O presente trabalho de em estudo sobre as proteínas contudo visto que elas são de maior
importância no organismo humano.
Tal como os demais compostos Entre tanto, sobre as proteínas abordaremos da sua definição;
sua, suas características; sua classificação que pode ser quanto composição, quanto ao
número de cadeias polipeptidicas e quanto a forma; suas propriedades que podem ser físicas,
eléctricas e químicas; suas estruturas que podem ser primária, secundaria, terciária e
quaternária; sua composição; sua digestão, absorção e metabolismo e duma forma detalhada,
clara e explicita vejamos asseguir,
Proteína
Aminoácidos
São compostos quaternários de carbono (C), hidrogénio (H), oxigénio (O) e nitrogénio (N) -
também chamado de azoto em Portugal- às vezes contêm enxofre (S), como a cisteína. A
estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo amina e um grupo carboxilo, ambos
ligados ao carbono α (o primeiro depois do grupo carboxilo). O carbono α também é ligado a
um hidrogénio e a uma cadeia lateral, que é representada pela letra R. O grupo R determina a
identidade de um aminoácido específico. A fórmula bidimensional mostrada aqui pode
transmitir somente parte da estrutura comum dos aminoácidos, porque uma das propriedades
mais importantes de tais compostos é a forma tridimensional, ou estereoquímica. Os
aminoácidos são classificados em polares, não-polares e neutros, dependendo da natureza da
cadeia lateral.
O quarto ligante é um radical chamado genericamente de "R", responsável pela
diferenciação entre os 20 aminoácidos. É a cadeia lateral dos aminoácidos. É o radical "R"
quem define uma série de características dos aminoácidos, tais como polaridade e grau de
ionização em solução aquosa.
Segundo Lehninger (1995), os aminoácidos são classificados em sete grupos com
base em suas cadeias laterais (radicais R):
Propriedades Físicas dos Aminoácidos
- Proteínas Fibrosas - Na sua maioria, as proteínas fibrosas são insolúveis nos
solventes aquosos e possuem pesos moleculares muito elevados. São formadas geralmente
por longas moléculas mais ou menos retilíneas e paralelas ao eixo da fibra. A esta categoria
pertencem as proteínas de estrutura, como colágeno do tecido conjuntivo, as queratinas dos
cabelos, as esclerotinas do tegumento dos artrópodes, a conchiolina das conchas dos
moluscos, ou ainda a fribrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos. Algumas
proteínas fibrosas, porém, possuem uma estrutura diferente, como as tubulinas, que são
formadas por múltiplas subunidades globulares dispostas helicoidalmente.
- Proteínas Globulares - De estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos
esféricas. São geralmente solúveis nos solventes aquosos e os seus pesos moleculares
situam-se entre 10.000 e vários milhões. Nesta categoria situam-se as proteínas ativas como
os enzimas, transportadores como a hemoglobina, etc.
Estrutura Secundária
Estrutura Terciária
Além das forças de atração, deve-se levar em conta as forças de repulsão, principalmente
eletrostáticas, que são muito importantes no balanço para a estabilização da proteína.
Estrutura Quaternária
A maioria das proteínas globulares são formadas por mais de uma unidade estrutural; cada
unidade estrutural pode conter um ou mais polipeptídeos, cada um apresentando seu próprio
grau de estruturação (primário, secundário, terciário). Estas subunidades estruturais se
ligam entre si através de ligações não covalentes. A este grau de estruturação das proteínas
dá-se o nome de estrutura quaternária.
Algumas proteínas podem ter duas ou mais cadeias polipeptídicas. Essa transformação das
proteínas em estruturas tridimensionais é a estrutura quaternária, que são guiadas e
estabilizadas pelas mesmas interações da terciária.A junção de cadeias polipeptídicas pode
produzir diferentes funções para os compostos.
Estrutural ou plástica São aquelas que participam dos tecidos dando-lhes rigidez,
consistência e elasticidade. São proteínas estruturais: colágeno (constituinte das
cartilagens), actina e miosina (presentes na formação das fibras musculares), queratina
(principal proteína do cabelo), fibrinogênio (presente no sangue), albumina (encontrada em
ovos) e outras.
