DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA

SEÇÃO II
DOS ELEMENTOS E DOS EFEITOS DA SENTENÇA 

DOS ARTS. 489 AO 495 DO CPC

 EMANUELLE SUELLEN SCHMIDT DA ROSA

JEAN PIERRE PATZLAFF

JOEDILSON  BRAGA DE AZEVEDO

GRUPO 05 JÚLIA REIS DE FRANÇA

LORENA MARQUES ARGOUD

RUBENS ANGIOLETTI
•¨NOSSO TRABALHO VERSA EM APRESENTAR, DO ART. 489
AO ART. 495 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
¨
•¨LEI N.13.105 DE 16 DE MARÇO DE 2015
 SENTENÇA
• SENTENÇA É ATO FORMAL E TEM QUE SEGUIR REGRAS COM ATOS CONSTITUTIVOS PARA TER SUA
EFICÁCIA E VALIDADE.

• ESTES ATOS SÃO CHAMADOS DE REQUISITOS DA SENTENÇA. 

• PORTANTO OS REQUISITOS DA SENTENÇA SÃO OS ELEMENTOS ESSENCIAIS CONTIDOS NA MESMA E

ESTÃO DESCRITOS NO ART. 489 DO CPC.
O MAGISTRADO TEM O DEVER DE OLHAR
TODAS AS ETAPAS PARA GARANTIR QUE NÃO
HÁ IRREGULARIDADES, COMO A FALTA DOS
ELEMENTOS ESSENCIAIS, PARA QUE A
SENTENÇA NÃO SEJA NULA.
 CPC ART. 489. SÃO ELEMENTOS ESSENCIAIS DA SENTENÇA:

• I - O RELATÓRIO, QUE CONTERÁ OS NOMES DAS PARTES, A IDENTIFICAÇÃO DO

CASO, COM A SUMA DO PEDIDO E DA CONTESTAÇÃO, E O REGISTRO DAS
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS HAVIDAS NO ANDAMENTO DO PROCESSO;

• II - OS FUNDAMENTOS, EM QUE O JUIZ ANALISARÁ AS QUESTÕES DE FATO E DE

DIREITO;

• III - O DISPOSITIVO, EM QUE O JUIZ RESOLVERÁ AS QUESTÕES PRINCIPAIS QUE

AS PARTES LHE SUBMETEREM.
 RELATÓRIO
• POR MEIO DO RELATÓRIO O MAGISTRADO MOSTRA O QUE DE MAIS
IMPORTANTE ACONTECEU NO PROCESSO; 

• PODE-SE DIZER QUE O RELATÓRIO É UM RESUMO COM TODOS OS ITENS DA

SENTENÇA QUE VÃO DA PETIÇÃO INICIAL COM SEU AUTOR, A CONTESTAÇÃO
PELO RÉU, A FUNDAMENTAÇÃO PELO JUIZ CONFORME AS LEIS VIGENTES.
A FUNDAMENTAÇÃO
• NAFUNDAMENTAÇÃO DEVE O JUIZ ANALISAR O PROBLEMA JURÍDICO POSTO
PELAS PARTES PARA SUA APRECIAÇÃO.

• EXPOR AS RAZÕES QUE EVIDENCIEM A RACIONALIDADE DAS OPÇÕES

INTERPRETATIVAS CONSTANTES NA SENTENÇA. 
O DISPOSITIVO
• A SENTENÇA TERMINA COM O DISPOSITIVO.
• MOMENTO EM QUE O JUIZ ISOLA SUA DECISÃO
• AFIRMA SE ACOLHE OU REJEITANO TODO OU EM PARTE
• APONTA O QUE DEVE SER FEITO PARA QUE O DIREITO POSTULADO OBTENHA
TUTELA

