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CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS E BIOQUÍMICA CELULAR

Os seres vivos apresentam características básicas que os diferenciam da matéria bruta. Todos os seres
devem apresentar organização celular, reprodução, metabolismo (anabolismo-montagem de substâncias e
catabolismo-degradação de substâncias), crescimento, evolução, reação e irritabilidade, movimento e composição
química. No caso dos vírus, eles adquirem manifestações vitais quando penetram nas células vivas, sendo assim
parasitas intracelulares obrigatórios e alguns pesquisadores os consideram partículas infecciosas e não seres
vivos. Veremos agora a composição química dos seres vivos.

Alguns elementos químicos são encontrados com maior freqüência nos seres vivos. São eles o carbono (C),
nitrogênio (N), oxigênio (O), hidrogênio (H). Outros, como o fósforo (P), cálcio (Ca), potássio (K), sódio (Na) e
enxofre (S), também são importantes elementos necessários para o metabolismo dos seres vivos e para compor
as substâncias. Existem muitas formas de combinação desses elementos na natureza. Assim, eles formarão
moléculas inorgânicas (como a água – H2O) e moléculas orgânicas (como a glicose C6H12O6). Outras moléculas
podem ser mais complexas, como é o caso da clorofila presente nos vegetais e da molécula de hemoglobina dos
animais. Abaixo alguns dos grupos funcionais químicos importantes no estudo da biologia. Há também moléculas
que armazenam muita energia, como é o caso do ATP (trifosfato de adenosina).

Monômero - Polímero
Aminoácidos – PROTEÍNAS
Nucleotídios – ÁCIDOS NUCLÉICOS
Monossacarídeos – POLISSACARÍDEOS
Ácidos Graxos + alcoóis – LIPÍDIOS

Água
A água não é só a substância mais abundante no ambiente, ela representa cerca de 75% das substâncias
que compõem o corpo dos seres vivos, podendo variar em idade, espécie e metabolismo celular.
Aproximadamente 65% da massa do indivíduo humano adulto é água e nosso encéfalo apresenta em média 90%
dessa molécula. Os músculos possuem até 85% e os ossos variam de 20% a 40%. É importante salientar as
propriedades que a água apresenta. As propriedades da água são: solvente universal; calor específico (energia
para elevar de 1°C a quantidade de 1g de água); regulação térmica; adesão, coesão e tensão superficial;
transporte de substâncias (capilaridade); hidrólise.
Sabe-se, da calorimetria, que a capacidade térmica refere-se a determinado corpo (pois considera a
massa), enquanto o calor específico diz respeito à substância. A água apresenta um alto calor específico (maior
que o álcool e o mercúrio, por exemplo), o que faz dela um excelente protetor térmico contra variações de
temperatura do ambiente. Mesmo que ocorram alterações bruscas de temperatura no meio externo, as condições
biológicas internas do organismo que contém muita água permanecem mais estáveis. Os endotermos mantêm a
temperatura constante com auxílio da água, principalmente em regiões quentes. As reações químicas também
dependem da água para ocorrer e, sem água, não há atividade enzimática.

Sais minerais
São classificados de acordo com as quantidades presentes no corpo e necessárias a uma dieta equilibrada.

Macronutrientes-nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, cloro, magnésio, enxofre, carbono, hidrogênio e oxigênio.
Micronutrientes (oligoelementos)- ferro, zinco, cobre, iodo, flúor, cromo, selênio, cobalto, manganês, molibdênio,
vanádio, níquel, estanho e silício.
A seguir teremos um esquema de macronutrientes:

C H O N P S K Ca Mg Na
Vitaminas
O termo vitamina é empregado para substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades,
importantes em atividades metabólicas do organismo e que, como regra geral, não são sintetizadas por ele.
Podem ser hidrossolúveis (solúveis em água) ou lipossolúveis (solúveis em lipídios). De maneira geral, as
vitaminas lipossolúveis podem ficar mais tempo armazenadas no organismo.

Carboidratos
São moléculas orgânicas formadas por C, H e O. Podem ser chamados de açúcares ou glicídios e a glicose
é um dos açúcares mais comuns na natureza, sendo produzida pelo processo de fotossíntese (nos cloroplastos) e
aproveitada durante a respiração celular para produção de energia ATP. No caso dos vegetais a glicose pode ser
armazenada em caules e raízes na forma de amido. Já nos animais a glicose pode ser armazenada no fígado e
nos músculos na forma de glicogênio.

Podem ser divididos em três grupos

1- Monossacarídeos
Apresentam fórmula (CH2O)n, em que “n” pode variar de 3 a 7. Assim, teremos trioses (3 carbonos),
tetroses (4 carbonos), pentoses (5 carbonos), hexoses (6 carbonos) e heptoses (7 carbonos). Os
monossacarídeos mais comuns são as hexoses, como por exemplo a glicose C 6H12O6. As pentoses, como a ribose
e a desoxirribose, também são monossacarídeos importantes e apresentam fórmula C 5H10O5. Os
monossacarídeos são sólidos, cristalinos e solúveis em água e apresentam sabor doce como regra geral. Os
carboidratos são usados como fonte energética para o processo de respiração celular.
Desoxirribose Glicose

Outros tipos de monossacarídeos como as trioses e heptoses participam nos processos bioquímicos de
respiração celular e fotossíntese, como compostos intermediários.

2- Oligossacarídeos
São açúcares formados pela união de 2 a 10 moléculas de monossacarídeos. Há vários tipos de
oligossacarídeos, porém destacam-se os dissacarídeos, importantes na alimentação humana. São formados pela
união de 2 monossacarídeos.
Sacarose – glicose + frutose - encontrado na cana de açúcar.
Maltose – glicose + glicose - encontrada em cereais e resultado da quebra do amido na digestão humana.
Lactose – glicose + galactose - encontrada no leite.

Os dissacarídeos e também os polissacarídeos podem ser sintetizados pela reação de desidratação. Cada
dois monossacarídeos unidos liberam uma molécula de água. A síntese da maltose é um exemplo desse
processo. Porém, eles também podem sofrer digestão por reações de hidrólise (na presença da água e enzimas),
onde são novamente transformados em monossacarídeos ou dissacarídeos. A rafinose (presente no feijão) é um
exemplo formado pela união da galactose + glicose + frutose, sendo um outro exemplo de oligossacarídeo.

3- Polissacarídeos
São açúcares formados pela união de muitas moléculas de monossacarídeos. Podem ter função estrutural,
como é o caso da quitina (açúcar importante na formação do exoesqueleto dos artrópodes e cerdas dos
anelídeos) e da celulose. Apresentam também função de reserva energética, como é o caso do amido (reserva
nos vegetais) e do glicogênio (reserva em fungos e animais). O glicogênio também é armazenado nos nossos
músculos para uso no exercício muscular. Outros polissacarídeos importantes são a heparina (anticoagulante) e o
ácido hialurônico (que participa da reação acrossômica e é um dos componentes das membranas das células e
permite união entre elas). São pouco solúveis ou insolúveis em água e possuem alto peso molecular.

Atenção: As enzimas apresentam um papel importante no processo de aproveitamento dos açúcares no


organismo. A amilase, por exemplo, degrada o amido formando a maltose que será degradada posteriormente no
intestino pela maltase. Isso libera glicose para a corrente sanguínea. É importante salientar também que é preciso,
em muitos casos, a presença de hormônios para o equilíbrio desse aproveitamento. O glucagon é o hormônio
produzido no pâncreas com ação no glicogênio do fígado. Assim, ocorre liberação do monossacarídio glicose para
a circulação.
Resumo do principais polissacarídeos:

Lipídios
São moléculas formadas pela união de ácidos graxos e um álcool (no geral esse álcool é o glicerol).
Assim como os hidratos de carbono (açúcares) são formados por C, H e O, mas podem apresentar outros
constituintes associados a molécula (o fósforo por exemplo). Encontramos lipídios em diversas partes no nosso
corpo e dos animais, assim como nos vegetais. Além da função energética que apresentam, estão presentes na
composição da membrana celular e, isolam, nos neurônios, a condução dos impulsos nervosos (bainha de
mielina) além de servir como isolante térmico sob a pele dos mamíferos. O tecido adiposo e o colesterol são
exemplos de lipídios encontrados nos animais. As ceras são importantes lipídios encontrados nos vegetais. Os
lipídios são insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos (éter, benzina, clorofórmio e álcool)

Classificação dos lipídios

Podem ser simples, apenas apresentando C, H e O. Os glicerídios (óleos e gorduras), as ceras (abelha,
frutos e ouvido) e os esteróides (hormônios sexuais, hormônios corticóides, colesterol, sais biliares, vitaminas
lipossolúveis). Já os complexos são aqueles que possuem em sua composição o nitrogênio, fósforo ou enxofre,
como é o caso dos lipídios conjugados fosfolipídios, glicolipídios e cerebrosídios.
As moléculas de glicerídeos, óleos em estado líquido (insaturados) e gorduras em estado sólido
(saturados), são formadas por glicerol e três ácidos graxos. Os glicerídeos estão na composição da manteiga, da
banha, dos queijos, do leite e nos óleos de origem vegetal. As ceras ou cerídeos são formados por uma grande
cadeia de álcool, bem maior que o glicerol, ligada a um ácido graxo (permitem, por exemplo, impermeabilização –
encontramos, também, na planta carnaúba). Os esteróides são formados pela combinação de ácidos graxos com
alcoóis policíclicos, ou seja, de cadeias fechadas. Formam importantes hormônios (estrógeno, progesterona e
testosterona) do corpo, além do colesterol. Este é um esteróide encontrado na membrana plasmática. Parte do
colesterol é produzido pelo fígado, outra parte obtemos na alimentação (nas gorduras de origem animal). Lembre
que a vitamina D (calciferol) e os sais biliares também estão enquadrados neste grupo.
Os fosfolipídios (glicerídeo + fosfato) são constituintes da membrana plasmática e os carotenóides são
pigmentos amarelos (caroteno - cenoura) e vermelho (licopeno – tomate). Os glicolipídios são outros tipos de
lipídios complexos encontrados no glicocálix da membrana plasmática de certas células e os cerebrosídeos são
lipídios complexos encontrados no tecido nervoso.

Proteínas
São formadas pela união de vários aminoácidos (cinqüenta ou mais). Correspondem ao grupo de
substãncias orgânicas com maior versatilidade de funções biológicas. Na natureza encontramos 20 tipos de
aminoácidos e alguns organismos são capazes de sintetizar todos os tipos. Em alguns casos, os seres utilizam o
esqueleto carbônico da glicose e do nitrato absorvido do solo e montam os aminoácidos para seu metabolismo,
como ocorre nas plantas. Outros seres vivos são incapazes de produzir todos os aminoácidos de que necessitam,
sendo obrigados a obtê-los pela dieta, como é o caso dos humanos.
As proteínas são formadas por ligações peptídicas (entre os aminoácidos), assim poderemos formar
pequenos fragmentos chamados de peptídios. Por exemplo: dois aminoácidos formam um dipeptídio, três formam
um tripeptídio. Até dez unidades temos os chamados oligopeptídios. Acima disso temos os polipeptídios.
Proteínas são polipeptídios biologicamente ativos.

Alguns aminoácidos e seus radicais

A ligação peptídica é aquela que se


estabelece entre o grupo amina de
um aminoácido com o grupo
carboxila do outro aminoácido,
nesse processo ocorre saída de
água (síntese por desidratação).
A ligação peptídica:

Os aminoácidos são divididos em dois grupos quanto à necessidade. Na espécie humana são os seguintes:

Naturais (não essenciais)- Produzidos pelo próprio organismo. São eles: Tirosina, alanina, ácido aspártico,
arginina, histidina, ácido glutâmico, aspargina, cisteína, glicina, serina, prolina, glutamina e histidina (não
produzido pelo recém nascido)
Essenciais- Não são produzidos pelo próprio organismo. São eles: Fenilalanina, lisina, triptofano, treonina,
isoleucina, metionina, valina, leucina.
O leite, a carne, os ovos, a gelatina e outros alimentos podem ser utilizados como fonte de aminoácidos
para o organismo. A proteína caseína, que é utilizada pelo organismo como fonte de aminoácidos naturais, está
presente no leite.
ATENÇÃO

Classe das proteínas Exemplo


Enzimas Amilase, tripsina
Transporte Hemoglobina, mioglobina
Protetoras (defesa) Anticorpos, imunoglobulinas
Hormônios (regulatórias) Insulina, prolactina
Estruturais Colágeno, elastina, queratina
Movimento (contração) Actina, miosina

Estrutura das proteínas

Enzimas
São proteínas que aceleram reações químicas, aumentando a velocidade da reação e não são consumidas
durante o processo. Isso justifica o fato de serem necessárias em baixas concentrações. Para catalisarem as
reação devem interagir com os “reagentes” (substratos). Assim, numa certa região da enzima (o centro ativo),
encontramos uma forma que se encaixa ao substrato. Numa analogia teremos então uma chave de fenda
(enzima) se encaixando no parafuso (substrato). Portanto existe alta especificidade enzima-substrato (chave-
fechadura), dessa forma uma enzima atua em algum tipo de substrato, mas não em outro. Por exemplo, a maltase
quebra a maltose, mas não a sacarose. Os fatores que interferem em uma atividade enzimática são a
temperatura, o pH e a concentração do substrato (salinidade).

ATENÇÃO: A miosina é a proteína que, associada à actina, produz a contração muscular. CD4 é a proteína de membrana de alguns linfócitos (glóbulos
brancos), lembre que ela é a proteína que liga-se à proteína viral. Albumina é a proteína de reserva energética, tendo importante ação osmótica no
sangue. Queratina é a proteína de ação estrutural de revestimento, presente na epiderme e em anexos epidérmicos dos vertebrados. Imunoglobulinas são
os chamados anticorpos, proteínas específicas que atacam e inativam agentes estranhos que entram no organismo. Hemoglobina é a proteína que
transporta oxigênio dos pulmões para as células. Quando as proteínas são submetidas à elevação de temperatura, a variações de pH ou a certos solutos
como a uréia, sofrem alterações na sua configuração espacial, e sua atividade biológica é perdida. Este processo se chama desnaturação. Ao romper as
ligações originais, a proteína sofre novas dobras ao acaso. Geralmente, as proteínas se tornam insolúveis quando se desnaturam. É o que ocorre com a
albumina da clara do ovo que, ao ser cozida, se torna sólida.
BIOENERGÉTICA
É o estudo dos processos do metabolismo celular nos seres vivos. Os principais processos são
Fermentação, Respiração Celular Aeróbia e Fotossíntese.

Fermentação
Organismos que só vivem na presença de oxigênio são chamados aeróbios obrigatórios e organismos que
vivem na ausência de oxigênio são chamados de anaeróbios. Porém, alguns eucariotos, como as leveduras,
alguns moluscos, alguns anelídeos e certas bactérias são chamados anaeróbios facultativos, pois podem viver
tanto na presença como na ausência de oxigênio. O principal processo anaeróbio de produção de ATP a partir de
substâncias orgânicas é a fermentação. Além disso, nossas próprias células executam fermentação se faltar
oxigênio para a respiração celular. Podemos definir fermentação como um processo de degradação incompleta de
moléculas orgânicas com liberação de energia para formação de ATP, em que o aceptor de elétrons e de H + é
uma molécula orgânica. A parte final da fermentação, em que o ácido pirúvico é transformado em ácido lático -
fermentação lática, ou em etanol e gás carbônico - fermentação alcoólica, é uma reação de oxirredução, sendo
o ácido pirúvico a molécua que atua como aceptor final de elétrons e dos H + liberados na glicólise e captados pelo
NAD+. Um outro processo é conhecido como fermentação Acética e é empregado na produção de vinagre. Ele é
realizado por bactérias dos gêneros Acetobacter e Acetomonas, que crescem espontaneamente em bebidas
alcoólicas, como vinho, expostas ao ar, oxidando o álcool, que se transforma em ácido acético.

Fermentação alcoólica:
O piruvato libera inicialmente uma molécula de CO2, formando um composto com dois carbonos que sofre
redução pelo NADH + H+, originando o álcool etílico.

Fermentação Lática:

O piruvato serve como aceptor dos hidrogênios transportados pelo NADH + H + e se reduz a ácido lático
(lactato).

É importante salientar que apenas a fermentação alcoólica libera CO2,


por isso, o produto final possui 2 carbonos.

Respiração celular
É o processo de formação de energia para o metabolismo. Consiste na liberação da energia química
continua em compostos orgânicos. Os transportadores desta energia são moléculas de ATP (trifosfato de
adenosina) que serão utilizadas mediante a necessidade da célula. A fonte energética da respiração é a glicose
que será degradada lentamente para um melhor aproveitamento energético da molécula. A degradação da glicose
compreende três etapas:

1- GLICÓLISE – Consiste na conversão de açúcares em piruvato e que se processa no citoplasma.


2- CICLO DE KREBS- Conhecida também por ciclo do ácido cítrico, é uma sequência de reações
interligadas que ocorrem na matriz mitocondrial com o objetivo de oxidar completamente moléculas de
Acetil CoA.
3- CADEIA RESPIRATÓRIA (FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA)- Envolve a fosforilação do ADP para formar
ATP associado à transferência de elétrons para o oxigênio com a libertação de água. Ocorre nas cristas
mitocondriais.
EQUAÇÃO GERAL DA RESPIRAÇÃO

Glicólise- Sequência de 10 reações químicas catalisadas por enzimas livres no citosol. Nela, uma molécula de
glicose é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico (C3H4O3), com saldo líquido de duas moléculas de ATP.
Ciclo de Krebs- O ácido pirúvico produzido na glicólise é transportado através das membranas das mitocôndrias,
na matriz mitocondrial, reage imediatamente com uma substância denominada coenzima A (CoA). Nessa reação,
são produzidas uma molécula de acetilcoenzima A (acetil-CoA) e uma molécula de gás carbônico (CO2). Dela
também participa uma molécula de NAD+, que se transforma em NADH ao capturar 2 elétrons de alta energia.

Atenção: Em uma das etapas do ciclo, a energia liberada permite a formação direta de uma molécula de trifosfato
de guanosina ou GTP, a partir de GDP e P. O GTP é muito semelhante ao ATP; difere dele apenas por apresentar
a base nitrogenada guanina em vez de adenina. É o GTP que fornece energia para alguns processos celulares,
como a síntese de proteínas. Ele também pode ser formado pela transferência de fosfato energético do ATP para
um GDP; de forma similar, ATP pode ser gerado pela transferência de fosfato do GTP para ADP.

