Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 17

Todos podemos ser

médiuns
Porque Jesus veio entre nós dentro
de uma família se ele poderia
materializar-se diante nós e dizer;
Sou filho de Deus e vim trazer-lhes
a lei?
Porque nós como espíritos imperfeitos que somos, não entenderíamos toda a
complexidade da palavra de Deus.

Sem a sua vivência e exemplificação então Jesus encarnou em uma família e viveu toda
a sua complexidade para nos exemplificar a palavra.
Como poderíamos compreender tamanha
complexidade, sem nenhum exemplo ?
Quis também mostrar-nos que a família é
um grande teste de fraternidade onde
temos que aprender o amor, o afecto e a
irmandade, serve também de grandes
provas e resgates de tribulações de outras
vidas, para que só depois de muitas
provas, poderemos transpor-nos a uma
família universal.
Mas, Jesus diante do seu adiantamento já
nasceu e cresceu vivenciando e pregando
essa lei de amor.
Na passagem do evangelho “Estranha
MORAL”, quando Jesus diz:

“Se alguém vem a mim e não odeia seu pai


e sua mãe, sua mulher e seus filhos seus
irmãos e sua irmãs e mesmo a sua própria
vida, não pode ser meu discípulo ...”
O que nos quis dizer Jesus, quando ele
fala odeia teu pai e tua mãe ?

Ele está falando da verdadeira vida, a do


espírito, e não a dos laços da carne.
Fala também da lei do amor, mas que
amor é esse que Jesus nos fala ?

Esta pergunta nos põe a pensar, na


complexidade desse amor !!!
Esse é o amor universal que não se prende a laços
familiares ou a estilo de vida, que estão ligados ao
Ego (egoísmo, luxúria) e todas as vicissitudes que
nos ligam cada vez mais à matéria, isto é aos laços
da carne, e que às vezes podem ser muito
limitadores ao nosso espírito.
A palavra odiar é uma interpretação errada do
evangelho, o que temos que entender é que temos
que colocar o amor a Deus em primeiro lugar,
porque ele e o nosso verdadeiro Pai, diante disso é
imprescindível dizer que todos somos irmãos
diante dessa grande família universal.
E se aprendermos a amar o nosso Pai – DEUS, de todo nosso coração e de
toda nossa alma, aprenderemos a amar todas as criaturas mesmo diante
das suas imperfeições, e por conseguinte amaremos o nosso próximo como
a nós mesmos, como diz a palavra que Jesus veio nos pregar-nos.
Mas como podemos vivenciar esse amor universal, se
nos apegamos rotineiramente a amar somente
pessoas que se nos apresentam de determinada
maneira, se pertencem a determinada doutrina ou
religião, se são de cor branca ou negra, se com cheiro
bom ou mau, e mais, se são moralmente aceites
perante os nossos conceitos de moralidade, cultura
ou educação; …temos ainda tantos preconceitos…

Mesmo sabendo que vivemos num mundo de prova e


expiações e que somos espíritos imperfeitos, pelo
simples facto de estarmos aqui.
Aí, começa a complexidade da grandeza desse
amor.
Como seguir a Deus e esse amor tão grandioso
se me limito a laços familiares, a grupos, a
doutrinas, a religiões, a conceitos e culturas,
se julgo que essa minha concepção limitada é
o amor, diante desses preceitos como posso
amar a Deus de todo meu coração e de toda a
minha alma.
Se olho um irmão com diversos preconceitos,
caso ele não estiver dentro dos meus padrões
limitadores.
Será irmãos, que agora neste exacto
momento não estamos a rejeitar, a
julgar novos ensinamentos,
oportunidades novas de evolução?
Temos que marchar em frente, o amor
está ligado à renúncia, muitas vezes,
desse homem velho que ainda habita
em nós, para que a partir daí haja um
verdadeiro acolhimento, um verdadeiro
amor, seja qual for o irmão.
É a respeito dessa renúncia que temos que
considerar que o interesse da vida futura
prevalece sobre todos os interesses e sobre
todas as considerações humanas, porque
esse pensamento é a base da doutrina de
Jesus, ao passo que uma ideia de renúncia
à família seria sua negação.
O mundo está repleto de casos em que são
necessárias as separações mais penosas,
mais nem por isso, os laços afectivos se
rompem.
As palavras “odiar seu pai e sua mãe”, vem
dizer-nos como é imprescindível preocupar-
nos com a vida futura.
Porque naquela época, no grau moral em
que nos encontrávamos não poderíamos
entender ainda claramente que os
verdadeiros laços de afeição são aqueles do
espírito e não o do corpo.
E que se fortalecem pela vida espiritual, pela
depuração do espírito através da evolução
moral e do amor .
Por isso devemos ter consciência que ainda
somos espíritos bem limitados na questão do
amor .
Porque, quando entra a parte de renunciar,
para podermos tirar o Ego e entregarmos o
coração, aí todos os melindres, traumas,
desculpas e pontos de discordância, se
apresentam para confortar e embalar o nosso
Ego.
Porque é muito difícil confrontarmo-nos e
admitirmos que somos falhos e imperfeitos.
Por isso podemos dizer que o
espiritismo é uma doutrina libertadora.

Mas, como Allan Kardec afirmou,


temos que viver uma fé
raciocinada uma fé que traz o
progresso, uma fé que acompanha
a ciência, que amplia os horizontes
e nos põe a amar.
Vigiar e orar, a nós mesmos os
pensamentos e os julgamentos,
todo o tempo, porque só assim,
vamos conseguir extinguir as
reminiscências passadas que ainda
habitam em nós, para podermos ter
discernimento, equilíbrio e sensatez
perante a lei de amor.
BOA SEMANA

Você também pode gostar