• APENAS O DISPOSITIVO LOGRA AUTORIDADE DE COISA JULGADA. ART. 502 3

504 DO CPC

• CADAPROCESSO É UMA VIDA, UMA PESSOA E REQUER UMA RESPOSTA

ADEQUADA, CORRETA E COMPLETA.
DA FUNDAMENTAÇÃO
• DENOMINA-SE TAMBÉM MOTIVAÇÃO, POIS É AQUI QUE O MAGISTRADO
ESTABELECE SUAS PREMISSAS E ADUZ SUA RAZÃO DE DECIDIR. SÃO OS
PORQUÊS DA DECISÃO.
DA FUNDAMENTAÇÃO
•§ 1º NÃO SE CONSIDERA FUNDAMENTADA QUALQUER DECISÃO JUDICIAL,
SEJA ELA INTERLOCUTÓRIA, SENTENÇA OU ACÓRDÃO, QUE:

•I- SE LIMITAR À INDICAÇÃO, À REPRODUÇÃO OU À PARÁFRASE DE ATO

NORMATIVO, SEM EXPLICAR SUA RELAÇÃO COM A CAUSA OU A QUESTÃO
DECIDIDA;

• EVITA QUE O MAGISTRADO SE LIMITE À MERA INDICAÇÃO DO ARTIGO SEM

ESTABELECER A DEVIDA INTERPRETAÇÃO DO DIREITO PARA COM O CASO
CONCRETO. 
DA FUNDAMENTAÇÃO 
• II - EMPREGAR CONCEITOS JURÍDICOS INDETERMINADOS, SEM EXPLICAR O
MOTIVO CONCRETO DE SUA INCIDÊNCIA NO CASO;

• EXIGE QUE O MAGISTRADO EXPLIQUE QUAL A RAZÃO DE USAR UM CONCEITO

VAGO PARA O CASO CONCRETO. (BOA-FÉ, PREÇO VIL).
DA FUNDAMENTAÇÃO 
• III - INVOCAR MOTIVOS QUE SE PRESTARIAM A JUSTIFICAR QUALQUER OUTRA
DECISÃO;

• EVITAR DECISÕES UNIVERSAIS, QUE ABSTRATAMENTE, SERVIRIAM PARA

QUALQUER DECISÃO, EVITAR DECISÕES PADRONIZADAS. 
DA FUNDAMENTAÇÃO
• IV -  NÃO ENFRENTAR TODOS OS ARGUMENTOS DEDUZIDOS NO PROCESSO CAPAZES
DE, EM TESE, INFIRMAR A CONCLUSÃO ADOTADA PELO JULGADOR;

• DESSA FORMA, HAVENDO CUMULAÇÃO DE CAUSAS DE PEDIR OU FUNDAMENTOS DE

DEFESA E APENAS UMA FOR O BASTANTE PARA O ACOLHIMENTO OU A REJEIÇÃO DO
PEDIDO, O MAGISTRADO NÃO PRECISARIA PERCORRER AS DEMAIS POR COMPLETA E
ABSOLUTA DESNECESSIDADE

• EM CONCLUSÃO: A ANÁLISE DE TODOS OS ARGUMENTOS DEVERÁ SER EMPREENDIDA

PARA AQUELE QUE POSSUI INTERESSE RECURSAL
DA FUNDAMENTAÇÃO
• SELIMITAR A INVOCAR PRECEDENTE OU ENUNCIADO DE SÚMULA, SEM IDENTIFICAR
SEUS FUNDAMENTOS DETERMINANTES NEM DEMONSTRAR QUE O CASO SOB
JULGAMENTO SE AJUSTA ÀQUELES FUNDAMENTOS;

• VI - DEIXAR DE SEGUIR ENUNCIADO DE SÚMULA, JURISPRUDÊNCIA OU PRECEDENTE

INVOCADO PELA PARTE, SEM DEMONSTRAR A EXISTÊNCIA DE DISTINÇÃO NO CASO EM
JULGAMENTO OU A SUPERAÇÃO DO ENTENDIMENTO.

