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Cultura da convergência

Objetivos:

 Discutir conceitos referentes à cultura da convergência;


 Propor uma reflexão sobre lazer e turismo no âmbito da convergência;
Conteúdos:

 Salvador Sociodigital;
 Convergência;
 Mudanças sociais;
 Novas relações entre consumidores e produtores;
 O papel do entretenimento;
 Novas relações de trabalho;
 Nova conjuntura políticas;
Metodologia

 Método – crítico-dialético;
 Procedimento operacional:
 Aula interativa;
Referências:

 Jenkins, Henry. Cultura da convergências. 2. Ed. São Paulo,


Aleph, 2009. p. 27-53.
é um norte-americano estudioso
dos processos de comunicação
contemporâneos, sendo
considerado um dos
pesquisadores da mídia mais
influentes da atualidade. Durante
os anos de 1993 e 2009, esteve
a frente do programa de Estudos
de Mídia Comparada do MIT.
Atualmente, atua como professor
de Comunicação, Jornalismo e
Artes Cinematográficas na
University of Southern California.
Sistema sociodigital

 Sistema de comunicação aplicado ao turismo;


 Estudo de Competitividade Turística realizado pelo Ministério do Turismo (2015);
 Memória turística do soteropolitano (elementos identitários do turismo);
 Cultura da convergência, participação significativa, educomunicação;
 Processo de georreferenciamento, algorítmicos, características e categorias de atitudes da internet;
responsividade;
 Produções transmídias.
Categorias de conteúdos do SSD Especificidades
Formação geológica, informações sobre área total, áreas verdes
Geografia
(fauna e flora), praias;
Formação social, patrimônios, monumentos, personalidades,
História
prática sociais;
População, etnia, renda per capta, economia, comportamento;
Demografia
Manifestações populares Festas, tradições, lendas, mitos, curiosidades;
Evangélicos, kardecistas, candomblecistas, umbandistas,
Templos religiosos
católicos, orientais;
Prefeitura-Bairro, delegacia, corpo de bombeiros, escolas,
Equipamentos e serviços públicos creches, unidades de saúde, praças, feiras livres, áreas de wi-fi,
  centros de atendimento ao cidadão, bancos, museus, parques;

Lojas, armarinhos, supermercados, mercearias, escolas, unidades


Equipamentos e serviços privados;
de saúde, oficinas, bancos, farmácias, museus, parques;
 
Bares, restaurantes, lanchonetes, trios do cafezinho, baianas de
acarajé, carrinhos de hot-dog, pontos de açaí, sorveterias, cafés,
Alimentos, bebidas e espetáculos; tapiocas, creperias, pizzarias, boates, casas de eventos, teatros;

Hospedagens Hotéis, pousadas, motéis, albergues, hostels;


Estações de transbordos – trem metrô, ônibus –, praças de taxi e
Mobilidade de mototaxi, rotas de tráfego, áreas de estacionamentos.
Analogias (descrições das funções e dos
aspectos de um lugar);

Assimilação (apropriação de
equipamentos, conteúdos e serviços digitais
por organizações);

Articulações (em rede e/ou com o


território físico);

Substituição (refere-se à troca de ações no


ambiente físico por ações no ciberespaço).
Topologia (tudo é perto na rede);

Mobilidade dos centros (não há um único


centro na rede);

Exterioridade (conexão com outras redes);

Heterogeneidade ou multimidialidade
(diferentes linguagens);

Metamorfose (constante construção e


renegociação);

Multiplicidade (qualquer nó ou conexão pode


revelar-se conforme uma rede);
Objetivos do SSD

Principal:
 Construir um processo de comunicação contemporânea voltado para dinamizar a cultura turística de
Salvador.
Específicos:
 Estimular o residente a atuar como indutor do turismo;
 Gerar conteúdos informativos e educativos sobre turismo no destino e em centros emissivos, de acordo
com demandas de cada segmento;
 Colaborar com processos de co-criação e de inovações na cultura turística;
 Atender demanda do Ministério do Turismo;
 Desenvolver um estudo sistematizado de Comunicação Aplicada ao Turismo.
Procedimento operacional

 Execução Fase I (atual: maio a novembro de 2021): Construção e avaliação (instituições) da plataforma
digital, retrodução, divulgação no destino, produção de artigo (tecnologias de distribuição);
 Execução Fase II (dezembro, 2021 a junho/2022): monitoramento; divulgação (centro emissivo); análise da
memória turística do residente por bairros (protocolos), produção de artigo;
 Execução Fase III (julho, 2022 a maio 2023): construção do roteiro do residente (protocolos);
compartilhamento de conteúdos educomunicativos (tecnologias de distribuição); avaliação do sistema
(residentes e turistas) (protocolos); produção de livro (tecnologias de distribuição).
Resultados esperados

