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Arquitetura do Sistema GTD

A sigla GTD refere-se a:


• geração,
• transmissão e
• distribuição de energia elétrica
Arquitetura do Sistema GTD
São estas as três principais etapas do sistema
elétrico de alimentação das instalações:
• residenciais,
• prediais,
• comerciais,
• rurais e
• industriais.
Arquitetura do Sistema GTD
Geração

• A etapa de geração é a responsável pela


produção da energia elétrica a partir de outro
tipo de energia.
• O gerador é o equipamento central da etapa de
geração. Ele recebe energia mecânica (rotação do
rotor) e a converte em tensão CA (corrente
alternada).
• São comuns os geradores de tensão de 6,9 kV,
13,8 kV e 18 kV, classificados como de média
tensão (MT).
Subestação Elevadora
• Após a geração, a energia é levada a uma
subestação elevadora, cujo equipamento
principal é o autotransformador e cuja função
é elevar a tensão proveniente do gerador para
um valor adequado à transmissão para longas
distâncias.
Subestação Elevadora
• Na saída da subestação, a tensão pode ser
classificada como alta tensão (AT), cujos
valores típicos são 69 kV, 138 kV e 230 kV ou
como extra alta tensão (EAT), cujos valores
típicos são 500 kV e 765 kV.
• A justificativa para a elevação da tensão é
simples: quanto maior a tensão, menor a
corrente de transmissão.
Subestação Elevadora
• A vantagem da elevação da tensão e
consequente redução da corrente é que a
transmissão pode ser realizada por condutores
de menor seção, o que representa menor
custo, menor peso e menos torres de
sustentação, além de reduzir a perda de
potência por efeito joule (aquecimento do
condutor).
Linha de Transmissão
A linha de transmissão
tem a função de
transportar a energia
elétrica em alta tensão
(AT) ou extra alta tensão
(EAT) proveniente da
usina geradora até os
centros de consumo.
Linha de Transmissão
• Ela também faz a
interligação da usina
geradora com outros
sistemas de transmissão.
• As linhas de transmissão
cobrem distâncias que
chegam a centenas de
quilômetros.
Subestação Abaixadora
• A subestação
abaixadora encontra-se
próxima ao centro de
distribuição, onde a
tensão é reduzida por
transformadores para
valores classificados
como de média tensão
(MT).
Subestação Abaixadora
• A saída de uma
subestação abaixadora é
denominada de
distribuição primária
(DP), isto é, iguais ou
superiores a 2,3 k V.
Subestação Abaixadora
• Exemplos de tensões de
distribuição primária
encontradas em
subestações brasileiras:
6,9 kV, 13,8kV,
24kVe34,5kV.
Distribuição Secundária
• A tensão de distribuição primária é
transportada em curtas distâncias até os
transformadores localizados nos postes das
ruas.
• Neles a tensão é convertida nos valores de
tensão denominados de distribuição
secundária (DS), isto é, abaixo de 2,3 kV.
Distribuição Secundária
• A distribuição secundária é, portanto, aquela
que chega às unidades de consumo.
• São exemplos de tensões de distribuição
secundária disponibilizadas aos consumidores
residenciais, comerciais e industriais: 115/230
V, 120/240 V, 127/220 V e 220/380 V.
Sistema Interligado
• O sistema interligado de transmissão e
distribuição de energia elétrica é dominante no
Brasil, pois atende a maioria das cidades e
regiões, residências e indústrias.
• É composto de várias usinas geradoras de
energia elétrica e de grupos geradores de
algumas empresas privadas, todos interligados
de modo a garantir um alto nível de
versatilidade e confiabilidade na distribuição
de energia elétrica.
Sistema Interligado
Representação de um
• Esse sistema sistema interligado
possibilita que, na
eventual falha de um
sistema de geração
ou de distribuição,
outra usina geradora
supra a necessidade
da região afetada.
Sistema Independente
• O sistema independente ou isolado é um tipo
de sistema em que a geração da energia
elétrica não é interligada a uma
concessionária de energia elétrica.
• Ele é empregado principalmente em regiões
muito isoladas, áreas rurais e em
determinadas indústrias que possuem
condições físicas, ambientais e infraestrutura
que permitam gerar a própria energia.

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