• SE O MAGISTRADO APENAS INDICA PRECEDENTE OU SÚMULA SEM INDICAR OS

FUNDAMENTOS DETERMINANTES E POR QUE SE APLICAM AO CASO CONCRETO, A
DECISÃO É CONSIDERADA NÃO FUNDAMENTADA. IGUALMENTE QUANDO DEIXA DE
SEGUIR SÚMULA, JURISPRUDÊNCIA OU PRECEDENTE SEM QUE SE ESTABELEÇA O
PORQUÊ DE SUA NÃO APLICAÇÃO NO CASO CONCRETO. 
DA FUNDAMENTAÇÃO
• § 2º NO CASO DE COLISÃO ENTRE NORMAS, O JUIZ DEVE JUSTIFICAR O OBJETO E
OS CRITÉRIOS GERAIS DA PONDERAÇÃO EFETUADA, ENUNCIANDO AS RAZÕES
QUE AUTORIZAM A INTERFERÊNCIA NA NORMA AFASTADA E AS PREMISSAS
FÁTICAS QUE FUNDAMENTAM A CONCLUSÃO.

• § 3º A DECISÃO JUDICIAL DEVE SER INTERPRETADA A PARTIR DA CONJUGAÇÃO DE

TODOS OS SEUS ELEMENTOS E EM CONFORMIDADE COM O PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. 

•A AUSÊNCIA DE REGRAMENTO INVOCÁVEL, LEGAL OU JURISPRUDENCIAL,

OBRIGARIA QUE SE RECORRESSE A ANALOGIA, AOS COSTUMES E AOS PRINCÍPIOS
GERAIS DO DIREITO.
DAS NULIDADES DA SENTENÇA
• A FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO GERA NULIDADE ABSOLUTA. ESSA DECISÃO CABERÁ APELAÇÃO,
PODENDO O TRIBUNAL, NOS TERMOS DO ART. 1.013, § 3º, IV, DO CPC, SUPRIR A FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE; 

• A FALTA DE RELATÓRIO GERA NULIDADE ABSOLUTA, HAVENDO RECURSO, O TRIBUNAL PODERÁ ANULAR

A SENTENÇA PARA QUE SEJA PROFERIDA OUTRA  OU ELE MESMO PODE JULGAR  (ART. 938, § 1º, CPC);

• NA FALTA DISPOSITIVO CABERÁ RECURSO QUE DEVERÁ NECESSARIAMENTE REMETER OS AUTOS PARA

O JUÍZO FAZER UMA NOVA  DECISÃO. NÃO É POSSÍVEL A REFORMA DA DECISÃO. 

• ART. 115. A SENTENÇA DE MÉRITO, QUANDO PROFERIDA SEM A INTEGRAÇÃO DO CONTRADITÓRIO,

SERÁ:

• I - NULA, SE A DECISÃO DEVERIA SER UNIFORME EM RELAÇÃO A TODOS QUE DEVERIAM TER
INTEGRADO O PROCESSO;
INTIMAÇÃO E PUBLICAÇÃO 
•  A SENTENÇA. UMA VEZ ASSINADA PELO JUIZ E JUNTADA AOS AUTOS, ELA SE TORNA PÚBLICA. 
• ART. 205. OS DESPACHOS, AS DECISÕES, AS SENTENÇAS E OS ACÓRDÃOS SERÃO REDIGIDOS,
DATADOS E ASSINADOS PELOS JUÍZES.

• POIS BEM, O ATO SEGUINTE É A INTIMAÇÃO, QUE É FEITA, EM REGRA, PELO DIÁRIO DE JUSTIÇA
ELETRÔNICO (DJE).

• ART. 270. AS INTIMAÇÕES REALIZAM-SE, SEMPRE QUE POSSÍVEL, POR MEIO ELETRÔNICO, NA
FORMA DA LEI. 