Cadeia respiratória (fosforilação oxidativa)- A síntese de maior parte do ATP gerado na respiração celular está
acoplada à reoxidação das moléculas de NADH e FADH2, que se transformam em NAD+ e FAD respectivamente.
Nessa reoxidação, são liberados elétrons com alto nível de energia que, após perderem seu excesso de energia,
reduzem o gás oxigênio a moléculas de água.
A energia liberada gradativamente pelos elétrons durante sua transferência até o gás oxigênio é usada na
produção de ATP. O termo fosforilação oxidativa refere-se justamente à produção de ATP, pois a adição de
fosfato ao ADP para formar ATP é uma reação de fosforilação. Ela é chamada oxidativa porque ocorre diversas
oxidações sequenciais, nas quais o último grande oxidante é o gás oxigênio (O 2).

A enzima sintetase do ATP (ou ATP sintase)


é uma sensacional proteína dessa etapa.
Ao movimentar prótons H+ por seu
interior, seu movimento provoca a síntese
de ATPs.

IMPORTANTE: Para cada glicose que inicia


um processo de respiração aeróbica, o
saldo final em ATPs é de aproximadamente
30.
Resumo do processo:

Sem levar em consideração o potencial maléfico dos alimentos abaixo, podemos considerar
que são ricos em carboidratos, lipídios e proteínas e, no mundo moderno, são usados como
fonte de energia para as atividades celulares.
Fotossíntese
Processo de formação de matéria orgânica (glicose) a partir de gás carbônico e água. Essa capacidade é
encontrada em muitos procariotos e eucariotos. As cianobactérias, algas e vegetais são os principais exemplos de
seres fotossintetizantes. Todos os seres fotossintetizantes, exceto algumas bactérias, utilizam o processo geral
conforme abaixo, na presença da luz e com o pigmento clorofila:
Estudaremos a fotossíntese com base na seguinte equação geral:

Vamos dividir a fotossíntese em duas etapas

1- Etapa Fotoquímica (fase clara)


Nesta etapa a luz é convertida em energia elétrica, com fluxo de elétrons através de aceptores especiais.
Essa energia é convertida em energia química, que será armazenada em moléculas de ATP e NADPH 2. O
oxigênio é um produto importante nesta etapa e é resultado da quebra da água (fotólise). A etapa fotoquímica é
dividida em duas: “Fotofosforilação e Fotólise da água ou ciclo de Hill”

*A luz excita pigmentos presentes nos fotossistemas P680 e P700, o que estimula a liberação de
elétrons para aceptores iniciais e transportadores de elétrons na membrana do tilacoide.
*Os elétrons liberados do P680 são encaminhados para o P700 enquanto os elétrons no P700
podem sair e retornar. Ao chegarem ao P700, elétrons do P680 estabilizam o fotossistema I que
libera os elétrons para o NADP+, ocorrendo sua redução.
*Como o P680 tornou-se instável ao perder elétrons, ocorre a fotólise da água
(reação de Hill), que libera elétrons para esse fotossistema, promovendo a liberação de oxigênio e
2H+ que, ao passarem pela sintetase do ATP, estimulam a produção de ATPs da fase clara e formam
NADPH + H+. Para uma melhor compreensão do conteúdo, pode-se representar a molécula de
“NADPH + H+” como NADPH2.

*Como o fluxo acíclico de elétrons do P680 para o P700 está envolvido na produção de ATPs pela
sintetase fala-se em fotofosforição acíclica, da mesma forma que o P700 está envolvido na
produção de ATPs num processo cíclico de elétrons, a fotofosforilação cíclica.
2- Etapa Química (Fase escura – ciclo de Calvin)

Esta etapa é altamente dependente das moléculas produzidas durante a fase clara, como o ATP e o
NADPH2. Ela também pode ocorrer na presença da luz, mas não ocorrerá caso não haja luz, pois, nesse caso,
não aconteceria nem a primeira fase (fotoquímica).
O processo principal é a utilização da energia assimilada na fase clara. Assim, há incorporação de átomos
de carbono em moléculas orgânicas, produzindo substâncias mais convenientes para o consumo, transporte e
armazenamento. Essa incorporação vai ocorrer em sequências cíclicas de reações que chamamos de ciclo de
Calvin (ou ciclo das pentoses). Assim, a partir da pentose ribulose, CO 2, ATP e NADPH2, teremos a produção
final de glicose (C6H12O6). No ciclo não será mostrada a participação da água.

Resumo do processo:

Metabolismo C3, C4 e CAM

Nas plantas C3 a assimilação do CO2 forma um primeiro produto com 3 carbonos. Em torno de 95% das
plantas apresentam metabolismo C3. Assim, ele é caracterizado pela produção inicial de um composto de três
carbonos e fotorrespiração quando há elevação da temperatura. Cerca de 95% das árvores possuem esse
metabolismo.
Em plantas C4 a fixação do CO2 forma um ácido orgânico com 4 carbonos. Devido ao seu sistema
fotossintético altamente eficaz, crescem rapidamente em condições favoráveis de temperatura, água e nutrientes.
Apresentam diferenças anatômicas e fisiológicas que as permite utilizar com maior eficiência o gás carbônico,
mesmo em altas temperaturas e em altas intensidades luminosas. São exemplos, o milho e a cana-de-açúcar.
No metabolismo CAM os ácidos orgânicos são armazenados em vacúolos nos vegetais e as taxas de
fixação de C estão limitadas pela capacidade de armazenamento dos vacúolos. Ocorre em plantas suculentas dos
desertos (cactáceas) ou em epífitas dos trópicos (muitas bromélias). Assim, ocorre em plantas adaptadas a
ambientes com falta de água ou em altas temperaturas e, nesse processo, a absorção de CO 2 ocorre durante a
noite e a sua conversão em carboidratos durante o dia, para evitar que a planta perca água.

Fatores que influenciam na fotossíntese

Dependência entre os processos:

Quimiossíntese

Certas espécies de bactérias e arqueas são autótrofas e produzem substâncias orgânicas a partir da
quimiossíntese, processo que utiliza a energia liberada por reações oxidativas de substâncias inorgânicas simples.
Arqueas metanogênicas, por exemplo, obtém energia a partir da reação entre o gás hidrogênio (H 2) e o gás
carbônico (CO2), com produção de gás metano (CH 4). Essa arqueas vivem em ambientes pobre em gás oxigênio
(anaeróbios), tais como depósitos de lixo, fundos de pântanos e tubos digestórios de animais. Outras bactérias
quimiossintetizantes são conhecidas na ciclagem dos nutrientes durante o ciclo do nitrogênio, as Nitrosomonas e a
Nitrobacter. As bactérias quimiossintetizantes podem vivem em ambientes desprovidos de luz e de matéria
orgânica, uma vez que a energia necessária ao seu desenvolvimento é obtida de oxidações inorgânicas.
ZOOLOGIA- O REINO ANIMAL

Em geral, os animais se locomovem e possuem órgãos dos sentidos e sistema nervoso, o que facilita a
localização do alimento e a coordenação dos movimentos para a sua captura. A forma do corpo também está
adaptada ao movimento. A maioria dos animais apresenta uma simetria bilateral, Istoé, seu corpo pode ser
dividido em duas partes simétricas opostas, o que garante o equilíbrio e diminui a resistência do ar ou da água ao
movimento. Outros animais apresentam a simetria radial ou radiada, onde seu corpo pode ser dividido em vários
planos de simetria, dispostos em raios, o que é vantajoso para um animal fixo ou com pouca mobilidade, pois ele
pode entrar em contato com o ambiente em várias direções. São eucariotos, multicelulares e heterótrofos, sendo a
maioria com capacidade de reagir a estímulos devido à presença do sistema nervoso, sendo neuromiários. A
reserva energética dos animais é o glicogênio.

OBS: A simetria bilateral está bem relacionada com a cefalização: A presença de uma cabeça, contendo órgãos
sensoriais e tecidos nervosos centrais, na extremidade anterior do animal. Ela deve ter sido uma vantajosa
evolutivamente, pois a extremidade anterior de um animal com locomoção livre é tipicamente a primeira a
encontrar novos ambientes. Já as cavidades corporais preenchidas por fluidos funcionam como esqueletos
hidrostáticos.

Hipótese filogenética dos animais

-Poríferos (animais flexivelmente organizados)

A linhagem que originou as esponjas atuais se separou da linhagem que originou todos os outros animais
bem cedo na evolução animal. Algumas esponjas atuais são muito similares aos prováveis ancestrais coloniais
protistas. Todos os membros do grupo vivem fixos a um substrato e são praticamente imóveis, o que fez com que,
durante muito tempo, fossem considerados plantas. Sua natureza animal só foi reconhecida em 1765, quando
foram observadas correntes internas de água no seu organismo.
A maioria das esponjas é marinha, mas existem algumas de água doce sendo todas sésseis e de simetria
radial ou assimétricas. O termo "porífero" refere-se ao fato de todos os membros deste grupo apresentarem o
corpo dotado de poros.
Apresentam no ápice do corpo uma abertura chamada ósculo. Internamente há uma cavidade chamada
átrio ou espongiocele, por onde circula a água. A água penetra na esponja por meio dos poros e células
flageladas promovem a circulação da água na espongiocele que logo após sai pelo ósculo. SÃO ANIMAIS
FILTRADORES E A DIGESTÃO É INTRACELULAR. As principais células das esponjas são os porócitos,
pinacócitos, amebócitos, arqueócitos, coanócitos e esclerócitos.

O corpo das esponjas:

Os elementos esqueléticos estão representados apenas por espículas calcáreas, de sílica e por fibras
protéicas de espongina, que são flexíveis. Por não apresentarem órgãos e tecidos são chamados de Parazoários
e sua fisiologia é basicamente representada por células funcionais.

Espículas e tipos de esponjas

Reprodução

-Brotamento: de uma esponja inicial surge um broto, que pode ficar preso a ela ou se soltar.
-Gemulação: em esponjas de água doce surgem as gêmulas que são amebócitos indiferenciados (arqueócitos),
protegidos por um envoltório rígido formado por espículas. Nesse envoltório existe uma região menos resistente
chamada micrópila.
- Fragmentação: grande capacidade de regeneração onde alguns pedaços podem regenerar esponjas inteiras.
-Reprodução sexuada: existem espécies monóicas e dióicas. Os espermatozóides são formados a partir de
coanócitos e os óvulos, a partir de coanócitos ou de amebócitos. Espermatozóides saem pelo ósculo e penetram
pelos poros de outra esponja ocorrendo fecundação, que forma uma larva denominada anfi-blástula e
parenquímula. Assim, o desenvolvimento é indireto.

Classificação:

- Calcarea (CaCO3)
-Áscon, Sícon e Leucon
-Maioria com -10cm
-Marinhas em todos os oceanos
-Hexactilellida
-Esponjas de vidro
-Espículas silicosas com 6 ou + pontas
-Siconóides em estrutura
-Águas profundas
-Desmospongiae
-Todas Leuconóides. 90% das sp.
-Amebócitos com pigmentos brilhantes
-Espículas silicosas, fibras de espongina ou ambas
-São assimétricas
-Sclerospongiae
-Grutas e túneis em recifes coralinos
-Espículas silicosas, fibras de espongina em um esqueleto de CaCO3
-Alguns especialistas as colocam no grupo dos desmospongios.

-Cnidários (camadas celulares e intestino fechado)

Surgiram cedo na história evolutiva e irradiaram no final do período Pré-cambreano. Com exceção de
alguns poucos, como as hidras, a maioria é marinha como anêmonas, águas-vivas, corais e hidrozoários. O plano
corporal de um celenterado combina uma baixa taxa metabólica com a habilidade de capturar presas grandes.
Essas características permitem aos cnidários sobreviver em ambientes onde presas são raras. A boca de está
conectada a uma bolsa de fundo cego chamada cavidade gastrovascular, que atua na digestão, na circulação e
na troca gasosa. A única abertura funciona como boca e ânus. Possuem também células epiteliais com fibras
musculares cujas contrações permitem que o animal se mova, além de redes neurais que integram as atividades
do corpo- Rede nervosa difusa.
Durante a vida podem passar por duas fases: o estágio séssil chamado pólipo e a fase livre-natante
chamada medusa. O ciclo de vida básico é chamado alternância de gerações ou metagênese onde as medusas
produzem óvulos e espermatozóides e liberam-nos na água. Um óvulo, quando é fertilizado, desenvolve-se
formando uma larva ciliada livre chamada plânula, a qual eventualmente se fixa no fundo e se transforma em um
pólipo que por estrobilização forma éfiras.

Nos celenterados há, no mínimo 2 novidades evolutivas importantes se comparados aos espongiários: o
sistema nervoso (rede difusa de neurônios) e a boca seguida da cavidade digestiva (gastrovascular) para a
digestão extracelular.

Anatomia de uma hidra:


Cnidócito
Os cnidócitos derivam de cálulas indiferenciadas chamadas cnidoblastos. Uma vez que completamente
formados, os cnidócitos apresentam uma organela especializada denominada cnida, que corresponde a uma
diferenciação do complexo golgiense. O tipo mais comum de cnida chama-se nematocisto que apresenta uma
substância protéica tóxica.

Fisiologia:

Sistema Digestório- Incompleto (não existe ânus); digestão extracelular e intracelular. Células lançam enzimas
digestivas para a cavidade gastrovascular.
Sistema Circulatório- ausente; o alimento é distribuído diretamente pela cavidade gastrovascular.
Sistema Respiratório-ausente; trocas gasosas diretamente entre as células e o ambiente.
Sistema Excretor-ausente; excreções lançadas diretamente pelas células diretamente no ambiente.
Sistema Nervoso- presente; forma uma rede difusa no corpo.

Reprodução- assexuada por brotamento e metagênese. Pode ocorrer também fecundação externa como em
alguns corais. Pólipos podem sofrer estrobilização na reprodução por metagênese.
Células:

Classificação:

-Scyphozoa: Marinhos, predomina a fase de medusa. Ex. Aurelia, mães-d’água ou águas vivas.
-Anthozoa: Marinhos, predomina a fase de pólipo. Podem ser isolados ou coloniais. Não sofrem metagênese. Ex.
Corais e anêmonas
-Hydrozoa: Marinhos ou dulcícolas, isolados ou coloniais. Predomina a fase de pólipo. Ex. Hidra (pólipo dulcícola),
caravelas (pólipo colonial flutuante) e Obelia (pólipo séssil colonial).

Com relação aos antozoários, é importante marcar o branqueamento de


corais, fenômeno que é consequência do aquecimento global e que causa
impactos enormes nas cadeias alimentares marinhas.

-Ctenóforos(tubo digestivo completo e tentáculos)

Os ctenóforos foram a linhagem seguinte a se separar da linhagem que originou todos os outros animais.
São superficialmente semelhantes aos cnidários. Ambos possuem duas camadas celulares separadas por uma
mesogléia, simetria radial e tentáculos para a alimentação. Porém, os ctenóforos possuem um tubo digestivo
completo, onde o alimento entra por uma boca e os resíduos são evacuados por dois poros anais. Todas espécies
de ctenóforos são carnívoros marinhos de presas pequenas.

-Platelmintos(lofotrocozoários mais simples)


São bilateralmente simétricos que não possuem uma cavidade corporal fechada. São desprovidos de
órgãos para o transporte de oxigênio até os tecidos e possuem órgãos simples para excretar os restos
metabólicos (células-flama). Esse plano corporal impõe que cada célula deve estar perto de uma superfície do
corpo, uma exigência cumprida pela forma achatada do corpo. O trato digestivo consiste de uma boca se abrindo
em uma bolsa com fundo cego.
Alguns podem não ter trato digestivo (tênias). Entretanto essa bolsa é muito ramificada aumentando a área
de absorção de nutrientes. São os primeiros triblásticos da escala evolutiva, assim como bilatérios. Ocorre
também neste grupo a ocorrência de cefalização, bem acentuada em tênias e planárias.

Fisiologia:

Sistema Digestório- incompleto; intestino ramificado em alguns. Digestão extracelular e intracelular.

Sistema Circulatório- ausente; alimento distribuído pelo intestino ramificado a todas células do corpo.
Sistema Respiratório- ausente; trocas gasosas feitas diretamente entre as células e o ambiente.
Sistema Excretor- presente; rede de protonefrídeos com células-flama ou solenócitos.

Sistema Nervoso- presente; um par de gânglios cerebrais com cefalização ligados a dois cordões nervosos
longitudinais (escada de cordas). Alguns animais possuem ocelos, que acusam a presença da luz, e
quimiorreceptores, que indicam a presença de substâncias químicas no ambiente.

Reprodução- planárias podem ter fragmentação. Há espécies monóicas, com desenvolvimento direto e indireto.
Outras são dióicas. Diversos platelmintos fazem reprodução sexuada originando fases larvais.

Classes:

-Cestodea- Formada por endoparasitas com corpo dividido em segmentos. Sem tubo digestivo pois o alimento é
incorporado pela superfície do corpo do parasita. São tipicamente parasitas do intestino humano e de outros
animais. Os parasitas mais comuns são Taenia solium (com ganchos no escólex para fixação e ventosas) e
Taenia saginata (sem ganchos).
Outro exemplo é o Echinococcus granulosus que também apresenta ganchos, mas poucas proglótes no
corpo (segmentos). É um parasita de cães, sendo conhecida como “tênia do cão”. Neste caso o ser humano pode
ser hospedeiro acidental quando ovos do animal são ingeridos sendo a doença chamada hidatidose (cisto
hidático).

Ciclo de vida da Taenia solium

-Trematoda- Todos parasitas, principalmente de vertebrados. Apresentam intestino ramificado. Epiderme não
ciliada, existência de ventosas e ausência de órgãos sensitivos são as características que os diferenciam dos
turbelários. O causador da esquistossomose, Schistosoma mansoni (dióico), onde o macho abriga a fêmea num
espaço chamado canal ginecóforo; o parasita de carneiros, Fasciola hepática (monóico) e outros vermes menos
conhecidos formam esta classe.
Ciclo de vida do Schistosoma mansoni

Turbellaria- São os platelmintos de vida livre, em sua grande maioria marinhos, mas também encontrados em
água doce e solo úmido, com destaque maior para as planárias e geoplanas. As aurículas são acentuadas neste
grupo e extrovertem a faringe conforme a figura abaixo.

