capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação´. m Obs.: vinculação não pode ser direta e pessoal m O termo de compromisso firmado por agente marítimo não tem o condão de atribuir-lhe responsabilidade tributária, em face do princípio da reserva legal previsto no art. 121, II do CTN´. (STJ ± Resp 25.2457/RS. Rel. Min. Francisco Peçanha Martins). m Responsabilidade pode ser classificada em: por substituição e por transferência.
m Substituição = a sujeição passiva surge
contemporaneamente à ocorrência do fato gerador. m Transferência = o surgimento ocorre num momento posterior, um evento definido como lei causa a modificação da pessoa que ocupa o pólo passivo da obrigação. m Neste caso, o CTN permite a mudança da pessoa que configura no pólo passivo, em virtude da ocorrência de determinados fatos. obrigação nasce tendo no pólo passivo determinado devedor, mas em virtude de evento descrito em Lei, há a transferência da sujeição passiva a uma outra pessoa, esta na condição de responsável tributário. m Como exemplo: o proprietário do imóvel vem a falecer, nesse caso há uma transferência da responsabilidade tributária para o espólio. m Nesse caso, a sujeição passiva recai sobre uma pessoa diferente daquela que possui relação pessoal e direta com a situação descrita na lei como fato gerador do tributo. Em nenhum momento, o dever de pagar o tributo recai sobre o contribuinte, não havendo mudança na relação subjetiva da ação. m Exemplo: é o da responsabilidade que a lei faz recair sobre a fonte pagadora dos rendimentos, no caso do imposto de renda das pessoas físicas. m Exemplo: empresa ´ adquire matéria prima da empresa ´,nesse caso a administração pública exige de ´ todos os tributos incidentes sobre a operação anterior. ssim, ´ irá substituir os seus fornecedores como devedor dos tributos incidentes nas operações anteriores. E, por sua vez, no momento em que ´ vender os seus produtos a C´ ele será contribuinte. Pode-se pensar que ´ estará duplamente onerado, mas o que ocorre é que ´ desconta o valor dos tributos no pagamento a ´. m Exemplo: ´ é uma refinaria que venda gasolina para distribuidores ´ que por sua vez, vendem para os postos C´, que fazem venda aos consumidores finais ´. m Nessa situação, torna-se mais fácil para o Estado cobrar todos os tributos de ´, mesmo em relação aos fatos geradores que ocorreram no futuro. m e ´ para ´ = contribuinte; as operações posteriores atua como contribuinte. m Todo o tributo é pago de uma só vez, sendo calculado sobre o valor pelo qual se presume que a mercadoria será vendida ao consumidor. Os valores constam de uma pauta fiscal, de forma que o cálculo é feito por meio de arbitramento. m Nesse caso, não ocorre o recolhimento do tributo de forma antecipada e, sim o seu pagamento. a cobrança antecipada do ICMS por meio de estimativa constitui simples recolhimento cautelar enquanto não há o negócio jurídico de circulação, em que a regra jurídica, enquanto ao imposto, incide´ (RE 194.382). m art. 150. § 7.º lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido´. m O fisco vem entendendo que nesses casos não se pode permitir a restituição dos valores, para isso argumenta em dois víeis: o primeiro, é argumento de fato, visto que ± nesse caso ± a administração pública teria que fiscalizar a parte final da cadeia produtiva; e o segundo é de direito, pois o legislador derivado não fez previsão para a restituição dos valores a menor. m Convênio ICMS: Visando uniformizar o entendimento, 23 Estados da federação (exceto: Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Paraná), adotaram a impossibilidade de devolução dos valores recolhidos a mais e a não cobrança dos valores recolhidos a menor. m rt. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data. m o momento de constituição do crédito tributário (lançamento) não importa para efeitos da sucessão tributária, pois o que realmente importa é a data de surgimento da obrigação (ocorrência do Fato Gerador). m rt. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. m Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. m Exceções: o quando conste do título de transferência de propriedade a prova da quitação dos tributos. o Em caso de arrematação em hasta pública, caso em que a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. m rt. 131. São pessoalmente responsáveis: m I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos´. m rt. 131. São pessoalmente responsáveis: m II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação; m III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. m té a morte (abertura da sucessão), o de cujus era o sujeito passivo na modalidade contribuinte. m pós a morte, os novos fatos geradores terão como contribuinte o espólio e tal situação durará até a data da partilha ou adjudicação. m pós a partilha ou adjudicação, os novos fatos geradores terão como contribuintes os sucessores a qualquer título e o cônjuge meeiro. m O espólio é pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data de abertura da sucessão. m O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus, até a data da partilha ou adjudicação, tendo como limite do débito o montante do quinhão, do legado ou da meação, recebidos. m OS.: Nos casos de multa de ofício em face