• EM SUMA, PROCESSUALMENTE FALANDO, A SENTENÇA É PUBLICADA QUANDO ASSINADA E

ENTREGUE FORMALMENTE PELO JUIZ À SECRETARIA, QUE IRÁ JUNTAR AOS AUTOS. É ERRADO
DIZER, TECNICAMENTE, QUE ELA SERÁ PUBLICADA APENAS QUANDO FOR REGISTRADA NO DJE.
A PUBLICAÇÃO DITA PELO LEGISLADOR É REFERENTE AO ATO DE INSERÇÃO NO DIÁRIO. APÓS
ISSO, OCORRERÁ A INTIMAÇÃO PARA QUE OS PRAZOS POSSAM FLUIR.
INTIMAÇÃO E PUBLICAÇÃO  
 DOIS MOMENTOS DA INTIMAÇÃO
• NA PRÓPRIA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
• QUANDO PROLATADA EM MOMENTO POSTERIOR 
 ALTERAÇÃO DA SENTENÇA
ART. 494. PUBLICADA A SENTENÇA, O JUIZ SÓ PODERÁ ALTERÁ-LA:
I – PARA CORRIGIR-LHE, DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DA PARTE, INEXATIDÕES MATERIAIS
OU ERROS DE CÁLCULO;
II - POR MEIO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
ALTERAÇÃO DA SENTENÇA

• PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE DA DECISÃO JUDICIAL; 

• VIA DE REGRA A SENTENÇA NÃO PODE SER ALTERADA, SALVO QUANDO:
• EXTINGUE O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO (RETRATAÇÃO EM 5 DIAS),
ART 485 CPC;
• EXISTE IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO ART 332 CPC E;
• INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL ART 331 E 330 DO CPC.
ALTERAÇÃO DA SENTENÇA
• INEXATIDÕES MATERIAS:
•     ERRO MATERIAL ;
•     QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ERRO MATERIAL E ERRO FORMAL?  
•     COMO CORRIGIR O ERRO MATERIAL?  
• SOMENTE POR EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (INCISO II) 
PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA
• DETERMINAR QUE O MAGISTRADO DECIDA DE ACORDO COM AQUILO QUE
ESTÁ ESTABELECIDO NA PETIÇÃO INICIAL , QUALITATIVA E
QUANTITATIVAMENTE, NEM MAIS, NEM MENOS, NEM DIFERENTE.

• ART. 492. É VEDADO AO JUIZ PROFERIR DECISÃO DE NATUREZA DIVERSA DA

PEDIDA, BEM COMO CONDENAR A PARTE EM QUANTIDADE SUPERIOR OU EM
OBJETO DIVERSO DO QUE LHE FOI DEMANDADO.
EXCEÇÕES
• NA ANÁLISE DE MATÉRIAS DE ORDEM PÚBLICA, QUE PODEM SER
CONHECIDAS DE OFÍCIO A QUALQUER TEMPO E GRAU DE JURISDIÇÃO (ART.
337, § 5°, E 485, § 3°, CPC);

• NO PEDIDO DECORRENTE DE PRESTAÇÕES ALTERNATIVAS NO PLANO DO

DIREITO MATERIAL (ART.325, CPC);

• NOS CASOS DE PEDIDOS IMPLÍCITOS, COMO JUROS, HONORÁRIOS

ADVOCATÍCIOS, OU PEDIDO DE PRESTAÇÕES PERIÓDICAS. CONSTITUI
MODALIDADE DE PEDIDO NÃO REQUERIDA, MAS CONCEDIDA  (CPC/2015, ART.
322, § 1º). 
EXTRA, ULTRA E INFRA PETITA
• SENTENÇA EXTRA PETITA É AQUELA QUE O MAGISTRADO CONCEDE ALGO
FORA DAQUILO QUE FOI REQUERIDO. (CABE APELAÇÃO);

• NA SENTENÇA ULTRA PETITA O MAGISTRADO JULGA A MAIS DO QUE FOI

PEDIDO. AQUI A PROBLEMÁTICA NÃO RESIDE NA CERTEZA DO PEDIDO (POIS
FOI DADO EXATAMENTE AQUILO QUE SE REQUEREU), MAS NA DETERMINAÇÃO.
(CABE APELAÇÃO);