-Nematelmintos(o pseudoceloma em questão)

Também chamados de nematódeos ou vermes cilíndricos, possuem uma cutícula espessa composta de
várias camadas que é secretada pela epiderme subjacente e que dá forma ao corpo. Fazem 4 trocas (mudas) ao
longo da vida sendo chamados, assim como os artrópodos, de ecdisozoários.
Eles fazem a troca de oxigênio e de nutrientes com o ambiente através da cutícula e do intestino, o qual
possui apenas uma camada de células. Alimentam-se de pequenos protistas e de outros animais e muitos são
parasitas humanos.
A maioria vive em solo úmido mas existem espécies de água doce e marinhos (raros). Um importante
nematódeo de vida livre estudado em biologia é o Caenorhabditis elegans, cujo genoma foi descoberto em 1998,
apresenta 17 mil genes e 302 neurônios. Os parasitas de plantas podem viver em raízes, sementes e frutos,
produzindo ovos dos quais saem larvas que se alimentam dos tecidos da planta. Muitas vezes formam-se, na
região da planta atacada pelo verme, nódulos protetores chamados galhas. Os parasitas de animais podem
provocar doenças que freqüentemente debilitam o hospedeiro e, eventualmente, podem matá-lo. Alguns dos
grandes problemas de saúde pública que afligem a população brasileira são causados por eles.
Fisiologia:

Sistema Digestório- Completo; possuem boca e ânus. Digestão extracelular e intracelular. Os materiais são
transportados através do tubo por contrações da faringe, na extremidade do verme. É a partir deste grupo, então,
que surge a cavidade digestória com formato de tubo com duas aberturas. A boca, geralmente, é circundada por
lábios ou papilas sensoriais. Há ânus nas fêmeas e cloaca nos machos.
Sistema Circulatório- ausente; alimento distribuído pelo fluido da cavidade pseudocelômica.
Sistema Respiratório- ausente; trocas gasosas diretamente entre as células e o ambiente. Pode haver respiração
anaeróbica em alguns casos.
Sistema Excretor- presente; um par de canais excretores (células-H), com poro excretor abrindo-se perto da
boca.
Sistema Nervoso- presente; um anel nervoso em torno da faringe com dois cordões nervosos longitudinais.
Reprodução- sexuada podendo ser monóicos ou dióicos. Parasitas apresentam ciclos de vida complexos com
diversos tipos. Os ovos ficam alojados no útero da fêmea. O desenvolvimento é indireto, com a existência de
larvas rabditóides e filarióides.

Principais doenças causadas por nematódeos:

• Ascaridíase é provocada pelo nematelminto Ascaris lumbricoides, a lombriga, que o homem adquire ao ingerir
água e verduras contaminadas por ovos. Embora os adultos se alojem no intestino, as larvas realizam um circuito
hepático-cárdio-pulmonar pelo organismo. Durante o trajeto, as larvas rabditóides sofrem várias mudanças e se
transformam, aos poucos, em jovens adultos. Em 60 dias alcançam a maturidade sexual e já podem ser
encontrados ovos nas fezes do hospedeiro. O verme pode viver no organismo por mais de um ano. A esse
deslocamento do verme pelo organismo do hospedeiro dá-se o nome de circuito hepático-cárdio-pulmonar ou
ciclo de Looss, em homenagem ao seu descobridor.
• Ancilostomose ou amarelão é causada por dois nematelmintos diferentes: Ancylostoma duodenale e Necator
americanus. Ambos penetram ativamente pela pele humana na forma larval, são hematófagos e agem no
intestino, causando séria debilidade orgânica. O Ancylostoma brasiliensis (larva migrans) é o causador do bicho-
geográfico, mas é parasita intestinal de cães e gatos.

Ancilostomose ou amarelão é a
doença do Jeca Tatu, personagem
imortalizado por Monteiro Lobato.

• Enterobíase ou oxiurose é provocada pelo nematelminto Enterobius vermicularis, o oxiúros, também parasita
intestinal, adquirido pelo homem graças à ingestão de água e verduras contaminadas por ovos.

• Filariose ou elefantíase é causada pelo nematelminto Wuchereria bancrofti, transmitido pela picada do mosquito
Culex fatigans. Provoca obstrução de vasos linfáticos e causa grandes edemas, sobretudo em pernas e escroto.
No ciclo de vida do Wuchereria
bancrofti, há duas formas
evolutivas básicas: a
microfilária (forma juvenil) e o
verme nematelminto adulto. A
microfilária é encontrada no
sangue e nos linfonodos e a
forma adulta é encontrada em
vasos linfáticos, onde
reproduzem dando origem a
outras microfilárias.

OBS: Há outras doenças como a Oncocercose (Onchocerca volvulus), adquirida através da picada do inseto
borrachudo (simulium SP) e que afeta os olhos, podendo levar até a cegueira e a Strongiloidíase (Strongyloides
stercoralis), onde há penetração de larvas pela pele atingindo os pulmões e o intestino.

Curiosidade: Os Rotíferos: São pequenos e complexos, bilaterais e pseudocelomados, sendo assegmentados e


com 3 camadas celulares. A maioria é minúscula, menores que alguns protistas ciliados, mas com órgãos internos
altamente desenvolvidos. O tubo digestivo é completo e o pseudoceloma funciona como órgão hidrostático. Na
cabeça há um órgão ciliado chamado corona e o alimento é triturado na boca em um órgão chamado mastax.
A maioria é de água doce, mas existem alguns marinhos. Alguns vivem em musgos e liquens em estado
dissecado e dormente até que chova. A maioria vive no máximo 2 semanas.

-Anelídeos(celoma e corpo com muitos segmentos)


Constituem um grupo diversificado de vermes segmentados. Podem viver na água doce, na terra e no mar.
O corpo segmentado está relacionado à locomoção aperfeiçoada neste grupo. Um centro nervoso separado
chamado gânglio controla cada um dos segmentos, mas gânglios estão conectados por cordões nervosos que
coordenam o seu funcionamento. São os primeiros animais celomados e a maioria não apresenta um envoltório
protetor rígido. Seu corpo serve, em boa parte das espécies, para trocas gasosas.

Fisiologia:

Sistema Digestório- completo; intestino com regiões diferenciadas (faringe, papo, moela). Digestão extracelular.
Há também uma estrutura que aumenta a superfície de contato dos alimentos, uma dobra intestinal chamada
tiflosole.

Sistema Circulatório- presente; primeiros com sistema fechado, presença de vasos pulsáteis-corações laterais,
hemoglobina presente.
Sistema Respiratório- presente; brânquias nos poliquetos. Em muitos a respiração é por difusão na pele bem
irrigada de sangue (cutânea ou tegumentar- oligoquetos e hirudíneos)

Sistema Excretor- presente; excreção por meio de nefrídeos (metanefrídeos). A amônia é o principal excreta.

Sistema Nervoso- presente; composto por uma cadeia nervosa ventral, com um par de gânglios por segmento.
Gânglios cerebrais bem desenvolvidos.

Reprodução- sexuada, com espécies monóicas (minhoca) e dióicas (poliquetos). Desenvolvimento direto
(minhoca) ou indireto (poliquetos).
Classificação:

-Hirudinea- As sanguessugas podem ser encontradas no mar, em água doce e no solo úmido. Têm o corpo liso
com uma ventosa fixadora em cada extremidade. A boca localiza-se no meio da ventosa anterior. São geralmente
ectoparasitas hematófagos, alimentando-se do sangue de diversos animais. Para isso, prendem-se ao corpo dos
hospedeiros e, com o auxílio de pequenos dentes, perfuram sua superfície corporal, pela qual o sangue escorre.
Apresentam respiração cutânea, são monóicos e com desenvolvimento direto, semelhante as minhocas.

-Oligochaeta- Compreende mais de 3.000 espécies. São os anelídeos com poucas cerdas por segmento. Aqui
estão as minhocas, de ambiente terrestre, e uma grande variedade de pequenos animais encontrados em água
doce. Apresentam respiração cutânea são monóicos e com desenvolvimento direto e fecundação externa (dentro
do casulo, mas fora do corpo do animal). Ocorre dupla-fertilização.

-Polychaeta- É a maior classe, com mais de 8.000 espécies. São todos marinhos e caracterizam-se por
apresentar muitas cerdas em cada segmento do corpo. Estas chegam a formar apêndices chamados parapódios,
úteis na locomoção. Diferem das minhocas também pelo fato de apresentarem cabeça diferenciada nas formas
móveis. A respiração é branquial e o desenvolvimento é indireto com fecundação externa. Podem ser livres ou
tubícolas. O Chaetopterus, por exemplo, vive permanentemente em um tubo com forma de U, medindo até 2 cm
de diâmetro, mantido com as duas aberturas fora da areia. Os poliquetas rastejantes geralmente são predadores,
capazes de se mover com rapidez. Já o verme-de-fogo é livre. Podem caçar e os tubícolas são filtradores.

-Artrópodes(Esqueleto externo e segmentos)

Os artrópodos são animais que apresentam uma cobertura corporal rígida que impossibilita o movimento
vermiforme. Para se locomoverem esses animais necessitam de apêndices que possam ser movidos por
músculos. Esses apêndices são articulados e os animais que os apresentam são incluídos neste filo. O corpo dos
artrópodos é dividido em segmentos e, assim como os nematódeos, são ecdisozoários. Apresentam um
exoesqueleto coberto de quitina, um polissacarídeo resistente. As pernas articuladas surgiram nos trilobitas que
prosperou nos mares do Cambriano e do Ordoviciano, hoje extintos. Os artrópodos atualmente são divididos em 3
grandes grupos: Quelicerados (aracnídeos e merostomatas), crustáceos (camarões e lagostas) e Unirremes
(miriápodes e insetos).

Ecdise
Fisiologia:

Sistema Digestório- completo; tubo digestivo com estruturas diferenciadas e glândulas assessórias. Digestão
extracelular e peças bucais para manipular e triturar o alimento (mandíbulas, maxilas, maxilípedes, quelíceras...)
Sistema Circulatório- presente; aberto. O líquido sanguíneo é a hemolinfa destituído (como nos insetos) ou
dotado de pigmentos respiratórios (hemoglobina ou hemocianina). Há lacunas entre os órgãos chamadas
hemoceles.
Sistema Respiratório- branquial (crustáceos); traqueal (insetos, aracnídeos, quilópodos e diplópodos);
filotraquéias ou pulmões foliáceos (aracnídeos)
Sistema Excretor- glângulas verdes (crustáceos); túbulos de Malpighi (insetos, quilópodes, diplópodes e
aracnídeos) e glângulas coxais (aracnídeos). A excreta nitrogenada pode ser o ácido úrico (insetos) e a amônia
(diversos artrópodos).

Sistema Nervoso- composto por um cérebro (resultado da fusão de vários gânglios nervosos) e por uma cadeia
nervosa ventral, com pares de gânglios dispostos em sequência.

Sistema Sensorial- olhos (simples ou compostos), órgãos de equilíbrio, sensores táteis e químicos.

Reprodução- sexuada, com espécies dióicas, fecundação externa ou interna. O desenvolvimento pode ser direto
ou indireto.

Insetos

Nos insetos sempre há:

-3 pares de patas (hexápodes);

-1 par de antenas (díceros);

-Corpo: Cabeça – tórax – abdômen.

-Olhos compostos.
Coloque aqui alguns exemplos
de ordens de insetos:

Dípteros: moscas e mosquitos;

Lepidópteros: borboletas e mariposas;

Tisanuros: traça-do-livro;

Coleópteros: besouros e joaninhas.

Metamorfose em insetos: Os insetos podem não apresentar metamorfose (ametábolos); apresentar uma
metamorfose intermediária (hemimetábolos) ou ainda uma metamorfose completa (holometábolos).

Aparelho bucal em insetos:


 Sugador maxilar (língua de sogra)- borboletas e mariposas
 Mastigador (cortador)- gafanhotos, baratas, tesourinhas, besouros, e lagartas.
 Sugador labial (lábio em estojo)- pode ser picador, como ocorre em percevejos, barbeiros,
cigarras, mosquitos e pulgas, ou não picador, como ocorre no caso da mosca doméstica.
OBS: Os tipos de asas dos insetos podem ser classificadas como Tégminas, que são espessas e pergamináceas
(gafanhoto, grilo e barata); Hemiélitros, que são espessas na base e membranosa na porção distal (percevejos)
ou Élitros, que são coriáceas e cobrem as asas posteriores (besouros)

Crustáceos- Subfilo

Nos crustáceos há muitas variações no


corpo, um exemplo é:

-5 a 10 pares de patas;

-2 pares de antenas (tetráceros);

-Corpo: Cefalotórax e abdômen;

-Olhos compostos.
Principais ordens de crustáceos:
 Isopoda- barata-da-praia, tatuzinho-de-jardim
 Decapoda- camarão, siri, carangueijo
 Thoracica- cracas

Aracnídeos

Estruturas nos aracnídeos:

-4 pares de patas;

-Não há antenas (áceros);

-Corpo: Cefalotórax e abdômen.

-Olhos simples.

Principais ordens de aracnídeos:


 Araneae- aranhas como a tarântula e a caranguejeira
 Acari- ácaros e carrapatos
 Scorpionida- escorpiões
 Solifugae- solífugos

Quilópodos diplópodos

Quilópodes: Cabeça e tronco, olhos compostos, 1 par de antenas, 1 par de patas por segmentos.
Exemplo principal é a lacraia.

Diplópodes: Cabeça, tórax e abdômen, 1 par de antenas, dois pares de patas na maioria dos segmentos.
Exemplo principal é o embuá (piolho-de-cobra).
Resumo

Insetos Crustáceos Aracnídeos Quilópodos Diplópodos


Patas 3 pares Variável 4 pares 1 por seg. 2 por seg.
Antenas 1 par 2 pares Ausentes 1 par 1 par
Divisão do Cabeça Cefalotórax Cefalotórax Cabeça Cabeça
corpo Tórax Abdômen Abdômen Segmentos Tórax curto
Abdômen Segmentos
Respiração Traqueal Branquial Filotraqueal Traqueal Traqueal
Traqueal
Excreção Túbulos de Glândulas Túbulos de Túbulos de Túbulos de
Malpighi verdes ou Malpighi e Malpighi Malpigui
antenais Glândulas
coxais
Exemplos Mosca, barata, Camarão, siri, Aranha, ácaro, Lacraia Piolho-de-
Borboleta, Lagosta, kril, Carrapato, cobra
Besouro Tatuíra. Escorpião

-Moluscos(perda da segmentação mas ganho da concha)

Variam muito de tamanho, desde caracóis de 1 mm até lulas gigantes de 18 m. Os moluscos sofreram uma
das maiores radiações evolutivas entre os animais, baseada em um plano corporal com 3 componentes estruturais
principais: pé, manto e massa visceral. O pé é uma estrutura muscular grande que originalmente era um órgão
para a locomoção e para a sustentação dos órgãos internos. Já o manto é uma dobra de tecido que cobre a
massa visceral de órgãos internos. Em muitos moluscos, o manto se estende além da massa visceral formando a
cavidade do manto ou paleal.

A concha:

A pérola: Formação de uma pérola em molusco bivalve: um parasita ou grão de areia posiciona-se entre a
concha e o manto e é envolvido por camadas de carbonato de cálcio.

Fisiologia:
Sistema Digestório- completo; intestino com regiões diferenciadas e glândula digestiva associada, digestão
predominante extracelular. Apresentam glângulas digestivas e estilete cristalino (bivalves).

Sistema Circulatório- presente; aberto ou lacular (onde o sangue sai dos vasos e cai nos espaços intercelulares)
e fechado (nos cefalópodes-onde o sangue circula no interior de vasos)
Sistema Respiratório- presente; ocorrendo com órgãos especializados, na maioria brânquias e pulmões. Sistema
acoplado ao circulatório pois os gases são transportados pelo líquido sanguíneo.
Sistema Excretor- presente; nefrídeos removem resíduos nitrogenados do metabolismo.
Sistema Nervoso- presente; composto por 3 ou 4 pares de gânglios nervosos, ligados a nervos que atingem todo
o corpo.
Reprodução- sexuada, com espécies monóicas (caracóis e lesmas) e dióicas (mexilões e ostras).
Desenvolvimento direto (lesmas) ou indireto (mariscos). A forma mais comum de desenvolvimento é o indireto e os
estágios larvais mais conhecidos dos moluscos são a véliger e a trocófora.

Classificação:

-Bivalvia- São aquáticos e possuem concha dividida em duas valvas. O pé em forma de machado é usado para
cavar (também são chamados de pelecípodes- peleci= machado). São filtradores e a água entra pelo sifão
inalante caindo na cavidade do manto. O muco secretado pelas brânquias apreende o alimento que é conduzido
para a boca. Após chegar ao estômago recebe secreções de glândulas digestivas. Após a digestão no intestino o
ânus abre-se em um sifão exalante, por onde a água sai. Ex. marisco, ostra e mexilhão.

-Gastropoda- Apresentam o pé localizado na região ventral. Alguns possuem concha enrolada em espiral; outros,
como certas lesmas terrestres, não têm concha. A lesma-do-mar apresenta concha interna e reduzida. Ex.
Caramujos são aquáticos (Biomphalaria) e caracóis (scargot) e lesmas são terrestres na grande maioria. Neste
grupo, o manto pode ser visto como uma dobra da epiderme que secreta a concha e “empacota” a massa visceral.
Apresentam um papo com glândulas salivares.
-Cephalopoda- Aquáticos, deslocam-se por propulsão de jatos de água emitidos por um sifão; nas lulas a concha
é pouco desenvolvida e interna e nos polvos está ausente. Podem apresentar 8 ou 10 tentáculos. O náutilus
apresenta concha espiralada externa. São os moluscos mais “inteligentes”, com maior cefalização, olhos bem
desenvolvidos (com um par de estatocistos=equilíbrio)e excelentes predadores (podem comer até tubarões). Tem
ampla capacidade de camuflagem pois apresentam células no tegumento (cromatóforos) que produzem diversos
tipos de pigmentos. Podem apresentar glândula de tinta para confundir os predadores naturais.

-Amphineura- São marinhos com corpo coberto por 8 placas dorsais (poliplacóforos- portadores de muitas
placas). Ex. Chiton

-Scaphopoda- São aquáticos e apresentam uma concha em forma de dente. Ex. Dentalium

-Equinodermos(Simetria birradial complexa)

Evoluíram apresentando um sistema de placas internas calcificadas cobertas por finas camadas de pele e
alguns músculos. São os primeiros animais deuterostômios da escala evolutiva e apresentam uma inovação na
condução de água: o sistema vascular de água (ambulacrário), uma rede de canais hidráulicos calcificados que
terminam em extensões chamadas pés ambulacrais. As placas calcificadas dos ancestrais primitivos dos
equinodermos provavelmente se tornaram mais espessas até se fundirem dentro de todo o corpo, dando origem a
um esqueleto interno calcário (origem da mesoderme).
Estrutura externa de um ouriço:

Fisiologia:

Sistema Digestório- completo; digestão extracelular. No ouriço-do-mar, a boca é provida de um aparelho


mastigador (lanterna-de-aristóteles), formado por cinco dentes.
Sistema Circulatório- ausente ou muito reduzido (distribuição de substâncias pelo sistema hidrovascular).
Sistema Respiratório- reduzido (branquial) ou ausente (as trocas gasosas que ocorrem são facilitadas pelo
sistema hidrovascular)
Sistema Excretor- ausente (excreções diretamente na água que circula no sistema hidrovascular)
Sistema Nervoso- presente (composto por um anel nervoso em torno do esôfago de onde partem nervos radiais)
Sistema Hidrovascular- exclusivo dos equinodermos. Desempenha funções de LOCOMOÇÃO, fixação e captura
de alimento, além de contribuir decisivamente na respiração e excreção.

