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ESTRUTURA ELETRÔNICA DO ÁTOMO

TEORIA ATÔMICA E A TEORIA QUÂNTICA

• A mecânica clássica falhou ao tentar explicar o elétron.

• o dilema do átomo instável do modelo de Rutherford e o


insucesso da física clássica para explicar o comportamento de
elétrons em átomos (contradição aparente entre a
eletrodinâmica e sua aplicação a elétrons);

• Desenvolve-se então novas leis chamadas de mecânica


quântica.
OBSERVA O ÁTOMO ATRAVÉS DAS
PROPRIEDADES DA RADIAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA.

Espectroscopia

Produto de campos
elétricos e magnéticos
oscilantes
CARACTERÍSTICAS DE UMA ONDA

λ – comprimento de onda
A – amplitude
C ≈ 3,0 x 108 m-1 (2,998 x 108
m-1)

O número de ciclos por


segundo é chamado de
frequência ν (nu)

Ν = 1 ciclo . s-1 = 1 Hz
COMPRIMENTO DE ONDA X FREQUÊNCIA = VELOCIDADE
DA LUZ
EXEMPLO 1- QUAL O COMPRIMENTO DE ONDA
DA LUZ AMARELA COM FREQUÊNCIA DE 5,09 X
10 HZ?

c = νλ → λ = c/ν → λ = 3,0 x108 m.s-1 / 5,09 x 1014 s-1 →

λ = 5,89 x 10-7 m ou 589 nm

Através de estudo sobre o


“corpo negro” percebeu-se
discrepâncias entre o previsto
pela Física Clássica e o
observado experimentalmente.
E através de outro experimento que está
relacionado com o efeito fotoelétrico.

E = nhν

Energia quantizada
EM 1900 MAX PLANCK FÍSICO ALEMÃO
PROPÔS A IDÉIA DE QUANTA.

Pacotes de energia

E=hν h – Constante de Planck


h = 6,626 x 10 -34 J.s
1- Nenhum elétron é ejetado até que a radiação
tenha frequência acima de um determinado
valor, característico do metal.
2- Os elétrons são ejetados imediatamente, por
menor que seja a intensidade da radiação
3- A energia cinética dos elétrons ejetados
aumenta linearmente com a frequência da
radiação incidente.

Exemplo 2. A energia de um único fóton de luz


azul, de frequência 6,4 x 1014 Hz, é:

E = hν → E = (6,626 x 10-34 J.s) x (6,4 x 1014 s-1)

E = 4,2 x 10-19 J.
INTERPRETAÇÃO DE UM FEIXE DE LUZ EM TERMOS
DE FÓTONS

Uma lâmpada de descarga de 25 W (1W = 1J.s-1) emite luz


amarela de comprimento de onda 580 nm. Quantos fótons de luz
amarela são gerados lela lâmpada em 1,0 s?

i- ii-

iii-
iv-
iv-

O resultado de N é 7,3x1019 fótons de luz


amarela, isto é cerca de 1020 fótons, um
número muito grande como o esperado.
ESTUDOS DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
COMPROVAM A HIPÓTESE DE PLANCK DA
QUANTIZAÇÃO DA RADIAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA.

O efeito fotoelétrico evidencia a natureza de partícula


bem como a difração evidencia a sua natureza
ondulatória.
DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA DA
MATÉRIA
 Louis de Broglie utilizou as equações de Einstein para
descrever o fóton e rearranjou-os de modo a poder escrever, o
seguinte resultado:

p – momento linear de uma


partícula
QUAL SERÁ O COMPRIMENTO DE ONDA DE UM
PRÓTON QUE SE MOVE A 1/100 DA VELOCIDADE
DA LUZ?

?
λ = 1,32 x 10-13 m, ou seja, 0,132 pm
PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEIZEMBERG

ħ = 1,05457 x 10-34 J.s

Não é possível determinar com precisão o


momento e nem a posição do elétron,
simultaneamente.
FUNÇÕES DE ONDA E NÍVEIS DE
ENERGIA

Um dos primeiros a formular uma teoria bem


sucedida foi o cientista austríaco Erwin Schrödinger,
em 1927.
ESPECTRO ATÔMICO E NÍVEIS DE ENERGIA

O espectro observado por Bohr para o átomo de


hidrogênio, é considerado como transições em
níveis discretos de energia.

E2 > E1
Essa diferença de energia entre os dois
níveis, é chamada de, condições de
frequência de Bohr.
Constante de Rydberg n1 = 1,2,... n2 = n1 + 1, n1 +
2, ...
Visualizar as propriedades ondulatórias com o modelo nuclear
do átomo.

Para o átomo de hidrogênio, o estado de energia


mais baixo é -hR. Sendo que n é definido como
número quântico principal.
ORBITAIS ATÔMICOS

As soluções matemáticas da equação


de Schrödinger, são muito
complexas.

