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Aterramento e SPDA

O que é um aterramento elétrico


O termo aterramento se refere à terra propriamente

dita.
Aterramento elétrico é a ligação de elementos ao

potencial da terra.
No sistema elétrico as tensões são referidas à terra,

dessa forma a terra representa um ponto de referência.


Potencial de terra

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Objetivos do aterramento
Protege as pessoas contra choque elétrico.

Possibilita a detecção de uma falta à terra dos

dispositivos de proteção como: disjuntores e fusíveis.


Diminui as interferências eletromagnéticas.
Evitar choque elétrico

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Acionamento dos dispositivos de
proteção

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Conceitos
Tensão de toque
Quando uma pessoa toca um equipamento energizado ou, até
mesmo um condutor vivo.

Tensão de passo
Quando uma corrente elétrica é descarregada para o solo, ocorre uma
elevação do potencial em torno do eletrodo de aterramento,
formando-se um gradiente (distribuição) de queda de tensão cujo ponto
máximo está junto ao eletrodo e o ponto mínimo muito afastado dele.

Se uma pessoa estiver em pé, próximo ao eletrodo, poderá surgir uma
diferença de potencial entre seus pés.
Tensão de Toque

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Tensão de Passo

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Ligação à Terra
Existem pontos chamados de terra que não estão

necessariamente conectados à terra, ou seja, possuem


um potencial diferente do condutor de aterramento.

Nesse caso o terra se referencia a um ponto comum do

circuito elétrico, que pode por exemplo ser a carcaça de


um automóvel.
Resistividade da terra
A terra é um condutor elétrico muito ruim, sua resistividade é
aproximadamente um bilhão de vezes maior que um condutor de
cobre.

A NBR 5419 determina que a resistência de aterramento não seja


superior a 10 Ω.

Na prática, metade da resistência de aterramento se concentra em


torno (15 cm) do eletrodo de aterramento.

Se em um sistema de aterramento de 10Ω passar uma corrente 1000 A,


teremos entre o eletrodo e a 15 cm dele uma tensão de: V = (Rt/2). I =
5Ω . 1000 A = 5000 V.
Diferença de potencial próximo ao
eletrodo

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Resistividade da terra
Método de Wenner

Aparelho de medição Megger

Resistividade – Média de varias medições (60°)

Resistência prevista – Cálculos de acordo com o modelo de


aterramento

Método prático – Medir a resistência do aterramento e


melhora-lo se necessário
Eletrodos de Aterramento
Usar, preferencialmente, as próprias armaduras de concreto da
edificação

 Uso de condutores previstos imersos no concreto das fundações

Uso de malhas metálicas enterradas, cobrindo a área da


edificação, complementadas por hastes verticais quando necessário

No mínimo o uso de anel metálico enterrado, circundando o


perímetro da edificação, complementando por hastes verticais
quando necessário
Eletrodos de Aterramento: Dimensões
Mínimas

Tabela 51 da NBR 5410:2004


Seção Mínima Condutores de Proteção
(Enterrados no Solo)

Tabela 52 da NBR 5410:2004


Eletrodos de Aterramento (Naturais)
Os parafusos de fixação das estruturas metálicas de um
prédio servem como eletrodos de aterramento, enquanto a
estrutura funciona como condutor de aterramento.

Na utilização desse sistema, deve-se assegurar que haja uma


perfeita continuidade entre todas as partes metálicas.

Deve ser realizada a ligação equipotencial entre as


partes metálicas que possam estar desconectadas da
estrutura principal.
Eletrodos Encapsulados em
Concreto
O concreto em contato com o solo é um meio semicondutor com
resistividade da ordem de 3000Ωcm a 20 °C, muito melhor do que o
solo, mais que 100 Ωm.

Sendo assim, a utilização dos próprios ferros da armadura da


edificação, colocados no interior do concreto das fundações,
representa uma solução de ótimos resultados.

Deve-se assegurar a interligação entre os ferros das diversas sapatas,


formando assim um anel.