Reprodução- sexuada, espécies dióicas. A fecundação é externa e o desenvolvimento é indireto com 1 ou mais
tipos de larvas.

Classificação:

-Asteroidea- Possuem um disco central por onde partem os 5 ou mais braços. São representados pelas estrelas-
do-mar. Apresenta esqueleto articulado.
-Echinoidea- São representados pelo ouriço-do-mar e bolacha-da-praia. Não possuem braços mas tem espinhos
longos e móveis em boa parte das espécies. O esqueleto não é articulado.

-Ophiuroidea- São parecidos com as estrelas, mas tem braços longos e articulados, capazes de se curvarem, o
que lhes valeu o nome de estrela-serpente ou ofiúro. Não apresentam ânus e possuem placas móveis.

-Holothuroidea- São os pepinos-do-mar (holotúrias). Não possuem carapaça e apresentam maior capacidade de
locomoção. Tem capacidade de liberar parte do tubo digestivo. Apresentam os túbulos de Cunvier.

-Crinoidea- São os lírios-do-mar, vivem presos em rochas ou outros suportes e possuem braços ramificados.

-Hemicordados(captura de presas com uma probóscide)

Apresentam o corpo formado por 3 partes: probóscide, colarinho e tronco. As 70 espécies existentes vivem
em tocas em sedimentos lodosos ou arenosos. A grande probóscide é um órgão escavador. É coberta por um
muco pegajoso que apanha presas do sedimento. O muco e a presa nela aderida são transportados para a boca
pelos cílios. No esôfago, o muco carregado com o alimento é compactado em uma massa em forma de corda que
é transportada para o resto do trato digestivo. Atrás da boca fica a faringe, que se abre para o ambiente por meio
de várias fendas faringeanas, pelas quais a água pode passar (com tecido vascularizado para as trocas gasosas).
Um hemicordado respira bombeando água para dentro da boca e para fora por fendas faringeanas. A notocorda é
reduzida neste grupo.

-Cordados(o eixo de sustentação dorsal e novas formas de alimentação)


Os cordados são animais de simetria bilateral cujos planos corporais apresentam várias características
compartilhadas:

1- Fendas faringeanas (em algum estágio do desenvolvimento)


2- Cordão nervoso dorsal oco
3- Cauda pós anal
4- Haste de sustentação dorsal, a notocorda

A notocorda é a característica derivada mais importante dos cordados e é própria desse filo. Em algumas
espécies, como nos tunicados, a notocorda é perdida durante a metamorfose para o estágio adulto. Nos
vertebrado ela é substituída por estruturas esqueléticas que dão sustentação ao corpo.

Protocordados

São os cordados inferiores. São invertebrados, marinhos e de pequeno porte. Como exemplo temos as
ascídias (urocordado) e o anfioxo (cefalocordado).

-Urocordados – Também chamados tunicados, são organismos sésseis ou flutuantes, que vivem solitários ou
formam colônias. Compreendem desde formas microscópicas até seres com cerca de 30 centímetros de diâmetro.
Existem aproximadamente 1 300 espécies, que podem exibir cores muito variadas.
Os representantes mais conhecidos deste grupo são as ascídia, existentes sobretudo em águas rasas. São
cordados muito diferenciados, pois as formas adultas não se parecem com os demais membros do filo. Seu corpo
globoso fica preso a rochas ou outros substratos por meio de um pedúnculo basal. A ascídia é envolvida por uma
túnica, elástica e resistente, feita de tunicina, material muito semelhante à celulose e raro nos animais, contendo
vasos sangüíneos. Abre-se para o exterior através de dois sifões. São animais filtradores de plâncton, com fendas
branquiais na faringe. Pelo sifão inalante superior entra água, carregando pequenos organismos e oxigênio. Pelo
sifão exalante lateral a água sai, levando excretas e também células sexuais. São animais hermafroditas.
-Cefalocordados- É um pequeno grupo de organismos (cerca de 30 espécies) chamados anfioxos, sendo os
protocordados os que mais se assemelham aos vertebrados. Têm formato semelhante ao dos peixes, vivem em
águas costeiras rasas, com o corpo enterrado na areia, ficando para fora apenas sua extremidade anterior. Podem
eventualmente se deslocar, nadando através de rápidos movimentos laterais do corpo.

Vertebrados

Os vertebrados apresentam uma coluna vertebral dorsal articulada, que substituiu a notocorda quanto ao
fato de ser o órgão de sustentação principal. O plano corporal de um vertebrado pode ser caracterizado como o
seguinte:
- Esqueleto interno rígido para sustentação e mobilidade
- Dois pares de apêndices estão presos à coluna vertebral
- A locomoção mais rápida adquirida pelos apêndices favoreceu a evolução de um crânio anterior com um grande
cérebro e órgãos receptores bem desenvolvidos.
- Os órgãos internos são suspensos em um grande celoma- - Um sistema circulatório com coração ventral leva
oxigênio para os órgãos internos

OBS: Um importante passo na evolução dos vertebrados foi o surgimento das mandíbulas que derivam de arcos
branquiais anteriores cartilaginosos que modificaram-se. Arcos adicionais foram incorporados formando
mandíbulas mais pesadas e mais eficientes na alimentação. Os peixes mandibulados primitivos foram os
Placodermes, que possuíam uma armadura pesada. As mandíbulas aperfeiçoaram a nutrição.

- Ciclóstomos

São os agnatos (amandibulados). Os peixes-bruxa (feiticeiras) e lampréias, os únicos peixes amandibulados


que sobreviveram além do período devoniano, se alimentam de organismos mortos e vivos. Possuem uma pele
resistente, sem escamas e não possuem nadadeiras pares. A boca é arredondada e funciona como órgão de
sucção com o qual os animais se aderem à sua presa e raspam a sua carne. Há nas lampréias dentes córneos,
raspadores, no funil bucal e na superfície da língua. Vivem tanto em água doce como em água salgada e muitas
espécies se locomovem entre os dois ambientes, colocando ovos nos rios e se desenvolvendo no mar. A
notocorda estende-se da cabeça à cauda e junto a elas estão as peças cartilaginosas (arcos incompletos ao redor
da medula espinhal). As feiticeiras não possuem vértebrasOutras peças cartilaginosas formam placas ao redor do
encéfalo e da região branquial. Possuem uma nadadeira carnosa na região caudal. Suas brânquias abrem-se em
fendas laterais na região anterior do corpo e seu crânio é formado por placas cartilaginosas e por material fibroso.
Peixes-bruxa tem desenvolvimento direto enquanto as lampreias têm desenvolvimento indireto com fecundação
externa (larvas amocetes, são cegas e vivem enterradas) e são de sexos separados. Algumas feiticeiras são
hermafroditas e com desenvolvimento direto.

Classificação

-Myxinoidea- Feiticeiras ou peixes-bruxas


-Petromyzontoidea- Lampreias

- Condrícties

Tubarões, arraias e quimeras possuem um esqueleto totalmente composto por um material firme adaptável
chamado cartilagem. A pele é flexível e coriácea e muitas vezes possui projeções espinhosas, o que dá a ela a
consistência de lixa (escamas placóides). Os tubarões se locomovem para frente por meio da sua cauda e das
nadadeiras pélvicas e a nadadeira caudal é dita heterocerca. As arraias, por outro lado, fazem isso por meio de
movimentos ondulantes de suas nadadeiras peitorais, as quais são muito alongadas. A boca é ventral e apresenta
mandíbula óssea com dentes enfileirados que podem ser trocados ao longo da vida.

O tubarão:

Escama dermo-epidérmica

Fisiologia:

Sistema Digestório- O fígado dos condrícties é bem desenvolvido com reserva de óleo e seu tubo digestivo
termina em uma cloaca (não existe peça genital separada). Apresentam uma válvula espiral no intestino.

Sistema Circulatório- O coração dos peixes é muito semelhante em todas as espécies sendo presente 2
cavidades (1 átrio e 1 ventrículo). Há passagem somente de sangue venoso no coração o que torna a circulação
completa (sem mistura de sangue). O sistema é fechado e é uma circulação do tipo simples (apenas sangue
venoso no coração-rico em CO2). As hemáceas são nucleadas.
Sistema Respiratório- Respiram por brânquias e apresentam de 5 a 7 pares de fendas branquiais variando
conforme a espécie. Observas o esquema acima relacionando respiração e circulação. Muitos apresentam o
espiráculo, que é um orifício respiratório bem observado em tubarões.

Sistema Excretor- O órgão excretor em todos os vertebrados é o rim. Varia em tamanho, fisiologia e constituição
da excreta nitrogenada. Próximo da cloaca está a glândula retal que apresenta importante função de regulação
osmótica (controle de excreta nitrogenada – uréia). Durante o desenvolvimento embrionário apresentam rins do
tipo pronefros e os adultos apresentam rins mesonefros.

Sistema Nervoso- Possuem 10 pares de nervos cranianos. Todos os peixes (condricties e osteícties) apresentam
a linha lateral, que permite percepções de vibrações na água por meio de mecanorreceptores ligados a ela. Essa
linha também está presente em girinos.

Reprodução- Apresentam fecundação interna, desenvolvimento direto e cloaca como peça reprodutora nas
fêmeas. Os machos apresentam pênis (claspers) que são modificações das nadadeiras pélvicas. Podem ser
ovíparos, ovovivíparos e até vivíparos.

Na classificação dos condricties os mais importantes são representados pelos Elasmobrânquios (tubarões e
raias).

- Osteícties

Possuem esqueletos internos de osso em vez de cartilagem. Seu esqueleto ósseo é mais leve do que o dos
peixes cartilaginosos. Na maioria das espécies, a superfície é coberta por escamas leves, achatadas, lisas e finas
que fornecem uma certa proteção (escamas gamóides). Apresentam glândulas mucosas e também cromatóforos.
As brânquias são cobertas por uma aba chamada opérculo. Os peixes pulmonados (Coanícties, no qual a bexiga
natatória apresenta papel respiratório, pirambóia da Amazônia, sabe-se que o pulmão perdurou nos peixes
pulmonados atuais, nos demais osteícties ele se transformou em uma bolsa contendo gases, a bexiga natatória
que atua como um órgão flutuador.). Nesses peixes as nadadeiras também podem ser usadas para locomoção em
meio terrestre –“patas”. Os peixes ósseos apresentam boca terminal (anterior) e a nadadeira caudal é dita
homocerca e há também espécies com nadadeira dificerca.
Um peixe ósseo

Fisiologia:

Sistema Digestório- O tubo digestivo termina em ânus apresentando a genitália separada. Apresentam cecos
pilóricos que produzem enzimas para a digestão. Não apresentam tiflosole.

Sistema Circulatório- O aparelho circulatório é muito semelhante ao dos condrícties, sendo composto de um
coração com 2 cavidades numa circulação fechada e completa.

Sistema Respiratório- Apresentam aparelho muito semelhante aos condrícties, porém, há a presença do
opérculo ósseo na superfície externa do aparelho, que controla a entrada e saída de água e protege as brânquias.
Presença de Bexiga natatória (podem ser fisóstomos ou fisóclistos)

Peixe fisóstomo: Peixe fisoclisto:

Sistema Excretor- É semelhante ao dos condrícties, porém há uma diferença crucial quanto ao tipo de excreta
nitrogenada, a amônia. Esta excreta é mais diluída em água e mais tóxica que a uréia e ácido úrico. Observe
abaixo os processos de controle osmótico em peixes ósseos marinhos e dulcícolas.

Regulação osmótica- Peixes ósseos marinhos são hiposmóticos em relação ao ambiente e os dulcícolas são
hiperosmóticos, portanto, há uma tendência da água em sair de um osteíctie marinho e entrar em um osteíctie
dulcícula.

Esquema de deslocamento de água e sais em um osteíctie marinho.


IMPORTANTE:

Um osteíctie marinho recebe sais por transporte passivo e os elimina por transporte ativo. Porém,
tende a perder água por osmose.

Já um osteíctie dulcícola recebe sais por transporte ativo e os elimina por passivo. Nesse caso,
tende a ganhar água por osmose.

Sistema Nervoso- É muito semelhante ao dos peixes cartilaginosos.

Reprodução- A maioria das espécies é ovípara, mas existem alguns vivíparos. A fecundação é externa com
desenvolvimento direto e também indireto (fase larval = alevino). Vale lembrar que existe ânus e genitália
separados e são dióicos.

Classificação:

-Sarcopterygii- Possuem nadadeiras carnosas, com suporte ósseo e pulmão primitivo. Neste grupo estão os
peixes pulmonados (Dipnoi) que possuem narinas em comunicação com a faringe através de coanas.
-Actinopterygii- Possuem nadadeiras raiadas (em forma de leque). Maioria dos peixes ósseos.

- Anfíbios

Alguns descendentes dos peixes primitivos com nadadeiras articuladas se adaptaram à vida terrestre,
originando os tetrápodas. Assim, os anfíbios são seres totalmente aquáticos na fase larval e parcialmente
terrestres quando adultos.
É um grupo que representa a fase intermediária da passagem dos vertebrados da água para a terra. São os
primeiros animais tetrópodas. Sua pele é nua e permeável sujeita à desidratação, por onde ainda há respiração.
Apresentam boa visão, tanto diurna como noturna, têm boa acuidade visual e podem detectar determinadas cores.
Glândulas e pálpebras móveis fazem a limpeza e lubrificação dos olhos, prevenindo ressecamento e infecções
oculares

Fisiologia:

Sistema Digestório- Quando há dentes, estes são apenas apreensores. A língua é bem desenvolvida e pode
capturar insetos e outras presas. Quando caçam, rãs e sapos protraem repentina e rapidamente a língua, sempre
com a parte posterior para diante. Não há glândulas salivares, mas o alimento é lubrificado por muco secretado na
boca. A maioria dos anfíbios possui dentes delicados no maxilar superior e no teto da boca, que são substituídos
continuamente. Em sapos, no entanto, eles não existem. Os girinos geralmente capturam algas e
microorganismos suspensos na água através de um mecanismo filtrador situado na faringe.

Sistema Circulatório- Apresentam mistura de sangue no único ventrículo (circulação incompleta). O coração,
portanto, apresenta 3 cavidades (2 átrios e 1 ventrículo) e circula num sistema fechado de vasos. O coração dos
anfíbios apresenta uma pressão mais elevada que a dos peixes. Observa-se, então, nos anfíbios uma
característica marcante de todos os tetrápodes, que é a circulação dupla, com fluxo sangüíneo pulmonar e fluxo
sangüíneo sistêmico(corporal).

Sistema Respiratório- A respiração dos anfíbios pode ser de 3 formas: Cutânea (favorecida pela pele lisa e
amplamente vascularizada), branquial (larvas e urodelos) e pulmonar (anfíbios terrestres). De modo geral, os
órgãos respiratórios sempre apresentam o epitélio úmido e vascularizado. As formas larvais, conhecidas como
girinos nas rãs e nos sapos, são aquáticas e dotadas de brânquias, muitas espécies as apresentam
externamente. bucofaringe é a mucosa da cavidade bucal, onde pulsações da garganta permitem a
movimentação do ar sobre uma área intensamente vascularizada. Há espécies aquáticas em que os pulmões
servem como órgãos hidrostáticos, sendo inflados quando os animais flutuam. Algumas salamandras terrestres
não têm pulmões, sendo a pele a principal estrutura respiratória.

Sistema Excretor- Os anfíbios adultos apresentam rins mesonefros. Os peixes antigos, assim como os atuais
peixes de água doce e as larvas dos anfíbios, excretavam amônia, substância muito tóxica, mas que pode ser
rapidamente eliminada e dissipada quando a água é abundante. A excreção nitrogenada dos anfíbios adultos
passou a ser a uréia, que é uma substância menos tóxica. Isso possibilitou economia de água, fundamental em
meio terrestre.

Sistema Nervoso- Possuem 10 pares de nervos cranianos e organização semelhante a todos os vertebrados com
o encéfalo reduzido e medula espinhal.

Reprodução- Apresentam fecundação externa com cópula na maioria (anuros) e interna sem cópula (urodelos).
São animais ovíparos e seus ovos são sem casca. O desenvolvimento é indireto (larva girino) que sofre uma
metamorfose controlada pela glândula tiróide. Há regressão da cauda pela ação dos lisossomos. Assim, os
anfíbios são dióicos e costumam exibir dimorfismo sexual. Geralmente acasalam-se na água, onde os ovos são
depositados. Deles eclodem as larvas aquáticas, que crescem até sofrer a metamorfose para a forma adulta. Em
muitas espécies de anuros, há o amplexo (abraço nupcial).
OBS: Os anfíbios são foco de muita atenção hoje em dia, pois as populações de muitas espécies estão diminuindo
rapidamente. Por exemplo, o sapo dourado desapareceu da Reserva da Floresta de Monteverde na Costa Rica,
que foi criada para proteger essa espécie rara. Dentre as possíveis causas estão o aumento da radiação
ultravioleta, a seca e as doenças entre as populações desses animais.

Classificação:

-Anura: São os anfíbios que possuem 4 patas mas sofrem uma completa regressão da cauda. Como exemplo
temos os sapos (com glândula paratóidea) e mais terrestres, as rãs (mais aquáticas) e as pererecas, que
apresentam as patas traseiras longamente desenvolvidas e tem um hábito mais arborícola.

-Urodela: Possuem as 4 patas e ainda uma cauda desenvolvida. É o caso das salamandras e dos tritões. Em
algumas espécies de salamandra, a larva, chamada de axolote (salamandra mexicana), não termina a
metamorfose e forma um indivíduo sexualmente maduro, mas com características larvares. O animal também
pode ser chamado de axolote e seu processo reprodutivo chama-se neotenia.

-Gymnophiona: São ápodes e apresentam o corpo alongado e ausência de patas. Muitas vezes são confundidos
com os ofídios (serpentes) por sua forma corporal. São conhecidos como cobras-cegas (cecílias).

- Répteis

São os vertebrados totalmente independentes do ambiente aquático. Sua pele é impermeável e


queratinizada, enquanto a dos anfíbios é permeável. Assim não há mais a respiração cutânea a partir deste grupo
ao longo da evolução. Este grupo apresenta fecundação interna, ovo com casca dura ou mole e o anexo
embrionário âmnio como características relacionadas à conquista do ambiente terrestre. Estas duas como sendo
novidades evolutivas. Possuem cobertura do corpo com escamas ou placas dérmicas.

