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PATOLOGIA

Inflamação crônica

• Duração de dias, meses ou anos

• Um dos tipos de inflamação crônica é a granulomatosa, presença de granulomas

• Estes são agrupamentos compactos e organizados de macrófagos modificados, com características que
lembram células epiteliais e, por isso, podem ser chamados células epitelióides

• Esses macrófagos são derivados de monócitos do sangue, e aparecem rodeados por uma camada de
células mononucleares, formada principalmente por linfócitos

• Macrófagos são grandes, achatados e podem se fundir, formando as células gigantes multinucleadas, cujos
núcleos podem estar organizados na periferia ou distribuídos irregularmente pelo citoplasma
Monócitos e macrófagos

• Os monócitos e macrófagos são células que estão envolvidas diretamente


com a inflamação crônica

• Os monócitos deixam o sangue e se diferenciam em macrófagos teciduais


que funcionam como fontes de mediadores inflamatórios e imunológicos

• Geram enzimas, que são ativas na destruição tecidual

• Por exemplo, no enfisema, macrófagos fixos geram elastases, que


destroem paredes alveolares (HANSEL, DINTZIS, 2007).
Reparo tecidual

• Restabelecimento da integridade morfofuncional do tecido lesionado

• Uma lesão ocasionada no tecido induz o início de um processo


inflamatório, como uma resposta do nosso organismo frente a um
determinado agente causador da lesão

• Inflamação tem por finalidade eliminar o agente agressor, atuando


como defesa do nosso organismo
Regeneração
• Tecido danificado é substituído por células do mesmo tipo,
retomando o seu estado de normalidade funcional

• Devido à proliferação de células que sobreviveram ao dano tecidual


(células residuais), capacidade de regeneração das células residuais
depende do seu potencial de diferenciação
Cicatrização
• Tecido danificado é substituído por tecido conjuntivo altamente
vascularizado, e como resultado se observa a formação de cicatrizes

• A cicatrização ocorre quando o tecido danificado não consegue se


restabelecer completamente ou caso as estruturas de suporte
tecidual estejam severamente comprometidas
• No ser humano, o fígado apresenta uma capacidade notável de
regeneração, o que já era relatado na Grécia antiga por meio do
mito de Prometeu

• A regeneração desse órgão pode ocorrer por dois mecanismos:

1. Proliferação dos hepatócitos remanescentes, desencadeada


pela interação entre citocinas (como a IL-6) e fatores de
crescimento (como a TGF-alfa).

2. Repovoamento do local a partir de células progenitoras em


situações em que a capacidade proliferativa dos hepatócitos
está prejudicada.

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