Essa interligação pode ser feita com o próprio ferro da estrutura,


embutido em concreto ou por meio do uso de cabo cobre.
Hastes de Aterramento
Eletrodos Naturais

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Eletrodos Encapsulados em
Concreto

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Conexões aos Eletrodos
Dispositivos mecânicos:

Simples de instalar.

Podem ser desconectados.

Apesar de apresentarem, às vezes, problemas de corrosão, se


devidamente protegidas, essas conexões podem desempenhar um bom
papel .

Recomenda-se que tais conexões estejam sempre acessíveis para


inspeção e manutenção (exceto soldas isotérmicas).
Dispositivos Mecânicos

Conector para haste de Conector Grampo para


aterramento haste de aterramento
Fonte: Google Fonte: Google
Conexões aos Eletrodos
Solda exotérmica:

Esse método realiza uma conexão permanente e


praticamente elimina a resistência de contato e os
problemas de corrosão, sendo ideal para as ligações
diretamente no solo.

Não há necessidade de caixa de inspeção


Solda Exotérmica

Fonte: Google
Vídeo Solda Exotérmica
Aterramento: Exemplo

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Choque Elétrico
É caracterizada pela passagem da corrente elétrica
pelo corpo de uma pessoa.

A gravidade depende da intensidade da corrente e


tempo exposto a passagem da mesma.

Essa dependência “corrente – tempo” pode ser


observada no gráfico, obtido a partir de estudos
realizados pela IEC.
Fonte: Aterramento - PROCOBRE
Gráfico corrente – tempo IEC
Choque Elétrico

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Sistemas de Aterramento
As correntes de curto-circuito a terra e as que podem
passar pelo corpo de uma pessoa (choque elétrico)
dependem do sistema de aterramento utilizado.

São classificados pela NBR 5410:2004 em três tipos:

 TT
 TN
 IT
Esquema TT

O neutro da fonte é
ligado diretamente à
terra, estando as
massas da instalação
ligadas a um eletrodo
de aterramento
independente do
Fonte: Aterramento - PROCOBRE
eletrodo da fonte.
Esquema TT

Nesse caso, o percurso


de uma corrente fase-
massa inclui a terra, o
que limita em muito o
valor da corrente
devido ao elevado valor
Fonte: Aterramento - PROCOBRE da resistência de terra.
Esquema TT
Essa corrente é
insuficiente para
acionar disjuntores ou
fusíveis, mas suficiente
para colocar em perigo
uma pessoa.

Portanto, ela deve ser


Fonte: Aterramento - PROCOBRE detectada e eliminada
por dispositivos mais
sensíveis: DR’s.
Esquema TN

O neutro da fonte é
ligado diretamente à
terra, estando as
massas da instalação
ligadas a esses ponto
por meio de
condutores de
proteção
Fonte: Aterramento - PROCOBRE
Esquema TN
Nesse caso, o percurso
de uma corrente fase-
massa é de baixíssima
impedância e a
corrente pode atingir
valores elevados,
suficientes para serem
interrompidos por
Fonte: Aterramento - PROCOBRE disjuntores ou fusíveis.
Esquema TN-S

O condutor neutro é
separado do condutor
terra em toda a
instalação.

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Esquema TN-C

O condutor neutro e o
condutor terra é o
mesmo em toda
instalação.

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Esquema TN-C-S

O condutor neutro e o
condutor terra é o
mesmo em parte da
instalação, e depois
passam a ser
condutores distintos.
Fonte: Aterramento - PROCOBRE
Esquema IT

É parecido com o TT,


porém o aterramento
da fonte possui uma
impedância em série
com o aterramento

Fonte: Aterramento - PROCOBRE


Esquema IT

Dessa maneira limita-


se a corrente de falta
a um valor desejado,
impedindo que a
primeira falta desligue
o sistema.
Fonte: Aterramento - PROCOBRE
Esquema IT

Essa corrente não é


perigosa para as pessoas,
mas como a instalação
estará operando em
condição de falta, devem
ser utilizados dispositivos
que monitorem a
corrente de falta para
reparar o circuito
Fonte: Aterramento - PROCOBRE posteriormente
Esquema IT