• NA SENTENÇA INFRA OU CITRA PETITA O MAGISTRADO DEIXA DE ANALISAR UM

DOS PEDIDOS FORMULADOS. (CABE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO).
CONGRUÊNCIA INTERNA
• NÃO BASTA QUE A SENTENÇA SEJA CONGRUENTE COM O PEDIDO. É
NECESSÁRIO TAMBÉM QUE ELA SEJA CONGRUENTE COM ELA MESMA,
DEVENDO HAVER UMA COERÊNCIA INTERNA. A CLAREZA, A CERTEZA E A
LIQUIDEZ DA SENTENÇA.
CERTEZA
• PARÁGRAFO ÚNICO DO ART 492. A DECISÃO DEVE SER CERTA, AINDA QUE RESOLVA RELAÇÃO JURÍDICA
CONDICIONAL.

• O QUE SE QUER DIZER É QUE A SENTENÇA DEVE SER EXATA, CERTA E NÃO PODE DEIXAR NENHUMA DÚVIDA
AO INTÉRPRETE, DEVENDO SER INCONDICIONAL. NÃO PODERÁ, PORTANTO, O MAGISTRADO CONDICIONAR A
SENTENÇA A EVENTO FUTURO PARA QUE ESTA PRODUZA EFEITOS.

• CONTUDO, HÁ SITUAÇÕES EM QUE A PRÓPRIA SENTENÇA CONDICIONA A EFICÁCIA  DO DIREITO, ASSIM : 

• I) NAS OBRIGAÇÕES ESPECÍFICAS, É POSSÍVEL A FIXAÇÃO DE MULTA QUE FICARÁ CONDICIONADA (SUA
INCIDÊNCIA) AO NÃO CUMPRIMENTO DESTA OBRIGAÇÃO IN NATURA PREVISTA NA PRÓPRIA DECISÃO;

• II) NA DECISÃO SOBRE O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA (ART. 98, § 3º,CPC/2015), O JUIZ DECLARARÁ O
DIREITO DO AUTOR NO NÃO RECOLHIMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, MAS CONDICIONARÁ O PAGAMENTO
DESSAS CUSTAS SE, NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO, SOBREVIER NOVA
SITUAÇÃO FINANCEIRA QUE LHE PERMITA CUSTEAR AS CUSTAS DA QUAL FORA BENEFICIÁRIO;
LIQUIDEZ 
• ART. 491. NA AÇÃO RELATIVA À OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA, AINDA QUE FORMULADO PEDIDO
GENÉRICO, A DECISÃO DEFINIRÁ DESDE LOGO A EXTENSÃO DA OBRIGAÇÃO, O ÍNDICE DE
CORREÇÃO MONETÁRIA, A TAXA DE JUROS, O TERMO INICIAL DE AMBOS E A PERIODICIDADE DA
CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS. 

• NAS DEMANDAS SUSCETÍVEIS DE PRESTAÇÃO É NECESSÁRIO QUE A SENTENÇA FIXE A QUANTIA

DEVIDA. 

• EXCEÇÕES: 
• I - NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR, DE MODO DEFINITIVO, O MONTANTE DEVIDO;
• II - A APURAÇÃO DO VALOR DEVIDO DEPENDER DA PRODUÇÃO DE PROVA DE REALIZAÇÃO
DEMORADA OU EXCESSIVAMENTE DISPENDIOSA, ASSIM RECONHECIDA NA SENTENÇA.
CLAREZA
• A SENTENÇA DO MAGISTRADO DEVE SER CLARA. PARA TANTO, DEVE
EMPREGAR LINGUAGEM SIMPLES, A FIM DE EVITAR A AMBIGUIDADE DE SUA
DECISÃO.
FATOS SUPERVENIENTES
•  ART. 493. SE, DEPOIS DA PROPOSITURA DA AÇÃO, ALGUM FATO CONSTITUTIVO, MODIFICATIVO OU
EXTINTIVO DO DIREITO INFLUIR NO JULGAMENTO DO MÉRITO, CABERÁ AO JUIZ TOMÁ-LO EM
CONSIDERAÇÃO, DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DA PARTE, NO MOMENTO DE PROFERIR A DECISÃO.

