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Bioquímica
Profª:Veronica Campos
Enfermeira
Especialista em Pediatria e Neonatologia
com aperfeiçoamento em gestão do SUS
Plano de Ensino
Ementa
A disciplina fornecerá subsídios para o reconhecimento e compreensão da importância biológica
dos carboidratos e lipídios.
Objetivos Gerais
Plano de Ensino
Objetivos Específicos
Levar ao aluno a reconhecer as diferentes biomoléculas, suas funções mais
importantes e conhecer o metabolismo de carboidratos e lipídeos visando o seu
bom desempenho nas disciplinas subsequentes.
Competências
Reconhecer as estruturas e funções de Carboidratos e Lipídeos, conhecer
seu metabolismo e a interação existente entre o metabolismo energético
Conteúdo Programático
1 - INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA
Conceitos de vias metabólicas de síntese (anabólicas) e de degradação (catabólica);
Sistema tampão e equilíbrio ácido-base
Enzimas – conceito geral e processos de inibição enzimática.
• Conceito e importância;
• Estrutura química e classificação;
• Digestão de carboidratos absorção e transporte
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Conteúdo Programático
CADEIA RESPIRATÓRIA
Cadeia de transporte de elétrons e fosforilação oxidativa;
Básica
Introdução a Bioquimica
Introdução a Bioquímica
Você verá que a matéria está repleto de reações químicas, pois a Bioquímica
estuda como o organismo funciona como um sistema químico; o importante é
que você tenha uma visão ampla de como essas reações estão interligadas.
24/09/2022
24/09/2022
Carboidratos
Carboidratos
Estrutura e função dos carboidratos
Os carboidratos são compostos que têm na sua estrutura os elementos químicos carbono,
hidrogênio e oxigênio.
Geralmente, eles apresentam como fórmula geral (CH2 O)n, sendo n ≥ 3. A maioria dos
carboidratos pode ser representada dessa forma, mas não todos, pois alguns contêm nitrogênio,
fósforo ou enxofre, que não estão incluídos nessa fórmula.
Glicoproteínas Proteoglicanos
Glicolipídios
Glicanos
Proteína
Outras glicoproteínas:
- imunoglobulinas, hormônios
Outros glicolipídios:
- glicoesfingolipídios (grupos
sanguíneos),
Proteína
central
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Carboidratos
São compostos formados por uma cadeia carbônica não-ramificada, contendo um grupo aldeído ou
um grupo cetona e dois ou + grupos hidroxilas
Grupo Aldeído
Grupo Cetona
ALDOTRIOSE
(Gliceraldeído)
CETOTRIOSE
(Diidroxiacetona)
carboidratos
Todos os monossacarídeos, exceto a diidroxiacetona, contêm 1 ou + carbonos assimétricos (quirais)
e, assim, ocorrem em formas isoméricas opticamente ativas = enantiômeros.
espelho
D-gliceraldeído L-gliceraldeído
Classificação:
Monossacarideos: 1 molécula
Oligosacarideos: 2 a 7 moléculas juntas
Polissacarideos: acima de 10 moleculas
Denomina-se aldeído todo composto orgânico que tem o grupo carbonila ligado a 1 hidrogênio;
e cetona o que tem o grupo carbonila entre 2 carbonos (figura a seguir).
O grupo funcional aldeído está sempre em uma extremidade da cadeia; já o grupo funcional
cetona está sempre em uma porção interna da cadeia.
Dissacarídeos
(2 unidades)
Oligossacarídeos
(3-10 unidades)
Polissacarídeos
(+10 unidades) Celulose, amilopectinas
e pectinas
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Glicogênio
Principal polissacarídeo de armazenamento das células animais.
Subunidades de glicose, ramificado, mais compacto que o amido.
Abundante no fígado e presente também no músculo esquelético
Digestão
Enzimas
Intolerância a lactose
- quantidade de enzima lactase (doenças hereditárias, má-absorção, diarréia, fármacos)
A glicose não pode difundir diretamente para dentro das células; portanto ela utiliza um dos
dois mecanismos de transporte: difusão facilitada ou um sistema de co-transporte.
Esse é processo requer energia e que transporta glicose contra um gradiente de concentração –
de concentrações menores de glicose, fora da célula, para um meio com concentrações
maiores, no interior da célula.
GLICÓLISE
• É a via pela qual na maioria das células, ocorre o maior fluxo de carbono.
• Em certos tecidos e tipos celulares de mamíferos, a glicose por meio da glicólise é
a principal fonte de energia metabólica.
Dentro das células, a glicose pode ter vários destinos, dependendo da condição
fisiológica do organismo e da disponibilidade de oxigênio.
Caso o organismo necessite de energia e tenha oxigênio disponível, a glicose pode ser
quebrada liberando CO2 , H2 O e energia.
Essa quebra envolve cinco etapas: a via glicolítica, também chamada de glicólise; a
conversão de piruvato em acetil-CoA; o Ciclo de Krebs; a cadeia de transporte de
elétrons e a fosforilação oxidativa. Todos esses processos são chamados de respiração
celular.
CONHECEM O ATP?
INVESTIMENTO $$ = 2 ATP
(síntese de formas fosforiladas)
PAGAMENTO $$ =
2 ATP + 2 NADH
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Fase de “investimento” de E!
Fase de “investimento” de E!
Fase de “investimento” de E!