Energética
Uma das principais fontes de proteínas é feijão. 100g de feijão possuem 21g de proteína
Obtenção de energia a partir dos canais que compõem as proteínas. Durante a fase de
crescimento as crianças são especialmente sensíveis às deficiências de nutrientes, sobretudo
proteínas. Deficiência de calorias ou proteínas na dieta desvia as proteínas para a função
energética, levando à deficiência de crescimento. A necessidade diária de proteínas é de
cerca de 1g/kg durante essa fase e 0,8-0,9g/kg na fase adulta.
Condutoras de gases
Desnaturação
Ovo com clara desnaturada.
A desnaturação ocorre quando a proteína perde sua estrutura secundária e/ou terciária, ou
seja, o arranjo tridimensional da cadeia polipeptídica é rompido, fazendo com que, quase
sempre, perca sua atividade biológica característica.
Desnaturação
Por exemplo, uma ribonuclease purificada pode ser desnaturada pela presença de um agente
redutor em solução concentrada de ureia, através da clivagem de quatro de suas oito
ligações dissulfureto a resíduos de cisteína e pela desestabilização das interações
hidrofóbicas causada pela ureia. A desnaturação da ribonuclease é acompanhada por uma
completa perda de sua atividade catalítica. Removidos o agente redutor e a ureia, a
ribonuclease desnaturada retoma sua estrutura terciária correta, dobrando-se
espontaneamente, com restauração completa de sua atividade catalítica. As ligações
dissulfureto são refeitas nas mesmas posições anteriores.
Propriedades elétricas
Solubilidade
pH
o pH < pI < pH ® aumenta a solubilidade da proteína;
o pH = pI ® diminui a solubilidade da proteína tendendo a precipitação.
Força iônica
o Em baixas concentrações de sais (baixa força iônica), a solubilidade em
geral aumenta, pois os íons salinos tendem a se associar às proteínas
contribuindo para uma hidratação e/ou repulsão entre as moléculas,
aumentando a solubilidade “salting in”.
o Em elevadas concentrações salinas, os íons competem com a proteína pela
água, ocasionando perda de água de hidratação, atração mútua entre as
moléculas e formação de precipitado “salting out”.
Constante dielétrica do solvente
o Constantes dielétricas elevadas aumentam a solubilidade das proteínas.
Temperatura
o A maioria das proteínas é solúvel a temperatura ambiente e a solubilidade
tende a aumentar à medida que se eleva a temperatura até 40 a 50 oC. Além
destas temperaturas a proteína começa a desnaturar e a solubilidade diminui.
Suas propriedades funcionais podem ser classificadas em hidrofílicas, afinidade com a água;
interfásicas, capacidade das moléculas de proteína se unirem formando uma película entre
duas fases imiscíveis; intermoleculares, capacidade de formarem ligações entre si ou com
outros componentes dos alimentos; reológicas, dependem de características físicas e químicas
específicas das proteínas; e organolépicas, manifestam-se através dos órgãos dos sentidos,
referindo-se a textura, cor, sabor e aroma.
Fatores como temperatura, pH, processos de obtenção e isolamento de proteínas, entre outros,
podem afetar essas propriedades funcionais.
Existem sistemas formados por componentes que interagem entre si. Esses sistemas podem
ser classificados como simples, quando a proteína é avaliada fora do mesmo, em condições
específicas; natural, quando a proteína é avaliada como um componente do sistema natural;
complexo, quando há combinação de proteínas de um sistema com um alimento resultando
em um novo produto; e modelos, quando os componentes desses sistemas não imitam os
encontrados nos alimentos.
Para que esses sistemas sejam estudados, é necessário uma determinada metodologia. Essa
metodologia pode ser objetiva, quando se utiliza sensores e instrumentos, subjetiva, quando
se faz uma análise sensorial, ou semi-objetiva, quando se utiliza metodologia objetiva e
subjetiva.
Sabe-se que um sistema necessita de uma metodologia que utiliza provas sensoriais, quando
se deseja realizar um estudo de funcionalidade desse sistema. Quando a metodologia não
utiliza essas provas, apresenta maior economia quanto aos custos e tempo de realização do
estudo.
Alguns fatores afetam a capacidade de retenção de água. Podemos destacar o pH, que se
mantiver aproximado de 5, diminui o grau dessa retenção, e se for afastado do ponto
isoelétrico, aumenta essa retenção. Também podemos citar a desnaturação das proteínas, que
é a quebra da estrutura secundária ou terciária da mesma, e o estado de contração das
miofibrilas, onde ambas diminuem a retenção de água.