• EXEMPLOS: 
• SE A PARTE AJUÍZA AÇÃO RESCISÓRIA ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO, MAS NO CURSO DA
RESCISÓRIA O TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO A SER RESCINDIDA SE OPERA;

• NO CURSO DE UMA DEMANDA CÍVEL REQUERER A SUA IMPROCEDÊNCIA SE NA ESFERA PENAL

SOBREVEIO DECISÃO ABSOLUTÓRIA (AÇÃO CIVIL EX DELITO).
FATOS SUPERVENIENTES 
• ALGUNS PONTOS IMPORTANTES:
• FATOS RELEVANTES; 
• FATOS NOVOS;
• ATUAÇÃO DE OFÍCIO;
• CONTRADITÓRIO;
• LEGITIMIDADE.
EFEITOS DA SENTENÇA (PRINCIPAIS, ANEXOS E
REFLEXOS)

• COMO ATO JURÍDICO, TEM APTIDÃO DE PRODUZIR UMA SÉRIE DE EFEITOS

DENTRO E FORA DO PROCESSO.

• OS EFEITOS PRINCIPAIS SÃO TODOS AQUELES DECORRENTES DA

PRÓPRIA DECISÃO. ASSIM, A DECLARAÇÃO DE FALSIDADE DO CHEQUE, O
NOVO ESTADO CIVIL DAQUELE QUE PLEITEIA O DIVÓRCIO, A POSSIBILIDADE DE
EXECUÇÃO NAS DEMANDAS CONDENATÓRIAS.
EFEITO ANEXO
• OS EFEITOS ANEXOS (TAMBÉM DENOMINADOS SECUNDÁRIOS) DECORREM DE
LEI OU DE NEGÓCIO JURÍDICO. 

• NÃO NECESSITAM DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, TAMPOUCO DE REQUERIMENTO

PELA PARTE (CASO DECORRA DA LEI).

• A PEREMPÇÃO, NO CASO DE ABANDONO DA CAUSA POR MAIS DE TRÊS

VEZES; 

•  A FIXAÇÃO DA RESPONSABILIDADE DAQUELE QUE SE BENEFICIOU DA

TUTELA ANTECIPADA OU CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA;

• A HIPOTECA JUDICIAL.
HIPOTECA JUDICIAL.
• ORLANDO GOMES ESCLARECE QUE “HIPOTECA É O DIREITO REAL DE GARANTIA EM VIRTUDE
DO QUAL UM BEM IMÓVEL, QUE CONTINUA EM PODER DO DEVEDOR, ASSEGURA AO CREDOR,
PRECIPUAMENTE, O PAGAMENTO DE UMA DÍVIDA”

• ART. 495. A DECISÃO QUE CONDENAR O RÉU AO PAGAMENTO DE PRESTAÇÃO CONSISTENTE

EM DINHEIRO E A QUE DETERMINAR A CONVERSÃO DE PRESTAÇÃO DE FAZER, DE NÃO
FAZER OU DE DAR COISA EM PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA VALERÃO COMO TÍTULO
CONSTITUTIVO DE HIPOTECA JUDICIÁRIA.

• VISA GARANTIR AO VENCEDOR DA DEMANDA QUE HAVERÁ BEM (BENS) PARA SATISFAZER O
CRÉDITO EXEQUENDO. ESTE BEM SERÁ DESTACADO COM GRAVAME REAL PARA QUE
POSSA RECAIR SOBRE ELE, OPORTUNAMENTE, A ATIVIDADE JURISDICIONAL. SUA
FINALIDADE É EVITAR A FRAUDE À EXECUÇÃO.
HIPOTECA JUDICIAL.
• SENDO HIPOTECA, SERÁ NECESSÁRIO O REGISTRO PARA QUE TENHA EFICÁCIA PERANTE
TERCEIROS (ART. 495, § 2º, CPC/2015;

• B) NÃO CONSTITUI PRESSUPOSTO DA HIPOTECA QUE A SENTENÇA SEJA  LIQUIDA (CPC/2015, ART.