Fisiologia:

Sistema Digestório- grande parte das espécies é carnívora, mas existem os que comem vegetais, ovos de outros
animais, insetos, camundongos e aves. Alguns lacertílios são herbívoros assim como os jabutis. Podem trocar a
dentição ao longo da vida. Quelônios apresentam a boca com mandíbula fina e forte e os lacertílios não
apresentam dentes, sendo sua língua adaptada para alimentação. Serpentes peçonhentas tem dentição
especializada para a captura de presas. Todos os ofídios são carnívoros.

Sistema Circulatório- Há diferenças consideráveis entre as espécies de répteis. O coração da maioria apresenta
3 cavidades num circuito que lembra o coração dos anfíbios. Já os crocodilianos apresentam um coração com 4
cavidades (2 átrios e 2 ventrículos) sendo uma circulação dupla, fechada e completa. Há mistura de sangue em
uma estrutura fora do coração conhecida pelo nome de Forame de Panizza durante o mergulho.
Sistema Respiratório- A partir dos amniotas a respiração é pulmonar em todos os representantes, porém,
algumas espécies de répteis podem apresentar um tipo curioso que chamamos de respiração cloacal.
Sistema Excretor- Apresentam rins do tipo metanefro e a maioria das espécies excreta ácido úrico como resíduo
nitrogenado (são uricotélicos). Os quelônios são ureotélicos.
Sistema Nervoso- Possuem 12 pares de nervos cranianos. E o sistema nervoso é bem semelhante ao dos outros
vertebrados. Porém um pouco mais desenvolvido que os anfíbios.

Tubarão Sapo Crocodilo

Reprodução- A fecundação é interna, sendo a maioria das espécies ovípara. Entretanto, as cascavéis são
ovovivíparas e há lagartos e outras serpentes peçonhentas vivíparas. Os ovos possuem casca resistente e
flexível, que pode ser reforçada com sais de cálcio. O filhote desenvolve um dente único na extremidade do
maxilar superior que é usado para cortar os envoltórios do ovo durante a eclosão. Depois, esse dente cai. O
desenvolvimento é direto.

Classificação:

-Chelonia- Apresentam carapaça óssea dorsal (casco) e outra ventral (plastrão). Apresentam uma placa córnea
na boca. São conhecidos como tartarugas (dulcícolas e marinhas), cágados (dulcícolas) e jabutis (terrestres). São
animais que apresentam uma exceção quanto à excreta nitrogenada entre os répteis, a uréia.

-Crocodylia- Possuem escamas córneas, que, na parte dorsal, estão reforçadas por placas ósseas dérmicas.
Apresentam o coração com 4 cavidades bem distintas, contrariando a maioria dos répteis. São os jacarés,
crocodilos, aligátores e gaviais da Índia. No Brasil só há jacarés que apresentam o focinho mais largo e
arredondado, o que contraria o crocodilo e o gavial, com focinho mais fino e alongado. Os grandes olhos possuem
pálpebras e uma membrana nictante transparente por baixo delas.

-Sphenodonta-rincocéfalos- Uma única espécie primitiva atual representa esse grupo (Sphenodon punctatus –
tuatara) que vive na Nova Zelândia. São comparados aos lagartos.

-Squamata- Representam a maioria dos répteis. Apresentam corpo coberto por escamas e são divididos em dois
grupos: sáurios (lacertílios- lagartos, lagartixas, cama-leão, etc.) e ofídios (cobras ou serpentes). As serpentes
não apresentam o osso esterno, o que lhes permite grande movimentação e deslocamento da mandíbula.
Em sáurios as patas podem ser longas ou curtas, fortes ou delgadas; em alguns são reduzidas e há até
mesmo lagartos ápodos, conhecidos como cobras-de-vidro, que vivem no solo e deslocam-se rastejando. A
cauda é usada como estrutura de equilíbrio e possui vértebras incompletamente ossificadas. Quando aprisionado,
as vértebras se separam e o animal foge, regenerando posteriormente a parte perdida. Esse fenômeno chama-se
autotomia da cauda e é comum em outros répteis.
Em ofídios os órgãos de Jacobson são duas pequenas câmaras sensitivas, de função olfativa, que se
abrem na boca. Os órgãos internos são alongados, o pulmão esquerdo é geralmente vestigial e os músculos
segmentares estendem-se por todo o corpo, permitindo os movimentos sinuosos.

Dentição das cobras:

 Áglifa: Não apresentam dente inoculador de veneno, como a sucuri e a jibóia.


 opistóglifas: possuem dentes sulcados na parte posterior da maxila superior, como nas falsas
corais e na cobra-cipó.
 proteróglifas: apresentam um par de presas sulcadas rígidas na parte anterior da maxila superior,
como nas corais e nas najas.
 solenóglifas: as presas ocas da maxila superior são eréteis e móveis, como é o caso das
cascavéis, jararacas, urutus e surucucus. Apresentam fosseta loreal, uma depressão situada entre a
narina e o olho, em cada lado da cabeça, que é um órgão termossensível capaz de detectar presas
de sangue quente e permitir um ataque eficiente mesmo quando a visibilidade é pouca.

Atenção:

Os répteis foram os primeiros vertebrados adaptados à vida em locais secos na terra. As adaptações mais
importantes são:
• pele espessa e cornificada, protegendo contra o atrito e o dessecamento; ao contrário dos anfíbios, a pele
dos répteis não permite trocas gasosas e nem apresenta glândulas epiteliais;
• garras que protegem as extremidades dos dedos e auxiliam na locomoção em superfícies ásperas;
• órgão copulador para transferência direta de espermatozóides para o aparelho reprodutor feminino;
• ovos protegidos: a casca rígida impede a perda de água, enquanto o âmnio, uma câmara interna cheia de
líquido, protege o embrião do dessecamento e de lesões mecânicas;
• ácido úrico como produto de excreção nitrogenada, que, sendo menos tóxico, permite economia de água
ao animal.
- Aves

São animais com corpo aerodinâmico coberto de penas e membros anteriores modificados em asas.
Apresentam bico córneo e adaptações que auxiliam no vôo, como por exemplo: ausência de bexiga e dentes,
presença de músculos peitorais desenvolvidos, presença de ossos com espaços de ar chamados pneumáticos e
bolsas ligadas ao sistema respiratório – os sacos aéreos e esqueleto em armação ou gaiola. Há duas formas de
vôo, o planado e o batido. Um importante exemplo a ser citado é o do beija-flor que pode sofrer 50 contrações por
segundo. As aves, assim como alguns outros animais, percebem campos magnéticos para a migração (fator muito
comum observado em aves migratórias).
Descendem dos répteis e são classificadas como um ramo dos antigos dinossauros.

Figura do fóssil Archaeopteryx, a mais antiga ave conhecida, com cerca de 150 milhões de
anos, mostrando caracteres reptilianos, como dentes e cauda longa.

A pele das aves é seca e sem glândulas, com exceção da glândula uropigiana, situada na região da cauda
e que produz uma secreção oleosa. Com o bico, o animal passa essa secreção nas penas, impedindo que elas
absorvam água, o que diminuiria o isolamento térmico e prejudicaria a flutuação nas aves aquáticas. Como anexos
do tegumento, há as escamas córneas nas patas, bico e as garras córneas.
Os olhos, grandes e laterais, possuem duas pálpebras e uma membrana nictitante. Existe uma abertura
auditiva atrás de cada olho
Junto com os mamíferos são os únicos animais a serem estudados que mantém a temperatura corporal
sem alterações –homeotérmicas. Assim, não dependem do meio para regular sua temperatura (endotermia).
Elas possuem um eixo central (ráquis) implantado em um folículo da pele e que se prolonga por uma base
(cálamo). Da ráquis saem ramificações (barbas), que emitem prolongamentos (bárbulas). Essa organização
especial é ideal para o vôo. Ocorre uma troca gradual de penas, em boa parte das espécies, a cada ano.
Embora leve, o esqueleto fornece boa sustentação ao corpo, graças a várias soldaduras entre os ossos,
fenômeno chamado ancilose. Assim, forma-se uma armação óssea capaz de resistir aos esforços do vôo.
As penas podem ser divididas em 3 tipos:

- Rêmiges: grandes
- Rectrizes: da cauda
- Tectrizes: todo o corpo

Fisiologia:

Sistema Digestório- O alimento é temporariamente armazenado e umedecido no grande papo, situado logo após
o esôfago. Em algumas formas, carrega alimento para os filhotes, que captam o material regurgitado ou
introduzem a cabeça na garganta dos pais. Em pombos, o epitélio do papo apresenta duas estruturas glandulares,
que secretam uma substância nutritiva, o "leite de pombo", usado para a alimentação dos filhotes. O estômago
compreende o proventrículo, responsável pela secreção de sucos digestivos, e a moela, câmara de paredes
musculares e espessas, onde ocorre a trituração do alimento, com o auxílio de fragmentos de cascalho e outras
partículas ingeridas propositalmente, representando, em termos funcionais, o papel de "dentes". A cloaca, que se
abre para o exterior através do ânus, é a câmara em que se misturam fezes, excretas e elementos sexuais.
Acompanhe a figura abaixo.

Sistema Circulatório- O coração das aves é bem semelhante ao coração dos mamíferos, sendo o arco aórtico
ramificando-se para o lado direito. Apresenta 4 cavidades num circuito fechado com circulação dupla e completa.
Sistema Respiratório- A respiração é pulmonar, não havendo alvéolos (pulmão não alveolar). Há presença de
parabrônquios. Os sacos aéreos fazem parte deste sistema. Próxima à traquéia está a siringe, o órgão do canto
das aves. Os pulmões são parenquimatosos estão ligados aos sacos aéreos.

Sistema Excretor- Apresentam rins metanefros que excretam ácido úrico. As aves apresentam a glândula de sal,
importante estrutura no equilíbrio osmótico desses animais. Não há bexiga urinária nas aves.

Sistema Nervoso- Possuem 12 pares de nervos cranianos. Sistema nervoso mais organizado que o dos répteis.
Cerebelo mais funcional (equilíbrio).
Reprodução- Existem diferentes formas reprodutivas entre as aves. Cada espécie tem uma época característica
para se reproduzir. Ritos nupciais são comuns, freqüentemente realizados em um território anteriormente
estabelecido. Segue-se a construção do ninho e o acasalamento. A fecundação é sempre interna, realizando-se a
cópula por atrito entre cloacas, uma vez que o pênis só ocorre em poucas formas, como avestruzes, cisnes e
patos. Os ovos têm muito vitelo e casca calcária dura, necessitando de aquecimento ou incubação para o
crescimento do embrião. O cuidado parental após o nascimento do filhote é acentuado.

Classificação:
O osso esterno geralmente é bem desenvolvido, com uma expansão chamada de quilha (carena), na qual
está implantada a forte musculatura peitoral responsável pelo movimento das asas.

-Paleognatas- São as aves que não apresentam o esterno em quilha. É achatado como uma base de uma
jangada – rates. Devido a isso não podem voar. Como exemplo no Brasil temos a ema. Há também o avestruz, o
emu e o kiwi (ave sem asas).

-Neognatas- São as aves que apresentam a quilha e podem voar perfeitamente. São aves voadoras a galinha, o
pardal, o beija-flor e a grande maioria das aves. Uma exceção curiosa é a do pingüim que é uma ave aquática que
não voa, mas está neste grupo.

- Mamíferos

Apresentam o corpo coberto (total ou parcialmente) por pêlos (formados por queratina) e com glândulas
sudoríparas, sebáceas e mamárias, além das glândulas salivares. A baleia e o golfinho não apresentam pêlos,
mas como uma exceção e uma adaptação à vida aquática (o pêlo diminuía velocidade da natação). Nesses
animais o isolante térmico é a grande camada de gordura existente. Apresentam o diafragma (músculo
respiratório) e sua dentição é diferenciada, com dentes incisivos, caninos, pré-molares e molares. Pode haver
garras, unhas, chifres, cornos e até cascos em algumas espécies.
Nos outros vertebrados o número de vértebras cervicais varia muito, porém, nos mamíferos, esse número é
7 na grande maioria das espécies. Há uma grande variedade de formas alimentares, sendo carnívoros, herbívoros
não ruminantes, ruminantes, onívoros, dentre outros.

Fisiologia:

Sistema Digestório- Na grande maioria não há cloaca e os dentes fixam-se em alvéolos mandibulares e
apresentam forma e função relacionadas com o tipo de alimento utilizado. A dentição inicial ou "de leite" é
posteriormente substituída por uma dentição permanente. Em alguns animais os dentes crescem continuamente.
Há glândulas anexas ao sistema digestório como o fígado, pâncreas e salivares.

OBS: O comprimento do intestino dos vertebrados está nitidamente associado ao tipo de dieta da espécie. Os
ruminantes apresentam um estômago maior dentre os herbívoros, apresentando 4 compartimentos: Rúmen
(pança); retículo (barrete); folhoso (omasso); coagulador (abomasso).

Sistema Circulatório- Circulação dupla, fechada e completa num coração com 4 cavidades semelhante ao das
aves, sendo o arco da aorta ramificando-se para o lado esquerdo.
Sistema Respiratório- Ao contrário dos demais vertebrados, suas hemácias são anucleadas, exceto em
camelídeos. No aparelho respiratório, há a laringe, contendo cartilagens que circundam as cordas vocais,
responsáveis pela produção de sons. Estes servem como alerta, intimidam inimigos, reúnem os membros de um
grupo nas formas gregárias, atraem parceiros e permitem a localização de pais e filhotes. Os primatas são os
mamíferos com "linguagem" mais variada, sendo articulada na espécie humana. Os morcegos emitem sons que,
ecoando em objetos próximos, servem para orientá-los no vôo, além de ajudar na captura de presas. Os sons
produzidos por algumas baleias podem ser detectados a quilômetros de distância.

Sistema Excretor- Apresentam rins metanefros, e seu produto de excreção é a uréia. Há uma bexiga bem
desenvolvida. Animais que vivem nos desertos excretam uma urina mais concentrada que o normal, logo, com
maior taxa de produtos nitrogenados e sais.

Sistema Nervoso- Possuem 12 pares de nervos cranianos. O encéfalo é o mais desenvolvido dos vertebrados. É
proporcionalmente maior que o de outros grupos de animais, o que está relacionado com a grande capacidade de
coordenação, a aprendizagem e a memória. Alguns animais, como os humanos tem alto poder de interpretação e
raciocínio devido ao alto grau de especialização do cérebro.

Reprodução- A fecundação é interna e os ovos geralmente implantam-se na parede do útero, onde tecidos
embrionários e maternos desenvolvem a placenta, estrutura que garante o fornecimento de nutrientes e oxigênio
e a eliminação de excretas, através da circulação sangüínea materna. Entretanto, o ornitorrinco e a equidna são
ovíparos, e os ovos, semelhantes aos dos répteis, são incubados. Em todos os mamíferos, o leite é o único
alimento dos filhotes no início da vida. Contém água, gorduras, lactose, albumina e vários sais. As fêmeas passam
por um ciclo estral periódico, quando ocorrem modificações celulares no útero e na vagina, além de alterações
comportamentais. Este período é conhecido por "cio"

Classificação:

-Prototheria: são os monotremados, termo que se refere à abertura única do sistema digestório, urinário e
reprodutor (a cloaca). São ovíparos (ovos com casca). Não apresentam útero, vagina e placenta. Suas glândulas
mamárias não desembocam em mamas. Ex. ornitorrinco e équidna.
Équidna

-Methatheria- são vivíparos, mas de placenta rudimentar e transitória (dura apenas poucos dias antes do filhote
nascer). Ao nascer, o filhote arrasta-se até o marsúpio, bolsa de pele situada no ventre da mãe que contém
glândulas mamárias, na qual completa seu desenvolvimento. Ex. cangurus e coalas (Austrália) e gambás e cuícas
(América do Sul). São os didelfos (fêmeas apresentam duas vaginas)

Canguru no marsúpio

-Eutheria- compreende a maioria dos mamíferos. A placenta é desenvolvida e duradoura. Abaixo as diversas
ordens de mamíferos eutérios.

Um proboscídeo

Principais ordens de eutérios:

-Xenarthra- com dentes desenvolvidos ou sem dentes (edentados) e garras desenvolvidas nos dedos. Ex. tatu,
preguiça e tamanduá.
-Lagomorpha- dois pares de incisivos no maxilar superior (um par posterior e outro anterior e maior) e um par no
maxilar inferior (mandíbula). A cauda é curta e grossa. Ex. lebre e coelho.
-Rodentia- é a ordem de maior número de espécies, são herbívoros e possuem dois pares de dentes incisivos
bem desenvolvidos, um em cada maxilar, que crescem continuamente. Daí o fato de serem roedores. Ex. rato,
cutia, marmota, camundongo, porco-espinho, esquilo, castor, capivara (maior roedor), lemingue, cobaia, chinchila,
paca e preá.
-Carnivora- possuem caninos bem desenvolvidos (adaptados para rasgas a carne) e garras; nos aquáticos os
membros são achatados e funcionam como remos. Embora muitos comam apenas carne, há uma alimentação
variada nesta ordem. Ex. tigre, raposa, hiena, morsa, urso, cão, lobo, gato, leão marinho, etc.
-Insectivora- apresentam focinho longo e pontiagudo; são pequenos e comem principalmente insetos. Ex.
toupeira, ouriço-cacheiro e musaranho.
-Primates- Possuem adaptações relacionadas á vida em árvores: cinco dedos nas mãos (polegar oposto) e nos
pés, unhas em vez de garras, visão bem desenvolvida (esteteroscópica e em cores). Além disso, possuem postura
ereta ou semi-ereta, cérebro bem desenvolvido. Em algumas espécies há um cuidado parental acentuado, como
nos humanos. Ex. Lóris, társio, macacos das Américas (mico, macaco-aranha) e da Europa (babuíno, mandril),
antropóides (chimpanzé, gorila, gibão, orangotango e humanos).
-Chiroptera- são os mamíferos voadores. Apresentam os membros anteriores modificados em asas. A maioria
apresenta hábito alimentar frugívoro ou insetívoro, mas alguns são caçadores re ratos e rãs. Poucas espécies são
hematófagos (morcegos-vampiros) e sugam o sangue de outros mamíferos, como o gado.
-Artiodactyla- herbívoros com número par de dedos (2 ou 4) protegido por casco (ungulados). Ex. boi, veado,
porco, camelo , hipopótamo, girafa, cabra, lhama, antílope, carneiro.
-Perissodactyla- apresentam número impar de dedos (1 ou 3) e casco. Ex. zebra, rinoceronte, anta, cavalo.
-Cetacea- apresentam membros anteriores modificados em nadadeiras; a forma é hidrodinâmica, não apresentam
membros posteriores e possuem nadadeira caudal. A narina fica no alto da cabeça e dela sai um esguicho de ar
quente com vapor d’água; são carnívoros ou filtradores de plâncton; a grossa camada de gordura protege contra o
frio. Ex. baleias e golfinhos.
-Sirenia- aquáticos e com membros também modificados em nadadeiras e posteriores ausentes. A cauda é
achatada e funciona como remo. Ex. peixe-boi, que vive nos rios amazonas.
-Proboscidea- mamíferos herbívoros com nariz e lábio superior transformados em tromba e dentes incisivos
superiores bem desenvolvidos (presas). Ex. elefante indiano e africano.
FISIOLOGIA HUMANA

É o ramo da biologia que trata do estudo dos sistemas do organismo. Iremos nos basear na anatomia,
biofísica e bioquímica para aprofundarmos os processos, atividades e fenômenos característicos que ocorrem nos
humanos. Assim, entenderemos os processos químicos e físicos do nosso corpo como um todo.
É importante ressaltarmos a relação existente entre diversos sistemas, como por exemplo, a que existe
entre o sistema endócrino e nervoso e entre o respiratório e circulatório.