Propriedades Interfásicas
Para que uma emulsão se torne estável, é necessário um agente emulsificante. Este, é definido
como qualquer substância capaz de ajudar a formação de uma mistura estável de duas
substâncias anteriormente imiscíveis, como por exemplo, óleo e água. As proteínas podem
atuar como emulsificantes iônicos naturais. Por serem moléculas ampifílicas, as proteínas
migram espontaneamente para a interface da emulsão do tipo óleo em água. A caseína do
leite é a proteína mais utilizada como emulsificante.
Propriedades Intermoleculares
Seus diferentes formatos são classificados em estrutura primária, determina a forma e função
da proteína; secundária, conformação helicoidal da cadeia com a presença da folha alfa-hélice
ou beta-pregueada; terciária, enrolamento da cadeia polipeptídica para formação de estruturas
complexas; e quaternária, interação de duas ou mais cadeias polipeptídicas, formando
subunidades.
O processo de geleificação também pode ser destacado. Este consiste em uma propriedade
funcional muito importante de algumas proteínas. Ela envolve a preparação de numerosos
alimentos como produtos lácteos, clara de ovo coagulada, géis de gelatina, produtos cárneos,
géis de proteína de soja, proteínas vegetais texturizadas por extrusão e produtos panificados.
A geleificação não é só utilizada para formar géis sólidos viscoelásticos, mas também para
melhorar a absorção da água, efeitos espessantes, fixação de partículas e estabilizar emulsões
e espumas.
Propriedades Sensorias
Actividade imunomoduladora
Uma das propriedades funcionais fisiológicas mais estudadas e importantes das proteínas do
soro de leite se relaciona com o seu poder imunomodulador na defesa dos recém-nascidos.
A eficácia das proteínas isoladas do soro de leite no sentido de melhorar a atuação do sistema
imunológico foi também testada em humanos portadores do vírus HIV. Esses vírus, mesmo
quando a doença está sob controle, por efeito de medicação, causam um desequilíbrio dos
linfócitos TCD4+ (linfócitos de defesa do organismo) deixando prevalecer os linfócitos TCD8+
ou linfócitos de ataque (Tkiller). Embora com número reduzido de sujeitos, 3 e 4 indivíduos,
respectivamente, a administração de 10g a 40g diárias de proteínas de soro a esses indivíduos
portadores de HIV elevou a concentração de glutationa nos linfócitos e o número de
linfócitos TCD4+, melhorando as condições gerais dos pacientes, inclusive com ganho de peso
de 2kg a 7kg, no período de 3 meses de suplementação.
Atividade antimicrobiana e antiviral têm sido demonstradas para as proteínas do soro de leite
lactoferrina, lactoperoxidase, -lactalbumina e as imunoglobulinas.
Hidrólise enzimática da lactoferrina libera peptídios com acção inibitória ao vírus da hepatite
C e com acção contra a bactéria Helicobacter pylori. A lactoferricina, peptídio formado dos
resíduos 17-41, resultante da ação da pepsina sobre a lactoferrina, apresenta além da
atividade antimicrobiana, ação apoptótica sobre células da leucemia humana.
Hidrólise enzimática (pepsina, tripsina, quimotripsina) permitiu o isolamento e a
identificação de peptídios de diversos tamanhos moleculares e seqüências com atividade
bactericida, a partir das proteínas -lactoglobulina e -lactalbumina, sugerindo que essas
proteínas do soro poderão exercer efeito antibiótico no organismo após hidrólise enzimática.
Actividade anticâncer
Tem sido demonstrado, por vários pesquisadores, que concentrados de proteínas do soro de
leite bovino, assim como várias de suas proteínas e peptídios, delas derivados, apresentam
ação inibitória para diversos tipos de câncer em modelos animais e em culturas de células
cancerígenas.
Actividades antiúlcera
Embora o leite e os produtos lácteos tenham sido, ao longo do tempo, os alimentos preferidos
por pessoas com problemas gástricos (hiperacidez, azia, queimação estomacal, refluxo
gástrico-esofágico), esses efeitos têm sido atribuídos, principalmente, às gorduras do leite e
sua própria consistência física de emulsão líquida.