495, § 1º, I). BASTA QUE ESTA TENHA FIXADO A EXISTÊNCIA DA OBRIGAÇÃO (O QUE É DEVIDO);

• C) CONSOANTE SE DEPREENDE DO ART. 495, § 1º, II, A HIPOTECA JUDICIÁRIA INCIDE MESMO
QUANDO A EXECUÇÃO JÁ ESTÁ GARANTIDA COM OUTRO MEIO, COMO O ARRESTO POR EXEMPLO;

• D) O MESMO § 1º, II, DO REFERIDO ARTIGO AUTORIZA A HIPOTECA JUDICIÁRIA QUANDO O CREDOR
PUDER PROMOVER O CUMPRIMENTO PROVISÓRIO, OU SEJA, QUANDO A APELAÇÃO FOR
RECEBIDA SOMENTE NO SEU EFEITO DEVOLUTIVO;

• E) A DECISÃO QUE DETERMINAR A CONVERSÃO DE PRESTAÇÃO DE FAZER, NÃO FAZER OU DE DAR
COISA EM PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA  É QUE PODERÁ VALER COMO TÍTULO CONSTITUTIVO DE
HIPOTECA JUDICIAL. 
EFEITOS REFLEXOS
• POR VEZES, A SENTENÇA PRODUZ EFEITOS NÃO SOMENTE EM RELAÇÃO
ÀQUELES QUE ESTÃO DENTRO DO PROCESSO, MAS TAMBÉM A RELAÇÃO
JURÍDICA ESTRANHA À DEMANDA. SÃO OS DENOMINADOS EFEITOS REFLEXOS
DA DECISÃO. 

• DEMANDA DE DESPEJO JULGADA PROCEDENTE, AUTOMATICAMENTE SE

ROMPE O CONTRATO DE SUBLOCAÇÃO PORVENTURA AGREGADO A ELE.
                            PERGUNTAS 
PERGUNTA 1 
• QUANDO UMA SENTENÇA NÃO É CONSIDERADA FUNDAMENTADA ?
RESPOSTA
•§ 1º NÃO SE CONSIDERA FUNDAMENTADA QUALQUER DECISÃO JUDICIAL, SEJA ELA
INTERLOCUTÓRIA, SENTENÇA OU ACÓRDÃO, QUE:

•I - SE LIMITAR À INDICAÇÃO, À REPRODUÇÃO OU À PARÁFRASE DE ATO NORMATIVO, SEM

EXPLICAR SUA RELAÇÃO COM A CAUSA OU A QUESTÃO DECIDIDA;

• II- EMPREGAR CONCEITOS JURÍDICOS INDETERMINADOS, SEM EXPLICAR O MOTIVO

CONCRETO DE SUA INCIDÊNCIA NO CASO;

• III - INVOCAR MOTIVOS QUE SE PRESTARIAM A JUSTIFICAR QUALQUER OUTRA DECISÃO;

• IV - NÃO ENFRENTAR TODOS OS ARGUMENTOS DEDUZIDOS NO PROCESSO CAPAZES DE, EM
TESE, INFIRMAR A CONCLUSÃO ADOTADA PELO JULGADOR;
PERGUNTA 2
• QUAL O NOME DA TÉCNICA QUE O JUIZ UTILIZA PARA RESOLVER CONFLITOS
ENTRE NORMAS E COMO ELA É UTILIZADA NA SENTENÇA ?
RESPOSTA 
• HAVENDO CONFLITO ENTRE PRINCÍPIOS OU HAVENDO CONFLITO ENTRE
REGRAS, O MAGISTRADO DEVERÁ, À LUZ DAS CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS,
ANALISAR QUAL PRINCÍPIO DEVE PREVALECER. (PONDERAÇÃO). 
PERGUNTA 3
• O QUE É O PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA ?
RESPOSTA 
• DETERMINAR QUE O MAGISTRADO DECIDA DE ACORDO COM AQUILO
QUE ESTÁ ESTABELECIDO NA PETIÇÃO INICIAL.