulo
Freire (1968) e Orlando Farls Borda (1991).
• A pesquisa-ação possui como princípios teórico
metodológicos a participação, o processo coletivo, a
conscientização e, para ter relevância científica e
social, refere-se também à articulação radical entre
teoria e prática. Dito de outra forma: a pesquisa-ação
participativa é práxis social.
• Os participantes de um projeto de pesquisa-
ação deixam de ser “objetos” de pesquisa
para realizarem-se como “sujeitos” da
investigação científica e da ação educativa.
• A metodologia da pesquisa-ação refere-se a
um tipo especial de produção de
conhecimentos, comprometida com a ação-
intervenção no espaço social em que realiza a
investigação.
• A pesquisa-ação é um dos tipos de investigação-ação, na
qual se aprimora a prática pela oscilação entre agir no campo
da prática e investigar a respeito dela. Pode-se definir quatro
fases do ciclo básico de uma investigação-ação:
• A IAP ajuda a entender as forças sociais que estão em jogo na disputa das relações;
ajuda a compreender a dinâmica da opressão, o funcionamento e contradição das
estruturas e a potencialidade de transformação dos sujeitos – da ação coletiva.
• A IAP começa com um problema. Ex: campesinato e luta pela terra, liberdade
das mulheres, estudo das condições de saúde da população mais pobre no
Brasil, etc.
• A vida em comunidade é cada vez mais reprimida pelo capital, situação mais
perceptível nos grandes centros. A IAP é uma forma de reconexão com essa
ideia de vida em comunidade.