Pesquisas recentes realizadas no exterior e pelo grupo de Campinas 39-41, SP, permitiram
concluir que uma das proteínas do soro ativa contra a ulceração gástrica é a -lactalbumina e
que a -lactoglobulina não apresenta ação antiulcerogênica, em ratos.
Pesquisas realizadas no exterior e em Campinas, SP, mostraram que proteínas do soro de leite
bovino podem atuar de várias formas, protegendo o sistema circulatório e cardíaco, podendo
contribuir, desta forma, para a diminuição dos riscos de patologias cardiovasculares.
Algumas pesquisas evidenciaram efeito positivo das proteínas de soro na redução dos níveis
de triglicérides e do colesterol sangüíneo e/ou hepático. Jacobucci et al. mostraram efeito
positivo no abaixamento do colesterol sangüíneo, em ratos, semelhantemente à da proteína de
soja, contrariamente à caseína que tende a aumentar a colesterolemia sangüínea e a lipidemia
hepática.
As proteínas do soro de leite poderão exercer vários efeitos benéficos sobre o sistema
cardiovascular graças às suas propriedades redutoras (cisteína, estímulo à síntese de
glutationa), seqüestrantes de radicais livres (glutationa, lactoferrina, lactoperoxidase) que são
também inibidores da lipoxidação das lipoproteínas e artérias. Peptídios derivados da
lactoferrina mostraram atividade anticoagulante, inibindo a agregação de plaquetas53.
O exercício físico tem profundo efeito no metabolismo das proteínas 54, no consumo de O2
(VO2) acima dos níveis de repouso55, no transporte de aminoácidos56 e de glicose57, bem como
na concentração de lactato muscular58.
Nos últimos anos tem-se verificado um avanço importante da nutrição esportiva, com base
em princípios fisiológicos e bioquímicos59. Uma alimentação especial pode promover melhor
saúde e otimizar os benefícios do treinamento.
Sabe-se que aminoácidos e peptídios, como precursores da síntese protéica, exercem papel
fundamental no organismo. Tem-se observado que a oxidação da leucina, em ratos treinados,
é superior à de ratos não treinados60, portanto, o condicionamento físico aumenta o turnover e
a oxidação da leucina e essa oxidação é acelerada na media em que o organismo esteja mais
depletado de glicogênio.
O exercício físico, em geral, requer um maior aporte protéico, o que se deve a uma maior
utilização de aminoácidos como fonte energética no metabolismo. Na atividade física, a
diminuição da disponibilidade de aminoácidos pode limitar o efeito estimulatório da insulina
sobre a síntese tecidual de proteínas 61. Excessos na ingestão de proteínas podem, contudo,
proporcionar efeitos negativos no metabolismo hepático e renal.
Estudos com animais de laboratório, exercitados à exaustão, utilizando dietas com proteínas
de soro de leite ou seus hidrolisados, levaram a conclusões ligeiramente diferentes em função
do tipo de dieta usada.
Assim, utilizando proteína de soro com 15% de grau de hidrólise, observou que ratos
submetidos a exercício exaustivo foram capazes de manter os teores séricos de glicose e
albumina e do glicogênio muscular. Por outro lado, Ramos63, utilizando um hidrolisado
protéico de soro lácteo, com 30% de grau de hidrólise não observou o mesmo efeito protetor
observado na pesquisa anterior. Provavelmente o hidrolisado com 30% de grau de hidrólise
não tenha sido tão bem absorvido e metabolizado quanto o de menor grau de hidrólise (15%).
Outros benefícios
Os conhecimentos sobre os mecanismos de ação fisiológica das proteínas do soro de leite são
ainda muito incompletos, particularmente pouco se conhece sobre as funções e os benefícios
de inúmeros componentes menores (natureza protéica ou não-protéica) presentes no soro e
recuperados em maior ou menor proporção nos isolados proteicos.
Proteínas Homólogas
A ligação peptídica
Fermentação acética
O tamanho das moléculas de proteínas varia muito, de acordo com seu tipo e função. Existem
proteínas com uma única cadeia polipeptídica, enquanto existem outras com duas ou mais
cadeias, chamadas de proteínas com multissubunidades, como é o caso da molécula de
hemoglobina humana. Essas proteínas podem ter subunidades idênticas (2 ou mais iguais) e
recebem o nome de proteína oligomérica. Cada subunidade é chamada de protômero.