O uso desse sistema é


restrito aos casos onde
uma primeira falha não
pode desligar
imediatamente a
alimentação,
interrompendo
processos importantes,
Fonte: Aterramento - PROCOBRE ex: salas cirúrgicas.
Seção Mínima Condutores de
Proteção (não enterrados no solo)

Tabela 58 da NBR 5410:2004


Equipotencialização
A equipotencialização é o ato de tomar-se medidas
para fazer com que dois ou mais corpos condutores de
eletricidade possuam a menor 
diferença de potencial elétrico entre eles.
Equipotencialização
Equipotencialização
Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização
principal, reunindo os seguintes elementos:

as armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da


edificação;

as tubulações metálicas de água, de gás combustível, de esgoto, de


sistemas de ar-condicionado, de gases industriais, de ar comprimido, de
vapor etc., bem como os elementos estruturais metálicos a elas associados;

os condutos metálicos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou
saem da edificação;
Equipotencialização
os condutores de proteção das linhas de energia e de sinal que entram
e/ou saem da edificação;

os condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de


aterramento porventura existentes ou previstos no entorno da
edificação;

o condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se


a edificação tiver que ser alimentada, por qualquer motivo, em esquema
TT ou IT;

o(s) condutor(es) de proteção principal(is) da instalação elétrica


(interna) da edificação.
SPDA
Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica
SPDA - Objetivo
Tem por finalidade captar as descargas elétricas (raios) que por
ventura venham a cair em um determinado local por ele protegido.

Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das


descargas atmosféricas. (Fonte: NBR 5419:2005)

Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode


assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens.
(Fonte: NBR 5419:2005)

Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os


riscos de danos devidos às descargas atmosféricas. (Fonte: NBR
5419:2005)
Raios - Mitos
Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar

O para-raios do meu vizinho protege a minha casa

O para-raios atrai o raio para minha edificação

Devo separar o para-raios dos outros aterramentos


SPDA (composição)
Captores:
Eletrodo Vertical (Hastes)
Franklin
Gaiola de Faraday

Condutores de Interligação ou de
Descida:
Cabos
Fitas
Barras chatas
Estruturas prediais, metálicas ou ferragens
(exceto faraday)
SPDA (composição)
Sistemas de Aterramentos:

Eletrodo vertical (haste)

Múltiplos eletrodos verticais

Eletrodos horizontais (cabos)

Múltiplos eletrodos horizontais (sistema radial ou


em anel)

Sistemas combinados de eletrodos verticais e


horizontais (sistema em malha)
Tipos de SPDA

Franklin

Gaiola de Faraday

Esfera Rolante ou Fictícia


Franklin
Captor: Franklin / Hastes
Método de proteção: ângulo

2” x 2,5 m

Fonte: Google
Gaiola de Faraday
Captor: Cabos /
Barras, etc

Método de
proteção: Malha

Fonte: Google
Gaiola de Faraday
1. Haste de cobre com diam.
15 mm x 600 mm

2. Condutores de descida
conectados às hastes de
aterramento.

3. Condutores de cobre nus


instalados sobre a
cobertura.
Esfera rolante ou fictícia

A esfera rolante não pode tocar a edificação


Níveis de Proteção

Nível I:

É o mais severo quanto à perda de patrimônio.

Refere-se às construções protegidas, cuja falha no SPDA pode provocar


danos às estruturas adjacentes, tais como: indústrias petroquímicas, de
materiais explosivos etc.
Níveis de Proteção

Nível II:

Refere-se às construções protegidas, cuja falha no SPDA pode


ocasionar a perda dos bens de estimável valor ou provocar pânico
aos presentes, porém sem nenhuma consequência para as
construções adjacentes.

Enquadram-se neste nível os museus, teatros, estádios etc.


Níveis de Proteção

Nível III:

refere-se às construções de uso comum, tais como os


prédios residenciais, comerciais e industriais de
manufaturados simples.
Níveis de Proteção

Nível IV:

São as construções em que não é rotineira a presença de


pessoas.

