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RESUMO – BIO I – BIOQUÍMICA CELULAR

A Bioquímica é a parte da Biologia responsável pelo estudo das estruturas, da organização e das
transformações moleculares que ocorrem na célula. Essas transformações configuram o que chamamos de
METABOLISMO, que nada mais é do que as reações extremamente coordenadas que são fundamentais
para garantir a sobrevivência, o crescimento e reprodução dos organismos vivos.

O metabolismo geralmente é classificado em anabolismo ou catabolismo. No primeiro caso, as reações


químicas estão voltadas para a síntese de estruturas moleculares complexas a partir de moléculas simples.
Já no caso do catabolismo, as moléculas complexas são degradadas em estruturas mais simples.
No nível bioquímico, apesar da grande diversidade de formas de vida, muitas estruturas e processos são
compartilhados por seres vivos bastante diferentes, o que facilita o entendimento da vida como um todo.
Todas as espécies, por exemplo, são formadas por elementos básicos, como o carbono, hidrogênio,
oxigênio, nitrogênio, fósforo, enxofre e moléculas complexas que realizam processos químicos para que a
energia necessária à sobrevivência seja produzida.
De uma maneira geral, podemos afirmar que todos os organismos realizam quatro processos bioquímicos
básicos para que ocorra a manutenção da vida:
→ Síntese de biomoléculas, tais como carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos;
→ Transporte de substância por meio das membranas;
→ Produção de energia;
→ Eliminação de metabólitos de excreção e substâncias tóxicas.

Os seres vivos são constituídos de substâncias orgânicas e inorgânicas. Essas são a água e os minerais; e
aquelas, os açúcares, lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucléicos.

A água é a substância mais abundante e está intimamente relacionada ao surgimento e manutenção da


vida, tanto dentro quanto fora do organismo de qualquer ser vivo. Dentre as suas diversas funções, é
bastante eficaz como solvente e também como moderadora de temperatura.

Os sais minerais são encontrados dissolvidos na água, em forma de íons, na forma de cristais ou ligados a
moléculas orgânicas. Dessa forma, é perceptível que executam funções diversas, como a formação de
estruturas, regulação de reações químicas, dentre outras.

Os açúcares, também chamados de carboidratos, cumprem função energética e participam da formação de


estruturas. Os lipídios são responsáveis pelo armazenamento de energia e são componentes celulares.

Já as proteínas são responsáveis por grande parte do metabolismo celular e pelas defesas do organismo.

Quanto às vitaminas, essa expressão se refere a substâncias orgânicas que o corpo precisa, em pequenas
concentrações, para o seu bom funcionamento, mas não é capaz de produzir. Algumas delas são a
vitamina D, que atua no metabolismo do cálcio e fósforo, e a vitamina K, que previne hemorragias, uma
vez que atua na coagulação do sangue.

Finalmente, os ácidos nucléicos são substâncias que constituem os genes e possuem dois tipos: o DNA
(ácido desoxirribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico).

ÁGUA

Em um homem adulto, a água responde por cerca de 70% do peso corporal absoluto.
Devido ao fato da eletronegatividade do oxigênio ser maior que a do hidrogênio, a água apresenta carga
elétrica negativa próxima ao átomo de oxigênio e positiva próxima aos de hidrogênio. Por este motivo,
dizemos que a água é um dipolo (composto polar com duas cargas distintas) e possui grande capacidade
de interagir entre si e com outras substâncias de cargas opostas, por meio de ligações de hidrogênio. Tais
interações conferem grande capacidade de coesão entre as moléculas de água que, na superfície de um
lago, formam uma rede denominada tensão superficial. Devido a essa propriedade, dizemos que a água
tem a função de solvente universal (só dissolve compostos igualmente polares).
Devido à sua fluidez, a água participa ainda do transporte de substâncias pelo corpo. O plasma
sanguíneo tem grande quantidade de água, sendo, portanto, capaz de carregar e excretar os nutrientes nele
contidos. Ela é capaz promover regulação térmica. Dado o seu elevado calor específico (1cal/g°C),
apresenta grande capacidade de ganhar calor sem alterar seu estado físico, resfriando o corpo quando a
temperatura ambiental é alta. A água rouba calor do sangue e o elimina para o meio externo sob a forma
de suor (quando a umidade atmosférica é alta) ou vapor d’água (quando em atmosfera seca). Desta forma,
a temperatura corporal permanece constante nos animais endotérmicos.

