Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Ligação peptídica
1
Como mostrado no diagrama, a ligação peptídica se forma entre o átomo de carbono
(C) do grupo carboxila e o átomo de nitrogênio (N) do grupo amina. Os elementos que
compõem a água são removidos como um co-produto da reação. A água (H2O) se forma a
partir do -OH do grupo carboxila de um dos aminoácidos e de um átomo de hidrogênio do
grupo -NH2 do outro aminoácido.
Cadeias polipeptídicas
2
Fórmulas estruturais de amino ácidos
alanina glutamina
serina
arginina
asparagina
fenilalanina
ácido aspártico
ácido glutâmico
cisteína
glicina leucina
histidina
lisina
homocisteína serina
3
valina
tirosina
metionina
triptofano
norvalina
4
Cadeias Laterais dos Aminoácidos (grupos R)
5
Proteínas diferentes têm estruturas e propriedades
diferentes devido à localização específica de aminoácidos
hidrofílicos ou hidrofóbicos.
Aminoácidos hidrofóbicos
6
Proteínas
Somos seres protéicos: a vida está intimamente ligada às proteínas. Estas moléculas
especiais realizam as mais variadas funções no nosso organismo, desde o transporte de
nutrientes e metabólitos à catálise de reações biológicas. Apesar da complexidade de suas
funções, as proteínas são relativamente simples: repetições de 20 unidades básicas, os amino
ácidos.
7
correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de
70% da pele e 90% do sangue seco. Mesmo nos vegetais as proteínas estão
presentes.
8
A estrutura secundária é uma função dos ângulos formados pelas
ligações peptídicas que ligam os amino ácidos. Segundo a IUPAC, "The
secondary structure of a segment of polypeptide chain is the local spatial
arrangement of its main-chain atoms without regard to the conformation of its
side chains or to its relationship with other segments". A conformação espacial é
mantida graças as interações intermoleculares (ligação hidrogênio) entre os
hidrogênios dos grupos amino e os átomos de oxigênio dos outros amino ácidos.
Alfa-Hélice
9
Em geral, estas ligações forçam a proteína a assumir uma forma
helicoidal, como uma corda enrolada em torno de um tubo imaginário. Esta
forma, a mais comum, é chamado de alfa hélice.
Folha-beta
10
Turns" são o terceiro tipo das estruturas secundárias clássicas, e são
responsáveis pela reversão da direção da cadeia polipeptídica. Eles são
localizados na superfície polar da proteína, e contém resíduos com carga. Os
sítios de reconhecimento dos anticorpos, da fosforilação, glicosilação e da
hidroxilação são encontrados, freqüentemente, nos ou próximos dos turns.
11
A estrutura terciária relaciona-se com os loopings e dobraduras da
cadeia protéica sobre ela mesma. É a conformação espacial da proteína, como
um todo, e não de determinados segmentos particulares da cadeia protéica. A
forma das proteínas está relacionada com sua estrutura terciária. Existem, por
exemplo, proteínas globulares (que tem forma esférica). O que determina a
estrutura terciária são as cadeias laterais dos amino ácidos; algumas cadeias
são tão longas e hidrofóbicas que perturbam a estrutura secundária helicoidal,
provocando a dobra ou looping da proteína. Muitas vezes, as partes hidrofóbicas
da proteína agrupam-se no interior da proteína dobrada, longe da água e dos
íons do ambiente onde a proteína se encontra, deixando as partes hidrofílicas
expostas na superfície da estrutura da proteína. Regiões como "sítio ativos",
"sítios regulatórios" e módulos são propriedades da estrutura terciária.
12
proteínas, tal como a hemoglobina, são compostas por mais de uma unidade
polipeptídica (cadeia protéica). A conformação espacial destas cadeias, juntas, é
que determina a estrutura quaternária. Esta estrutura é mantida pelas mesmas
forças que determinam as estruturas secundárias e terciárias. A figura ao lado
mostra uma imunoglobulina que é, na verdade, um tetrâmero, isto é, constituída
por 4 cadeias protéicas (polipeptídeos).
14
fechadura. No exemplo da figura ao lado, uma determinada região da proteína -
o módulo SH2 - liga-se à tirosina fosfatada, que se adapta ao sítio ativo da
enzima tal como uma chave faz a sua fechadura.
