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Fundamentos de
Título da disciplina
Bioquímica
Introdução à Bioquímica
Princípios químicos da
1 Bioquímica e a classificação
das biomoléculas
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer os
princípios químicos da Bioquímica e a classificação das
biomoléculas.
Princípios Químicos da Bioquímica
O átomo
• Núcleo
• Eletrosfera
Princípios Químicos da Bioquímica
As moléculas
Molécula da água.
Princípios Químicos da Bioquímica
As moléculas
No caso do hidrogênio, o número de massa pode ser diferente, de acordo com a espécie em questão:
• Proteínas
• Ácidos nucleicos (dna e rna)
• Polissacarídeos
• Lipídios
Introdução à Bioquímica
Organismos vivos e
2 matéria inanimada
A água é fundamental para todos os seres vivos, pois desempenha importantes funções nos
sistemas biológicos, tais como:
• Transporte de substâncias
• Participação em reações químicas
• Termorregulação
• Lubrificação
• Equilíbrio osmótico
• Equilíbrio ácido-base
A Bioquímica e a Condição Vital
Funções biológicas da água
Introdução à Bioquímica
Acidez e Basicidade de
3 Soluções Aquosas
Autoionização da água.
Acidez e Basicidade de Soluções Aquosas
• Qualitativo
• Quantitativo
Acidez e Basicidade de Soluções Aquosas
Sistema tampão
Tampão fosfato.
Acidez e Basicidade de Soluções Aquosas
Sistema tampão
Tampão bicarbonato.
Bioquímica dos aminoácidos, proteínas e
enzimas
Aminoácidos e Ligações
1 Peptídicas
Forma ionizada e não ionizada dos aminoácidos. A forma zwitteríon é aquela em que o
aminoácido apresenta carga positiva e negativa ao mesmo tempo.
Aminoácidos e Ligações Peptídicas
Aminoácidos incomuns
4-HIDROXIPROLINA TIROXINA
Aminoácidos e Ligações Peptídicas
Ligações peptídicas
Dipeptídeo Tripeptídeo
Proteínas: Estrutura,
2 Propriedades e Funções
Ao final deste módulo, você será capaz de listar as principais
proteínas de interesse bioquímico, com suas diferentes
conformações estruturais, funções nos organismos vivos e os
impactos do seu processo de desnaturação.
Proteínas: Estrutura, Propriedades e Funções
São macromoléculas São formadas por cadeias muito Podem desempenhar papéis de
constituídas por cadeias longas de resíduos de receptor, enzimas, anticorpos,
polipeptídicas, que, como vimos aminoácidos. hormônios e todas as demais
anteriormente, são formadas possibilidades de ação das
pelas ligações entre os proteínas.
aminoácidos.
Proteínas: Estrutura, Propriedades e Funções
Classificação estrutural das proteínas
Estrutura primária Estrutura secundária Estrutura terciária Estrutura quaternária
Proteínas: Estrutura, Propriedades e Funções
Relação Estrutura/Funções das proteínas
As estruturas secundárias das proteínas, e como elas se organizam posteriormente nas estruturas terciárias,
permitem uma classificação em dois grandes grupos funcionais:
• Proteínas fibrosas
• Proteínas globulares
Proteínas: Estrutura, Propriedades e Funções
Desnaturação e renaturação das proteínas
Proteínas: Estrutura, Propriedades e Funções
Apesar de a temperatura ser uma das principais condições capazes de promover desnaturação, outras condições
podem proporcionar esse evento, tais como:
• Variações de ph
• Substâncias detergentes
3 Enzimas: Estrutura,
Propriedades E Funções
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as enzimas,
suas propriedades, funções, e os principais fatores que
interferem na cinética enzimática, além da regulação e inibição
enzimática.
Enzimas: Estrutura, Propriedades e Funções
Para trazer mais eficiência à nomenclatura, adotou-se uma convenção internacional, que desmitifica as
enzimas em seis grandes grupos, seguindo as bases de suas reações de catálise, são eles:
• Oxirredutases
• Transferases
• Hidrolase
• Liases
• Isomerases
• Ligases
Enzimas: Estrutura, Propriedades e Funções
Princípios da cinética enzimática
A reação principal evidenciada nos modelos enzimáticos pode ser representada pela equação básica:
Enzimas: Estrutura, Propriedades e Funções
Regulação e inibição enzimática
• Regulação enzimática – ph
• Inibição inespecífica
• Inibição específica
Enzimas: Estrutura, Propriedades e Funções
Regulação e inibição enzimática
Propriedades físico-
1 químicas dos lipídeos
Fosfolipídeos.
