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BANDEIRA DA PAZ:

UNIDADE COM RESPEITO À DIVERSIDADE CULTURAL


Nicholas Roerich

Nicholas Konstantinovich Roerich foi uma grande personalidade do


século XX. Com habilidades excepcionais em diversas áreas, foi pintor,
escritor, arqueólogo, filósofo, líder espiritual e ativista em prol da paz
mundial. Formou-se, simultaneamente, pela Academia de Belas Artes
e em Direito na Universidade de São Petersburgo. Apesar do talento
artístico, teve também uma formação jurídica para atender aos anseios
de seu pai.
Arte e Criação
Das profundezas das duras experiências da vida, Dostoiévski exclama: “A
beleza salvará o mundo!” Ruskin, que glorifica as pedras do passado,
reitera o mesmo. Um conhecido chefe da igreja olhando para pinturas,
exclamou: “Uma oração da terra para o céu!”
O velho amigo de todos os pesquisadores criativos, Leonardo da Vinci, diz:
“Aquele que despreza a arte da pintura despreza assim uma concepção
filosófica e refinada do universo, porque a arte da pintura é a filha, ou
melhor, neta da natureza. Tudo o que existe nasceu da natureza e tem, por
sua vez, a ciência da pintura. É por isso que eu digo que a pintura é o neto
da natureza e parente de Deus. Aquele que blasfema a arte da pintura,
blasfema a Natureza.
“O pintor deve ser todo abrangente. Ó artista, que tua multiformidade seja
tão infinita quanto as manifestações da natureza. Continuando o que Deus
começou, esforce-se para multiplicar não as ações das mãos humanas,
mas as criações eternas de Deus. Nunca imite ninguém. E toda sua criação,
seja uma nova manifestação da natureza!
Nicholas Roerich, Himavat
Direito e Arte
O rabino Gamaliel diz: “O estudo da lei é um trabalho nobre se ligado a
alguma arte. Esta ocupação, acompanhada pela arte, afasta o pecado. Mas
toda ocupação que não é acompanhada de arte não leva a lugar nenhum. ”
Nicholas Roerich, Himavat, Armadura de Luz.
Pax Cultura
O conhecimento jurídico foi utilizado para o propósito nobre e ousado de
defesa do patrimônio cultural da humanidade. Roerich aliou Arte e Direito ao
idealizar um inédito tratado internacional de proteção ao patrimônio cultural
da humanidade. O Pacto Roerich foi pioneiro na defesa do patrimônio
cultural da humanidade e lançou os alicerces para a Convenção de Haia e
dos fundamentos da própria UNESCO. Roerich ajudou também na
construção da Liga das Nações, que embora não tenha logrado o êxito
almejado, serviu de base posteriormente para criação da ONU.
A bandeira da paz, "Pax Cultura", idealizada por Roerich, é equivalente à da
Cruz Vermelha, com a finalidade de proteger o patrimônio nos lugares nas
quais é hasteada. Como reconhecimento de seu trabalho, o Roerich foi
indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1929, 1933 e 1935.
.
Pacto Roerich e a proteção ao
patrimônio cultural

Nas primeiras décadas do século XX,


Nicholas Roerich viajou por algumas
cidades russas, inclusive pintou algumas
obras em diversas cidades no norte da
Rússia e presenciou a necessidade de
maior proteção ao patrimônio histórico de
seu país natal. Merece destaque a
monumental obra Rainha do Céu sobre o
Rio da Vida (Queen of Heaven over River of
Life) de 1914, executada no interior da
Igreja do Espírito Santo em Talashkino.
Pacto Roerich e a proteção ao
patrimônio cultural
https://www.youtube.com/watch?v=VCqvOxpLhtE
Pacto Roerich e a proteção ao
patrimônio cultural

