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Saúde da Mulher

Câncer de Útero

Alunas:
Ivanilza Moreira
Aparecida Barbosa
Vivian Damascena
Ana Carolina Francolina
Marili Soares
Vanessa da Silva Professora: Marília Ribeiro
 Introdução
O câncer do colo do útero é a principal causa de morte entre mulheres na América
Latina e no Caribe. Apesar de ser altamente evitável, a doença mata 35,7 mil
mulheres a cada ano nas Américas - a maioria (80%) desses casos ocorre na
América Latina e no Caribe. As taxas de mortalidade três vezes mais altas na
América Latina e no Caribe do que na América do Norte destacam as desigualdades
existentes em termos de renda, gênero e acesso aos serviços de saúde na
Região. Se as tendências atuais continuarem, estima-se que as mortes por câncer
do colo do útero nas Américas aumentem para mais de 51,5 mil em 2030 devido ao
crescimento da população e aos ganhos na expectativa de vida; 89% dessas mortes
ocorrerão na América Latina e no Caribe.

Fonte: https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero
 Definição
O câncer de útero ou do colo do útero é caracterizado pela replicação
desordenada do epitélio (Tecido de revestimento do órgão), comprometendo
o tecido subjacente e podendo invadir estruturas de outros órgãos. Tumor
maligno do colo do útero, a parte mais inferior do útero.
Categorias
Há duas principais categorias de cânceres invasores do colo do útero,
dependendo da origem do epitélio comprometido:

Carcinoma epidermóide: representa cerca de 90% dos casos da doença;


Adenocarcinoma: representa 10% dos casos.
Carcinomas epidermóides ou de células escamosas, são cânceres que se desenvolvem em locais em que
existe certo tipo de tecido de revestimento do organismo. Entre os locais mais comuns de apresentação desse
tipo de câncer estão: pele, região da cabeça e pescoço, pulmões, esôfago, canal anal e colo do útero.

O Adenocarcinoma é um tumor maligno que pode acometer vários segmentos do trato digestivo,
incluindo o intestino grosso (cólon). Ele costuma surgir como um pequeno pólipo (adenoma - tumor
benigno semelhante a verruga), que em cerca de 10 anos cresce de tamanho e evolui para o
adenocarcinoma.

Fonte: https://grupooncoclinicas.com/glossario/carcinoma-epidermoide
 Etiologia
O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é ocasionado por
fatores internos e externos. Contudo, as principais causas de incidência são por infecções
persistentes por papilomavírus humano, o HPV.

•O Papilomavírus humano (HPV) é um grupo de vírus muito comum no mundo.


•Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos (também
conhecidos como tipos de alto risco).
•O HPV é transmitido principalmente por contato sexual. A maioria das pessoas é infectada logo após
o início da atividade sexual.
•O câncer do colo do útero é causado por infecção sexualmente adquirida com certos tipos de HPV.
•Dois tipos de HPV (16 e 18) causam 70% dos cânceres do colo do útero e lesões pré-
cancerosas. Também há evidências científicas que relacionam o HPV com cânceres do ânus,
vulva, vagina, pênis e orofaringe.

Fonte: https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero
Sinais e sintomas
 Entre os sintomas do câncer de colo do útero em estágio inicial estão:

Manchas de sangue irregulares ou sangramento leve entre períodos em mulheres


em idade reprodutiva;
Mancha ou sangramento pós-menopausa;

Sangramento após a relação sexual;

Aumento do corrimento vaginal, às vezes com mau cheiro

Fonte: https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero
Sinais e sintomas
 Conforme o câncer de colo do útero avança, sintomas mais graves
podem aparecer, incluindo:

Dores persistentes nas costas, perna ou pélvis


Perda de peso, fadiga e perda de apetite
Corrimento vaginal com mau cheiro e desconforto vaginal;
Inchaço de uma perna ou ambas

Fonte: https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero
Tipos de tratamento de câncer de colo do útero

Cirurgia
Existem vários tipos de cirurgia, algumas envolvendo apenas a retirada da lesão tumoral e outras
compreendendo a remoção do útero (histerectomia). A cirurgia pode ser feita, na maioria dos
casos, por via minimamente invasiva (robótica ou laparoscopia).

Conização
Retirada de um fragmento do colo do útero em forma de cone para remover o tecido anormal. Pode
ser utilizada para diagnosticar o tumor antes de tratamento complementar com cirurgia ou
radioterapia. Pode também ser utilizada como tratamento em mulheres no estágio inicial da doença,
que desejam preservar a fertilidade.

Criocirurgia
Destrói as células tumorais por congelamento. Utilizada para tratamento do carcinoma in situ, mas
não para casos de cânceres invasivos.

Cirurgia a laser
Destrói o tumor usando um feixe de luz intensa. Utilizada para tratamento do carcinoma in situ, mas
não para casos de cânceres invasivos.

Fonte: https://mulherconsciente.com.br/cancer-colo-de-utero/tratamento/
Tipos de tratamento de câncer de colo do útero

Histerectomia
Consiste na remoção do útero e colo do útero. Pode incluir ou não uma salpingo-oroforectomia bilateral, que
se refere à retirada das trompas e ovários.
Histerectomia radical
Retirada do colo do útero, útero, parte da vagina, e linfonodos da área.

Traquelectomia
A maioria das mulheres em estágio IA2/IB é tratada com histerectomia. A traquelectomia radical
permite que algumas destas mulheres possam ser tratadas mantendo a fertilidade. A
traquelectomia remove o colo do útero e a parte superior da vagina, mantendo o corpo do útero.
Os gânglios linfáticos também são removidos.

Exenteração pélvica
Remoção do útero, vagina, parte distal do intestino grosso, além de reto ou bexiga.