O peso molecular também varia muito de acordo com a proteína, que pode ser de 10.000
(proteínas pequenas) a mais de 106 (proteínas com muitas subunidades ou com longas
cadeias polipeptídicas).
Algumas proteínas, porem, podem ser formadas por grupos diferentes dos aminoácidos. As
proteínas que possuem apenas aminoácidos em sua fórmula são chamadas de proteínas
simples. As proteínas que contêm outros elementos químicos são chamadas de proteínas
conjugadas.
A região da proteína onde está esse elemento é chamado de grupo prostético. É o tipo de
grupo prostético que classifica cada grupo de proteínas, por exemplo: proteínas que contêm
lipídios são chamadas de lipoproteínas, proteínas que contêm açúcares são chamadas de
glicoproteínas, etc.
Todas contêm carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, e quase todas contêm enxofre.
Algumas proteínas contêm elementos adicionais, particularmente fósforo, ferro, zinco e
cobre. Seu peso molecular é extremamente elevado.
A digestão das proteínas começa no estômago, que devido a presença de ácido clorídrico,
desnatura as proteínas (destrói as ligações de hidrogênio da estrutura química). Com isso, as
cadeias proteolíticas perdem a forma e ficam mais acessíveis ao ataque das enzimas. A
enzima pepsina transforma as proteínas em moléculas menores, hidrolisando as ligações
peptídicas. No intestino delgado as proteínas sofrem a ação das enzimas produzidas pelo
pâncreas (tripsina, quimotripsina, elastase e carboxipolipeptidase). Após, os peptídeos e
aminoácidos absorvidos são transportados ao fígado através da veia porta. Apenas, 1% da
proteína ingerida é excretada nas fezes. Os aminoácidos participarão na construção e
manutenção dos tecidos, formação de enzimas, hormônios, anticorpos, no fornecimento de
energia e na regulação de processos metabólicos (anabolismo e catabolismo).
Necessidades diárias:
Fontes alimentares:
Estrutura Proteína
Boca :Tritura os alimentos.
Estômago :Ácido clorídrico desnatura proteínas e a pepsina inicia hidrólise.
Intestino :No lúmen intestinal, as enzimas pancreáticas digerem a proteína ingerida
Delgado (endógena) em dipeptídeos e tripeptídeos; dipeptidases e tripeptidases nas
bordaduras “em escova” das células da mucosa digerem dipeptídeos e
tripeptídeos até aminoácidos.
Fígado :Mantém o balanço dos aminoácidos plasmáticos, sintetiza proteínas
essenciais, enzimas, lipoproteínas e albumina. Converte esqueleto carbônico
do aminoácido em glicose. É responsável pela síntese de 95% da uréia.
Sistema :Sangue transporta aminoácidos absorvidos e proteínas sintetizadas.
circulatório
Rim: Sintetiza uréia em condições especiais e a elimina pela urina.
Intestino; Elimina material não-digerido que pode ser fermentado pela flora intestinal.
grosso
2. Ciclo da uréia
A uréia é a principal forma de eliminação dos grupo amino oriundos dos aminoácidos e
perfaz cerca de 90% dos componentes nitrogenados da urina.
Nitrogenio: um deles provem da amônia livre e o outro provem do aspartato.
Oxigenio + carbono: provem do CO2.
Reacções do ciclo
a) Formação do carbamoil fosfato: com gasto de ATP ocorre a incorporação de amônia
ao carbamoil-fosfato. Tal amônia é fornecida principalmente da desaminação oxidativa do
glutamato. Tal agregação é catalisada pela carbamoil-fosfato-sintase I. Tal enzima requer N-
acetil-glutamato como ativador positivo.
b) Formação da citrulina: o carbamoil fosfato junto a ornitina produzirá citrulina com a
liberação de fosfato inorgânico. A citrulina é transportada para o citosol.
c) Sintese do argininossuccinato: citrulina condensa-se com o aspartato formando o
argininossuccinato. Nessa reação é consumido 1ATP e liberado um pirofosfato.
d) Clivagem do argininossuccinato: clivado em arginina e fumarato. A arginina serve
como precursor imediato da uréia. O fumarato, por sua vez, é hidratado formando malato
fornecendo um elo com varias outras reações metabólicas. Ex: 1) pode entrar novamente no
ciclo de Krebs, 2) pode ser oxidado a oxalacetato que pode ser convertido em aspartato e
entrar no ciclo da uréia e 3) o aspartato pode entrar no ciclo da glicose.
e) Clivagem da arginina: a arginase presente exclusivamente no fígado cliva arginina em
ornitina + uréia.