15
Cozinhando proteínas
A Reação de Maillard
Como saber quando uma pizza está pronta, o bolo está no ponto ou o frango
está assado? Basta, talvez, olhar: aquele aspecto corado, dourado, é um forte indício
de que a comida está cozida. Sabe de onde vem esta cor?! É da reação de Maillard.
São várias as reações químicas que deixam o alimento marrom, ou escurecido.
Pirólise, por exemplo, é um dos mais comuns: quando deixamos o pão por muito
tempo na torradeira, ele volta preto, queimado; ocorre uma desidratação
termicamente induzida do amido, resultando carbono (carvão) e água. O açúcar, a
200oC, carameliza, através de uma desidratação, uma condensação e uma
polimerização. Entretanto, nem a pirólise ou caramelização inclui o que acontece com
o constituinte alimentar mais importante, as proteínas. Em altas temperaturas, os
aminoácidos das proteínas interagem com açúcares redutores, produzindo as cores,
aromas e sabores característicos do alimento cozido. Esta reação entre proteínas e
carbohidratos foi primeiramente descrita em 1912, por Louis-Camille Maillard - daí o
nome da reação. Durante o cozimento, a reação de Maillard (que envolve uma série
de etapas) inicia com uma condensação entre amino ácidos e açúcares. Estes
compostos, incolores, se rearranjam e desidratam para formar intermediários
amarelados que, finalmente, são convertidos para polímeros vermelhos e marrons.
Um dos efeitos positivos da reação de Maillard é o aspecto visual de bolos, pizzas e
lasanhas quando cozidas; um negativo é o escurecimento do leite, quando aquecido
por muito tempo (tal como no doce de leite). A cor deriva das melanoidinas formadas
pela reação de Maillard. A reação de Maillard também é responsável pelo
envelhecimento de nosso organismo. Muitos químicos vêm pesquisando drogas que
interrompam as reações de Maillard numa tentativa de minimizar os efeitos do
envelhecimento em nosso corpo.
16
Biomoléculas: Introdução
Carboidratos
17
Carboidratos
18
glucose
frutose
19
com longas cadeias de unidades de frutose, glucose ou galactose repetidas.
Estes são os polissacarídeos: moléculas com mais de 10.000 unidades de
açúcares. Mais de uma centena de espécies foram identificadas, mas as mais
comuns são a celulose e o amido.
20
de 1,000 grama de água de 15o para 16o C). Um grama de carboidrato produz
cerca de 4 calorias, quando metabolizado, no homem. Para efeito de
comparação, um grama de gordura produz cerca de 9 calorias e 1 grama de
proteína produz também 4 calorias. Como são rapidamente metabolizados e
altamente energéticos, os carboidrato são, geralmente, os pratos principais dos
atletas antes das competições.
Esta alta capacidade calórica pode ser, para alguns, um problema: muitas
pessoas, por motivo de saúde ou estética, precisam evitar o consumo de açúcar.
21
Triglicerídeos
22
5. Os diglicerídeos, que ocorrem principalmente nas membranas
celulares, são compostos de um glicerol, dois ácidos graxos de cadeia
longa e uma "cabeça" contendo um grupo mais hidrofílico.
23
A estrutura mostrada no diagrama é um exemplo de lipídeo.
24
Não existe grupos funcionais: em comum, apenas a hidrofobicidade!
25
Classificação dos lipídios
Ácidos Graxos
26
A natureza do cátion (contra-íon) determina as propriedades do sal
carboxílico formado. Em geral, sais com cátions divalentes (Ca2+ ou Mg2+) não
são bem solúveis em água, ao contrário do formado com metais alcalinos (Na+,
K+, etc.), que são bastante solúveis em água e em óleo - são conhecidos como
sabão. É por este motivo que, em regiões onde a água é rica em metais
alcalinos terrosos, é necessário se utilizar formulações especiais de sabão na
hora de lavar a roupa. Na água, em altas concentrações destes sais, ocorre a
formação de micelas - glóbulos microscópicos formados pela agregação destas
moléculas. Nas micelas, as regiões polares das moléculas de sabão encontram-
se em contato com as moléculas de água, enquanto que as regiões hidrofóbicas
ficam no interior do glóbulo, em uma pseudofase orgânica, sem contato com a
água.