Fonte: https://mulherconsciente.com.br/cancer-colo-de-utero/tratamento/
Tipos de tratamento de câncer de colo do útero

Quimioterapia
Utiliza-se de medicamentos administrados por via oral ou diretamente na veia, com o objetivo de matar
ou inibir o crescimento das células tumorais. Estas drogas atingem a corrente sanguínea e se
distribuem pelo organismo, eliminando as células cancerosas que se disseminaram para fora da
cérvice. A quimioterapia pode ser administrada junto com a radioterapia para potencializar os efeitos do
tratamento. Pode ser também indicada nos casos de recidiva da doença ou de disseminação do
câncer.

Radioterapia
Utiliza-se de radiações ionizantes para matar ou inibir o crescimento das células tumorais. Esta
radiação pode vir de um aparelho (fonte externa) ou uma fonte interna (braquiterapia). Neste último
caso, os materiais radioativos são colocados diretamente no colo do útero da paciente.

Terapia alvo
Direcionada a moléculas específicas envolvidas no crescimento e progressão do câncer de colo do
útero. Para crescer e disseminar, as células cancerosas necessitam criar vasos sanguíneos novos
em um processo chamado angiogênese. Estes medicamentos alvo atuam bloqueando o novo
crescimento desses vasos sanguíneos, impedindo a chegada de nutrientes ao tumor.

Fonte: https://mulherconsciente.com.br/cancer-colo-de-utero/tratamento/
Tipos de tratamento de câncer de colo do útero

Paliativo
Cuidados paliativos consistem em ações com o objetivo de melhorar a qualidade de
vida do paciente e seus familiares diante de uma doença que ameace a vida, por
meio da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação
e controle da dor e alívio de outros sintomas de natureza física, social, psicológica e
espiritual.

Fonte: https://mulherconsciente.com.br/cancer-colo-de-utero/tratamento/
Fatores de risco
Existem fatores de risco que podem aumentar as chances de infecção pelo HPV e,
consequentemente, causar um maior risco no desenvolvimento do câncer cervical.
São eles:
•Múltiplas gestações;

•Imunossupressão -  mulheres com sistemas imunológicos debilitados (infectadas pelo vírus


HIV e sem tratamento) podem desenvolver o câncer após 5 a 10 anos da infecção);
•Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;
•Uso de Dispositivo Intrauterino (DIU);
•Tabagismo;

•Dieta pobre em nutrientes;


•Obesidade;

•Situação econômica - considerando que mulheres de baixa renda nem sempre têm acesso adequado
aos serviços de saúde e podem não realizar os exames de prevenção anuais (Papanicolau).

Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fatores-de-risco-para-cancer-de-colo-do-utero
Prevenção
A principal forma de prevenção, entretanto, é a vacina contra o HPV. O Ministério da
Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV
para meninas e em 2017, para meninos. Esta vacina protege contra os subtipos 6, 11,
16 e 18 do HPV
Preservativo – O uso da camisinha pelo homem durante a relação sexual com penetração só
protege parcialmente do contágio pelo HPV, pois também pode ocorrer transmissão pelo
contato com a pele da vulva, região perineal (entre o sexo e o ânus), perianal (em volta do
ânus) e bolsa escrotal. O uso da camisinha feminina oferece uma proteção maior.
Vacinação contra o HPV – o Ministério da Saúde implementou a vacina tetravalente
contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos de idade, que protege contra os subtipos 6, 11,
16 e 18 do HPV. Os dois primeiros subtipos causam verrugas genitais e os dois últimos são
responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.
Exame Papanicolaou – o exame preventivo é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos
que têm ou já tiveram atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com
intervalo de um ano. Se os resultados forem normais, passará a ser feito a cada três anos.
Mesmo as mulheres vacinadas deverão realizar o exame, pois a vacina não protege contra
todos os subtipos oncogênicos do HPV.
Fonte:https://mulherconsciente.com.br/cancer-de-colo-de-utero/prevencao-primaria-do-cancer-de-colo-de-utero
Cuidados de enfermagem
Cuidados relacionados aos procedimentos para o diagnósticos: coleta de sangue para
exames, encaminhamento para exames de imagem, etc....

Cuidados pré e pós-procedimentos cirúrgicos

Administração de agentes quimioterápicos, conforme prescrição

Manejo das reações adversas dos quimioterápicos


Transfusão de hemocomponentes, diante de quadro de anemia, pancitopenia, induzidos por
quimioterapia ou decorrentes da doença oncológica

Fonte:https://pebmed.com.br/câncer de útero-acao-da-enfermagem
Conclusão
O câncer de colo de útero já é considerado um problema de saúde pública. Atualmente, existem
diversas campanhas de conscientização sobre a importância de se prevenir dessa doença que mata
tantas mulheres pelo mundo todos os anos.
  
Para se prevenir da doença o melhor aliado é o preservativo (camisinha), masculino ou feminino. A
camisinha deve ser usada em todas as relações sexuais para garantir a proteção de ambos os
parceiros.
 
Também é importante realizar anualmente o exame ginecológico preventivo, o popular Papanicolau.
Esse procedimento é capaz de identificar as lesões precursoras do câncer de colo de útero
possibilitando o diagnóstico no início da doença, aumentando assim as chances de sucesso no
tratamento.
  
Não deixe de usar preservativo em todas as suas relações sexuais e de visitar seu ginecologista
periodicamente para a realização dos exames de rotina. Simples atitudes como estas podem lhe
proteger contra o câncer de colo de útero.
Ivanilza Moreira
Aparecida Barbosa
Vivian Damascena
Ana Carolina Francolina
Marili Soares
Vanessa da Silva

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