São feitas de material não inflamável, e o produto armazenado


nelas é de material não combustível, tais como armazéns de
concreto para produtos de construção.
Ângulos e Espaçamentos

Fonte: SPDA - PROCOBRE


Seção Mínimas Materiais SPDA

Fonte: SPDA - PROCOBRE


Descidas – Não naturais
Estruturas metálicas de torres e postes não necessitam de
condutores de descidas.

Construções em alvenaria (ou paredes não inflamáveis) poderão


possuir condutores de descidas na superfície ou embutidos
(para parede inflamável, a distância deve ser de no mínimo 10
cm).

Devem ser distribuídos ao longo do perímetro conforme


tabela.

Mínimo 02 condutores de descida.


Descidas – Não naturais
Devem ser interligados por meio de condutores no anel de
aterramento (na impossibilidade no máximo a 4 m de
altura) e a cada 20 m de altura (ligar estes pontos ao BEP).

Não são permitidas emendas nos cabos de descidas.

São admitidas emendas nas descidas em perfis metálicos.

Os cabos de descidas devem ser protegidos contra danos


mecânicos, no mínimo até 2,5 m do nível do solo.
Exemplo SPDA Gaiola de Faraday

Subsistema de captação (por cima):


• Condutor em cima da platibanda percorrendo
todas as periferias dos diferentes níveis
horizontais.

Fonte: SPDA - PROCOBRE


Exemplo SPDA Gaiola de Faraday

Subsistema de captação (lateral):


• Condutor na lateral externa da platibanda
percorrendo todas as periferias horizontais.

Fonte: SPDA - PROCOBRE


Exemplo SPDA Gaiola de Faraday

Subsistema de descida:
• Condutores verticais dispostos
preferencialmente nas quinas da
edificação e distribuídos pelo perímetro da
edificação obedecendo o espaçamento
especificado na tabela.
Fonte: SPDA - PROCOBRE
Exemplo SPDA Gaiola de Faraday

Subsistema de anéis
intermediários horizontais:
• Condutores horizontais com seção mínima
de 35 mm², instalados a cada 20 m de altura,
percorrendo a periferia externa da edificação
e interligando as descidas.
Fonte: SPDA - PROCOBRE
Exemplo SPDA Gaiola de Faraday

Subsistema de malha de aterramento:


• Cabo de cobre nu, com seção mínima de 50 mm²,
circundando a periferia do prédio, distando
aproximadamente 1 m da edificação, enterrado a
0,5 m de profundidade e conectado no mínimo a
uma haste de alta camada para cada descida. Esta
conexão deverá ser desmontável para possibilitar
medições.
Fonte: SPDA - PROCOBRE
Exemplo SPDA Gaiola de Faraday

Subsistema de
equipotencialização:
• Caixa de equipotencialização a
cada 20 m de altura, de
preferência a cada andar.
Fonte: SPDA - PROCOBRE
Necessidade de Instalação de SPDA
Para podermos avaliar a necessidade de instalação de um
SPDA segundo a norma NBR 5419, devemos levar em
consideração os seguintes fatores:

 A área de exposição da estrutura (Ae)


 A densidade de descargas atmosféricas para a terra (Ng)
 Tipo de ocupação da estrutura (Fator A – Tabela B1)
 Tipo de construção da estrutura (Fator B – Tabela B2)
 Conteúdo da estrutura (Fator C – Tabela B3)
 Localização da estrutura (Fator D – Tabela B4)
 Topografia da região (Fator E – Tabela B5)
Equações Utilizadas
Densidade atmosférica para terra:

Ng = 0,04 . Td1,25

 Td = números de dias de trovoadas no ano (mapas


isoceraunicos)

Frequência média anual de descargas atmosféricas

Nd = Ng . Ae . 10-6
Cálculo da área de exposição
Para esse cálculo devemos levar em consideração o
comprimento (L), largura (W) e altura (H).