O interesse de Nicholas Roerich em relação à defesa das obras


culturais fortaleceu-se diante da perplexidade causada pela
devastação resultante da Primeira Guerra Mundial e da Revolução
Russa. Roerich percebeu que a herança cultural estava em risco e
sua ideia de patrimônio cultural ampliou-se, para incluir mais do que
apenas os restos físicos das culturas anteriores - os edifícios e a arte,
por exemplo - mas também as atividades criativas, as universidades,
as bibliotecas, os hospitais, as salas de concerto e os teatros
(NICHOLAS ROERICH MUSEUM NEW YORK). A situação crítica
russa é bem representada em duas obras marcantes: Último Anjo
(Last Angel), 1912 e Cidade Dominada (Doomed City), 1914.
Expedição à Ásia

De 1924 a 1928, Nicholas Roerich organizou e conduziu uma


notória expedição na Ásia Central. Entrou em locais desconhecidos
pelos ocidentais e trouxe ao mundo científico informações
históricas inéditas, especialmente da região do Himalaia e Tibet
(ROERICH, 1931, IX).
A expedição trouxe para estudo fotografias de muitos monumentos,
além de alguns objetos e artefatos relevantes em relação à cultura
dos povos visitados. Roerich pintou, neste período, cerca de cinco
mil quadros, que além de grandes obras de artes, serviram para
registrar a viagem e representam um panorama único do
continente asiático (ROERICH, 1931, X). George Roerich, filho de
Nicholas, exímio linguista, acompanhou a expedição e estudou
cientificamente os aspectos culturais e históricos das civilizações
que conheceram durante a viagem.
Expedição à Ásia
Conferencias Internacionais

Durante os anos 1920, Roerich


participou da construção e negociação
de um tratado internacional, Georges
Chklaver, PhD em Direito Internacional e
Ciencia Política da Universidade de
Paris, formulou as regras acatadas
internacionalmente, alguns anos depois.
O movimento do Pacto Roerich e da
Bandeira da Paz cresceu rapidamente
no início dos anos 1930, com centros em
vários países. Houve três conferências
internacionais, em Bruxelas, na Bélgica,
em Montevidéu, no Uruguai, e em
Washington, Estados Unidos da
América.
Pacto Roerich e Bandeira da Paz

Durante os anos 1920, Roerich


participou da construção e negociação
de um tratado internacional, Georges
Chklaver, PhD em Direito Internacional e
Ciencia Política da Universidade de
Paris, formulou as regras acatadas
internacionalmente, alguns anos depois.
O movimento do Pacto Roerich e da
Bandeira da Paz cresceu rapidamente
no início dos anos 1930, com centros em
vários países. Houve três conferências
internacionais, em Bruxelas, na Bélgica,
em Montevidéu, no Uruguai, e em
Washington, Estados Unidos da
América.
Roerich e a Bandeira da Paz
A bandeira da paz é um símbolo de enorme significado, adotada no Pacto
Roerich. A preocupação com a paz mundial, motivou Roerich a criar o símbolo e
o lema “Pax Cultura”. A bandeira, como símbolo, tem uma força semelhante ao
da Cruz Vermelha, com a função de salvaguardar a obra sobre a qual tremula.
Roerich e a Bandeira da Paz
O mais velho dos símbolos hindus, Chintamani, o signo da felicidade, é composto por
este símbolo e podemos achá-lo no Templo do Céu, em Pequim. Aparece nos três
tesouros do Tibete; no peito do Cristo, no quadro bem conhecido de Memling; na
Madonna de Estrasburgo; nos Escudos dos Cruzados e nos Brazões dos Templários.
Pode ser visto nas lâminas das famosas espadas caucasianas conhecidas como
“Gurda”.
Aparece como um símbolo em vários sistemas filosóficos. Pode ser encontrado nas
imagens de Gessar Khan e Ridgen Djapo, na “Tamga” de Timurlane e no Brazão dos
Papas. Pode ser visto nos trabalhos de antigos pintores espanhóis e no de Ticiano, e no
antigo ícone de São Nicolau, em Bari, e no de São Sérgio e da Santíssima Trindade.
Pode ser encontrado no Brazão da cidade de Samarcanda, em antiguidades Etíopes e
Coptas, nas rochas da Mongólia, em anéis tibetanos, nos ornamentos de peito de Lahul,
Ladak e em todos os países do Himalaia, e na cerâmica da era neolítica.
É visível nas bandeiras budistas. O mesmo símbolo é marcado em cavalos mongóis.
Nada, então, poderia ser mais apropriado para reunir todas as raças do que este
símbolo que não é um mero ornamento, mas um símbolo que carrega com ele um
profundo significado.
Existiu por imensuráveis períodos de tempo e pode ser encontrado pelo mundo todo.
Ninguém, portanto, pode pretender que pertença a qualquer seita específica, confusão
ou tradição, e ele representa a evolução da consciência em todas as suas variadas
fases.
Quando se trata de defender os tesouros do mundo, não poderia ter sido selecionado
um símbolo melhor, pois ele é universal, de antiguidade ilimitada e carrega com ele um
significado que deveria encontrar um eco em cada coração.
(INSTITUTO ROERICH DA PAZ E CULTURA DO BRASIL).
Roerich e a Bandeira da Paz
Roerich e a Bandeira da Paz
Segundo Victoria Klimentieva (2009, p. 25), provavelmente o símbolo
dos três círculos cercados por um círculo maior apareceu nas
pinturas de Roerich pela primeira vez, provavelmente, no quadro
Conjuração da Terra (Conjuration of the Earth), de 1907, o qual
retrata o símbolo presente na civilização pré-histórica.
Roerich e a Bandeira da Paz
No quadro Pedra Branca, sinal de Cintamani ou Cavalo de felicidade
(White Stone, Sign of Cintamani or Horse of happiness), de 1933,
percebe-se o símbolo adotado na bandeira da paz, presente no Oriente,
com a sua inscrição da lendária Pedra de Cintamani. Tanto no ocidente,
quanto no Oriente, nota-se a existência do mesmo símbolo.
Roerich e a Bandeira da Paz

