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Teoria Pós-freudiana: Estágios Psicossociais do

Desenvolvimento
Erik Erikson
BIOGRAFIA
▪ 1902 – Nascimento de Erik Erikson
▪ Sul da Alemanha onde foi criado por sua mãe e seu padrasto.
▪ Busca pela identidade de seu pai biológico.

▪ Adolescência – Vida de artista e de poeta ambulante


▪ Sete anos longe de casa.
▪ Convite para ensinar crianças em uma nova escola em Viena.

Anna Freud – uma Tornou-se


das fundadoras. empregadora e
psicanalista de
▪ Casamento – Com Joan Serson Erikson.

▪ Dançarina, canadense, artista e professora.


▪ Tornou-se uma editora e ocasional coautora dos livros de Erikson.
▪ Quatro filhos: Kai, Jon, Neil e Sue.
▪ Busca pela sua própria identidade
▪ Várias trocas de emprego e de locais de residência.
▪ Não possuía credenciais acadêmicas (conhecido como artista, psicólogo, psicanalista, clínico,
professor, antropólogo cultural, existencialista, psicobiógrafo ou intelectual público).

▪ 1933 – Mudança de Viena para a Dinamarca


▪ Não obteve cidadania dinamarquesa.
▪ EUA: onde mudou o sobrenome de Homburger para Erikson.
▪ Morou e trabalhou em diferentes cidades norte-americanas.

▪ 1960 – Harvard
▪ Por 10 anos trabalhou como professor de desenvolvimento humano.
▪ Mesmo aposentado manteve uma carreira ativa – escrevendo, palestrando e atendendo
alguns pacientes.
▪ Morreu aos 91 anos no dia 12 de maio de 1994.
▪ ÊNFASE
:
Fatores sociais Fatores históricos
No entanto, Erikson
nunca perdeu de vista
Diferentemente do ponto de vista de Freud (biológico). o aspecto biológico
do desenvolvimento.

▪ PRINCÍPIO EPIGENÉTICO

▪ Para Erikson o EGO se desenvolve passando por vários estágios na vida,


acordo com o princípio epigenético.
▪ Cada estágio acontecendo em seu momento apropriado.
▪ Um estágio emerge e é construído sobre um estágio anterior, sem, no
entanto, substituí-lo.
▪ INTERAÇÃO DE
OPOSTOS:

Elemento Elemento
sintônico distônico
(harmonioso) (perturbador)

▪ FORÇA BÁSICA:

▪ O conflito entre os elementos sintônicos e distônicos produz uma qualidade de


ego ou força de ego que permite o avanço para o estágio seguinte.
▪ CRISE DE IDENTIDADE:

▪ O desenvolvimento da personalidade é caracterizado por uma crise de identidade.


▪ Ponto de virada, segundo Erikson.

▪ Durante cada crise, uma pessoa é especialmente suscetível a


modificações importantes na identidade positivas e negativas.

▪ Oportunidade para o ajustamento adaptativo ou desadaptado.


Estágios do
Desenvolviment
o
Psicossocial
Estágios: VELHICE
Erikson acreditava que os oito estágios do desenvolvimento
transcendem a cronologia e a geografia e são apropriados a
quase todas as culturas, passadas e presentes.
IDADE Dos 31 aos 60
anos.
ADULT
INÍCIO DA
A Entre 19 e 30 anos*.
IDADE
ADOLESCÊNCIA Puberdade até início da idade adulta.

IDADE ESCOLAR Dos 6 a aproximadamente 12 ou 13 anos.

IDADE DO JOGO Aproximadamente do 3º ao 5º ano de vida.

INFÂNCIA PRECOCE Aproximadamente do 2º ao 3º ano de vida.

LACTÂNCI Aproximadamente até o 1º ano de vida.


A
LACTÂNCI
A
▪ Equivale à fase oral do Freud, mas com algumas diferenças.

▪ Modo psicossexual oral-sensorial.

▪ Crise dominante:
Confiança x Desconfiança
Ambas entendidas como experiências inevitáveis.

▪ 1ª força básica: ESPERANÇA


“As relações interpessoais mais significativas do bebê são com seu
cuidador primário, em geral a mãe.” (p. 151).
O retraimento é a patologia central desse estágio.
INFÂNCIA PRECOCE

▪ Equivale a fase anal do Freud, mas com algumas diferenças.

