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Inclusão de estudantes

com deficiências na
universidade
Artigo escolhido por nós trás a importância da inclusão de pessoas com
deficiência na universidade.
Apoiado em um estudo “em uma” universidade portuguesa
Neste artigo apresentamos os resultados de um estudo que teve
como objetivo explorar as concepções de oito estudantes de uma
universidade de Portugal sobre os desafios enfrentados ao
experimentarem a inclusão nesse nível de ensino. A coleta de dados
envolveu entrevistas semi-estruturadas individuais e questionário
online, analisados de acordo com um sistema de categorização
aberto.
Os resultados informam que no ambiente da universidade há pouco
conhecimento disponível sobre o tema da diversidade e da inclusão entre
docentes e estudantes, em geral; os serviços institucionais de apoio aos
estudantes com deficiência existentes carecem de eficácia em distintos
aspectos. Desse modo, discute-se, a partir da experiência dos estudantes
investigados, a necessidade de se promover uma cultura inclusiva que
previna preconceito e favoreça a autonomia e a cidadania. Aponta-se a
importância de estudos futuros que expandam o debate sobre inclusão no
ensino superior.
Art.2º Estatuto da pessoa com
deficiência
• Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas. 
A inclusão no ensino superior é hoje uma realidade para muitos
jovens que provêm de diversas matrizes socioculturais e que
expressam distintas necessidades. Por isso, permanece como
um desafio para a universidade responder de forma positiva à
demanda crescente dos estudantes com deficiência.
• Embora o número de pessoas com deficiência incluídas no ensino
comum venha aumentando, ainda são poucas as pessoas com
deficiência que tenham acesso ao ensino superior. Em relação àquelas
que conseguem acessar, essas enfrentam dificuldades de diferentes
ordens para permanecerem e concluírem seus estudos. De 2003 para
2005, houve um crescimento no número de matrículas, de 5.078 para
11.999 alunos, representando um crescimento de 136% (BRASIL,
2007).

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