CARBOIDRATOS

Os carboidratos também podem ser chamados de glicídios, glucídios, hidratos de carbono ou açúcares.
São formados fundamentalmente por moléculas de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), por isso
recém a denominação de hidratos de carbono. São as principais fontes de energia para os sistemas vivos,
uma vez que a liberam durante o processo de oxidação. Participam também na formação de estruturas de
células e de ácidos nucléicos.

Os de constituição mais simples, denominados monossacarídeos, possuem como fórmula geral (CH2O)n,
sendo o “n” o número de átomos de carbono. São, geralmente, de sabor adocicado e podem ser trioses,
tetroses, pentoses, hexoses ou heptose, quando constituídas de três, quatro, cinco, seis ou sete átomos de
carbono. A glicose, monossacarídeo extremamente importante para a nossa vida como fonte de energia, é
uma hexose de fórmula C6H12O6. A frutose e a galactose são, também, hexoses.

Os monossacarídeos recebem o sufixo –ose, precedida pelo numero de carbonos que contém em sua
fórmula, então:
Nº carbonos Fórmula Nome
3 C3H6O3 Triose
4 C4H8O4 Tetrose
5 C5H10O5 Pentose
6 C6H12O6 Hexose
7 C7H14O7 heptose

Hexoses
Hexose Função
É a principal fonte de energia para os seres vivos, mais usada na obtenção de energia. É fabricada pelos
Glicose
vegetais na fotossíntese e utilizada por todos os outros seres vivos na alimentação.
Frutose Possui função energética
Galactose Possui função energética. Participa da composição de dissacarídeos da lactose, junto com a glicose.

Os dissacarídeos  são o resultado da ligação entre dois monossacarídeos. Na reação de formação de um


dissacarídeo há formação de uma molécula de água, portanto se trata de uma síntese por desidratação para
cada ligação. Um dos monossacarídeos perde um hidrogênio (H) e o outro perde a hidroxila (OH). Essa
duas moléculas se unem, formando uma molécula de água (H2O). A ligação que ocorre entre as
extremidades dos monossacarídeos é chamada de ligação glicosídica. Sacarose (glicose + frutose), lactose
(glicose + galactose) e maltose (glicose + glicose) são três exemplos bastante conhecidos.

Lactose = glicose + galactose.


Esse mesmo tipo de ligação ocorre na formação das moléculas de DNA e RNA, através da ligação entre
uma pentose e uma base nitrogenada.
Principais dissacarídeos
Dissacarídeo Monossacarídeos constituintes Função
Apresenta função energética. Está presente nos vegetais,
Sacarose Glicose + frutose
principalmente na cana-de-açúcar.
Lactose Glicose + galactose Apresenta função energética e é o açúcar presente no leite.
Maltose Glicose + glicose Apresenta função energética e é encontrado em vegetais.

Polissacarídeos são formados pela união de diversos monossacarídeos, sendo a celulose, amido e
glicogênio os mais conhecidos e os de maior importância biológica. São formados por cadeias longas e
podem apresentar moléculas de nitrogênio ou enxofre. Não são solúveis em água.

Esse grupo de carboidratos  é formado por moléculas que não possuem sabor adocicado, como nos outros
grupos.
Os polissacarídeos são moléculas muito grandes, em comparação com os outros carboidratos, por isso são
considerados macromoléculas.
Os polissacarídeos são insolúveis em água, o que é de grande importância para os seres vivos, pois
desempenham função estrutural e armazenadora de energia. A quitina, por exemplo, é constituinte da
parede celular de fungos e do exoesqueleto de artrópodes. Se ela fosse solúvel, esses animais não
poderiam entrar em contato com a água que todo seu esqueleto amoleceria.
No momento da digestão, para que essas moléculas sejam absorvidas, é necessário que sejam quebradas
em moléculas menores, os monossacarídeos. A reação de quebra ocorre através da hidrólise.
As moléculas de polissacarídeos são polímeros, ou seja, as moléculas que os constituem são idênticas ou
semelhantes. Essas unidades são chamadas de monômeros.