3. Fosforilação da frutose-6-fosfato em frutose 1,6-A fosforilação da frutose 6-fosfato é
6
bifosfato (irreversível)
1
similar à da glicose. A frutose 6-fosfato
recebe um grupo fosfato, que é transferido
da molécula de ATP através da ação de
Fosfofrutoquinase-1 uma quinase: a fosfofrutoquinase. Essa
(PFK-1)
reação é irreversível e é considerada a
segunda ativação da glicólise
6 1
fosfoglicerato
mutase
enolase
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+
piruvato
quinase
FERMENTAÇÃO (hipóxia)
células
musculares
muito ativas
Via glicolítica
Eritrócitos
(desprovidos de mitocôndria)
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Leveduras de
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
cervejaria e
(microrganismos, algumas plantas) padaria
piruvato
descarboxilase
álcool
desidrogenase
Relembrando a glicólise....
Glicose
(6 carbonos) 2 ATPs
G
L 2 NADH
I
C
Ó 2 PIRUVATOS
L (3 carbonos)
I
S
E
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2 piruvatos
ONDE OCORRE?
NA MATRIZ MITOCONDRIAL
Matriz mitocondrial
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Produção de Acetil-CoA
2 piruvatos E1
E3
E2
Complexo CoA = coenzima A
piruvato TPP = tiamina pirofosfato
desidrogenase FAD = flavina adenina
dinucleotídeo
NAD = nicotinamida adenina
dinucleotídeo
- [AMP] - Acetil-CoA
E1
E3 - [ATP]
- [ADP] (+) E2 (-)
- [NADH]
- [NAD+] Complexo piruvato
desidrogenase
- ácidos graxos
- [CoA]
Quantidade suficiente
Quantidade insuficiente de E!
de E! está sendo produzida
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NAD+
• 4ªEtapa: descarboxilação e oxidação do -
cetoglutarato = SUCCINIL-CoA
+H+
1°: Oxalacetato (4 carbonos) → Citrato (6 carbonos)
O ácido acético proveniente
NAD+ das vias de oxidaçao de glicídios, lipídios e proteínas, combinam-se
H2O
+H+ NAD+
+H+
NAD+
NAD+
+H+
GDP + Pi
FAD+
acetil-CoA+NAD++FAD++GDP+Pi+H2O 2CO2+3NADH+3H++FADH2+GTP+CoA
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GLICÓLISE
2 NADHs CICLO DO 10 NADHs
ÁCIDO CÍTRICO 2 FADH2
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Os elétrons passam, então, para uma cadeia transportadora de elétrons onde, através da
reoxidação do NADH e FADH2, participam de redução-oxidação de cerca de 10 centros
redox até reduzir O2 em H2O.
E! dos elétrons
ATP e H2O
Matriz mitocondrial
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Membrana
interna
impermeável aos
prótons H+
voltam a matriz
passando pela ATP
sintase
Para cada NADH que transporta seus elétrons pelos complexos I, III e IV, há síntese de três
moléculas de ATP e, para cada succinato que reduz FAD a FADH2 , há síntese de duas
moléculas de ATP.
Sabendo quantas moléculas de ATP são produzidas a partir de NADH e FADH2, e sabendo o
quanto dessas moléculas é gerado na cadeia respiratória, pode-se calcular a quantidade total
de ATP formado.
Somando todas as moléculas de ATP produzidas e subtraindo as duas moléculas de ATP que
foram gastas na fase de investimento, obtém-se um rendimento de 38 moléculas de ATP.
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Gliconeogênese
Podemos obter glicose de três maneiras: pela dieta, pelo glicogênio hepático e pela gliconeogênese.
É uma via que forma glicose a partir dos seguintes precursores: glicerol, lactato e aminoácidos.
Ocorre no fígado e nos rins.
A contribuição do fígado para esse processo é maior, porém, dependendo do tempo de jejum, a
contribuição dos rins pode chegar até a 40%.
A existência do estoque de glicogênio e de um via para obter glicose a partir de outros compostos nos
mostra a importância desse composto no nosso organismo.
A maioria dos tecidos animais é capaz de obter energia a partir de vários compostos como
açúcares e ácidos graxos, porém alguns tecidos utilizam exclusivamente glicose como fonte de
energia.
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Substratos da gliconeogênese
O glicerol é obtido pela hidrólise de triacilglicerol, estocado no tecido adiposo e levado até o
fígado pela corrente sanguínea.
O lactato é liberado pelos músculos esqueléticos em exercício e pelas células que não possuem
mitocôndria.
Os aminoácidos, com exceção de lisina e leucina, são provenientes da degradação de proteínas
endógenas, principalmente durante o jejum.
Os substratos da gliconeogênese são transformados em intermediários da glicólise. O lactato e
os aminoácidos são transformados em piruvato e o glicerol, em diidroxiacetona fosfato.
Os substratos da gliconeogênese
O glicerol é obtido pela hidrólise de triacilglicerol, estocado no tecido adiposo, e levado até o fígado
pela corrente sanguínea. O lactato é liberado pelo músculo esquelético em exercício e pelas células que
não têm mitocôndrias.
Ele é liberado na corrente sanguínea, captado pelo fígado, transformado em piruvato e posteriormente
transformado em glicose, que retorna à corrente sanguínea e pode novamente ser utilizada pelo músculo,
formando o lactato. Essas transformações são chamadas de Ciclo de Cori
Questão 1. Complete a frase a seguir marcando em seguida a opção que contém as palavras corretas. Os
carboidratos, também chamados de __________ ou hidratos de carbono, são moléculas orgânicas que
constituem a principal fonte de energia para os seres vivos. Com exceção do(a) __________ todos os
carboidratos são de origem vegetal, e eles podem ser classificados em monossacarídeos, dissacarídeos e
__________. O (a)s __________ apresentam átomos de carbono em sua molécula e seus principais
representantes são glicose, frutose e __________.