do de cujus a responsabilidade não é transferida para os herdeiros (art. 137). m Os arts. 132 e 133 do CTN, impõem ao sucessor a responsabilidade integral tanto pelos eventuais tributos devidos quanto pela multa decorrente, seja ela de caráter moratório ou punitivo. multa aplicada antes da sucessão se incorpora ao patrimônio do contribuinte, podendo ser exigida do sucessor, sendo que, em qualquer hipótese, o sucedido permanece como responsável. Portanto, é devida a multa, sem se fazer distinção se é de caráter moratório ou punitivo, visto ser ela imposição decorrente do não pagamento do tributo na época do vencimento. m Na expressão créditos tributários estão incluídas as multas moratórias. m empresa, quando chamada na qualidade de sucessora tributária, é responsável pelo tributo declarado pela sucedida e não pago no vencimento, incluindo-se o valor da multa moratória´. (STF ± Resp 432.049/SC, Rel. Min. José elgado). m rt. 132. pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. m Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual´. m rt. 133. pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: m I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; m II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão´. m Trata da hipótese de alienação de um conjunto de bens materiais ou imateriais de uma pessoa jurídica. Não é a própria empresa que é alienada e sim seus bens. m responsabilidade do adquirente existe apenas no que concerne aos tributos relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido e não a todos os tributos devidos pelo alienante. m Exemplo: o adquirente fica responsável, por exemplo pelo IPTU, pelo ICMS, pelo IPI; mas não pelo IRPJ da empresa, pois ele somente adquiriu os bens e não a firma. m Tributário. Responsabilidade por sucessão. Não ocorrência. responsabilidade prevista no art. 133 do CTN só se manifesta quando uma pessoa natural ou jurídica adquire de outra o fundo de comércio ou o estabelecimento comercial, industrial ou profissional; a circunstância de que tenha se instalado em prédio antes alugado à devedora, não transforma quem veio ocupá-lo posteriormente, também por força de locação em sucessor para os efeitos tributários´. (STJ ± Resp 108.873/SP. Rel. Min. ri Pargendler). m Decorrente de atuação regular. Esses terceiros possuem algum vínculo com as pessoas que deveriam ocupar o pólo passivo da relação tributária. ssim acontece com os pais em relação aos tributos devidos pelos filhos menores; com os tutores e curadores. m rt. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: m I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; m II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; m III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; m IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; m V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; ðatualização: o administrador judicial pelos tributos devidos pela massa falida ou pela empresa em processo de recuperação judicial, Lei de Falências 11.101/2005) m VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; ð emplo: na transferência de propriedade de imóveis o tabelião deverá requerer a comprovação da quitação dos débitos fiscais, caso não requeira ficará solidariamente responsável pelo pagamento do tributo devido) m VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. ð regra é que os sócios não sejam responsabilizados pelas obrigações da pessoa jurídica que integram. Ressalte-se, contudo, que se o sócio é também gerente da sociedade, passa a responder pelos atos ilícitos que vier a praticar. O motivo disso, no entanto, não é o fato de ser sócio, mas sim o eercício da função de gestão, de administração da instituição. Não é a simples ausência de pagamento que caracteriza a responsabilidade ao sócio-gerente, este deve atuar com ecesso de poderes: m O simples inadimplemento não caracteriza infração legal. Ineistindo prova de que se tenha agido com ecesso de poderes ou infração de contrato social ou estatutos, não há falar-se em responsabilidade tributária de e-sócio a esse título ou a título de infração legal. Ineistência de responsabilidade tributária de e- sócio. Precedentes desta Corte Superior. O fato do sócio ter se retirado da sociedade em data anterior a da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária discutida constitui suporte jurídico para ecluí-lo de qualquer responsabilidade. Sem influência para essa caracterização a ocorrência do registro do documento comprobatório da venda das quotas na junta comercial em data posterior. Prova não feita pelo fisco de que, na época da ocorrência do fato gerador tributável, o recorrido era sócio, da sociedade ter sido dissolvida irregularmente ou de que eercia função de sócio-gerente´. ðSTJ ± Resp 276.779/SP. Rel. Min. José Delgado). m Para que se caracterize a responsabilidade das pessoas enumeradas nas alíneas, é mister a presença dos seguintes requisitos: o Impossibilidade do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte. ðeistência de um benefício de ordem) o ção ou indevida omissão imputável à pessoa designada como responsável m Os terceiros deveram ter participado ativamente da situação que configurou o fato gerador ou o tenha indevidamente omitido. Exemplo, o administrador de imóveis pertencentes a terceiros, responsável pelo recebimento dos alugueis, pode ser também responsabilizado pelo pagamento do respectivo IPTU. Para isso, contudo, é necessário que o administrador tenha se omitido no pagamento, quando possuía condição de fazê-lo. Se o imóvel não estava produzindo nenhum rendimento a sujeição passiva não é transferida. m Obs.: s multas são divididas em punitivas e moratórias. s multas decorrentes de mero atraso no adimplemento da obrigação tributária (moratórias) são também imputadas aos responsáveis designados no art. 134. Já as multas punitivas (chamadas pela autoridade fiscal de multa de oficio) decorrem de atos ilícitos e, em virtude disso, estarão sujeitas à regra da responsabilização pessoal do infrator. m rt. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: m I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; m III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. m Exemplo: se os pais atuarem de forma condizente com a norma na gestão do patrimônio dos filhos, os contribuintes serão os filhos. Mesmo que a atuação dos pais cause dano aos filhos. Sendo impossível o adimplemento da obrigação tributária por parte dos filhos, os pais responderam solidariamente. m Havendo atuação irregular dos pais, de forma a ultrapassar o que a lei lhes permite na administração do patrimônio dos filhos menores, a responsabilidade daqueles será pessoal. m mesma situação passa para o gestor de uma empresa, caso este atue extrapolando os seus poderes ou o contrato social, assumira a responsabilização pessoal pelos tributos devidos. m Como o surgimento da responsabilidade é contemporâneo ao fato gerador do tributo, não decorrendo de transferência da sujeição passiva surgida em momento anterior, tem-se que o art. 135 do CTN estatui hipótese de responsabilidade por substituição. m Neste o vício existe porque o agente extrapolou os limites legais estatutários ou contratuais, de modo que o vício decorre da ausência de legitimação e não da ilicitude do ato, pois muitas vezes esse ato pode ser legal. m rt. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. m primeira observação a ser feita é que as pessoas responsáveis pelo pagamento dos tributos são aquelas que cometeram as infrações, tendo com estas relação pessoal e direta. Então, se eles têm uma relação pessoal e direta, são ± na verdade contribuintes. Contudo, como o CTN elencou esta hipótese como de responsabilidade por substituição. m Segundo o art. 136 do CTN, a responsabilização por infrações independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Então, a responsabilidade por infrações tributárias é objetiva. Esta é aquela responsabilização que independe da análise do dolo e da culpa. m EX.: ssim, se o sujeito passivo da obrigação acessória de entregar declaração de imposto de renda das pessoas físicas, até o último dia útil do mês de abril, não a cumprir, será punido com a respectiva multa. Não haverá espaço para desculpas, a multa será aplicada. m gora, na leitura do artigo percebe-se que o legislador poderá expressamente entender que a responsabilidade por certas infrações é subjetiva. Exemplo é o art. 44, I da Lei 9.430/1996: m rt. 44. Nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas: (Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007) m I - de 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata; m (...) m § 1o O percentual de multa de que trata o inciso I do caput deste artigo será duplicado nos casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. m rt. 137. responsabilidade é pessoal ao agente: m I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito; m II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar; m III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico: m a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem; m b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores; m c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas. m rt. 138. responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
m Parágrafo único. Não se considera espontânea a
denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. m O CTN objetiva trazer de volta a legalidade contribuintes que se afastaram, oferecendo em troca a garantia de não-aplicação de medidas punitivas. m Exemplo: o contribuinte que omite informações no IR e com medo de cair na malha fina, retifica a sua declaração e recolhe o tributo. m OS.: denuncia espontânea não vale para as obrigações acessórias, por exemplo, não entregar a declaração do IR em tempo hábil. m SÚMUL N. 360 -STJ m O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo. Rel. Min. Eliana Calmon, em 27/8/2008. m ùTRIBUTÁRIO. UTO-LNÇM NTO. TRIBUTO S RODIM NT R COLHIDO. MULT. DISP NS D MULT ðCTN , RT. 138). m Contribuinte em mora com tributo por ele mesmo declarado não pode invocar o art. 138 do CTN para se livrar da multa relativa ao atraso (RESP 180.918 /HUMERTO)ù (RESP 402.706/SP , 1ª Turma, Min. Humberto Gomes de arros, julgado em 18.11.2003). m Foi nesse sentido que se deu a edição da súmula 360 pelo Tribunal da Cidadania. Se o lançamento por homologação impõe, ao contribuinte, a obrigação de calcular o valor devido, e, recolhê-lo, ao fazê-lo em atraso, não pode ser beneficiado pela denúncia espontânea. m