Exemplo:

Ae = LW + 2LH + 2WH + πH2


Frequência admissível de danos
É representado por Nc (10-5), onde:

Se Ndc > 10-5, a estrutura requer um SPDA

Ndc = Nd . A . B . C . D . E
Mapa Isoceraunico
Tabela B1
Tabela B2
Tabela B3
Tabela B4
Tabela B5
Exemplo Especificações SPDA
Determinar os seguintes itens para construção de um SPDA
em um prédio destinado à venda de produtos de
informática.
O prédio está localizado no centro da cidade, uma região
contendo colinas e, onde há vários edifícios de altura
superior ao mesmo,:
Necessidade de instalação de um SPDA e, caso necessário:
Nível de proteção
Tipo do SPDA
Raio / ângulo / malha e espaçamento
Material utilizado (cobre / alumínio / aço galvanizado)
Bitola do captor, descida e aterramento
Detalhes da Construção
L = 25 m
W = 15 m
H = 15 m
 Td = 80 (noroeste paulista)
Estrutura de concreto armado com cobertura não
metálica
Especificações do Exemplo

Td L W H A B
80 25 15 15 1,3 0,4

Ng = 0,04. Td1,25 9,5702322


Ae = LW + 2LH + 2WH + πH 2 2281,8375
Nd = Ng . Ae . 10-6 0,021837715
Ndc = Nd . A . B . C . D . E 0,007721816 Ndc > 10-5, portanto é necessária a instalação de um SPDA

Nível de Proteção 3
Tipo de SPDA Franklin Esfera Faraday Espaçamento Descidas
ângulo / raio / Malha / Espaçamento 45° 45 m 10x20 m 20 m 4
Material Utilizado Cobre
Captor (Bitola) 35 mm²
Descida (Bitola) 16 mm²
Aterramento (Bitola) 50 mm²
DPS – Dispositivo de proteção contra
surtos
Tem a função de proteger a instalação e equipamentos
eletroeletrônicos de sobretensões.

As sobretensões podem ser originadas de:


Descarga elétrica direta
Descarga elétrica indireta (induzida)
Manobra de cargas
DPS - Ilustração

DPS comercial Varistor


Utiliza varistor
Fonte: Google
DPS – Seleção
Os DPS devem ser selecionados com base no mínimo
nas seguintes características:
Nível de proteção;
Máxima tensão de operação;
Suportabilidade a sobretensões temporárias;
Corrente nominal de descarga ou impulso
Suportabilidade a corrente de curto-circuito
Escolha pela tensão de impulso

Tabela 31 da NBR 5410:2004


Escolha pela corrente de impulso
DPS 20 kA:
Recomendado como proteção única ou primária em
instalações situadas em zonas de exposição a raios
classificadas como AQ1 (desprezível).

Deve ser instalado no circuito elétrico no qual o


equipamento está conectado.
Escolha pela corrente de impulso
DPS 30 kA:
Recomendado como proteção única ou primária em
redes de distribuição de baixa tensão situadas em áreas
urbanas e densamente edificadas, expostas a raios
classificadas como indiretas (AQ2).

Deve ser instalado junto com o quadro de distribuição


central de rede elétrica.
Escolha pela corrente de impulso
DPS 45 kA:
Recomendado como proteção única ou primária em
redes de distribuição de baixa tensão situadas em áreas
rurais ou urbanas com poucas edificações, em zonas
expostas a raios classificadas como diretas (AQ3) e com
históricos frequentes de sobretensão.

Deve ser instalado junto com o quadro de distribuição


central de rede elétrica.
Escolha pela corrente de impulso
DPS 90 kA:
Recomendado como proteção única ou primária em
redes de distribuição de baixa tensão situadas em áreas
rurais ou urbanas com poucas edificações, em zonas
expostas a raios classificadas como diretas (AQ3) e com
histórico de frequência elevada de sobretensões.

Deve ser instalado junto com o quadro de distribuição


central de rede elétrica.
Instalação do DPS

Tabela 31 da NBR 5410:2004


Referencias Bibliográficas
NBR 5410-2004

NBR 5419-2005

Aterramento – Procobre

SPDA – Procobre

Instalações elétricas prediais – Geraldo Cavalin – Ed.


Érica

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