Molécula de celulose

Principais Polissacarídeos estruturais


Polissacarídeo Função
Participa da composição da parede celular dos vegetais. É o carboidrato mais abundante na
Celulose
natureza.
Está presente na parede celular de fungos e no exoesqueleto dos artrópodes. Possuem grupos
Quitina
amina (NH2) em sua cadeia.

Principais Polissacarídeos energéticos


Polissacarídeo Função
Amido Apresenta função de reserva. É encontrado em raízes, caules e folhas.
É o carboidrato de reserva dos animais e dos fungos. É armazenado nos músculos e no fígado
Glicogênio
dos animais.

LIPÍDIOS

Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada, apresentando diversas funções orgânicas:
reserva energética (fonte de energia para os animais hibernantes), isolante térmico (mamíferos), além de
colaborar na composição da membrana plasmática das células (os fosfolipídios).

São substâncias cuja característica principal é a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em


solventes orgânicos (apolares), apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água.
Essa característica é de fundamental importância, mesmo o organismo possuindo considerável
concentração hídrica. Isso porque a insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e
extracelular.

Os lipídios podem ser classificados em óleos (substâncias insaturadas) e gorduras (substâncias saturadas),
encontrados nos alimentos, tanto de origem vegetal quanto animal, por exemplo: nas frutas (abacate e
coco), na soja, na carne, no leite e seus derivados e também na gema de ovo.

Em geral, todos os seres vivos são capazes de sintetizar lipídios, no entanto algumas classes só podem ser
sintetizadas por vegetais, como é o caso das vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais.

A formação molecular mais comum dos lipídeos, constituindo os alimentos, é estabelecida através do
arranjo pela união de um glicerol (álcool) ligado a três cadeias carbônicas longas de ácido graxo.

Dentre os lipídeos, recebem destaque os fosfolipídios, os glicerídeos, os esteróides e os cerídeos.


Cerídeos → classificados como lipídios simples, são encontrados na cera produzida pelas abelhas
(construção da colmeia), na superfície das folhas (cera de carnaúba) e dos frutos (a manga). Exerce
função de impermeabilização e proteção.
Fosfolipídios → moléculas anfipáticas, isto é, possui uma região polar (cabeça hidrofílica), tendo
afinidade por água, e outra região apolar (calda hidrofóbica), que repele a água.
Glicerídeos → podem ser sólidos (gorduras) ou líquidos (óleos) à temperatura ambiente.
Esteróides → formados por longas cadeias carbônicas dispostas em quatro anéis ligados entre si. São
amplamente distribuídos nos organismos vivos constituindo os hormônios sexuais, a vitamina D e os
esteróis (colesterol).

PROTEÍNAS

As proteínas estão relacionadas com quase tudo que ocorre nas células.

As proteínas são macromoléculas orgânicas formadas pela sequência de vários aminoácidos, unidos por
ligações peptídicas (cadeia polipeptídica).

Desempenham um grande número de funções biológicas nas células: dão estrutura aos tecidos, regulam a
atividade de órgãos (hormônios), participam do processo de defesa do organismo (anticorpos), aceleram
todas as reações químicas ocorridas nas células (enzimas), atuam no transporte de gases (hemoglobina) e
são responsáveis pela contração muscular.

Dependendo da capacidade metabólica, alguns seres vivos, como por exemplo, os vegetais (seres
autotróficos), conseguem sintetizar todos os polipeptídeos necessários ao equilibrado funcionamento do
organismo. No entanto, os animais (seres heterotróficos), requerem os nutrientes essenciais através do
hábito alimentar, suprindo as restrições metabólicas.

Uma proteína pode conter milhares de aminoácidos, com sequência dessas unidades determinada pela
informação genética contida no gene, um seguimento da molécula cromossômica. Portanto, todo o
funcionamento de um organismo é conduzido pelo controle das moléculas de DNA. A partir do DNA
ocorrem as transcrições, com a fabricação de RNAs: transportadores, ribossômicos e mensageiros. Esses
elementos, cada um com incumbência peculiar no auxílio do processo de tradução, proporcionam a
produção de uma ou várias proteínas. Portanto, as proteínas sintetizadas possuem características próprias,
desempenhando funções específicas no organismo. Qualquer anormalidade genética, transcricional ou
traducional (mutações ou eventuais erros), incidem diretamente sobre a proteína, comprometendo a forma
e o funcionamento desta. Essas alterações normalmente podem resultar na inativação da proteína.