27
Os ácidos graxos também podem ser classificados como saturados ou
insaturados, dependendo da ausência ou presença de ligações duplas
carbono-carbono. Os insaturados (que contém tais ligações) são facilmente
convertidos em saturados através da hidrogenação catalítica (este processo é
chamado de redução). A presença de insaturação nas cadeias de ácido
carboxílico dificulta a interação intermolecular, fazendo com que, em geral,
estes se apresentem, à temperatura ambiente, no estado líquido; já os
saturados, com uma maior facilidade de empacotamente intermolecular, são
sólidos. A margarina, por exemplo, é obtida através da hidrogenação de um
líquido - o óleo de soja ou de milho, que é rico em ácidos graxos insaturados.
Triacilglicerídios
28
Nos animais, os TAGs são lipídios que servem, principalmente, para a
estocagem de energia; as células lipidinosas são ricas em TAGs. É uma das
mais eficientes formas de estocagem de energia, principalmente com TAGs
saturados; cada ligação C-H é um sítio potencial para a reação de oxidação, um
processo que libera muita energia.
29
Os TAGs podem ser chamados de gorduras ou óleos, dependendo do
estado físico na temperatura ambiente: se forem sólidos, são gorduras, e
líquidos são óleos. No organismo, tanto os óleos como as gorduras podem ser
hidrolisados pelo auxílio de enzimas específicas, as lipases (tal como a
fosfolipase A ou a lipase pancreática), que permitem a digestão destas
substâncias.
________________________
Fosfolipídios
30
Os fosfolípideos são ésteres do glicerofosfato - um derivado fosfórico do
glicerol. O fosfato é um diéster fosfórico, e o grupo polar do fosfolipídio. A
um dos oxigênios do fostato podem estar ligados grupos neutros ou carregados,
como a colina, a etanoamina, o inositol, glicerol ou outros. As fostatidilcolinas,
por exemplo, são chamadas de lecitinas.
31
Os fosfolipídios ocorrem em praticamente todos os seres vivos. Como são
anfifílicos, também são capazes de formar pseudomicrofases em solução
aquosa; a organização, entrentanto, difere das micelas. Os fosfolipídios se
ordenam em bicamadas, formando vesículas. Estas estruturas são importantes
para conter substâncias hidrossolúveis em um sistema aquoso - como no caso
das membranas celulares ou vesículas sinápticas. Mais de 40% das membranas
das células do fígado, por exemplo, é composto por fosfolipídios. Envolvidos
nestas bicamadas encontram-
32
Esfingolipídios
33
________________________
Esteróides
34
________________________
Prostaglandinas
35
Nucleotídeos
Como o nome indica, uma pentose é açúcar que possui um anel com 5
átomos. Ligado ao anel há um grupo fosfato, composto de um átomo de fósforo
ligado covalentemente a 4 átomos de oxigênio. Os nucleotídeos também têm
uma base nitrogenada ligada à pentose.
36
Bases nitrogenadas: purinas e pirimidinas
37
DNA e RNA
38
A estrutura mostrada no diagrama é um exemplo de DNA.
39
1.
O açúcar presente no esqueleto de DNA não possui um grupo hidroxila (-OH) na
posição 2'.
O RNA tem uma hidroxila na posição 2';
40
Significado Clínico dos Níveis de pH
Introdução
Produção de Bicarbonato
Os componentes do sistema-tampão do bicarbonato são produzidos metabolicamente
em grande quantidade. Portanto, o corpo não depende da ingestão de compostos
exógenos ou de sínteses complexas para a manutenção desse sistema-tampão.
Remoção de Bicarbonato
Através da respiração, o sistema-tampão do bicarbonato mantém um equilíbrio direto
com o meio externo (pulmões e ar). Isso permite que ele responda rapidamente a
alterações endógenas. Por outro lado, ele pode ser positivamente (ou negativamente)
afetado pela manipulação das condições do ambiente.