Introdução aos Lipídeos
Digestão e metabolismo de lipídeos
Introdução aos Lipídeos
Digestão e metabolismo de lipídeos
Metabolismo lipídico.
Introdução aos Lipídeos
Digestão e metabolismo de lipídeos
• Nossa principal fonte de energia é adquirida pela ingestão de carboidratos, mas os lipídeos também são
importantes fontes de energia.
• Em condições normais, a dieta fornece energia pela ação dos carboidratos e o uso dos lipídeos para obtenção de
energia não é necessário. No entanto, em níveis baixos de glicose, ou quando uma pessoa está em jejum ou
necessita fazer alguma atividade física, as reservas de glicogênio estão baixas e os lipídeos tornam-se fonte
primária de energia.
Funções Metabólicas do Colesterol
Propriedades físico-
2 químicas dos
carboidratos
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer as
propriedades físico-químicas dos carboidratos, sua classificação e
suas funções no organismo, e o transporte de glicose para dentro
das células.
Carboidratos
Uma vez digeridos, os carboidratos são absorvidos como monossacarídeos no intestino, chegando
assim à corrente sanguínea. Após absorção no intestino, os monossacarídeos, como a glicose, são
distribuídos, indo para as células dos diferentes tecidos.
Atenção!
O transporte – facilitado ou passivo – é necessário, pois a glicose é uma molécula polar que não
atravessa a membrana celular, cujo caráter é apolar. Esse transporte acontece a favor do gradiente
de concentração, ou seja, da região mais concentrada (sangue) para a menos concentrada
(interior da célula). No citosol, ocorre a glicólise, que consiste na conversão da glicose em
piruvato, seja na presença ou na ausência de oxigênio.
Carboidratos
Digestão, Metabolização e Função dos Carboidratos
Atenção!
Outras glicoproteínas, não produzidas pelo nosso organismo mas relevantes, são os
peptídeoglicanos, que, por estarem presentes na parede de bactérias, servem como alvo para
antibióticos no tratamento de infecções bacterianas.
Bioquímica dos Lipídios, Carboidratos,
Vitaminas e Minerais
3 Vitaminas e Minerais
• As vitaminas são fundamentais para ativação de algumas reações enzimáticas, crescimento e reparação
de tecidos, além de ajudarem na prevenção de doenças graves. A deficiência de vitaminas afeta
diferentes órgãos, como pele, cérebro e coração, resultando em sintomas leves ou graves.
• Já os minerais apresentam funções metabólicas específicas e devem ter seu consumo em quantidades
adequadas. O consumo saudável dos minerais evita o desequilíbrio metabólico e o aparecimento de
doenças. Esse é o caso, por exemplo, da relação entre o consumo excessivo de sódio e o surgimento da
hipertensão.
Vitaminas
Macrominerais Microminerais
Bioenergética e as leis
1 da termodinâmica
• A reação é espontânea?
• A reação libera energia ou não?
• A reação libera calor?
• Qual dos sistemas é o mais organizado?
De acordo com as respostas de cada pergunta, nós podemos predizer o que vai acontecer na reação:
• As duas primeiras perguntas estão relacionadas à energia livre do sistema.
• A terceira pergunta está relacionada à entalpia
• A quarta pergunta, à entropia.
Leis da Termodinâmica
Cálculo da Variação de Energia
Podemos chegar ao cálculo da variação de energia, que é o ponto mais importante quando falamos de
Bioenergética, utilizando a seguinte fórmula:
Os compostos químicos possuem as suas concentrações e, além disso, os compostos químicos que reagem de
maneira reversível, se forem reagidos ao longo do tempo, vão chegar a uma situação de equilíbrio
determinada pela constante de equilíbrio (Keq), que é a concentração dos produtos dividido pela
concentração dos reagentes.
Cálculo da Variação de Energia Livre Real
• Para estabelecer condições reais de variação de energia livre de um sistema reagente, é necessário
determinar as condições padrões com valores conhecidos e pré-determinados.
• Os parâmetros são: pH = 7,0; [H2O] = 55,55 M; K’eq/∆G’0. Quando colocamos esses padrões, dizemos que
são constantes-padrão transformadas, porque houve uma alteração nas constantes para que elas se
adaptassem às condições biológicas normais. Utilizando diversas abordagens para se chegar ao cálculo,
forma-se esta equação para determinar a variação da energia livre em uma condição padronizada:
Cálculo da Variação de Energia Livre Real
• Com a variação de energia-padrão calculada, nós podemos chegar ao cálculo da variação de energia real,
que leva em consideração as concentrações dos reagentes e produtos.
