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PPGEDU – MESTRADO EM EDUCAÇÃO

TÓPICO ESPECIAL:

DOCÊNCIA E PEDAGOGIA UNIVERSITÁRIA

PROFª DRA. LORIÉGE PESSOA BITENCOURT

UNIDADE I: EDUCAÇÃO
ESCOLAR BRASILEIRA:
PREPARANDO AS DISCUSSÕES.
A EDUCAÇÃO NA
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

EDUCAÇÃO E ENSINO

Art. 205 - A EDUCAÇÃO,


EDUCAÇÃO direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
trabalho
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 206 - O ENSINO será ministrado com base nos seguintes


princípios:

i – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


ii – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento,
a arte e o saber;
iii – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de
instituições públicas e privadas;
iv – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
v – valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei,
planos de carreira para o magistério público, com piso salarial
profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e
títulos;
vi – gestão democrática, do ensino público, na forma da lei;
vii – garantia de padrão de qualidade.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996

Estabelece a finalidade da EDUCAÇÃO no Brasil, como


deve estar organizada, quais são os órgãos
administrativos responsáveis, quais são os níveis e
modalidades de ensino, entre outros aspectos em que
se define e se regulariza o sistema de educação
brasileiro com base nos princípios presentes na
Constituição.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996

- Não é a primeira LDB; (1961 – 1971 - 1996)

(CARNEIRO, 1998, p. 29)

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 12ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996

- Não é a primeira LDB; (1961 – 1971)


- A LDB de 1961 -
- Teve como RELATOR – Darcy Ribeiro e por isso é também conhecida
como Lei Darcy Ribeiro;
- Surge em um cenário de efervescência – de mudanças no país ...

(CARNEIRO,
1998, p. 30)

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 12ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
AÇ ÃO
C
EDU

(CARNEIRO, 1998, p. 31)


IN O
E NS

(CARNEIRO, 1998, p. 35)


TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL

ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA EDUCAÇÃO:


NÍVEL FEDERAL:
Ministério da Educação (MEC);
Conselho Nacional de Educação (CNE).
NÍVEL ESTADUAL:
Secretaria Estadual de Educação;
Secretaria de Ciência, Inovação e Tecnologia (SECIT/SECITEC)
Conselho Estadual de Educação;
Delegacia Regional de Educação ou Subsecretaria de Educação.
NÍVEL MUNICIPAL:
Secretaria Municipal de Educação (SME);
Conselho Municipal de Educação (CME).
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL

PPP

(CARNEIRO, 1998, p. 73)


(CARNEIRO, 1998, p. 75)

(CARNEIRO, 1998, p. 83)


TÍTULO V
DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E ENSINO

CAPÍTULO I - Da Composição dos Níveis Escolares

Art. 21 - A educação escolar compõe -se de:


(CARNEIRO, 1998, p. 88)
I - Educação Básica, [...];
II - Educação Superior;
Organização e Estrutura da Educação Brasileira
 tem apenas 2 níveis, a saber: Educação Básica e Educação Superior.
 O primeiro é composto pelas seguintes modalidades: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio;
 o segundo, pelas seguintes modalidades: Graduação e Pós-Graduação. 
0~5 anos 6~7 7~8 8~9 9~10 10~11 11~12 12~13 13~14 14~15 15~16 16~17 17~18 18~19 19~20 20~21 21~22 22~23

EDUCAÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO ENSINO SUPERIOR
INFANTIL

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 5º

Educação Básica Educação Superior


EDUCAÇÃO BÁSICA:
Seção I

Art. 22 – A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-le a


formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Carneiro (1998, p. 89-90) – a ideia de formação comum deve ser interpretada como um
lastro integral e integrado de conhecimentos potencializadores da capacidade de cada um,
de acordo com seu biótipo (seja homem, seja mulher), de se situar, ativamente, no
ambiente social, no ambiente de trabalho, nas relações produtivas e na construção do
destino individual e do destino coletivo. A formação comum se viabiliza por meio de uma
base comum de conteúdos de aprendizagem.

I - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)


nº 9.394, de 1996;
II - Plano Nacional de Educação (PNE). 
Artigo 28 – Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de ensino
promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de
cada região, especialmente:
I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos
alunos da zona rural.
II – organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo
agrícola e às condições climáticas;
III – adequação à natureza do trabalho na zona rural;

Ensino Fundamental: duração mínima de 9 anos, obrigatório e


gratuito na escola pública, terá como objetivo a formação básica
do cidadão.
Obrigatoriedade para todas as crianças na faixa etária entre
6 e 14 anos:
anos jornada escolar anual de 800 horas-aula, distribuídas
em 200 dias letivos.