Por isso vamos nos limitar aqui


apenas a verificar os resultados por (x,y,z)  (r,,)
ela obtido. coordenadas polares
A partir de então pode-se definir um conjunto de números para
determinar o nível de energia dos elétrons.
Esse conjunto de números são denominados: Números
Quânticos.

(x,y,z)  (r,,)
coordenadas polares
NÚMEROS QUÂNTICOS
São números que nos permitem localizar um elétron em
um átomo.

1º) Número quântico principal “n” Indica o nível


n: 1 
À medida que “n” aumenta, o orbital torna-se maior, e o
elétron se distancia mais do núcleo.
2º) Número quântico azimutal ou secundário “l”

Indica o subnível e conseqüentemente o formato do orbital

L= 0 1 2 3 4 5 ...
l: 0 n – 1, para cada valor de n. S P D F G H ...
3º) Número quântico “ml” ou magnético
Indica o orbital em que está o e- .
m: - L +L

4º) Número quântico “ms” ou magnético de spin.


Indica a orientação do elétron no orbital.
ms: - ½ ou + ½
REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS
Orbitais “s”
• É o orbital de mais baixa energia
• Os orbitais “s” têm o mesmo formato
(esférico), mas diferem no tamanho e na
densidade eletrônica.
Orbitais “p”
 Formato helicoidal ou halteres, com 2 lóbulos.

 A densidade eletrônica está distribuída em duas regiões separadas


por um nó ou núcleo.
 Possuem o mesmo tamanho e forma.

 Diferem quanto à orientação espacial.


Orbitais “d”
 Encontrados a partir do 3º nível (no caso “d”)

 Formato de trevo de 4 folhas, exceto um bilobulado.

 Os diferentes orbitais “d”, em determinado nível, têm diferentes


formatos e orientação no espaço como mostrado na figura.
Orbitais “f”
 Quando “n” é maior ou igual a 4, existem 7 orbitais “f”
equivalentes (para L = 3).
ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS

 Análise da estrutura eletrônica de átomos com dois ou mais


elétrons.
 Os orbitais atômicos são semelhantes aos do átomo do hidrogênio.

 A presença de mais elétrons muda bastante as energias dos orbitais.

 Repulsão elétron-elétron

 Diferentes subníveis estão em diferentes níveis de energia,


diferentemente do hidrogênio.
DIAGRAMA DE LINUS PAULING
PRINCÍPIOS DE PAULI

Princípio da exclusão
“Dois elétrons em um átomo não podem ter os quatro
números quânticos iguais”.
 Um orbital comporta no máximo 2 elétrons, e mesmo
assim, com spins contrários.
 A atração magnética compensa a repulsão eletrostática
dos elétrons, mantendo-os em equilíbrio.
CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS

Regra de Hund:
“Ao preencher um subnível, o número de elétrons
desemparelhados deve ser máximo, e sempre na mesma
ordem de spin”.
 Isso ocorre porque os elétrons sempre procuram o
estado mais estável, ou seja, menos energético.
Na  1s2 2s2 2p6 3s1

Indica o nível
Indica o subnível
Indica o nº de elétrons
no subnível
CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E A TABELA
PERIÓDICA

 Os elementos de uma mesma família ou coluna possuem


propriedades químicas semelhantes.
 Os elementos cuja configuração termina em “s” ou “p”
pertencem às famílias A.
 O nº de e- na última camada desses elementos
corresponde ao número da família.
 Esses elementos são chamados de característicos, normais,
típicos ou representativos .

A disposição é a seguinte:
1 A – Metais alcalinos (s1)
2 A – Metais alcalino-terrosos (s2)
3 A – Família do Boro (s2 p1)
4 A – Família do Carbono (s2 p2)
5 A – Família do Nitrogênio (s2 p3)
6 A – Família dos Calcogênios (s2 p4)
7 A – Família dos Halogênios (s2 p5)
8 A – Família dos Gases Nobres (s2 p6)
Os elementos cuja configuração termina em “d” pertencem
às famílias “B” (metais de transição externa).

d1 - 3B
d² - 4B
d³ - 5B
d5 - 6B e 7B
d6 , d7 , d8 - 8B
d10 - 1B e 2B
 Os elementos de configuração eletrônica terminando em “f”
pertencem à família 3B.
 Esses elementos são mostrados à parte na tabela periódica.

 São chamados de metais de transição interna

Disposição:
4f : Lantanídeos ou Terras raras
5f : Actinídeos
 Quando adicionamos ou retiramos elétrons de um átomo,
fazemo-lo na última camada.

 Os subníveis d4 e d9 são menos estáveis do que d5 e d10,


portanto, uma configuração eletrônica de átomo neutro
que obedece à ordem crescente de energia não terminará
em d4 e d9 .
 Exemplo:
 29Cu = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d9

= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d10

d9=

Percebemos que tanto nos dois casos os subníveis (d4 e


d9) são assimétricos e assim , buscam a estabilidade,
que é alcançada com a adição de mais um e- no orbital,
tornando-os simétricos.
Tabela Periódica

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