Cálculo da Variação de Energia Livre Real
• Para calcular a energia livre real, é necessário converter a fórmula de cálculo da energia-padrão livre:
• A variação de energia livre real é igual à variação de energia-padrão livre mais as constantes dos gases e
temperatura multiplicada pelo logaritmo natural das concentrações dos produtos dividida pelas
concentrações dos reagentes.
Acoplamento de Reações para Geração de
Energia
• Há reações endergônicas (que captam energia para que possa acontecer) e as reações exergônicas (que
liberam energia quando acontecem).
• Muitas reações no nosso organismo são altamente endergônicas, ou seja, consomem energia do meio.
• São reações não espontâneas, pois, elas não vão acontecer se não fornecerem energia a aquele sistema.
Introdução ao Metabolismo
Bioenergética e Metabolismo de Carboidratos
Metabolismo dos
2 Carboidratos e do
Glicogênio
Investimento 2 ATP
1. Glicose (6C) é fosforilada e transformada em frutose (6C) As etapas 1 e 2 estão relacionadas à fase
de investimento e engloba as cinco
2. Frutose (6C) se quebra em dois açúcares menores (3C) primeiras reações da glicólise; as etapas 3
e 4 estão relacionadas à fase de
3. Açúcares são oxidados a ácido e reduzem NAD+ pagamento e engloba da 6ª a 10ª reações
da glicólise.
3 Respiração Celular
• O glicogênio é produzido quando há excedente de glicose na dieta. Ele é armazenado no fígado e nos
músculos, porém, como é um polissacarídeo que acumula muita água, a reserva de glicogênio nos seres
humanos é baixa, com duração de poucas horas.
• O cérebro consome apenas glicose, o gasto de glicogênio ocorre basicamente à noite para manter os índices
glicêmicos no sangue. É uma molécula que precisa ser constantemente produzida.
Metabolismo do Glicogênio
São gastos 2 ATP por cada glicose adicionada. As reações a seguir resumem a síntese do glicogênio:
Metabolismo do Glicogênio
Metabolismo do Glicogênio
1. Pode ir para a via das pentoses-fosfato (não representado na figura acima), para geração de nucleotídeos;
2. No fígado, a glicose gerada vai manter a glicemia no sangue (através da conversão da glicose-6-fosfato para
glicose pela glicose-6-fosfatase);
O processo de respiração celular conta com três vias metabólicas distintas para a quebra total da molécula de
glicose. Essas três vias são:
1. Glicólise
4 O ciclo de Krebs
Glicólise:
Piruvato a acetil-CoA:
Ciclo de Krebs:
Fosforilação Oxidativa
Somando essas reações e cortando o que há de repetido em cada um dos lados, temos a seguinte equação
global da degradação da glicose:
Cadeia Transportadora de Elétrons (CTE)
A CTE é formada por quatro complexos proteicos fixos na membrana, que são os seguintes:
• São produzidas dez moléculas de NADH e duas moléculas de FADH 2. Sendo assim, a cadeia
transportadora de elétrons é capaz de gerar 34 moléculas de ATP. Com as quatro moléculas produzidas
nas outras etapas do catabolismo da glicose, temos um saldo de 38 moléculas de ATP.
Inibidores e Desacopladores
• Os inibidores são moléculas que podem se ligar aos complexos enzimáticos da CTE, de maneira que
podem impedir que o fluxo de elétrons ocorra. Essas moléculas interrompem a CTE e impede a
produção de ATP e a reoxidação das coenzimas NAD e FAD.
Metabolização das
1 gorduras em geral
• O triacilglicerol é uma molécula formada por três moléculas de ácidos graxos (lipídio) e uma de glicerol,
que é um álcool.
Catabolismo dos Lipídios
Os triglicerídeos armazenados no adipócito serão hidrolisados a ácidos graxos e glicerol. Essa hidrólise se dá
na presença de moléculas de água, catalisadas por enzimas específicas:
Catabolismo dos Lipídios
• O glicerol é processado dentro do adipócito pelas enzimas glicerol quinase, formando o glicerol 3
fosfato. Nessa etapa há o consumo de uma molécula de ATP.
• Na segunda etapa, o glicerol 3 fosfato é oxidado à dihidroxicetona fosfato pela enzima glicerol-3-fosfato
desidrogenase.
Catabolismo dos Lipídios
• Já os ácidos graxos não são degradados nos adipócitos. Eles saem dos adipócitos e se ligam à albumina
sanguínea; como são insolúveis no sangue, não podem viajar livremente na corrente sanguínea. Assim, o
ácido graxo é distribuído em todos os tecidos do corpo. Quando ele chega às células, passa pela
membrana e é levado para a mitocôndria. Porém, para entrar na mitocôndria, ele deve ser ativado,
acoplado a uma CoA na sua estrutura.