▪ Modo anal-uretral-muscular.
▪ Época de treinamento esfincteriano, como também de aprender
a caminhar, correr, abraçar os pais e se apegar aos brinquedos e
outros objetos.

▪ Crise dominante:
Autonomia x Vergonha e Dúvida
“As crianças desenvolvem a vontade
somente quando seu ambiente permite
alguma autoexpressão em seu controle
dos esfíncteres e de outros músculos.”
▪ 2ª força básica:VONTADE
(p. 153).
A compulsão é a patologia central desse estágio.
IDADE DO JOGO

▪ Equivale à fase fálica do Freud, mas com


diferenças.

▪ Modo genital-locomotor.

▪ Crise dominante:
Iniciativa x Culpa
A inibição é a patologia central desse estágio.

“As habilidades cognitivas das


▪ 3ª força básica: PROPÓSITO crianças
prosdsiubzliiirtam fantasias elaboradas que
feadníptaicsaias,salém de permitirem imaginar como é ser
incluem
crescido, onipotente ou um animal feroz.” (p. 153).
IDADE ESCOLAR
▪ Compara-se aos anos de latência do Freud.
▪ Latência psicossexual – permite que a criança desvie suas
energias para o aprendizado.

▪ Crise dominante:
Diligência x Inferioridade
A inércia é a patologia central desse estágio.

▪ 4ª força básica:COMPETÊNCIA “Para as crianças em idade escolar, seu desejo de saber se


torna forte e está vinculado a seu esforço básico pela
competência.” (p. 154).
ADOLESCÊNCIA

▪ Considerada um período de latência social.


▪ Puberdade: Maturação genital.
▪ Desempenha um papel relativamente menor no conceito de
adolescência de Erikson.

▪ Crise dominante:
Identidade x Confusão de identidade
O repúdio do papel é a patologia central desse
estágio.
“Os jovens precisam experimentar
alguma dúvida e confusão acerca de ▪ 5ª força básica:FIDELIDADE
quem eles são antes que possam
desenvolver uma identidade estável.”
(p. 156).
INÍCIO DA IDADE ADULTA
▪ Genitalidade
▪ Principal conquista psicossocial do início da idade
adulta.

▪ Crise dominante:
Intimidade x Isolamento
▪ Intimidade – capacidade de fundir a própria
identidade
com a de outra pessoa sem medo de perdê-
la.
▪ 6ª força básica:AMOR “Intimidade madura significa a capacidade e a
disposição para compartilhar uma confiança mútua. Ela
Devoção madura que supera as diferenças básicas entre envolve sacrifício, concessão e comprometimento em um
relacionamento entre dois iguais.” (p. 157).
A exclusividadehéoampeantsoelomgiaulcheenretrsa.l desse
estágio.
IDADE ADULTA
▪ Procriatividade.
▪ É mais do que o contato genital com um parceiro íntimo. Ela
inclui assumir a responsabilidade pelos cuidados da prole
que resulta desse contato sexual.

▪ Impulso instintivo de perpetuação da espécie.


▪ Crise dominante:
Generatividade x Estagnação
A rejeição é a patologia central desse estágio.

“A idade adulta madura demanda mais do que procriar, ▪ 7ª força básica:CUIDADO


ela inclui cuidar dos próprios filhos, assim como dos filhos
de outras pessoas. Além disso, abrange trabalhar
produtivamente para transmitir cultura de uma geração Definido como “uma ampliação do comprometimento em
para a seguinte.” (p. 157).
cuidar das pessoas, dos produtos e das ideias com as quais
a pessoa aprendeu a se preocupar”.
VELHICE
▪ Modo sensualidade generalizada.
▪ Significa obter prazer por meio de uma variedade
de sensações físicas – imagens, sons, sabores,
odores, abraços e, talvez, estimulação genital.

▪ Crise dominante:

Integridade x Desespero

▪ 8ª força básica:SABEDORIA
“Os homens se tornam mais atenciosos e aceitam mais os prazeres de
relações não sexuais, incluindo aquelas com seus netos e bisnetos. As
mulheres se tornam mais interessadas e envolvidas em política,
finanças e questões mundiais.” (p. 159). O desdém é a patologia central desse estágio e
uma continuação da rejeição.
Teoria Pós-freudiana:
Estágios Psicossociais do
Desenvolvimento - Erik
Erikson

Profa. Dra. Ariane de Brito

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