Sistema Endócrino

As glândulas do corpo humano podem ser exócrinas (com seus produtos de secreção sendo lançados em
um ducto) ou endócrinas (com seus produtos de secreção sendo lançados na corrente sanguínea). O sistema
endócrino é responsável por liberar substâncias na circulação que atuam em diversas funções, como crescimento,
transporte de substâncias, absorção de cálcio, produção do leite, estímulo do metabolismo, dentre outras. Esse
mecanismo dá-se por um processo chamado retroalimentação (positiva ou negativa).

*Hipófise (Pituitária): Localizada na base do encéfalo na sela túrcica. Nos seres humanos tem o tamanho
aproximado de um grão de ervilha e possui basicamente duas partes, o lobo anterior (adeno-hipófise) e o lobo
posterior (neuro-hipófise).

*Adenohipófise: Nesta região destacam-se a prolactina, o hormônio do crescimento (somatotrofina ou STH -


GH), o tireotrófico (TSH), os gonadotróficos (FSH e LH) e o adrenocorticotrófico (ACTH).
*Neurohipófise: Esta região da hipófise não produz seus hormônios, que são produzidos no hipotálamo. Logo,
ela apenas armazena e secreta os hormônios vasopressina (ADH ou anti-diurético) e o hormônio oxitocina.

OBS: Há ainda a hipófise intermediária (lobo mediano) que secreta o hormônio MSH – hormônio estimulante dos
melanócitos (intermedina) que em peixes, anfíbios e répteis tem relação com os cromatóforos que alteram a cor da
pele. A hipófise localiza-se na sela túrcica, depressão do osso esfenóide.
*Glândula Pineal
Está relacionada aos ciclos circadianos (ritmos biológicos) como a atividade sexual e reprodutora dentre
outras funções. Produz o hormônio melatonina com função de regular o sono nos humanos.

*Timo
É um órgão linfático com função de maturação das células de defesa (linfócitos T). Produz o hormônio
timosina que auxilia nessa função.

*Tireóide: Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia. Seus dois
hormônios, triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (tiroxina - T4), aumentam a velocidade dos processos de
oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor.
Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e
desenvolvimento. A calcitonina participa do controle da concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do
cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.

*Paratireóides: Secretam o paratormônio (ou paratireoidina), que estimula a remoção de cálcio da matriz óssea
(o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de
cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. O cálcio circulante será importante
para a contração muscular e coagulação, por exemplo.

*Adrenais: São duas glândulas localizadas acima dos rins e divididas em duas partes independentes – a medula
(parte interna) e o córtex (parte externa) . Essas duas regiões secretam hormônios completamente diferentes e
comportam-se como duas glândulas. O córtex secreta três tipos de hormônios: os glicocorticóides (cortisol), os
mineralocorticóides (aldosterona) e os androgênios e a medula secreta as catecolaminas (adrenalina ou
epinefrina e noradrenalina ou norepinefrina)
*Pâncreas (Ihotas Pancreáticas): É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões
endócrinas e determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as secreções para o
interior da cavidade intestinal) ao mesmo tempo. As chamadas ilhotas de Langerhans são a porção endócrina,
onde estão as células que secretam os dois hormônios: insulina (produzida nas células beta) e glucagon
(produzido nas células alfa), que atuam no metabolismo da glicose.

OBS: Alguns hormônios podem ter efeito diabetogênico (atuando no aumento da glicemia sanguínea).
É o caso do hormônio cortisol, da somatotrofina, do glucagon, dentre outros.
Nesta função esses hormônios são antagônicos da insulina.

*Gônadas (ovários e testículos): Os ovários produzem a progesterona e o estrogênio, ambos com muita
influência no ciclo menstrual e os testículos produzem a testosterona.

Sistema Nervoso
Tem por função receber, associar, armazenar ou emitir informações garantindo assim a homeostase e
neurossecreção. É dividido didaticamente em dois, o Sistema Nervoso Central, destacando o hipotálamo,
cérebro, cerebelo, ponte e bulbo; e o Sistema Nervoso Periférico, formado por gânglios nervosos e nervos,
sendo 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos raquidianos. Os tipos celulares são os neurônios e as
células glia, que compõem o tecido nervoso. Observe a divisão básica.
Origem do sistema nervoso:

Sistema nervoso central (SNC)


A caixa craniana protege o encéfalo assim como a espinha dorsal protege a medula espinhal. Todo o
sistema nervos é protegido por três membranas chamadas meninges (dura-máter – mais externa, aracnóide –
mediana e pia-máter – mais interna). Nas meninges também há o líquido cefalorraquidiano ou líquor que protege o
sistema de impactos. A análise desse líquido permite saber se há ou não meningite.

Encéfalo
É formado por cinco vesículas. A primeira e maior delas (telencéfalo) é o cérebro, a quarta (metencéfalo) é
o cerebelo e a quinta (mielencéfalo) é o bulbo, do qual parte a medula espinhal protegida pelas vértebras. O
cérebro e o cerebelo, ao longo do desenvolvimento, crescem muito e recobrem as outras vesículas.

Cérebro- Substância cinzenta – córtex; Substância branca – central. É responsável pelo controle sensorial
(audição e visão, por exemplo) e motor (movimentos do corpo e fala), inteligência e memória.
Cerebelo- massa cinzenta também externa. Coordena as atividades motoras evitando sobrecarga do cérebro.
Também atua no equilíbrio e tônus muscular.
Ponte- Ligação entre o cérebro e o cerebelo
Bulbo- Atua no controle dos movimentos cardiorrespiratórios

Medula Espinhal
Apresenta a massa cinzenta na região central, onde encontramos os corpos celulares dos neurônios (massa
branca = periférica). Ao longo da medula, partem os 31 pares de nervos espinhais, que se ramificam
lateralmente no corpo e estão ligados a duas cadeias de gânglios nervosos.

Sistema nervoso periférico (SNP)

*Gânglios- Formados por corpos celulares de neurônios concentrados.


*Nervos- Formados basicamente por axônios, dendritos ou ambos. São divididos em 3 tipos.
- Nervos sensoriais- São formados por dendritos que levam o impulso nervoso aos centros nervosos.
- Nervos motores- Formados por axônios que levam o impulso dos centros para os órgãos efetuadores
(músculos e glândulas).
- Nervos mistos- Formados por feixes sensoriais e motores.

Sistema nervoso autônomo (SNA)


Todos os órgãos viscerais têm uma regulação autônoma, independente de um controle voluntário.
Respiração e movimentos peristálticos, por exemplo, não dependem do sistema nervoso voluntário. São
controlados pelo SNA. Os nervos e os gânglios do SNA estão reunidos em dois grupos:

SNA simpático- formado por uma cadeia de gânglios situados dos dois lados da medula, ao longo das regiões
torácica e lombar. Seu mediador químico (neurotransmissor) é a adrenalina/noradrenalina (fibras nervosas
adrenérgicas).
SNA parassimpático-parte do cérebro e da região sacra da medula. Suas fibras são longas (pré-ganglionares)
chegam aos gânglios parassimpáticos que estão nas paredes dos órgãos viscerais. Seu neurotransmissor é a
acetilcolina (fibras coligérgicas).

Reflexo
É um ato involuntário e rápido que visa uma proteção ou adaptação do organismo quando recebemos um
estímulo periférico. Ocorre por estimulação física ou química e depende de uma série de estruturas para que se
efetive a reação ou ação reflexa. Essas estruturas constituem o arco reflexo simples (que é o trajeto percorrido
pelo impulso nervoso), são elas:

- Receptores na pele, mucosas, tendões e músculos


- Nervo aferente ou sensitivo, que leva o impulso nervoso até um centro nervoso
- Centro nervoso, coordenador, que pode ser o encéfalo ou a medula espinhal
- nervo eferente ou motor, que leva o impulso nervoso para um órgão efetuador
- órgão efetuador, glândula ou músculo, que reage, caracterizando o ato ou ação reflexa (que é a resposta)

Os principais
neurotransmissore
s são Dopamina,
Acetilcolina,
Noradrenalina, ,
Endorfina, GABA e
Serotonina

Aparelho sensorial

Para que os processos de recepção a estímulos externos ocorram, necessitamos de receptores sensoriais,
estruturas que têm a função de receber um estímulo e transformá-lo em impulso nervoso, que é processado nos
centros nervosos cerebrais. Informado sobre as alterações do seu interior e as do ambiente, o corpo inicia as
reações de adaptação às novas condições.
*Visão- Para atingir a retina, o feixe de luz inicia o trajeto pela córnea. Logo atrás da pupila está o cristalino, que é
uma lente bixonvexa que torna o feixe de luz convergente, permitindo a formação da imagem na retina. Na retina
existem os cones (responsáveis pela visão em cores) e os bastonetes (responsáveis pela visão na escuridão).
Assim, a luz atravessa esse sistema de lentes até chegar à retina.
OBS: Outros defeitos relacionados à visão são presbiopia (vista cansada), glaucoma (aumento da pressão),
conjutivites (irritações ou inflamações da conjuntiva), tracoma (infecção grave na conjuntiva) e catarata (perda da
transparência do cristalino).

*Audição(orelha = fonorrecepção e equilíbrio)- As orelhas são mecanorreceptoras, pois percebem ondas


sonoras que provocam deformações em suas estruturas. Apresenta três regiões:
- Orelha externa- Pavilhão auditivo e meato acústico
- Orelha média- Tímpano, tuba auditiva e ossículos (martelo, bigorna e estribo)
- Orelha interna- Canais semicirculares e cóclea

A captação do som:

O equilíbrio- O labirinto é uma região importante na orelha interna. Formado por uma câmara, o vestíbulo, ligada
a três canais semicirculares. Na base de cada canal há uma dilatação, a ampola, e internamente a ela, grupos de
neurônios, os neuromastos, semelhantes aos da linha lateral dos peixes. O labirinto é preenchido pela endolinfa,
onde ficam dispersos grânulos de carbonato de cálcio, os otólitos, que são responsáveis pela estimulação dos
neuromastos quando há uma corrente ou deslocamento de endolinfa. O ramo vestibular do nervo auditivo leva ao
cérebro os impulsos nervosos que nos dão a percepção dos movimentos e da nossa posição em relação à força
de gravidade possibilitando o equilíbrio e a postura.

Olfato- Para sentirmos o cheiro dos alimentos e das partículas presentes no ar devemos ter os seguintes eventos:

1- As moléculas odofíferas penetram na cavidade nasal


2- Os pêlos olfatórios possuem receptores para tipos específicos de moléculas odofíferas
3- Os potenciais de ação produzidos pela ligação entre as moléculas odofíferas e os receptores são
transmitidos pelas células olfatórias até o bulbo olfatório
4- Os interneurônios no bulbo olfatório integram a informação oriunda das células olfatórias
Paladar
O gosto relaciona-se à percepção de soluções que entram em contato com as células sensoriais, de forma
semelhante ao que ocorre com o olfato. Na língua, a células sensoriais que são estimuladas pelas substâncias
que entram na boca, o que gera um impulso nervoso. De cada botão gustativo sai uma fibra nervosa, que é um
ramo de um nervo craniano e, assim, o impulso nervoso chega ao cérebro, onde temos a consciência do gosto.

Sistema Digestório

Tem por função tornar as macromoléculas, retiradas dos alimentos, em compostos aproveitáveis pelas
células. Para tal processo são necessários dois mecanismos: digestão mecânica (mastigação, deglutição e o
peristaltismo exercido pelo sistema nervoso autônomo) e digestão química (processos enzimáticos exercidos
pela produção da saliva- na boca; quimificação – processo estomacal e quilificação – processo intestinal).
Para que ocorram todos os processos digestivos perfeitamente são necessárias diversas enzimas,
hormônios, sais e diversas outras substâncias produzidas pelos órgãos do tubo digestivo. O pH ideal para cada
enzima difere em cada região. A amilase salivar atua em pH neutro (6,8-7,0), a pepsina atua em pH ácido (2,0) e
as enzimas que atuam do intestino em pH alcalino (8,0). A digestão inicia na boca com ação da amilase salivar e,
após a deglutição, segue a digestão no estômago e intestino com auxílio do pâncreas e do fígado.
Quanto aos nutrientes, existem os plásticos (ricos em proteínas – ovos, carnes, soja, feijão) e os
energéticos (ricos em glicídios – mel, caldo-de-cana e lipídios – toucinho e carnes gordas).

O tubo digestivo
Observe os órgãos com suas principais enzimas digestivas

Além da pepsina o suco gástrico contém também uma lipase fraca e renina, que coagula a proteína do leite
(caseína), facilitando sua digestão. O HCl estomacal também tem função anti-séptica, pois evita putrefações
causadas por bactérias ingeridas junto aos alimentos. Além disso, catalisa a conversão do pepsinogênio (inativo),
produzido pelas glândulas da mucosa gástrica, em pepsina, e mantém um pH ótimo para essa enzima.
No duodeno desembocam os canais do pâncreas e do fígado (colédoco). O suco pancreático é rico em
bicarbonato de sódio, que neutraliza a acidez do quimo, elevando o pH para perto de 8.0, valor ótimo para a ação
das enzimas pancreáticas amilase, lipase e tripsinogênio. Este último é convertido em tripsina para ação da
enteroquinase produzida na mucosa duodenal. Ao longo do intestino delgado ocorrem etapas finais do
desdobramento das substâncias pela ação do suco entérico, que contém várias glucidases (lactase, maltase,
sacarase) além das lipases e peptidases. Lembre que no duodeno existem as microvilosidades que aumentam a
superfície de absorção dos alimentos.
Sistema Excretor

Formado por dois rins, dois ureteres, bexiga e uretra. Apresenta um grande papel na manutenção de uma
composição relativamente estável dos fluidos orgânicos. As principais funções são a eliminação de substâncias
tóxicas resultantes do metabolismo das proteínas, especialmente a amônia, a uréia e o ácido úrico; eliminação de
substâncias estranhas (como drogas, por exemplo); manutenção do equilíbrio hidrossalino (osmorregulação);
regulação do volume sanguíneo; manutenção do equilíbrio ácido-básico, mantendo um pH por volta de 7,4 nos
fluidos orgânicos.

Os rins são órgãos pares e são protegidos externamente por uma resistente cápsula de tecido conjuntivo
fibroso. Internamente podemos dividir o rim em uma zona cortical (córtex-periferia) e uma zona medular (centro).
Suas unidades excretoras, na realidade microfiltros, são os néfrons (cerca de 1 milhão em cada rim).
Formação da urina
É um processo de filtração-reabsorção seletiva (nem todas as substâncias filtradas são reabsorvidas),
integrado com mecanismos reguladores neurormonais.

Filtração
O capilar de entrada no glomérulo apresenta alta pressão arterial, tornando eficiente a filtragem do plasma.
O líquido filtrado (filtrado glomerular) contém água, sais, glicose, aminoácidos, vitaminas, uréia, etc. As proteínas,
pelo grande peso molecular, não atravessam o endotélio capilar e o epitélio pavimentoso, portanto sua presença
na urina indica lesões nos rins (nefrites).

Reabsorção
Ao longo dos túbulos do néfron, ocorre reabsorção de algumas substâncias que saem do capilar glomerular.
Algumas delas são reabsorvidas por transporte ativo (glicose, aminoácidos, sódio e outros íons - eletrólitos),
outras são arrastadas passivamente (osmose - água). Existe ainda o processo de secreção ativa (excreção ativa),
feita do plasma para o interior dos túbulos distais, eliminando o íon H+, que deixa a urina ácida.

A urina apresenta 95% de água e 5% de substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas. Em 1 litro de


urina, cerca de 25g são de uréia, o restante são basicamente sais (9g de NaCl), creatinina, ácido úrico e amônia.
Ela apresenta coloração amarelada pois há uma substância chamada urobilina, originada principalmente da
degradação de hemoglobina de hemáceas velhas. Isso ocorre no baço e fígado que excretam bilirrubina para o
sangue (produto da degradação da hemoglobina). A bilirrubina é extraída do sangue pelo fígado e excretada na
bile. A bile é lançada no duodeno e bactérias intestinais transformam a bilirrubina em urobilinogênio, que
permanece em 80% no intestino sendo oxidada e originando a estercobilina (cor marrom das fezes). Cerca de
20% do urobilinogênio presente no intestino é reabsorvido pelas células intestinais e lançado no sangue. O fígado
capta esse urobilinogênio, mas uma parte escapa e é absorvida pelos rins, lançada na urina e oxidada formando a
urobilina.

Regulação hormonal Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona


Formação da uréia (ureogênese)

Sistema Circulatório

É responsável, principalmente, pelo transporte de substâncias. Participa ativamente da distribuição de calor,


hormônios, regulação osmótica, defesa, transporte de gases respiratórios e toxinas que serão eliminadas pelo
organismo, dentre outras funções.
O sistema circulatório humano apresenta artérias (que partem do coração para o corpo e suportam mais
pressão) e veias (que chegam no coração trazendo sangue dos órgãos e suportam menos pressão). As artérias
se ramificam em arteríolas e os capilares unem-se constituindo vênulas que encontram as veias. A parede dos
capilares é muito fina, formada por epitélio simples pavimentoso (endotélio). Através dele ocorre contínua troca de
substâncias por difusão, entre o plasma e os líquidos intercelulares.

Observe a integração do sistema circulatório e a anatomia básica do coração humano.


A contração (sístole) do miocárdio determina uma pressão no sistema arterial ligado aos ventrículos. Essa
pressão arterial é medida no momento da sístole (pressão sistólica) e é de aproximadamente 120 mmHg e cai
para cerca de 80 mmHg no momento do relaxamento (diástole-pressão diastólica). O número de contrações por
minuto é chamado de freqüência cardíaca e a quantidade de sangue que metade do coração (um ventrículo)
pode bombear em 1 minuto é chamado de débito cardíaco.