Das inúmeras interpretações dos Estados e dos indivíduos sobre o


símbolo da tríade representada na Bandeira da Paz, há duas
explicações mais recorrentes. A primeira entende que os círculos
menores seriam a Religião, Arte e Ciência como aspectos da Cultura,
que seria o círculo que as unificaria, já a segunda defende que as três
esferas seriam as realizações da humanidade, no passado, presente e
futuro, imersas dentro do círculo da eternidade (INSTITUTO ROERICH
DA PAZ E CULTURA DO BRASIL).
Roerich e a Bandeira da Paz
Na iconologia de Röerich, as mulheres
são propagadoras e guardiães da cultura
e beleza universal, as que levantarão a
Bandeira da Paz. “Mulheres, realmente
vocês tecerão e desdobrarão a Bandeira
da Paz”, escreveu ele. “Destemidamente
vocês ascenderão para defender o
aperfeiçoamento da vida. Vocês
acenderão um belo fogo em cada lar que
criar e o sustentará. Vocês dirão a
primeira palavra sobre beleza. Vocês
pronunciarão a palavra sagrada
CULTURA”. Indubitavelmente a imagem
que Röerich tem da mulher foi inspirada
e influenciada por Helena Röerich, que
devotou muitos dos seus escritos ao
papel destinado às mulheres na Nova
Era (INSTITUTO ROERICH DA PAZ E
CULTURA DO BRASIL).
Roerich e a Bandeira da Paz

Um dos quadros mais


famosos sobre o tema,
sem dúvidas é Madonna
Oriflamma, de 1932, o
qual retrata uma mulher,
com características
renascentistas portando
a Bandeira da paz.
Roerich e a Bandeira da Paz