41
O componente aniônico (básico) do sistema (HCO3-) é transportado rapidamente
em todas as células por um sistema de troca de íons. Conseqüentemente, o sistema-
tampão do bicarbonato ajuda também a manter o pH do meio intracelular, além do pH
extracelular.
42
Condição Causas possíveis
Tratamento
43
REGULAÇÃO RESPIRATÓRIA DO pH
CONCEITOS GERAIS
VENTILAÇÃO PULMONAR
44
• ventilação, que consiste no processo através do qual o ar atmosférico
alcança os alvéolos, para as trocas gasosas;
• perfusão, que consiste no processo pelo qual o sangue venoso alcança os
capilares dos alvéolos, para as trocas gasosas;
• difusão, o processo pelo qual o oxigênio da mistura gasosa alveolar passa
para o sangue, ao mesmo tempo em que o dióxido de carbono (CO2)
contido no sangue passa para o gás dos alvéolos.
45
• Íon bicarbonato - Cerca de 75% do total de CO2 é transportado sob a
forma de íon bicarbonato, produto da reação com a água das hemácias,
catalisada pela enzima anidrase carbônica, que torna a reação 5.000
vezes mais rápida. O íon hidrogênio resultante da reação é captado pela
hemoglobina (sistema tampão das hemácias).
• Combinado à hemoglobina - Os restantes 20% do CO2 ligam-se à
hemoglobina em local diferente do que se liga o oxigênio, mediante uma
ligação química facilmente reversível, para transporte pelo sangue
(carbamino hemoglobina).
46
A produção díária de dióxido de carbono é elevada e depende da atividade
metabólica dos indivíduos. O índice metabólico é o fator determinante da
produção do CO2 e, portanto, da sua eliminação pelos pulmões. Os gases tem
um comportamento especial quando estão em solução. A quantidade de gás
existente em uma solução é medida pela sua pressão parcial, ou seja, a pressão
ou a tensão exercida pelo gás na solução, independente da presença de outros
gases. A pressão parcial é proporcional à quantidade de gás existente na
solução. Por essa razão, a quantidade de CO2 existente no sangue é medida
pela sua pressão parcial. A pressão parcial do dióxido de carbono é
representada pelo símbolo PCO2. Nos capilares alveolares, o dióxido de
carbono do sangue venoso se difunde para o gás dos alvéolos. A difusão do
CO2 para os alvéolos é comandada pela diferença de pressão parcial (PCO2)
entre o sangue venoso e o gás alveolar; esta difusão rapidamente equilibra a
pCO2 do sangue com a PCO2 do gás dos alvéolos pulmonares. A eliminação do
CO2, reduz a quantidade de ácido carbônico, conforme representado na figura 8.
A redução do CO2 do sangue, elimina ácido e eleva o pH. O aumento da
quantidade de dióxido de carbono no sangue, altera o pH para o lado ácido; a
redução da quantidade (ou da tensão parcial) do dióxido de carbono no sangue,
altera o pH para o lado alcalino. É com base nessa relação que o sistema
respiratório modifica o pH.
47
MECANISMO DA AUTO-REGULAÇÃO DO pH
48
Na realidade, a regulação respiratória do pH, por estímulos do centro
respiratório, não normaliza o pH do sangue, porque, à medida que a
concentração do íon hidrogênio se aproxima do normal, o estímulo que modifica
a atividade respiratória vai desaparecendo. Apesar disso, a compensação
respiratória é extremamente eficaz para impedir grandes oscilações do pH.
RESUMO
49
Bioquímica – Questionários (Profa. Karem)
Tampões Fisiológicos
5. Explique o que é acidose e alcalose. Como uma respiração mais rápida ou mais
lenta influencia nesses dois casos?
7. O que significa pCO2? Como a pCO2 atua nos níveis onde se realizam as trocas
gososas ?
Aminoácidos
2. Num aminoácido o grupo R pode ser polar carregado, polar não carregado e
apolar. Explique e dê um exemplo de cada um.
50
8. Explique os tipos de atrações: eletrostáticas, hidrofóbicas, ligações de
hidrogênio e de Van der Waals.
Proteínas
Lipídeos
51
9. O que são esfingolipídeos? Dar um exemplo destacando os aspectos estruturais
mais importantes.
Carboidratos
52