A sequência dos aminoácidos em uma proteína representa a estrutura primária, responsável pelas
propriedades da molécula. Em decorrência à existência de pontes de hidrogênio entre o hidrogênio (carga
positiva +) de um aminoácido com o oxigênio ou nitrogênio (carga negativa -) de um outro aminoácido
não adjacente, é proporcionada uma torção na cadeia filamentosa, assumindo a proteína uma forma de
helicoidal. Uma proteína não apresenta necessariamente aspecto linear helicoidal. As propriedades
químicas dos aminoácidos podem ter efeitos de atração ou repulsão uns para com os outros,
principalmente pelo estabelecimento de pontes bissulfeto (ligação envolvendo dois átomos de enxofre de
aminoácidos cisteína), causando flexões (dobras) sobre si mesma, chamada de estrutura terciária.
ENZIMAS

As enzimas são catalisadores biológicos com alta especificidade. É o grupo mais variado de proteínas.
Praticamente todas as reações do organismo são catalisadas por enzimas.

Proteínas transportadoras
Podemos encontrar proteínas transportadoras nas membranas plasmáticas e intracelulares de todos os
organismos. Elas transportam substâncias como glicose, aminoácidos, etc. através das membranas
celulares. Também estão presentes no plasma sanguíneo, transportando íons ou moléculas específicas de
um órgão para outro. A hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos transporta gás oxigênio para os
tecidos. O LDL e o HDL também são proteínas transportadoras.

Proteínas estruturais
As proteínas participam da arquitetura celular, conferindo formas, suporte e resistência, como é o caso da
cartilagem e dos tendões, que possuem a proteína colágeno.

Proteínas de defesa
Os anticorpos são proteínas que atuam defendendo o corpo contra os organismos invasores, assim como
de ferimentos, produzindo proteínas de coagulação sanguínea como o fibrinogênio e a trombina. Os
venenos de cobras, toxinas bactérias e proteínas vegetais tóxicas também atuam na defesa desses
organismos.

Proteínas reguladoras
Os hormônios são proteínas que regulam inúmeras atividades metabólicas. Entre eles podemos citar a
insulina e o glucagon, que possuem função antagônica no metabolismo da glicose.

Proteínas nutrientes ou de armazenamento


Muitas proteínas são nutrientes na alimentação, como é o caso da albumina do ovo e a caseína do leite.
Algumas plantas armazenam proteínas nutrientes em suas sementes para a germinação e crescimento.

Proteínas de motilidade ou contráteis


Algumas proteínas atuam na contração de células e produção de movimento, como é o caso da actina e da
miosina, que se contraem produzindo o movimento muscular.

As proteínas são estruturas compostas pela união de diversas moléculas de aminoácidos, através de
ligações peptídicas, sendo que possui quatro níveis estruturais:
• Estrutura primária: ligações covalentes unem os resíduos de aminoácidos em uma cadeia
polipeptídica.
• Estrutura secundária: são os arranjos particularmente estáveis dos resíduos de aminoácidos, dando
origem a padrões estruturais recorrentes.
• Estrutura terciária: descreve todos os aspectos do dobramento tridimensional de um polipeptídeo.
• Estrutura quaternária: é quando uma proteína possui uma ou mais subunidades polipeptídicas.