 Salvador será a Primeira Capital Sociodigital do Brasil;


 Potencialização do posicionamento turístico do destino;
 Desenvolvimento de produto comunicacional de acordo com demanda do Ministério do Turismo;
 Desenvolvimento de produto comunicacional fruto de pesquisa científica realizada em instituição de
notório reconhecimento nacional e mundial;
 Melhoria da análise da gestão por meio da comunidade acadêmica;
Resultados esperados

 Indicação do apoio da prefeitura nos eventos e publicações científicas;


 Desenvolvimento de produto comunicacional fundamentado em conceitos
contemporâneos como cultura da convergência, produção transmídia, participação
significativa, engajamento do usuário, governança e educomunicação;
 Maior aproximação entre gestão e residente;
 Desenvolvimento de processos de educação popular para o cuidado com o patrimônio
público, natural e arquitetônico do município;
 Democratização da informação;
Resultados esperados

 Valorização das manifestações e inciativas populares;


 Maior integração entre setores da cultura local;
 Estímulo à cidadania;
 Maior possibilidade de monitoramento do cotidiano da cidade;
 Visão unificada da cidade;
 Facilidades para elaboração do planejamento turístico e de políticas públicas para
estruturação de segmentos;
Resultados esperados

 Facilidades para desenvolvimento de sistemas de inovações;


 Fortalecimento da responsabilidade social cooperativa;
 Promoção de igualdade de oportunidades de divulgação para grandes e pequenas empresas
locais;
 Melhor delimitação do mercado local;
 Estimulo à regulamentação de pequenos negócios;
 Possibilidade de criação de redes de negócios turísticos;
 Detalhamento das identidades sociais e empresariais;
 Facilidade para atração de investidores;
Resultados esperados

 Maior autonomia do turista;


 Produção de informações direcionadas a turistas;
 Produção de roteiros turísticos de acordo com regiões administrativas, segmentos
turísticos, poder econômico do consumidor.
 Ampliar a percepção do estrangeiro sobre a cultura turística soteropolitana.
Cultura da convergência

 Inteligência coletiva;
 Participação significativa;
 Múltiplas plataformas de mídia (múltiplos imaginários: toda história é contada, todo
consumidor é cortejado);
 Cooperação entre mercados (formação de clusters);
 Processo de transformações tecnológicas, econômicas (mercadológicas), políticas e socais
(processo de governança;
 A convergência ocorre dentro dos cérebros das pessoas.
Cultura da convergência

 Mudanças no funcionamento das instituições da educação, do direito, da política, da


publicidade e mesmo do setor militar;
 Mudanças nas formas de trabalho;
 Novas e velhas empresas (e setores públicos) tentam imaginar o futuro do entretenimento;
 New Orleans Media Experience;
 ‘Hora do bolo’, ‘Cinema no Trabalho’ e ‘Vamos alongar’ (entretenimento incorporado às
instituições);
 A convergência está aí, é mais difícil do que pensamos e exige trabalho coletivo;
Cultura da convergência

 Criação de impérios dos conglomerados;


 Força constante de unificação, mas sempre em transformação;
 Novas buscas por novos mercados (pag. 39);
 Não existe um único ponto de convergência (Falácia da caixa preta);
 Convergência é um processo (processo coorporativo de cima para baixo e de baixo para cima);
 Exige que as empresas (e profissionais) repensem antigas suposições;
 Extensão (expansão de mercados), sinergia (oportunidades econômicas) e franquia (empenho
coordenado para imprimir a marca no novo mercado)
Sistema sociodigital:

“Uma ambiência informacional flexível a partir da relação simbiótica entre estruturas de


redes digitais e dinâmicas sociais, na qual circulam signos da cultura que permitem
compreensões sobre perfis cognitivos, práticas cotidianas e inteligências coletivas que por sua
vez compõem memórias individuais e sociais. Trata-se de um sistema de inteligibilidade, cuja
autopoiese deriva da racionalidade tecnológica e da dinâmica cultural. O sistema sociodigital
deve envolver meio ambiente, elementos internos e externos e a relação entre eles, produção,
recepção, dissipação e organização de conteúdos, que caracterizam suas especificidades e
constituem um modelo representativo e operacional”.

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