Atenção:

Circulação completa

A grande circulação (sistêmica):

VE – aorta – tecidos – veias cava - AD

A pequena circulação (pulmonar):

VD – artéria pulmonar – pulmões – veias pulmonares - AE

O controle nervoso sobre o coração – Marcapasso (nodo sinoatrial) e nodo atrioventricular:


A frequência dos batimentos cardíacos é controlada por uma região especial do coração denominada
marcapasso, ou nó sinoatrial. Este é um aglomerado de células musculares especializadas, localizado perto da
junção entre o átrio direito e a veia cava superior. Aproximadamente a cada segundo, as células do marca-passo
emitem um sinal elétrico que se propaga diretamente para a musculatura dos átrios, provocando sua contração
(sístole). Outra região é o nó atrioventricular, que distribui o sinal gerado pelo marcapasso, estimulando a
musculatura dos ventrículos a entrar em sístole. OBS: Eletrodos colocados sobre a pele captam os sinais elétricos
que coordenam os batimentos cardíacos, assim podemos registrar esses sinais na forma de um gráfico conhecido
como eletrocardiograma.

OBS: O hormônio ou peptídio natriurético atrial atua regulando a pressão sanguínea com ação renal.
Ele promove a vasodilatação da arteríola aferente, vasoconstrição da arteríola eferente e,
consequentemente a diurese. Isso promove a diminuição da pressão.

Sistema linfático

É um sistema paralelo ao circulatório e é formado por uma série de vasos linfáticos (parecidos com as
veias), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares
sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea. O sistema é formado pela linfa, vasos e órgãos
linfáticos. Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão
se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos principais: o duto torácico (recebe a
linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e
o duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que
desembocam em veias próximas ao coração. A linfa é o líquido que circula nos vasos. Sua composição é
semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos sendo a maioria
linfócitos. 
Sistema Respiratório
Constituído por um conjunto de canais, cujas
últimas e finas ramificações, os bronquíolos,
terminam em câmaras microscópicas, os
alvéolos. Existem milhões deles e são
responsáveis pelas trocas gasosas (hematose).

Os pulmões são dois sacos


infláveis, protegidos por pleuras. No inferior dos
pulmões há o diafragma que separa o tórax do
abdome.

O objetivo geral do sistema é expulsar o gás


carbônico proveniente da respiração celular e
captar o oxigênio para que haja total
degradação da glicose no meio intracelular. No
ar a pressão parcial do oxigênio (PO 2) é de 160
mmHg e a pressão parcial do gás carbônico
(PCO2) é desprezível: apenas 0,2 mmHg.

Os movimentos respiratórios são controlados pelo “bulbo”. Para equilíbrio do pH, uma elevação da
concentração de gás carbônico, diminuição da concentração de oxigênio e excesso de íons H+ no sangue (acidez)
estimulam o bulbo. Já uma diminuição de gás carbônico, aumento da concentração de oxigênio e diminuição de
íons H+ (alcalose) inibem o bulbo.

Os movimentos respiratórios
Principais fenômenos nos movimentos:

Inspiração: Contração dos músculos


intercostais e diafragma, diafragma desce;
expande a caixa torácica.

Expiração: Relaxamentos dos músculos,


diafragma sobe, retrai a caixa torácica.

A maior parte de oxigênio é transportada pela hemoglobina (oxiemoglobina) e o gás carbônico é


transportado em sua maior parte na forma de bicarbonato, em parte pela hemoglobina (carboemoglobina) e uma
pequena porção dissolvida no plasma. Pode formar-se a carboxiemoglobina na presença de CO (monóxido de
carbono) que apresenta uma ligação estável com a hemoglobina.

O transporte de CO2
O CO2 pode ser transportado de 3 formas diferentes:

-CO2 livre no plasma;

-Junto à hemoglobina (como carboemoglobina);

-Como HCO3- (bicarbonato) – maior parte do CO2 que sai de uma célula é conduzido
dessa forma. Na imagem a seguir, podemos ver esse processo desde à saída de uma
célula até a chegada no alvéolo pulmonar.

Testes

-Bioquímica

1- (UFRN) A hemorragia decorrente da ingestão de trevo doce por bovinos e ovinos se deve ao dicumarol,
substância presente nesse vegetal e que exerce ação antagonista à vitamina:
(A) E.
(B) B12.
(C) B1.
(D) K.
(E) C

2- (UFPI) A hidrólise de moléculas de lipídios produz:

(A) aminoácidos e água.


(B) ácidos graxos e glicerol.
(C) glucose e glicerol.
(D) glicerol e água.
(E) ácidos graxos e água.

3- (UFU-MG) O colesterol é um esteroide, que constitui um dos principais grupos de lipídios. Com relação a esse
tipo particular de lipídio, é correto afirmar que:

(A) na espécie humana, o excesso de colesterol aumenta a eficiência da passagem do sangue no interior dos
vasos sanguíneos, acarretando a arteriosclerose.
(B) o colesterol participa da composição química das membranas das células animais e é precursor dos
hormônios sexuais masculino (testosterona) e feminino (estrógeno).
(C) o colesterol é encontrado em alimentos tanto de origem animal como vegetal (por ex.: manteigas,
margarinas, óleos de soja, milho etc.) uma vez que é derivado do metabolismo dos glicerídeos.
(D) nas células vegetais, o excesso de colesterol diminui a eficiência dos processos de transpiração celular e da
fotossíntese.

4- (ESPM-SP) Representam as principais fontes de energia para os seres vivos, constituem certas estruturas
celulares e entram na composição química dos ácidos nucléicos:

(A) os carboidratos.
(B) as proteínas.
(C) as gorduras.
(D) as vitaminas.
(E) os sais minerais.

5- (UCDB-MT) Indique a alternativa correta, de acordo com as proposições apresentadas.

I. As moléculas de glicídios são formadas apenas por átomos de carbono e oxigênio.


II. As moléculas resultantes da união de muitos aminoácidos formam as proteínas.
III. O aumento de temperatura, dentro de certos limites, aumenta a velocidade de uma relação enzimática.

(A) somente II e III estão corretas.


(B) somente II está correta.
(C) todas estão corretas.
(D) todas estão erradas.
(E) somente I e II estão corretas.

6- (PUC-RS) INSTRUÇÃO: Responder à questão relacionando as biomoléculas da coluna A com seus respectivos
exemplos na coluna B.

COLUNA A COLUNA B
1) proteína I) colesterol
2) lipídio II) celulose
3) carboidrato III) RNA ribossômico
4) ácido nucléico IV) albumina

A numeração correta da coluna B, de cima para baixo, é:

(A) 1-I; 2-III; 3-IV; 4-II.


(B) 1-II; 2-I; 3-IV; 4-III.
(C) 1-II; 2-III; 3-IV; 4-I.
(D) 1-II; 2-III; 3-I; 4-IV.
(E) 1-I; 2-II; 3-III; 4-IV.

7- (PUC-SP) 0 papel principal do íon P04- na célula é:

(A) manter o equilíbrio osmótico.


(B) formar ligações de alta energia.
(C) atuar como oxidante energético.
(D) regular o equilíbrio ácido-base.
(E) atuar como catalisador em reações metabólicas.

8- Uma proteína retirada de célula epitelial humana possui: 10 VAL, 32 ALAN, 14 TREON, 27 HISTID, 49 GLIC,
24 LIS. De células sangüíneas do mesmo individuo, foi extraída outra proteína, cuja hidrólise demonstrou ser
formada de: 10 VAL, 32 ALAN , 14 TREON, 27 HISTID, 49 GLIC, 24 LIS. Em face de tais informações, é lícito
concluir que:

(A) trata-se da mesma proteína, pois em ambos encontramos o mesmo número de aminoácidos.
(B) trata-se da mesma proteína, pois a quantidade de cada aminoácido é igual em ambas.
(C) trata-se da mesma proteína, pois ambas têm os mesmos aminoácidos
(D) trata-se de proteínas diferentes, pois foram obtidas de células estrutural, embrionária e funcionalmente
diferentes
(E) pode-se tratar de proteínas iguais ou diferentes, pois só a análise da disposição dos aminoácidos
poderá revelar a identidade ou a diferença entre elas
9- (FUVEST) Um coelho recebeu, pela primeira vez, a injeçâo de uma toxina bacteriana e manifestou a resposta
imunitária produzindo a antitoxina (anticorpo). Se após certo tempo for aplicada uma segunda injeção da toxina no
animal, espera-se que ele:

(A) nâo resista a essa segunda dose.


(B) demore mais tempo para produzir a antitoxina.
(C) produza a antitoxina mais rapidamente.
(D) nâo produza mais a antitoxina por estar imunizado.
(e) produza menor quantidade de antitoxina.

10- (MACK) Considerando-se a definição de enzimas, assinale a alternativa correta:

I - São catalisadores orgânicos, de natureza proteica, sensíveis às variações de temperatura.


II - São substâncias químicas, de natureza lipídica, sendo consumidas durante o processo químico.
IIl - Apresentam uma região chamada centro ativo, à qual se adapta a molécula do substrato.

(A) apenas a afirmativa I é correta.


(B) apenas as afirmativas II e III são corretas.
(C) apenas as afirmativas I e III são corretas.
(D) todas as afirmativas são corretas.
(E) nenhuma afirmativa é correta.

11- (UA-AM) A carência das vitaminas C, D e B12 produz, respectivamente:

(A) o raquitismo, o beribéri e o escorbuto.


(B) o beribéri, o raquitismo e a anemia.
(C) o escorbuto, o beribéri e o raquitismo.
(D) o beribéri, o escorbuto e o raquitismo
(E) o escorbuto, o raquitismo e a anemia.

12- (CESGRANRIO-RJ). A percentagem de água é progressivamente decrescente nos seguintes tecidos:

(A) adiposo, muscular, substância cinzenta do cérebro


(B) muscular, tecido nervoso de embrião, tecido nervoso de adulto
(C) muscular, ósseo e adiposo
(D) epitelial, ósseo e nervoso
(E) nervoso, adiposo e muscular

13- Não podemos considerar como lipídios simples:

(A) ésteres de ácidos graxos com glicerol apenas.


(B) compostos conhecidos como gorduras, óleos e ceras.
(C) lipídios formados por C, H e O apenas.
(D) ésteres de ácidos graxos com álcoois, acrescidos de radicais contendo N, P ou S.
(E) lipídios que contêm glicerol, colesterol ou outros álcoois, sem radicais nitrogenados, fosforados ou sulfatados.

14- Os lipídios mais comumente usados na nossa alimentação são integrantes do grupo dos:

(A) monoglicerídios (D) esterídios


(B) triglicerídios (E) lipídios complexos
(C) cerídios

-Zoologia

15- (MACK-SP) De acordo com o desenvolvimento, os insetos são classificados em ametábolos (desenvolvimento
direto), hemimetábolos (desenvolvimento indireto com o metamorfose incompleta) e holometábolos
(desenvolvimento indireto com metamorfose completa). São exemplos de cada tipo, respectivamente:

(A) traça de livro, gafanhoto e mosca.


(B) borboleta, barata e pulga.
(C) formiga, libélula e abelha.
(D) grilo, cigarra e besouro.
(E) vespa, cupim e mariposa.

16- (Fuvest-SP) O ornitorrinco e a equidna são mamíferos primitivos que botam ovos, no interior dos quais ocorre
o desenvolvimento embrionário. Sobre esses animais, é correto afirmar que

(A) diferentemente dos mamíferos placentários, eles apresentam autofecundação]


(B) diferentemente dos mamíferos placentários, eles não produzem leite para a alimentação dos filhotes.
(C) diferentemente dos mamíferos placentários, seus embriões realizam trocas gasosas diretamente
com o ar.
(D) à semelhança dos mamíferos placentários, seus embriões alimentam-se exclusivamente de vitelo
acumulado no ovo.
(E) à semelhança dos mamíferos placentários, seus embriões livram-se dos excretas nitrogenados através da
placenta.

17- (UFPB) Analise as proposições abaixo:


I. Primeiros animais da escala evolutiva a apresentarem uma cavidade digestiva.
II. Formação de dois tipos morfológicos de indivíduos.
III. Esqueleto formado por espículas ou espongina.
IV. Presença de célula urticante para defesa e captura da presa.
V. Presença de células flageladas que realizam movimento de água no corpo do animal.

É(são) característica(s) do filo Cnidaria:

(A) apenas I, II e IV.


(B) apenas II, III e V.
(C) apenas III e V.
(D) apenas IV.
(E) I, II, III, IV e V.

18- (UFF-RJ) Os platelmintos pertencem ao primeiro grupo de animais a possuir um sistema excretor. Este é
bastante primitivo, formado por células-flama. A principal função dessas células é:

(A) remover o excesso de água e os resíduos nitrogenados do sangue e lançá-los para o intestino.
(B) remover o excesso de água e os resíduos nitrogenados do sistema circulatório e lançá-los para o exterior.
(C) remover o excesso de água e os resíduos nitrogenados do tecido epitelial e lançá-los para o intestino.
(D) remover o excesso de água e os resíduos nitrogenados do ectoderma e lançá-los para os túbulos de
Malpighi.
(E) remover o excesso de água e os resíduos nitrogenados do mesoderma e lançá-los para o exterior.

19- (PUC-RS) Com relação aos parasitas e às doenças que causam, pode-se afirmar que:
I. A larva cercária, do Schistosoma mansoni, penetra no homem pela pele, causando-lhe a esquistossomose.
II. A teníase é doença causada pela Taenia solium ou pela Taenia saginata.
III. A cisticercose é doença causada pela larva da Taenia solium.
IV. A lombriga ou ascaridíase é doença causada pelo Ascaris lumbricoides.
V. A opilação ou amarelão é doença causada pelo Necator americanus ou pelo Ancylostoma duodenale.
VI. A filariose, que pode originar a elefantíase, é causada pela Wuchereria bancrofti.

Estão corretas:

(A) todas.
(B) apenas I, II, III, IV e V.
(C) apenas I, II, IV, V e VI.
(D) apenas II, III, IV e VI.
(E) apenas I, III, V e VI.

20- (MACK-SP) Indique a alternativa que apresenta uma característica não pertencente aos insetos.

(A) Celomados.
(B) Sistema respiratório traqueal.
(C) Triblásticos.
(D) Sistema circulatório fechado.
(E) Sistema excretor por túbulos de Malpighi.
21- (UEPA) “Os manguezais foram declarados áreas de preservação permanente pela Lei 4.771 de 15 de
setembro de 1965. Os manguezais paraenses, localizados no município de Bragança e ao norte da Ilha de
Caratateua, são fundamentais para o equilíbrio ecológico do litoral paraense, pois muitos animais, como o
camarão branco, põem seus ovos no mar e os filhotes penetram no manguezal, onde se alimentam, crescem e
então voltam para o mar. Do mangue o homem retira seu alimento: caranguejo, peixes e moluscos. É necessário,
portanto, proteger os manguezais contra a destruição, caso contrário, destrói-se a fonte de alimento para o homem
e a área de proteção de muitas espécies.” (Adaptado de: Nosso Pará - O homem e a natureza.)

Nos crustáceos e moluscos a excreção é realizada respectivamente por:

(A) glândulas coxais e metanefrídios.


(B) metanefrídios e glândulas verdes.
(C) glândulas verdes e metanefrídios.
(D) glândulas verdes e túbulos de Malpighi.
(E) túbulos de Malpighi e metanefrídios.

22- (UFU-MG) Com relação aos artrópodes, indique a alternativa correta.

(A) Os diplópodos ou piolhos-de-cobra possuem duas pernas por segmento, aparelho bucal picador sugador e não
têm antenas.
(B) Os crustáceos possuem o corpo dividido em cabeça, cefalotórax e abdome. Possuem um par de antenas na
cabeça e um par de pernas em cada segmento do cefalotórax e do abdome.
(C) Os aracnídeos possuem o corpo dividido em cefalotórax e abdome, oito pares de pernas no cefalotórax e um
par de antenas diminutas. Não possuem asas.
(D) Os insetos possuem o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome. Há três pares de pernas no tórax,
onde pode ou não haver asas, e um par de antenas na cabeça.

23- (Puccamp-SP) Considere o texto abaixo:


“Talvez a maior de todas as inovações surgidas durante a história evolutiva dos vertebrados tenha sido o
desenvolvimento da mandíbula que, manipulada por músculos e associada a dentes, permitiu aos peixes
primitivos arrancar com eficiência grandes pedaços de algas e de animais, tornando disponível para si uma nova
fonte de alimento. Os cordados sem mandíbula estavam restritos à filtração, à sucção do alimento ou à captura de
pequenos animais. Os primeiros vertebrados mandibulados tornaram-se predadores, permitindo-lhes grande
aumento no tamanho." (Sônia Lopes. Bio. v. 2. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 361-2.)
Analisando o texto e aplicando seus conhecimentos sobre os animais relacionados com o fato descrito, um
estudante apresentou os seguintes comentários:
I. Lampreias são ectoparasitas de peixes e baleias, e feiticeiras alimentam-se de vermes marinhos ou de peixes
moribundos.
II. Os ágnatos têm desvantagens em relação aos gnatostomados quanto à obtenção de alimento.
III. Atualmente, o número de espécies de ágnatos é muito menor do que o dos peixes gnatostomados, fato
provavelmente ocasionado pela ausência de mandíbula.
IV. As mandíbulas não se limitam à captura de alimento, mas também podem manipular objetos e cavar buracos.

São corretos os comentários:

(A) I, II, III e IV.


(B) II, III e IV, somente.
(C) I, III e IV, somente.
(D) I, II e IV, somente.
(E) I, II e III, somente.

24- (PUC-RS)
I. Presença de larva de vida livre, apresentando tubo nervoso e notocorda na cauda, bem como fendas branquiais.
II. Não-segmementados e sem órgãos excretores.
III. Marinhos de águas litorâneas ou profundas.
IV. Adultos com forma tubular (globosa ou irregular), apresentando o corpo revestido por uma túnica transparente.

A análise das afirmativas permite concluir que estas se referem a:

(A) uma lampreia.


(B) um anfioxo.
(C) uma ascídia.
(E) um ctenóforo.
(E) uma lula.
25- (UFV-MG) O filo Chordata agrupa exemplos de organismos bastante diversificados. Entretanto, seus
representantes apresentam algumas características morfológicas em comum, pelo menos em alguma fase do
desenvolvimento. Das características abaixo, aquela que não é comum a todos os Chordata é:

(A) fendas branquiais.


(B) tubo nervoso dorsal.
(C) notocorda.
(D) respiração pulmonar.
(E) celoma.

26- (UCDB-MT) Num jantar de confraternização, foram servidos pratos feitos à base de casquinha de siri, polvo à
milanesa, camarão ao molho madeira, pintado na brasa. Se você tivesse que classificar esses animais, deveria
considerá-los, respectivamente:

(A) molusco, crustáceo, crustáceo, peixe.


