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Atualmente a sociedade vem se submetendo a mudanças de todo o tipo,

havendo mudanças significativas na forma de vida do ser humano e assim o


ensino não passa despercebidos a essas mudanças. Quando analisamos a
discussão apresentada no artigo “sala de aula invertida no ensino de química:
planejamento, aplicação e avaliação no ensino médio” podemos observar 3
aspectos principais: a necessidade de um ensino de química mais atraente
para formação de jovens, a aprovação da metodologia ativa de ensino proposta
e, também, a não aprovação da metodologia pelo indivíduo.
Em primeiro lugar – sim, abordando os aspectos em ordem para facilitar
o entendimento – é preciso falar sobre a necessidade observada pelos
educadores de uma revolução na forma de construir o conhecimento em
química. A Muito tempo viemos com uma forma estrutural de ensino em
química onde, por se tratar de uma disciplina cuja abstração é tamanha, não
priorizamos a construção do conhecimento estabelecido pela autonomia
intelectual e pela relação com o cotidiano e realidade do aluno, fazendo aulas
extremamente expositivas onde o aluno que não servir muito bem como
“deposito” não acompanhara os assuntos “jogados” para eles. Dito isso,
podemos passar para o segundo aspecto, a aprovação da “sala de aula
invertida” pelos alunos.
A necessidade de uma metodologia mais ativa fica evidente quando
observamos os nuances dessa frase retirada do artigo: “Para oito alunos a
metodologia de ensino aplicada, com as aulas on-line e os exercícios em casa,
foi mais eficiente do que a metodologia tradicional em relação a compreensão
dos conteúdos. ” No artigo, é apresentado um nível de interesse por parte dos
alunos nunca visto em um modo tradicional, simplesmente porque o aluno se
sentiu privilegiado tendo contato com acessórios condizentes ao seu tempo
histórico (computador, smartphones, etc.), sendo autônomo na sua
aprendizagem já que o conteúdo pode ser pausado, avançado ou retraído
respeitando o tempo empírico do aluno e, em sala de aula, poderia ser um
indivíduo protagonista no ministrar do conteúdo. Apresentar o conteúdo
previamente antes da aula destinada a ele é uma das novas metodologias
ativas que desperta o interesse no aluno, pelas diversas razões explicadas e,
de certa forma, podemos concluir que a metodologia tradicional não supri mais
as necessidades desse indivíduo em formação no Sec XXI.
Por fim, podemos abordar o terceiro aspecto, alunos que não aprovaram
esse tipo de metodologia. Sendo quase um fenômeno, tais alunos podem estar
tão adaptados a estrutura do ensino tradicional que não são mais capazes de
estimular outros campos da cognição que não funcionam com a reprodução. O
que elucida mais a necessidade de um remodelação no ensino de química.

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