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Vida em marte

Participantes
João Vitor Favero
Maria Paula Buratto Carneiro
Primeiras evidências e possibilidades.
 Nas pesquisas feitas pelas sondas enviadas a Marte após o ano 2000, parece dar tênue luz à
objeção, já que não foram encontrados vestígios de vida atual no planeta. Entretanto, a
possibilidade de ter existido condições para a vida se torna mais aceitável, pois há evidências da
presença de água na sua superfície num passado longínquo de dois bilhões de anos, e de
existência atual de água nos seus pólos; além de suspeitas de que exista também água sob a
superfície do planeta. Novo impulso surge em 4 de agosto de 2011, com a divulgação da NASA
através da Science, da descoberta de fluxos de água em encostas quentes marcianas que não
apenas pelo seu alto teor salino resistiria à congelação, como justificaria ainda a vida de
extremófilos.
Todos os slides foram feitos pelo geodo

Vestígios que viriam de


Marte
-No momento considera-se impossível a existência de
vida inteligente em Marte, embora essa conclusão seja
questionável. Aposta-se, portanto, nos seres gado gall
microscópicos. Em agosto de 1996 um grupo de
cientistas da NASA redespertou essa polêmica
alegando ter descoberto prováveis vestígios de fósseis
de bactéria em um meteorito supostamente vindo de
Marte.
Especulações iniciais
 Em 1854, William Whewell, um membro da universidade de Trinity College,
Cambridge, quem popularizou a palavra cientista, teorizou que Marte tinha mares, terras
e possíveis formas de vida. Especulações sobre vida em Marte eclodiram ao final do
século XIX, devido às observações telescópicas feitas por alguns observadores que
aparentemente notavam a existência de canais — que logo descobriu-se tratar de ilusões
de óptica. Apesar disso, em 1895 o astrônomo estadunidense Percival Lowell publicou
seu livro "Marte", seguido por "Marte e seus canais" em 1906, propondo que os canais
eram obra de alguma civilização avançada extinta havia muito tempo. Essa ideia levou o
escritor Britânico H. G. Wells a escrever "A guerra dos mundos" em 1897, narrando uma
invasão de aliens de Marte à Inglaterra.
 Análises espectroscópicas da atmosfera de Marte iniciaram-se em meados de 1894,
quando o astrônomo estadunidense William Wallace Campbell demonstrou que não
havia presença nem de água, nem de oxigênio na atmosfera marciana.
 Já em 1909 telescópios mais avançados e a melhor oposição periélica de Marte desde
1877 conclusivamente colocaram fim à teoria do canal.
Pesquisas recentes

 Observações feitas no final dos anos 90 pela Mars Global Surveyor confirmaram a suspeita de que
Marte, ao contrário da Terra, não possui mais um campo magnético substancial, aumentando
potencialmente ameaça à vida pela radiação cósmica que pode alcançar a superfície do planeta.
Cientistas também especulam a possibilidade de que a falta de proteção devido ao diminuto campo
magnético ajudou o vento solar dissipar grande parte da atmosfera de Marte no curso de bilhões de anos.
 Em junho de 2018, a NASA informou que o astromóvel Curiosity havia encontrado evidências de
compostos orgânicos complexos de rochas com idade de aproximadamente 3,5 bilhões de anos, cujas
amostras vieram de dois locais distintos em um lago seco na cratera Gale. As amostras de rochas,
quando pirolisadas pelo instrumento da Curiosity, liberaram uma série de moléculas orgânicas; estes
incluem tiofenos contendo enxofre, compostos aromáticos tais como benzeno e tolueno, além de
compostos alifáticos tais como propano e buteno. Os níveis de compostos orgânicos são 100 vezes
maiores que as descobertas anteriores. Os autores especulam que a presença de enxofre pode ter ajudado
a preservar os compostos orgânicos.
Fim

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