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DIREITO

PROCESSUAL
CIVIL II
AGRAVO DE
INSTRUMENTO
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS • Código de processo civil 1939:

• Agravo de petição – sentença que extinguia


o processo sem resolução de mérito
• Agravo de instrumento – contra decisões
interlocutórias expressamente indicadas
• Agravo no auto – evitava a preclusão de
certas decisões, mas só eram apreciadas
pelo tribunal em caso de apelação
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS • Código de processo civil 1973:
• Até 1995 – previa o recurso de agravo de
instrumento contra as decisões
interlocutórias
• Após 1995 (lei 9.139/95 e LEI 11.187/2005)

• Agravo de instrumento para as decisões


interlocutórias que pudessem causar
danos de difícil reparação
• Agravo retido para os demais casos
CPC 2015 • CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 2015
• Nos termos do art. 1.015, só são agraváveis as
decisões ali mencionadas e outras previstas na
legislação extravagante. São igualmente
agraváveis todas as decisões interlocutórias
proferidas na fase de liquidação de sentença ou
de cumprimento de sentença, no processo de
execução e no processo de inventário.
• As decisões interlocutórias não agraváveis
poderão ser impugnadas na apelação ou nas
contrarrazões da apelação, conforme o caso.
• As hipóteses de agravo de instrumento estão
previstas em rol taxativo. A taxatividade, contudo,
não é incompatível com a interpretação extensiva.
Art. 1.015, CPC Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra
as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de
arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da
personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça
ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do
litisconsórcio;
Art. 1.015, CPC
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de
terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito
suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do 
art. 373, § 1º ;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de
instrumento contra decisões interlocutórias
proferidas na fase de liquidação de sentença ou de
cumprimento de sentença, no processo de
execução e no processo de inventário.
CASUÍSTICA
• TUTELA PROVISÓRIA:
• Omissão do juiz em se pronunciar
• Tutela provisória por ocasião da sentença
• DECISÃO DE MÉRITO:
• Art. 356, CPC
• Decisão que impõe multa.
• DECISÃO QUE VERSA SOBRE CONVENÇÃO
ARBITRAL:
• Decisão que versa sobre competência
• Decisão que nega eficácia de negócio jurídico
processual
REGULARIDADE
FORMAL E PRAZO • O Agravo de Instrumento deve ser interposto
no prazo de quinze dias (contando-se em dobro
nas hipóteses admitidas em lei)
• Quando o processo tramitar em autos
eletrônicos, basta a simples interposição, sem
necessidade de juntada de documentos (salvo
documentos novos) ou comunicação ao juiz ad
quo.
• Nos autos físicos, há a necessidade de outras
providências:
• Juntada de documentos obrigatórios (art.
1.017)
• Juntada de cópia do agravo nos autos principais
PROCEDIMENTOS
• Protocolo (no Tribunal, por protocolo
descentralizado ou pelos correios)
• Diligência do relator determinando o
saneamento de falhas no recurso
• Pronunciamento sobre pedido de efeito
suspensivo, quando houver
• Intimação do agravado
• Decisão singular do relator, nos casos do
art. 932, III, IV e V
• Não sendo o caso de decisão monocrático,
será incluído em pauta para julgamento
colegiado

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