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O Mestre

“O caminho para o Mestre é um só – andar sem olhar para


trás. O pensamento sobre a falta de êxito já é uma derrota.

Aquele que sabe a direção do seu voo, é como uma águia sobre o precipício. Vós conheceis a magnetização das circunstâncias”

(Agni Yoga, 237)


“Ó Senhor dos Sete Portões , leva-nos em direção ao
Sol , nós que passamos da meia-noite.
As nossas setas pertencem a Ti, Ó Senhor.
Sem a Tua ordem, nós não iremos na cidade do
repouso.
Nenhuma hora, nenhum dia, nenhum ano podem
impedir o nosso caminho.
Pois Tu, o mais rápido tens as bridas dos nossos
cavalos.
Pois Tu mesmo experimentaste o caminho e deste
que tua paciência como garantia
Dize, Ó Guardião, de onde flui a água da fonte da
paciência?
“Da mina da confiança”

( Agni Yoga, p. 117).


“Toda reverência ao mestre demonstra a compreensão do Ensinamento.
Toda referência ao lugar onde trabalhou o Mestre provará a percepção e
devoção. Mas estes sinais de atenção não podem ser sugeridos. Estes sinais
devem por si mesmos desabrochar na consciência. O Mestre não dirá
“Prestai reverência a mim”.

(Agni Yoga, p. 119)


“Aberto, pronto a tirar os farrapos do velho mundo, aspirando à nova
consciência, desejando o conhecimento, intrépido, veraz, dedicado,
perspicaz na vigilância, trabalhador, conhecendo o ajustamento ao
objetivo, sensível - assim aproxima-se o discípulo do mestre. Ele
achará a senda da confiança. Maya não mais o tentará. Mara não o
aterrorizará. No seio da Terra, ele encontrará a pedra dos mundos
distantes. Para ele a vida será adornada, a habilidade fortalecida e as
palavras supérfluas são eliminadas.
“Mestre, eu consegui suportar a flecha do calor forte e o terror do frio.
Minhas forças terrestres me deixaram, mas meu ouvido está aberto e o
corpo de luz está pronto a vibrar ao Teu chamado. E minhas mãos estão
prontas a trazer as mais pesadas pedras para o templo. Três nomes eu
conheço. Conheço o nome daquela que escondeu sua face minhas
forças estão aumentando.”
Assim dirigir-se-à o discípulo ao Mestre”
(Agni Yoga, p. 125)
“ Apressemo-nos, apressemo-nos para compreender o Mestre! Que nós O cerquemos com a protetora parede de devoção e, desse
modo, circundemos a nós mesmos por uma fortaleza. Depois de divagações, compreendereis que onde está O Mestre há êxito; lá
onde há derrota, lá está uma traição ao Mestre. Onde há derrota, lá conseguimos curvar, tirar e destruir a inscrição do ajustamento
ao objetivo. Na derrota, nós voltamos as costas à seta experiente da ajuda. Podemos afirmar que, na hora de perigo,
pronunciaremos o nome do Mestre? Podemos dar testemunho do nome do Mestre? Podemos encontrar a altíssima alegria da
gratidão ao Mestre? Ou será que as vezes ponderamos porque o Ensinamento é tão pouco adaptado aos nossos hábitos? Por que a
nossa inatividade está perturbada pelo Ensinamento? Por que se despertou a auto justificação do sono?
A gratidão e a devoção florescem alegremente na Nossa Comunidade. Se o nosso fio trouxer notícia de que um cooperador
sacrificou algo em nome do Ensinamento, isso nos forçará a rejeitar a sua cooperação. Nossos cooperadores são capazes de
abranger e dar. Quando transmitirdes o nosso ensinamento, não gritei nas praças, mas dá um sorriso aos que estão se
aproximando. Aquele que se aproximou voluntariamente aceitará O Mestre, mas aquele que foi apanhado ficará roendo os
grilhões. Nós esperamos alegria e somente aceitamos a bela flor da devoção. Apressemo-nos a compreender O Mestre!
Afirmai o êxito, afirmai alegria, afirmai a compreensão da ação, deixai os pensamentos do mundo velho. Eu não me cansarei de
repetir isto”
(Agni Yoga, p. 76)

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