• A adição da CoA ao ácido graxo é feita pela enzima acil-CoA sintetase, mas, para que isso aconteça, há o
consumo de uma molécula de ATP, utilizando duas ligações de alta energia e liberando AMP e pirofosfato
(PPi).
Catabolismo dos Lipídios
β-Oxidação do ácido graxo ou Ciclo de Lynen
Catabolismo dos Lipídios
Biossíntese dos ácidos graxos
As reações da biossíntese de lipídios são:
• Aminoácidos cetogênicos
• Aminoácidos glicogênicos
• Aminoácidos mistos
Metabolismo dos Aminoácidos
Excreção do nitrogênio
O nitrogênio é muito tóxico para o organismo e não deve permanecer na forma livre. Dependendo do
tipo de organismo, ele é eliminado sob três formas diferentes:
• Organismos amoniotélicos
• Organismos ureotélicos
• Organismos uricotélicos
Biossíntese de Aminoácidos
• São 20 os aminoácidos que compõem as nossas proteínas. Eles podem ser classificados como aminoácidos
essenciais e aminoácidos não essenciais.
• Os aminoácidos essenciais são aqueles que só podem ser produzidos pelos organismos autotróficos e devem
ser ingeridos pelos seres humanos por meio da alimentação. A histidina também é um aminoácido que
precisa ser suplementado no início da vida humana.
Os aminoácidos não essenciais, em número de 12, são aqueles que podem ser sintetizados pelo homem:
• Triptofano – Serotonina
• Histidina – Histamina
Metabolismo de Lipídios e
Aminoácidos e Integração
Metabólica
3 Integração metabólica em
diferentes estágios
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer a
integração metabólica em diferentes estágios e a regulação
hormonal dessa integração.
Um Pouco Mais Sobre Metabolismo
• O metabolismo pode ser definido como um conjunto de interações celulares extremamente ordenadas e
estruturadas, em que vários complexos enzimáticos catalisam diversas reações químicas, a fim de
degradar ou sintetizar macromoléculas necessárias à vida.
• Normalmente, essas interações são organizadas em sequências de múltiplos passos, denominadas vias,
que se classificam como catabólicas (de degradação) ou anabólicas (de síntese).
• Todas as vias metabólicas, sem exceção, convergem para a produção de ATP. E todas elas têm etapas em
comum, indo finalizar no ciclo de Krebs e na cadeia transportadora de elétrons. Só que nosso organismo
passa por diversos “momentos”:
• Jejum
• Jejum intenso
• Pós-alimentação (que chamaremos pelo termo técnico pós-prandial)
• Exercício intenso
Especialização dos Órgãos
Cada tecido do corpo humano se caracteriza por atividades próprias e específicas, reagindo diferentemente
às reações metabólicas, da mesma forma, eles têm “preferências” energéticas. Vamos ver, então, como cada
tecido se comporta.
• Fígado
• Tecido Adiposo
• Músculos
• Cérebro
• Sangue
Integração Metabólica no Estado Alimentado
Integração Metabólica Durante o Jejum
Integração Metabólica Durante o Jejum
Prolongado
1. Por meio do glicogênio guardado no fígado e nos músculos (em pequena quantidade).
• Em situações que demandam ação intensa, o cérebro libera sinais neuronais que ativam a produção de
adrenalina e noradrenalina da medula suprarrenal.
• Essas duas substâncias dilatam as vias aéreas para auxiliar na assimilação de oxigênio, aceleram a
frequência cardíaca e, também, intensificam a pressão arterial, para que o deslocamento de oxigênio e
energia para os tecidos seja feito mais facilmente.
1. QUAIS FONTES DE ENERGIA O ORGANISMO HUMANO FAZ USO
2. O que é ATP e sua função.
3. O que é glicólise
4. O que é glicogenólise
5. Função do glucagon e insulina
Metabolismo de Lipídios e Aminoácidos e
Integração Metabólica
A origem metabólica do
4 diabetes, da obesidade e
da síndrome metabólica
Ao final deste módulo, você será capaz de Discutir a origem
metabólica do diabetes, da obesidade e da síndrome metabólica.
Alimentos X Distúrbios do Metabolismo
Obesidade
• Fatores alimentares
• Influência genética
• Envelhecimento
• Desordens endócrinas
• Problemas psicológicos
Alimentos X Distúrbios do Metabolismo
Síndrome metabólica
• Grande quantidade de gordura abdominal
• Glicose elevada
Diabetes Mellitus (DM)
• Trata-se de uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. É caracterizada por altas taxas de açúcar
na corrente sanguínea de forma permanente (hiperglicemia constante).