Outra obra marcante é Madonna, A protetora


(Madonna, The Protector), de 1933, que mostra a
mulher em uma atitude maior ação, em pé com a
Bandeira da Paz sobre a Cidade, protegendo o
patrimônio cultural.
Roerich e a Bandeira da Paz
Além do signo universal para designar a paz e proteger a cultura, foi adotado
por Roerich o lema “Pax Cultura”. Para Roerich, a união da humanidade seria
possível através da utilização de uma linguagem comum e simples, através da
Beleza e do Conhecimento. Pela primeira vez, a paz foi associada
atavicamente à cultura. O entendimento de Roerich pode ser sintetizado na
máxima: “onde há paz há cultura, onde há cultura há paz”. No quadro “Pax
Cultura”, de 1931, Roerich pintou a bandeira da paz tremulando sobre os bens
culturais da cidade junto com o lema “Pax Cultura”.
Reflexões
É certo afirmar os princípios da Bandeira da Paz onde for possível. Por favor, lembrem-se que as
possibilidades aparecem de repente. Resistir ao mal traz novas possibilidades». Os artigos
escritos contra a Bandeira da Paz são tão mesquinhos que só podemos nos surpreender que
pessoas possam produzir tais pensamentos. Estou um pouco intrigada em relação à Liga das
Nações. Por que se deve ficar interressado na opinião e apoio de tal organização? Parece-me
que um empreendimento em prol da unificação cultural e do desenvolvimento de uma
compreensão verdadeira dos objetivos espirituais da arte entre as gerações mais jovens é tão
essencial que não há absolutamente nenhuma necessidade de esperar pela aprovação de tais
organizações, que já nasceram mortas. Cada governo previdente deveria notar no Pacto e
Bandeira da Paz só o movimento pela proteção, ordem e construção. Portanto, a Liga, aprovando
ou não a Bandeira, não deveria de modo algum influenciar no estabelecimento da grande
Bandeira da Cultura.
Será possível que as organizações de mulheres na América fiquem indiferentes e não apoiem
a Bandeira da Cultura? Espero que não estejamos superestimando sua receptividade espiritual.
Muito antes da primeira conferência em Bruges, eu soube do valor real de muitas organizações
modernas e compreendi o quanto se deve trabalhar para acordar a consciência das massas, para
fazê-las compreender os verdadeiros valores e a criatividade cultural. Isto só pode ser alcançado
pela expansão persistente e sistemática de idéias, mas não por meio de rompantes convulsivos.
Portanto, não fiquemos desencorajados pela atitude indiferente dos governos e de certos grupos
da sociedade civilizada, mas usemos todos os nossos esforços para destruir o pensamento
superficial entre os colaboradores mais próximos, assim como aprofundemos sua compreensão
da necessidade premente de cumprir esta idéia.
Helena Roerich ( Cartas de Helena Roerich, 7 de outubro de 1931)
Reflexões
As pessoas novamente perceberam a futura
Era da Mãe do Mundo e, outra vez, a
espada do heroísmo está nas mãos de
Joana d Arc.
Sua legião de 3 milhões de mulheres
endossaram e aceitaram a Bandeira da
Cultura e da Paz. No coração das mulheres
vivem não somente as palavras, mas o
arquivo de tudo que passaram por toda a
historia da humanidade.
Nós entendemos que havendo aprovado e
endossado a Bandeira da Cultura e da Paz,
irão carregá-la com toda a força que seus
corações podem flamejar com o sagrado
fogo ardente.
Eu gostaria não somente de agradecer
vocês, mulheres da Legião da Mãe do
Mundo por ter endossado a Bandeira da
Cultura e da Paz, mas também gostaria de
registrar historicamente o fato de que 3
milhões de mulheres da América
entenderam e aceitaram a bandeira da
cultura como algo necessário para a
salvação geral e da regeneração da tradição
da Luz e da Beleza.
Histórico
Tratado de União Cultural e a Bandeira

Imagem do Documento Oficial


do Pacto de Roerich na Casa Branca
O Símbolo da Bandeira da
Paz é Universal
Amuletos da Idade da Pedra
Natureza tríplice da existência
Símbolo indiano – Chintamani
Templo do Céu em Pequim
Outros

Templo do Céu Chintamani


PROTEÇÃO AO ESPÍRITO

A Bandeira da Paz é um símbolo universal de


proteção aos tesouros culturais da humanidade,
não pertencendo particularmente a nenhuma
nação, tradição religiosa ou instituição.
TRÊS TESOUROS DO
TIBETE
CRISTO REI – HANS
MEMLING