Destinos da uréia:
· Sai do fígado por difusão e é transportada para os rins onde é filtrada e excretada na urina.
· Parte da uréia difunde do sangue para o intestino onde é clivada em CO 2 e NH3 pela uréase
bacteriana. Essa amônia é perdida parcialmente nas fezes e o restante reabsorvido pelo
sangue.
Inferencia clínica: em pacientes com insuficiência renal, os níveis de uréia no plasma
aumentam, promovendo maior transferencia de uréia do sangue para o intestino. Com isso
aumentam os níveis séricos de amônia contribuindo para a hiperamonemia. A administração
oral de neomicina reduz o numero de bactérias intestinais responsáveis pela produção de
amônia.
Estequiometria geral do ciclo da ureia:
Aspartato + NH3 + CO2 + 3ATP --------- Uréia + Fumarato + 2ADP + AMP + 2Pi + Ppi +
3H2O
3. Metabolismo da amônia
A amônia é produzida praticamente por todos os tecidos e deve ser levada até o fígado onde
será metabolizada em uréia. A amônia não metabolizada é toxica ao SNC.
a) Fontes de amônia
· Aminoácidos: maior parte da amônia é derivada do catabolismo de aminoácidos.
Possível graças as reações de transaminação e desaminação.
· Glutamina: os rins produzem amônia a partir da glutamina através da glutaminase renal
e da glutamato-desidrogenase. Também obtida pela hidrólise da glutamina pela glutaminase
intestinal.
· Ação bacteriana intestinal: uréia sob ação da uréase bacteriana produz amônia.
· Aminas: obtidas na dieta e as monoamidas utilizadas como hormônios e
neurotransmissores podem produzir amônia sob ação da aminoxidase.
· Purinas e pirimidinas: no catabolismo das purinas e pirimidinas os grupos amino ligados
aos anéis são liberados como amônia.
b) Transporte de amônia na circulação
· Uréia
· Glutamina ou alanina
c) Hiperamonemia: conentrações elevadas de amônia no sangue causam sintomas como:
tremores, discurso inarticulado, sonolência, vômito, edema cerebral e visão borrada.
· Hiperamonemia adquirida: causada por doença hepática. Pode resultar de um processo
agudo (hepatite viral, isquemia ou hepatotoxinas) ou crônico (cirrose hepática, hepatite ou
obstrução biliar) que pode resultar na formação de circulação colateral ao redor do fígado.
Dessa forma o sangue da circulação porta é lançado diretamente na circulação sistêmica
diminuindo a formação da uréia e aumentando, portanto os níveis de amônia no sangue.
· Hiperamonemia hereditária: as deficiências genéticas estão envolvidas com problemas
nas cinco enzimas do ciclo da uréia. A mais comum é a ornitina-transcarbamilase ligada ao
X. Todas as doenças resultam em retardo mental. O tratamento consiste na limitação de
proteínas na dieta e na administração de compostos que se liguem covalentemente a
aminoácidos circulantes induzindo sua excreção.
Conclusão
Com a abordagem feita neste trabalho sobre as proteínas, pode-se ver que estas, são
compostos meramente importante na reconstituição do homem sendo as que designam
principais,
Contudo, espera-se que este trabalho corresponda com as expectativas ou objectivos traçados
para a cadeira.
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Boston: PWS Publishing Company, 1997. Capítulo: 8: Molecular Structure
Predition, 296 p. p. 252-253. ISBN 0-534-95262-3
Índice
Introdução..................................................................................................................................3
Proteína......................................................................................................................................4
Aminoácidos..............................................................................................................................4
Propriedade Elétrica...................................................................................................................7
Quanto a Composição:...............................................................................................................8
Quanto à Forma:.........................................................................................................................9
Estrutura Primária......................................................................................................................9
Estrutura Secundária................................................................................................................10
Estrutura Terciária....................................................................................................................11
Estrutura Quaternária...............................................................................................................11
Digestão e absorcão..................................................................................................................30
Conclusão.................................................................................................................................35
Referências...............................................................................................................................36