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“Frei Luís de Sousa” - Contextualização sócio-cultural e literária

O Romantismo
• Invasões francesas do início do século XIX

. Sentimento de nacionalismo
. Gosto pelo passado glorioso e fundador
da identidade
. Recolhas de património oral e tradicional
. Exaltação do “que é nosso”
O Romantismo
A revolução francesa descrita por Victor Hugo inspira artistas , como
Delacroix – é a exaltação da pátria e do povo, do coletivo, mas ao mesmo
tempo a individualização de certas figuras heroicas.
As lutas liberais em Portugal
• Honoré Daumier, caricatura de D. Pedro e D. Miguel.
O Romantismo
- Movimento “Strum und Drang”- Alemanha e
Inglaterra
• Exaltação dos sentimentos, do confessional
• Entrega à introspeção, solidão...
• Escrita e temáticas opostas ao classicismo
Carácter interventivo ; Gosto pelo coloquial; gosto pelo
fúnebre (fantasmas, cemitérios…), pelas superstições e
crenças populares.
• Mulher anjo-demónio
O egocentrismo e confessional – “O
desesperado” de Gustave Courbet
O Romantismo - apelo aos sentidos; gosto pelo exótico e pelo
sofrimento – “O Naufrágio da Medusa” de Géricault
O gosto pelo vago e tumultuoso, pelos
amores impossíveis e sublimes
O Romantismo em Portugal
• Almeida Garrett foi quem
levou até Portugal o
movimento romântico
(vide biografia do autor)

Introduz, a partir de 1825, a exaltação


dos valores nacionais e distingue
Camões como o principal vate, símbolo
do escritor maldito, genial mas
condenado a amores infelizes e à
miséria, à incompreensão da
sociedade.
O drama romântico
Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett
• Data da publicação:1843 • Tempo histórico da obra:

- crítica à ditadura de Costa - Domínio filipino do início


Cabral. do século XVII e perda da
independência
- Crença no sebastianismo
- Questão da ilegitimidade e
da fidelidade - Dados biográficos de Frei
- Oposição “eu”/sociedade Luís de Sousa
O drama romântico Frei Luís de Sousa
Evoca como temática o sebastianismo, novamente em voga no século XIX, como no
século XVII, numa época de exaltação de tempos de grandeza e mistério, com o estranho
desaparecimento do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer Quibir, a 4 de Agosto de 1758.
Uma obra baseada na história verídica
do grande prosador seiscentista

Uma história de amor, de honra,


de revolta e de salvação marcada
pelo destino implacável e pelo passado

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