A BAN A BANDRA DA DEIRA DA


DA
MADONNA DE
ESTRASBURGO
ESCUDOS DOS CRUZADOS
SÃO NICOLAU, EM BARI
O Significado da Pintura
de Nicholas
Madonna Oriflama

“A mulher é a personificação da
natureza, e é a natureza que ensina
ao homem e não o homem que
ensina a natureza. Portanto, que
toda a mulher acredite na
excelência de sua origem e que elas
se esforcem pela aquisição do
conhecimento. Onde há
conhecimento existe poder”.

Helena Röerich
BRAZÃO DA CIDADE DE
SAMARKANDA
“Sem Cultura não pode haver acordo internacional e
compreensão mútua. A Bandeira da Paz trará a compreensão
deste grande significado. A humanidade não pode florescer
sem o conhecimento da grandeza da Cultura. A Bandeira da
Paz abrirá os portões para um futuro melhor. Quando os
países estiverem no caminho da destruição, então até os de
pequena espiritualidade devem compreender em que consiste
a ascensão.”
(Hierarquia, § 331, parte)
“Verdadeiramente, a Bandeira da Paz unirá todas as tarefas
culturais e dará ao mundo a realização tão necessária. Assim,
os que buscam com grande aspiração responderão a todas as
afirmações. As nações unir-se-ão verdadeiramente sob esta
Bandeira. “
(Hierarquia, § 334)
“A época em que a flor-de-Fogo é manifestada não pode ser
fácil. A Bandeira da Paz não se entrega no bazar. Assim
sejamos unidos em um único esforço invencível. “ (Hierarquia,
§ 337)

“...Portanto, quando Nós afirmamos o grande significado da


Bandeira da Paz, deve-se aceitá-la em espírito.
Verdadeiramente, assim a salvação do Mundo chegará! O
tempo é grande! O tempo é tão significativo!”
(Hierarquia, § 339, parte)
Outro renomado escritor, Swami Jagadiswarananda, declara
em uma mensagem à Convenção da Bandeira da Paz: “Que a
presente Convenção de arte e cultura prove às nações
guerreiras do mundo, ondulando a Bandeira da Paz de
Roerich, que Arte e a Cultura são propriedades divinas – o
tesouro universal de toda a humanidade, e escreva, nas portas
de cada instituição do mundo – “Auxilie e não lute, assimile e
não destrua a Harmonia e a Paz, e não promova a dissensão! ”
Mensagem da
Agni Yoga
“... Agora, quando o planeta
completa seu carma, certamente o
pagamento por aquilo que foi
gerado reflete-se muito na
A BANDEIRA DA

humanidade. O planeta está


envolvido por tudo aquilo que é
criado pela aspiração espiritual
humana. Daí, cada tensão e
aspiração luminosas darem ao
planeta a afirmação do Novo
PAZ

Mundo. Portanto, a grande


Bandeira da Paz lança projéteis de
Luz e satura ardentemente as
correntes em volta da Terra, como
uma panacéia contra o mal. As
consciências, unidas pelos séculos,
criam. Assim, a Luz vence a treva.
Assim, cumpre-se um degrau
maravilhoso. Assim, aproxima-se o
predestinado.”

Parágrafo 379
Folhas do Jardim de Morya I
Oração inicial
Tu, que guiaste o culto dos antigos,
como terra, como sol, como fogo,
como ar, como água
Tu és o Todo outorgador
Tu és o Todo Revelador
Tu que revelaste a humanidade a
grande e alegre compreensão da
Mãe
Tu que indicaste a realização e
velaste Tua imagem!
Tu que manifestaste o Fogo do
Espaço!
Tu que tem tomado sobre os ombros
o peso das ações humanas!
Te rogamos: Devolva-nos nosso
sorriso perdido!
Concede-nos o domínio do Sagrado
poder Ardente.

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