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Unidade III - Transformaà à o e Utilizaã à o de Energia Pelos Seres Vivos - Capã - Tulo 1 - Obtenà à o de Energia
Unidade III - Transformaà à o e Utilizaã à o de Energia Pelos Seres Vivos - Capã - Tulo 1 - Obtenà à o de Energia
• A energia que se encontra nas ligações químicas da glicose não pode ser usada
diretamente pelas células. Para tal, necessitam de transferir a energia para outros
compostos intermédios, como por exemplo o ATP (Adenosina Trifosfato).
Estrutura e síntese do ADP e do ATP
- O ATP é o principal
composto energético da
célula, permitindo a
transferência/utilização
imediata de energia
química ao nível celular. O
ATP é considerado o
transportador universal
de energia, a nível celular.
• A molécula de NAD+ é um
intermediário energético de
extrema importância para as
células.
• Por outro lado, as bactérias são seres anaeróbios obrigatórios uma vez
que mobilizam energia exclusivamente por fermentação em meios
desprovidos de oxigénio.
Resultados experimentais realizados com
leveduras
1- Fermentação
• A fermentação é um processo de obtenção de energia através de compostos
orgânicos que é realizado em condições anaeróbias, ou seja, é uma via
catabólica anaeróbia, em que na degradação de nutrientes não intervém o
oxigénio, mas sim uma molécula orgânica como aceitador final de eletrões, e
que conduz à oxidação incompleta de substâncias orgânicas, como a glicose.
Há produção de ATP e os produtos finais são ricos em energia.
• A palavra glicólise provem do grego glykys, que significa doce, e lysis que significa
divisão. A glicólise é, portanto, a transformação e divisão da glicose.
• É uma etapa comum à fermentação e à respiração aeróbia.
• Durante a glicólise, uma molécula de glicose (6C) é desdobrada (fosforilada) dando
origem à glicose-fosfato que é também fosforilada originando frutose-difosfato.
Durante esta fase da glicólise são utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar a
glicose sendo por isso designada fase de ativação.
A molécula de frutose-difosfato (6C) é desdobrada em duas moléculas de aldeído
fosfoglicérico (3C) que são oxidadas cedendo eletrões ao transportador NAD+ que
por sua vez fica reduzido possibilitando a síntese de 4 moléculas de ATP.
Desta fase resultam, portanto, 2 moléculas de ácido pirúvico, ricas em energia.
• Na fermentação alcoólica:
- o ácido pirúvico (3C), resultante da glicólise, é descarboxilado (experimenta uma
descarboxilação), libertando-se CO2 e originando aldeído acético ou acetaldeído;
- O aldeído acético é reduzido pelo NADH (o qual fica oxidado) formando-se o
etanol (álcool etílico - 2C);
- No total resultam do processo 2 moléculas de etanol, ricas em energia.
Nota: Por cada molécula de ácido pirúvico degradada ocorre a libertação de uma
molécula de CO2 e de uma molécula de etanol.
Equação geral da fermentação alcoólica
• Na fermentação láctica:
- o ácido pirúvico (3C) recebe os eletrões resultantes da oxidação do
NADH e fica reduzido dando origem a ácido láctico (3C), ou seja, o ácido
pirúvico é reduzido pelo NADH, originando ácido láctico;
- No total resultam do processo 2 moléculas de ácido láctico, ricas em
energia.
(Já descrita
anteriormente)
• Ocorre no
citoplasma ou
hialoplasma
• Verifica-se a
formação de:
- 2 ATP
- 2 NADH +
2H+ ;
- 2 ácidos
pirúvicos.
2ª Etapa - Formação de Acetil-CoA
• As reações desta etapa ocorrem na matriz mitocondrial.
• Na presença de O2, o ácido pirúvico entra na mitocôndria
experimenta uma reação de descarboxilação, libertando-se CO2, e
uma reação de oxidação fornecendo eletrões para a redução do
NAD+ e dando origem a uma molécula de Acetil-CoA (composto
intermediário com 2 átomos de carbono), ou seja, as moléculas de
ácido pirúvico (2) que entram na mitocôndria são :
- descarboxiladas (perda de CO2)
- oxidadas (perda de hidrogénio usados na redução de NAD+)
• Por cada molécula de ácido pirúvico formam-se:
- 1 molécula de Acetil-CoA;
- 1 molécula de NADH + H+
- 1 molécula de CO2.
2ª Etapa - Formação de Acetil-CoA
(continuação)
Mas como da molécula de glicose se formam duas de
ácido pirúvico, então vão obter-se:
- 2 moléculas de Acetil-CoA;
- 2 molécula de NADH + 2H+
- 2 molécula de CO2.
• O ácido oxaloacético (4C) reage com a Acetil-CoA (2C) dando origem a ácido
cítrico (6C).
* - Se os eletrões transportados
pelo NADH, provenientes da
glicólise, forem transportados para
o NAD+, o rendimento energético
é de 38 moléculas de ATP (pois
por cada NADH formam-se 3
ATP):
- Mas a maioria das vezes, os
eletrões transportados pelo
NADH, provenientes da glicólise,
são transferidos para o FAD, e
como por cada FADH2 se formam
2 ATP o rendimento energético é
de 36 moléculas de ATP.
Rendimento energético da Respiração aeróbia (continuação)
Rendimento energético na Respiração Aeróbia e na
Fermentação (continuação)
Formação de ATP em células musculares