(B) equinoderme, peixe, molusco, quelônio.
(C) crustáceo, molusco, crustáceo, peixe.
(D) molusco, crustáceo, peixe, quelônio.
(E) crustáceo, quelônio, peixe, molusco.

27- (UFES) No Pantanal Mato-Grossense, os jacarés aquecem-se ao sol nas margens dos rios durante o dia e,
como a água esfria mais lentamente que a terra, submergem à noite. Essa estratégia dos crocodilianos está
relacionada ao fato de eles:

(A) excretarem principalmente uréia, composto nitrogenado com baixa toxicidade que necessita de água para
ser eliminado.
(B) serem ectotérmicos, dependendo de fontes externas de calor para a regulação da temperatura
corpórea.
(C) dependerem da água para a fecundação e o desenvolvimento dos ovos.
(D) apresentarem o corpo revestido por uma pele grossa, com placas córneas, que evita a dessecação.
(E) não terem, em seus pulmões, superfície suficiente para uma troca gasosa eficiente, necessitando realizar
absorção de oxigênio da água do meio circundante, através da mucosa cloacal.

28- (Fuvest-SP) No curso da evolução, os primeiros vertebrados a conquistar efetivamente o ambiente terrestre
foram:

(A) os anfíbios, cujos adultos respiravam por pulmões.


(B) as aves, que podiam voar por grandes distâncias sobre os continentes.
(C) os mamíferos marsupiais, cujos embriões se desenvolviam em uma bolsa de pele na barriga da mãe.
(D) os mamíferos placentários, cujos embriões se desenvolviam no útero materno.
(E) os répteis, cujos ovos podiam desenvolver-se fora do ambiente aquático.

29- (UFPB) Os mamíferos, em relação ao tipo de reprodução que apresentam, podem ser classificados em 3
grupos:
I. Placentários: vivíparos, apresentando desenvolvimento completo do embrião dentro do útero materno, ao qual
se liga através de uma placenta. Ex.: baleia, peixe-boi e golfinho.
II. Marsupiais: vivíparos, cujos embriões desenvolvem-se parcialmente no útero materno, completando seu
desenvolvimento numa bolsa externa localizada no ventre materno – o marsúpio. Ex.: gambá e cuíca.
III. Monotremados: ovíparos, com desenvolvimento embrionário completamente realizado fora do útero materno.
Ex.: ornitorrinco e équidna.

Está(ão) correta(s):

(A) I, II e III.
(B) apenas II e III.
(C) apenas I e III.
(D) apenas I.
(E) apenas I e II.

30- (UPF) Mamíferos são animais que apresentam glândulas mamárias, sudoríparas e sebáceas; parte da pele
recoberta por pêlos; dentes diferenciados e diafragma. Analise as três subclasses divididas de acordo com a
reprodução dos animais e escolha a alternativa que associa corretamente a subclasse com o respectivo exemplo.
Resp. D

31- (UPF) No mecanismo respiratório, os animais, conforme seu estilo de vida, podem efetuar de diversas
maneiras as trocas gasosas com o meio ambiente. Assim, podemos reconhecer quatro
tipos básicos de respiração: tegumentar ou cutânea, branquial, traqueal e pulmonar. A alternativa em que todos os
animais apresentam respiração pulmonar é:

(A) sapos, golfinhos, papagaios e macacos


(B) golfinhos, emas, jacarés e salamandras
(C) jundiás, tucanos, camarões e tubarões
(D) papagaios, pulgas, cobras e sapos
(E) girafas, tucanos, sagüis e crocodilos

32- (UPF) Os anfíbios são elementos importantíssimos nas cadeias e teias ecológicas, principalmente como
controladores de insetos e outros invertebrados. No geral, são bons indicadores ambientais, já que necessitam de
um ecossistema equilibrado para manter sua diversidade. No entanto, na atualidade eles são alvo de biopirataria,
uma vez que na sua pele encontram-se compostos químicos de interesse das grandes indústrias farmacêuticas,
com poderes curativos, analgésicos ou até mesmo anticancerígenos. Assinale a alternativa que apresenta
características próprias destes animais.

(A) circulação sanguínea fechada, dupla e incompleta; pele seca e rica em queratina, fecundação interna e
desenvolvimento indireto
(B) circulação sanguínea fechada, dupla e completa; pele seca e impermeável; fecundação geralmente externa
e desenvolvimento direto
(C) circulação sanguínea fechada, dupla e completa; pele úmida e rica e queratina; fecundação externa e
desenvolvimento indireto
(D) circulação aberta com coração alongado e dorsal; pele úmida e altamente vascularizada; fecundação
interna e desenvolvimento indireto
(E) circulação sanguínea fechada, dupla e incompleta; pele úmida e altamente vascularizada; fecundação
geralmente externa e desenvolvimento indireto

33- (UPF) Analise as informações biológicas:

I. boca com dentes finos e língua protáctil com base frontal fixa
II. sangue com hemácias anucleadas e circulação fechada, dupla e completa
III. respiração pulmonar
IV. fecundação interna com cópula
V. presença de rins do tipo metanéfricos, grandemente a perda de água pela urina

Assinale a alternativa que apresenta informações características dos répteis.

(A) I, II, III, IV apenas


(B) I, II e IV apenas
(C) II, III e V apenas
(D) III, IV e V apenas
(E) I, II, III, IV e V

34- (UPF) Os insetos hematófagos, que sugam o sangue de vários hospedeiros, podem ser transmissores de
parasitas para o ser humano. Dentre os mais comuns estão os mosquitos (insetos da ordem dos dípteros). Ações
preventivas de regulação populacional desses animais são importantes, pois eles podem ser vetores das
seguintes doenças:

I. Malária
II. Dengue
III. Febre amarela
IV. Leishmaniose
V. Filariose

Estão corretas:

(A) Apenas III


(B) Apenas, II e III
(C) Apenas, III e IV
(D) Apenas, I, II e V
(E) I, II, III, IV e V

35- (UPF) Diz o poeta Manoel de Barros. “A ciência pode classificar os órgãos de um sabiá. Mas não pode calcular
quanto cavalos de força existem nos encantos de um sabiá”.

Com relação ao sabiá, pode-se afirmar:

I. Apresenta sistema digestório incompleto.


II. Pertence ao grupo dos primeiros animais homeotérmicos.
III. Tem coração com quatro câmaras.
IV. Apresenta circulação fechada dupla e incompleta.
V. Apresenta sistema excretor com rins mesonefros.

Estão corretas:

(A) Apenas III, IV e V


(B) Apenas I e V
(C) Apenas IV e V
(D) Apenas II e III
(E) I, II, III, IV e V

36- (UPF) A transição da água para a terra é talvez o evento mais dramático da evolução animal, pois envolve a
invasão de um habitat que em muitos aspectos é mais hostil para a vida. Os anfíbios foram os primeiros
vertebrados a habitar a terra firme, mas não a conquistaram totalmente, pois sua reprodução e o início do
desenvolvimento continuaram a ser realizados em meio aquático. Nessa conquista da terra firme os anfíbios
necessitaram desenvolver adaptação para respirar, sustentar-se, mover-se e perceber sons e odores
transportados pelo ar no ambiente terrestre

Analise as diferenças ambientais importantes que esses animais precisaram levar em consideração para viver na
terra firme:
I. Quantidade de oxigênio
II. Densidade de ar e sustentação
III. Regulação da temperatura
IV. Diversidade de habitats

Está(ão) correta(s):

(A) apenas III


(B) apenas II e IV
(C) apenas I
(D) apenas I e III
(E) I, II, III e IV

37- (UPF) Analise a figura e escolha a alternativa que apresenta corretamente o animal com sua respectiva
característica.
Resp. A

38- (UCS) A célula, em sua constante manutenção fisiológica, produz algumas substâncias tóxicas, como a
amônia (NH3), que precisa ser excretada. Assinale a alternativa que relaciona corretamente o grupo animal com o
respectivo sistema e produto de excreção.

Resp. D

39- (UCS) Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo, que representam as características
compartilhadas por todos os mamíferos.
( ) Presença de glândulas mamárias.
( ) Abertura do ducto dos sistemas urinário, digestivo e reprodutor em um único canal.
( ) Viviparidade e presença de placenta.
( ) Presença de diafragma, que participa na ventilação dos pulmões.

Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.

(A) V–F–V–F
(B) F–V–V–F
(C) V–F–F–V
(D) F–V–V–V
(E) V–F–V–V

40- (ACAFE) O filo dos invertebrados mais relacionado ao homem é o dos equinodermos. A justificativa
para essa conclusão está baseada, principalmente, no estudo comparativo:
(A) do desenvolvimento embrionário. 􀀀 (D) de fósseis.
(B) da simetria dos organismos. 􀀀 (E) da morfofisiologia dos animais adultos.
(C) do cariótipo.

41- (ACAFE) Os recifes de corais de Abrolhos, que vão do norte do Espírito Santo ao sul da Bahia, estão
contaminados por bactérias que podem ter relação com a atividade humana. Na análise do material coletado da
região, observou-se que há um aumento de algas nos recifes, o que leva a um crescimento de bactérias
causadoras de doenças. A bactéria Vibrio coralliilyticus causa a cor esbranquiçada nos corais por necrose. Nos
corais esbranquiçados, há um predomínio de Bacterioidetes, comuns em humanos, o que leva a crer que existe
contaminação fecal e orgânica. (RIGHETTI, Sabine. Micróbios “humanos” afetam Abrolhos (adaptado), 18/9/2010.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/ ...)

Sobre o tema, analise as afirmações:

l Os cnidários são animais diploblásticos, sem sistema nervoso central ou estruturas especializadas para
excreção, respiração ou circulação.
ll A única cavidade corpórea dos cnidários é o celêntero, que se comunica com o meio externo através da boca e
do ânus.
lll Os recifes de corais são formados por colônias de animais, que secretam um exoesqueleto calcário e
reproduzem-se apenas assexuadamente, por brotamento.
lV Os corais são exclusivamente marinhos e podem ser solitários ou coloniais e não apresentam alternância de
gerações.
V Anêmonas-do-mar, corais e gorgônias são animais do filo Cnidaria e pertencem à classe Anthozoa.

Todas as afirmações corretas estão em:

(A) I - II - III (C) II – III


(B) I - IV - V (D) IV – V

42- Assinale a afirmativa falsa:

(A) O opérculo é uma estrutura que ocorre na classe Gastropoda, tendo função de proteção ao animal quando
quando ele está totalmente no interior da concha.
(B) Os Bivalva são moluscos que possuem uma concha com duas valvas e não possuem cabeça diferenciada.
(C) Os Bivalva possuem rádula.
(D) A locomoção dos Cephalopoda pode ser feita por jato-propulsão.
(E) Os tentáculos e olhos dos Gastropoda têm função sensorial.

-Fisiologia Humana

43- (UPF) A hipófise é uma glândula pequena situada abaixo do hipotálamo (porção basal do
cérebro), também chamada de glândula mestra por sua extraordinária atividade secretora. Produz
numerosos hormônios, que, lançados na circulação sanguínea, irão agir sobre outras glândulas. São
produzidos na hipófise os hormônios:

(A) somatotropina, tireoideotrópico, luteinizante, prolactina


(B) ocitocina, somatotropina, adrenalina, tiroxina
(C) ocitocina, adrenalina, estrógeno, glucagon
(D) epinefrina, somatotropina, tireoideotrópico, adrenalina
(E) calcitonina, ocitocina, folículo estimulante, triiodotironina

44- (UPF) Observe a figura que representa o sistema nervoso.

A(s) estrutura(s) revestida(s) por meninges esta(ao) representada(s) por:

(A) I
(B) I e II
(C) I, II, III e IV
(D) II e III
(E) I, II, III, IV e V

45- (PUC-SP) Considere as seguintes etapas do processo respiratório no homem:

I – Produção de ATP nas mitocôndrias.


II – Ocorrência de hematose ao nível dos alvéolos.
III – Transporte de oxigênio aos tecidos pelas hemácias.

A ordem em que essas etapas se realizam, a partir do momento em que um indivíduo inspira ar do ambiente, é:

(A) I  II  III.
(B) II  I  III.
(C) II  III  I.
(D) III  I  II.
(E) III  II  I.

46- (UFAL) Considere as seguintes afirmações relativas aos excretas nitrogenados:

I – A uréia é o mais tóxico dos excretas nitrogenados.


II – O principal produto de excreção nitrogenada dos animais pode ser a amônia, a uréia ou o ácido úrico.
III – Só excretam amônia os animais que têm disponibilidade de água suficiente para sua eliminação.
IV – A excreção do ácido úrico em forma pastosa ou seca representa uma economia de água para alguns animais.

São verdadeiras apenas:

(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) e) II, III e IV.

47- (MACK-SP) A celíase é uma doença caracterizada pela intolerância ao glúten presente em trigo, centeio e
aveia. Nas pessoas que apresentam essa doença, o glúten provoca a atrofia da mucosa que reveste internamente
o intestino delgado, tornando-a lisa. Assinale a alternativa que descreve a(s) conseqüência (s) dessa lesão.

(A) desnutrição por incapacidade de digestão de carboidratos e proteína.


(B) diarréia e desidratação por dificuldade de absorção de água.
(C) diarréia e emagrecimento, pois a superfície de absorção de nutrientes diminui.
(D) anemia devida à hemorragia apresentada.
(E) diarréia por incapacidade de emulsionar e digerir lipídios.

48- (Fuvest-SP) Ao comermos um sanduíche de pão, manteiga e bife, a digestão do:


(A) bife inicia-se na boca, a do pão, no estômago, sendo papel do fígado produzir a bile que facilita a digestão das
gorduras da manteiga.
(B) bife inicia-se na boca, a do pão, no estômago, sendo papel do fígado produzir a bile, que contém enzimas que
digerem gorduras da manteiga.
(C) pão inicia-se na boca, a do bife, no estômago, sendo papel do fígado produzir a bile que facilita a
digestão das gorduras da manteiga.
(D) pão inicia-se na boca, a do bife, no estômago, sendo papel do fígado produzir a bile, que contém enzimas que
completam a digestão do pão, do bife e das gorduras da manteiga.
(E) pão e a do bife iniciam-se no estômago, sendo as gorduras da manteiga digeridas pela bile produzida no
fígado.

49- (UFPI) Um grupo de 12 pessoas permaneceu em uma sala pequena, pouco ventilada, por cerca de 1 hora.
Muitos perceberam que sua freqüência respiratória aumentou. Indique a alternativa que melhor explica a razão
para isso.

(A) O ar na sala se tornou quente.


(B) A concentração de nitrogênio sangüíneo aumentou.
(C) A concentração de oxigênio no sangue aumentou.
(D) O volume sangüíneo aumentou.
(E) A concentração de dióxido de carbono do sangue aumentou.

50- (UCDB-MT) Dadas as seguintes afirmações:

I. O sangue que circula no coração dos peixes é arterial, rico em oxigênio.


II. No coração dos anfíbios, o sangue arterial mistura-se ao sangue venoso.
III. Em mamíferos, os sangues arterial e venoso não se misturam no coração.
É correto dizer que:

(A) somente II é verdadeira.


(B) apenas I e III são verdadeiras.
(C) todas são verdadeiras.
(D) apenas II e III são verdadeiras.
(E) todas são falsas.

51- (UFPE) Nos mamíferos, a circulação do sangue é fechada, dupla e completa. Isto significa que:
1. o sangue sempre flui no interior dos vasos;
2. numa volta completa, o sangue passa duas vezes no coração;
3. em algum ponto do sistema circulatório, há mistura de sangues arterial e venoso;
4. os sangues arterial e venoso não se misturam.
Estão corretas apenas:
(A) 2 e 3.
(B) 1 e 3.
(C)1, 2 e 4.
(D) 1, 3 e 4.
(E) 3 e 4.

52- (UFES) São funções do sistema linfático:


I — drenagem de líquidos dos tecidos;
II — retenção de partículas estranhas e células mortas;
III — proteção do organismo contra agentes infecciosos.

Está(ão) correta(s):
(A) I e II
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) I, II e III.
(E) apenas III.

53- (UFPR) Os anticorpos, componentes do nosso sistema de defesa, são proteínas sintetizadas para combater
agentes externos (bactérias e vírus, por exemplo) ou seus produtos, e permanecem na corrente sangüínea
prontos para nos proteger da ação de patógenos, muitas vezes por períodos bastante longos. Os anticorpos
também são capazes de proteger o embrião humano, na vida intra-uterina. Em relação às características dos
anticorpos, é correto afirmar

Atenção (mais de uma alternativa pode estar correta)

(A) São capazes de neutralizar toxinas bacterianas.


(B) São capazes de neutralizar os vírus.
(C) São produzidos somente pela vacinação.
(D) Podem atravessar a barreira placentária.
(E) São dotados de memória imunológica.

54- (UFRN) Duas crianças foram levadas a um Posto de saúde: uma delas, para se prevenir contra poliomielite; a
outra, para atendimento, em virtude de uma picada de serpente peçonhenta.
Indique o que deve ser aplicado em cada criança, respectivamente.

(A) Vacina (porque contém antígenos) e soro (porque contém anticorpos).


(B) Soro (porque contém antígenos) e vacina (porque contém anticorpos).
(C) Vacina (porque contém anticorpos) e soro (porque contém antígenos).
(D) Soro (porque contém anticorpos) e vacina (porque contém antígenos).

55- (UFPI) Um tumor na cabeça que causa distúrbio no equilíbrio postural de um indivíduo, provavelmente, está
localizado no:
(A) bulbo raquidiano.
(B) hipotálamo.
(C) cerebelo.
(D) lobo olfativo.
(E) lobo óptico.
Referências para a elaboração deste material

-www.alejandromonsalve.com/fotos/Image/eventos/sistema-endocrino.gif
-www.guia.heu.nom.br/sistema_linfatico.htm
-www.tolweb.org
-www.infoescola.com
-www.afh.bio.br
-www.nilofrantz.com.br
-www.bio012.com.sapo.pt
-www.sobiologia.com.br
-www.scribd- aulas biologia
-www.britannica.com/EBchecked/topic-art
-www.cienciasn9.wordpress.com
-www.portalsaofrancisco.com.br
-simbiotica.org
-www.brasilescola.com.br
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-saber.sapo.ao/w/thumb.php?f=Diagram_of_the_human_heart
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-Fundamentos de Biologia Moderna- Amabis e Martho. Ed. Moderna – Livro e CD
-Biologia, Programa completo. Sérgio Linhares e Fernando gewandsznajder. Ed.Ática.
-Biologia, Série Brasil. Sérgio Linhares. Ed ática
-Vida. A Ciência da Biologia

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