A estrutura protéica adquire sua função em meio celular específico. Condições diferentes daquelas
presentes no interior da célula podem resultar em variáveis alterações na estrutura das proteínas. Uma
perda da estrutura tridimensional suficiente para causar perda de função recebe o nome de desnaturação.
O estado desnaturado não necessariamente corresponde à um desenovelamento completo da estrutura
protéica e a uma randomização de conformação.
A maioria das proteínas pode ser desnaturada pelo calor, que afeta as interações fracas em uma proteína
(especialmente entre as ligações de hidrogênio) de forma complexa. Quando a temperatura se eleva
lentamente, uma conformação protéica geralmente permanece intacta até que haja uma perda abrupta de
estrutura em uma faixa estrita de temperaturas. Essa alteração repentina indica que o desenovelamento é
um processo cooperativo: a perda da estrutura em uma parte da proteína desestabiliza outras partes.
A desnaturação protéica se dá não só pelo calor, mas também por extremos de pH, por alguns solventes
orgânicos miscíveis com a água (álcool e acetona, por exemplo), por certos solutos como uréia ou por
detergentes. Cada um desses agentes desnaturantes representa um tratamento relativamente brando no
sentido de que nenhuma ligação covalente na cadeia polipepitídica é rompida. Os solventes orgânicos
(uréia e detergente) agem principalmente de modo a promover o rompimento de interações hidrofóbicas
que estabilizam as proteínas globulares; os extremos de pH alteram a carga líquida da proteína,
provocando a repulsão eletrostática e rompimento de algumas ligações de hidrogênio

ÁCIDOS NUCLÉICOS

Os ácidos nucléicos são macromoléculas de natureza química, formadas por nucleotídeos, grupamento
fosfórico (fosfato), glicídio (monossacarídeo / pentoses) e uma base nitrogenada, compondo o material
genético contido nas células de todos os seres vivos.

Presentes no núcleo dos eucariotos e dispersos no hialoplasma dos procariotos, os ácidos nucléicos podem
ser de dois tipos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA), ambos relacionados ao
mecanismo de controle metabólico celular (funcionamento da célula) e transmissão hereditária das
características.

Além do peso molecular, relativa à quantidade de nucleotídeos (tamanho da molécula), existem outras
diferenças estruturais, como por exemplo:
• A diferença das bases nitrogenadas: púricas e pirimídicas: no DNA → Purinas (adenina e guanina) e
Pirimidinas (timina e citosina) e no RNA → Purinas (adenina e guanina) e Pirimidinas (uracila e citosina)
• A essencial disposição (a sequência) dos nucleotídeos, implicando na diferença mantida entre os genes
no filamento de DNA e dos códons e anticóndons no filamento de RNA;
• A conformação linear ou circular dos filamentos;
• E a duplicidade complementar (fita dupla) observada no DNA, diferenciada da unicidade (fita única /
simples) do RNA.

VITAMINAS

As vitaminas são substâncias orgânicas de natureza química heterogênia. Elas atuam como coenzimas,
ativando enzimas fundamentais no metabolismo dos seres vivos. Ao contrário dos carboidratos, dos
lipídios e das proteínas, as vitaminas não tem função estrutural nem função energética; Além disso, são
exigidas pelo organismo em doses mínimas. Cada vitamina tem um papel biológico específico; Portanto,
nenhuma vitamina pode substituir outra vitamina diferente.

As vitaminas podem ser classificadas de acordo com a solubilidade em lipídios (lipossolúveis) ou em


água (hidrossolúveis). Assim, temos:
-Vitaminas lipossolúveis – A, D, E, K;
-Vitaminas hidrossolúveis – C e complexo B.

SAIS MINERAIS
Diferentemente dos carboidratos, lipídios e proteínas, os sais minerais são substâncias inorgânicas, ou
seja, não podem ser produzidos por seres vivos. 

Sua maior parte está concentrada nos ossos. Entre os mais conhecidos estão o cálcio, o fósforo, o
potássio, o enxofre, o sódio, o magnésio, o ferro, o cobre, o zinco, o selênio, o cromo, etc. 
 
Estas substâncias inorgânicas possuem funções muito importantes no corpo e a falta delas pode gerar
desequilíbrios na saúde. Contudo, há alguns minerais como, por exemplo, o alumínio e o boro, que podem
estar presentes no corpo sem nenhuma função.
Principais funções dos sais minerais:  
- Atuam como componentes importantes na formação e manutenção dos ossos do corpo humano
(principalmente os fosfatos de cálcio);
- Através de sua ação que as reações enzimáticas são reguladas;
- Participam da composição de algumas moléculas orgânicas;
- Agem na manutenção do equilíbrio osmótico; 

Como o corpo não é capaz de produzir minerais, eles devem ser ingeridos através de uma alimentação
que forneça quantidades adequadas destas substâncias. Caso haja excesso, este será eliminado através das
fezes e da urina.

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