Meta de cada escola: fornecer ao aluno acesso à base comum


nacional e a parte diversificada.
LDB CAPÍTULO IV = SÃO 15 ART. DO 43 AO 57
Da Educação Superior

ART. 43 - FINALIDADES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do


pensamento reflexivo;

II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a


inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira e colaborar na formação contínua;

III- incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o


desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV- promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber
através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V- suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e


profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os
conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente,


em particular os nacionais e regionais, prestar serviços
especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade;

VII- promover a extensão, aberta à participação da população, visando à


difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
Etapas
NÍVEIS
Art. 44 - A educação superior abrangerá os seguintes
LDB
cursos e programas:
I - cursos sequenciais por campo de saber,
saber de diferentes níveis de
abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos
pelas instituições de ensino;
II - de graduação,
graduação abertos a candidatos que tenham concluído o
ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo
seletivo;
III - de pós-graduação,
pós-graduação compreendendo programas de mestrado e
doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros,
abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que
atendam às exigências das instituições de ensino;
IV - de extensão,
extensão abertos a candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino.
Art 45- A EDUCAÇÃO SUPERIOR será ministrada em instituições
de ensino superior, públicas ou privadas, com variados graus de
abrangência ou especialização.
TIPOS DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR (PÓS LDB)
 Universidade
 Centros Universitários;
 Faculdades Isoladas;
 Institutos Superiores de Educação;
 Faculdades Tecnológicas
 Universidade Tecnológicas
MOROSINI et al (2010)
Natureza das atividades
São instituições públicas ou privadas, de formação de quadros profissionais
UNIVERSIDADE de nível superior, que desenvolvem  atividades regulares de ensino,
pesquisa e extensão.

São instituições de Educação Superior, públicas ou privadas, que devem


CENTROS oferecer ensino de excelência e oportunidades de qualificação ao corpo
UNIVERSITÁRIOS docente e condições de trabalho à comunidade escolar.
São Instituições de Educação Superior públicas ou privadas, com propostas
FACULDADES curriculares em mais de uma área do conhecimento, organizadas sob o
INTEGRADAS E mesmo comando e regimento comum, com a finalidade de formar 
FACULDADES profissionais de nível superior, podendo ministrar cursos nos vários níveis e
modalidades de ensino.
INSTITUTOS São Instituições de Educação Superior, públicas ou privadas, com finalidade
SUPERIORES OU de  ministrar cursos nos vários níveis (seqüenciais, de graduação, de pós-
ESCOLAS graduação e de extensão).
SUPERIORES
São instituições especializadas de educação profissional, públicas ou privadas,
com a finalidade de qualificar profissionais em cursos superiores de educação
CENTROS DE
tecnológica para os diversos setores da economia e realizar pesquisa e
EDUCAÇÃO
desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em
TECNOLÓGICA
estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo,
inclusive, mecanismos para a educação continuada.
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR - RESUMO TÉCNICO INEP 2021
ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

Refere-se ao modo de oferta da Educação Superior


brasileira quanto à presencialidade e às novas
possibilidades de oferecimento de perfis formativos,
como a dos cursos sequenciais e a dos cursos
tecnológicos.
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR - RESUMO TÉCNICO INEP 2021
LDB
Art. 52 - As universidades são instituições pluridisciplinares de formação
dos QUADROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR, DE PESQUISA, DE
EXTENSÃO E DE DOMÍNIO E CULTIVO DO SABER HUMANO, que se
caracterizam por:
I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático
dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista
científico e cultural, quanto regional e nacional;
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica
de mestrado ou doutorado;
III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.
Parágrafo único. É facultada a criação de universidades especializadas
por campo do saber.
LDB ART 53 – No exercício de sua autonomia, são
asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras,
as seguintes atribuições:

I – criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e


programas de educação superior previstos em lei,
obedecendo às normas gerais da união e, quando for o
caso, do respectivo sistema de ensino;
II – fixar os currículos de seus cursos e programas,
observadas as diretrizes gerais pertinentes;

III- estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa


científica, produção artística e atividades de extensão;

IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade


institucional e as exigências do seu meio;
V – elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em
consonância com as normas gerais atinentes;

VI – conferir graus, diplomas e outros títulos;

VII – firmar contratos, acordos e convênios;

VIII – aprovar e executar planos, programas e projetos de


investimento referente a obras, serviços e aquisição em geral,
bem como administrar rendimentos conforme disposto
institucionais;

IX – administrar os rendimentos e deles dispor na forma


prevista no ato de constituição, nas leis e nos respectivos
estatutos.
X – receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação
financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas.

Paragrafo Único – Para garantir a autonomia didático-científica das


universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir,
dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre:

I – criação, expansão, modificação e extinção de cursos;

II – ampliação e diminuição de vagas;

III – elaboração da programação dos cursos;

IV – programas de pesquisa e das atividades de extensão;

V – contratação e dispensa de professores;

VI – planos de carreira dos docentes;


TÍTULO VI
DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

(CARNEIRO, 1998, p. 164)

(CARNEIRO, 1998, p. 165)

(CARNEIRO, 1998, p. 171)


(CARNEIRO, 1998, p. 172)

(CARNEIRO, 1998, p. 173)


BIBLIOGRAFIA USADA

BRASIL. Lei 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Acesso em: 17/02/2020.

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 12ª Ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

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