Gestao Patrimonio Manutencao Infraestruturas Escolares (2020)

Direcção de Infraestruturas e Equipamento Escolares
Capacitação de Gestores de Escolas Secundárias
G E S TÃO D O PAT R I M Ó N I O E M A N U T E N Ç ÃO
DE INFRAESTRUTURAS ESCOLARES
26 de Fevereiro de 2020
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Índice
• INTRODUÇÃO
• Tema 1
GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES
• Tema 2
ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO
• Tema 3
RESPONSABILIDADES DOS GESTORES
NA MANUTENÇÃO DOS EDIFÍCIOS
ESCOLARES
2
INTRODUÇÃO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
1.1 3
1.1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES
ESPAÇO ESCOLAR
O espaço escolar, enquanto espaço físico é um símbolo,

disposto e habitado por Professores e alunos, que comunica e
educa, além de ser apropriado para uma determinada época.
O espaço escolar enquanto território condiciona e explica as
relações com os espaços que estão ao seu redor; mostra as
relações entre as zonas edificadas e não edificadas da escola,
a sua distribuição e o seu uso; além da disposição interna das
zonas edificadas.
1.2 4
Espaços Escolares
(...) a instituição escolar ocupa um espaço que se torna, por
isso, lugar. Um lugar específico, com características
determinadas, aonde se vai, onde se permanece umas
certas horas de certos dias, e de onde se vem. Desse modo
é que surge, a partir de uma noção objetiva o espaço ou o
lugar, uma noção subjetiva, uma vivência individual ou
grupal, a de espaço – território.
(VIÑAO, 2005, p. 17)
1.2 5

Segundo VIÑAO (2005), a análise do espaço escolar implica

considerar três aspectos: sua morfologia ou estrutura, seus
diferentes usos e funções e a sua organização ou relações
existentes entre os seus diferentes espaços e funções:
1. Área Administrativa
2. Área Pedagógica;
3. Área Residencial;
4. Sistemas e outros
1.3 6

O gestor deve estar preparado para administrar esta obra

eternamente inacabada. Cuidar da rotina de uma instituição de
ensino é tarefa de um bom gestor.
Área Administrativa Área Pedagógica Área Residencial Sistemas e outros
1 Gabinete do Director 1 Salas de aula 1 Residência dos 1 Rede de
Professores abastecimento de
Agua
2 Gabinete dos adjuntos 2 Salas de informática 2 Residência dos 2 Rede de electricidade
Alunos
3 Gabinete do Chefe da 3 Laboratórios de Física, 3 Campos de Jogos 3 Tanque elevado
Secretaria e do Pessoal Química e Biologia
4 Secretaria 4 Biblioteca 4 Tanque

semienterrado
5 Arrumos 5 Salas multiuso 5 Guarida
6 Copa 6 Sanitário 6 Percursos pedonais
7 Casas de banho 7 Cantina 7 Rede viária
8 Sala dos professores 8 Vedacao
1.4 7

A gestão administrativa refere-se tanto à parte física da

escola, como o edifício, os equipamentos e materiais de
ensino, quanto à parte institucional. A escola é uma das
nossas moradas e deve ser preservada para acolher bem os
alunos, no presente e no futuro.
8

O trabalho educativo não se limita à sala de aula, mas, se a

configuração desse ambiente for acolhedor, poderá
contribuir para tornar mais prazeroso o trabalho que ali se
faz.
Ora, o primeiro passo para se envolver com os aspectos

relacionados ao espaço físico é considerá-los pedagógicos. É
aí que a dimensão ética se articula com a estética, de modo
estreito.
1.6 9

Uma das atribuições das

equipes gestoras é a gestão do
ambiente físico e material da
escola. De uma forma geral,
quando falamos em ambiente
físico escolar, é comum
relacioná-lo a três ordens de
conteúdos complementares:
• gestão do patrimônio,
• gestão de material e
• segurança.
10

Gestão do patrimônio: envolve um conjunto de técnicas que permite ao dirigente e

ao coletivo da escola planear e executar ações de aquisição, registro,
movimentação, manutenção, reposição de equipamentos de propriedade da escola
e com longa vida útil.
Gestão de material: trata da identificação de necessidades, compra e controle do

estoque dos suprimentos usados cotidianamente na escola para o seu
funcionamento. Podemos associá-la ao controle sobre material de higiene e
limpeza, material de expediente, etc.
Gestão da segurança : gestão do ambiente físico escolar implica um conjunto de

medidas para a proteção do patrimônio escolar, a existência de condições de
higiene e salubridade, além de proteção à integridade física e moral dos
membros da comunidade escolar.
1.8 11

1.0 12

A gestão do ambiente físico da escola pode ser planeado e

executado a partir da estruturação de actividades em quatro
conjuntos de ações:
1. Patrimônio escolar;
2. Material de consumo;
3. Espaços de aprendizagem;
4. Espaços comuns.
1.1 13

PATRIMÔNIO ESCOLAR
A gestão do patrimônio escolar vem especificada em manuais de

procedimentos e (ou) instrumentos legais. Esses procedimentos
tem por base os princípios gerais de administração do
patrimônio.
Esse método de gerir o patrimônio escolar tem como função

garantir que os recursos obtidos pela escola para a compra dos
bens permanentes, seja por meio do orçamento público, seja por
meio de doações, possam ser protegidos contra desvios de toda
natureza, inclusive roubos e utilização incorreta.
1.2 14

ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
A equipe gestora deve dedicar especial atenção para a

administração dos espaços de aprendizagem, que são muito
importantes na qualidade da educação.
Por espaço de aprendizagem entendem-se não só os

ambientes físicos, tais como bibliotecas, salas de leitura,
salas de aula, auditórios, laboratórios e demais recintos
utilizados para a aprendizagem, como também todos os
equipamentos e materiais pedagógicos necessários para o
seu pleno funcionamento.
1.3 15

ESPAÇOS COMUNS
Os gestores devem privilegiar o envolvimento da

comunidade escolar, para que os princípios e valores sejam
aprendidos e partilhados coletivamente, garantindo um
espaço salubre e seguro.
Dessa forma, a criatividade e o envolvimento dos alunos, de

pais, professores e funcionários técnico-administrativos
deve ser o ponto- chave na condução da gestão desses
espaços.
1.4
16

ESPAÇOS COMUNS
Desenvolver ações lúdicas, como competição entre turmas em busca de

uma premiação pela sala de aula mais limpa e arrumada, jogos recreativos
e educativos que enfoquem a questão da preservação do ambiente.
Buscar apoio fora da escola, tornando-a mais próxima da comunidade à

qual se vincula.
Convidar a população a realizar atividades no espaço escolar, quando ele

não estiver sendo utilizado para as atividades pedagógicas, também tem
sido uma alternativa encontrada por várias escolas para garantir um
ambiente saudável e salubre aos seus usuários diretos.
1.5 17
Conclusão do Tema 1
‘’Tudo na escola deve ser feito para educar. Tudo.
Assim, a sujeira deseduca, o abandono deseduca, a
desorganização deseduca. Por outro lado, a limpeza
educa, a organização educa, as paredes educam, os
quadros educam, as plantas educam. Por isso a
estrutura física para mim é importante para a
visualização da seriedade do processo e da concepção
que se tem da escola.’’
(Eduardo D’Amorim, citado por PORTELA, 2001. p. 175.).
1.6 18
ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO
TEMA
2
MANUTENÇÃO
2.1
TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

Conjunto de
actividades técnicas
e administrativas a
serem realizadas
para conservar a
capacidade
funcional do edifício
e de suas partes
constituintes de
atender as
necessidades e
segurança dos seus
Sinónimos: sustentar, consertar ou conservar usuários.
20
alguma coisa ou algo.

Desafios da manutenção
• Falta de entendimento do conceito;
• Estado precário dos bens públicos;
• Escassez de recursos financeiros;
• Dificuldades de organização;
• Recursos humanos limitados;
• Falta de serviços profissionais no local;
• Dificuldades na compra de materiais;
• Dificuldade no transporte de materiais.
2.2 21

Qual é a real contribuição, para a escola, das atividades de

manutenção, conservação e apoio escolar, cujos responsáveis
diretos são os gestores das escolas?
Sem essas atividades a educação presencial seria

inviabilizada, pois esses serviços garantem às
pessoas um ambiente limpo e organizado, isto é, um
ambiente condizente com as actividades educativas.
2.3 22

Manutenção dos Edifícios Escolares
O gestor deve Identificar as actividades de manutenção,

e Planificar o conjunto de serviços necessários para sua
implementação.
2.4

Actividades
Limpeza
de manutenção
Reparação e Consertos Pintura Jardinagem
substituição
1 Pavimento Lâmpadas Infiltrações Paredes Podar árvores
2 Paredes Fechaduras Fissuras Portas Cortar a relva
3 Casas de banho Carteiras Defeitos Janelas Varrer o pátio
4 Caleiras Cadeiras Tecto falsos Tirar o capim
5 Tectos Quadros Muro de vedação Reciclar o lixo
6 Caixa de esgoto Trincos Gerir o
ambiente
7 Reguladores
2.5

Tipos de manutenção:
Preventiva
Correctiva
As actividades de Manutençào podem ser :
Programadas ou
não Programadas
2.6 25

Manutenção Preventivas:
A manutenção preventiva é feita não quando a
máquina equipamento ou o edificio está com defeitos,
mas sim para prevenir o surgimento de avarias. Este
modelo de manutenção serve como precaução, para
que não hajam surpresas desagradáveis ou acidentes
que possam pôr em risco vidas humanas, por exemplo.
2.7

Manutenção Correctivas:
A manutenção correctiva consiste no conserto da máquina

ou equipamento, substituindo a peça avariada por outra
que faça com que o sistema volte a funcionar
corretamente, corrigindo o problema.
2.8
27

As actividades de manutenção podem ser:
• programadas – quando estamos consciente

da sua necessidade.
• Não programadas – quando somos

apanhados de surpresa.
2.9
28
Tabelas de manutenção preventiva
2.10
Tabelas de manutenção correctiva
2.11

Patologias
Paredes: Inspecciona anualmente o possível

aparecimento de: fissuras, rachas, manchas de humidade, muché,
formigas, raízes de árvores trepadeiras, separações onde a parede
junta-se ao pavimento, danos, descolamento ou desgaste do
material de revestimento (azulejos, pintura, verniz, madeira,
reboco...)
2.12
TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Paredes:
Se notar a aparição de manchas, tenta determinar a provável causa

usando os procedimento de inspecção de manutenção correctiva
Se notar a existência de fissuras, solicita a intervenção de um técnico

de construção civil para identificar as causas e tipo de intervenção
necessárias
Se notar a presença de insectos e animais, tenta identifica-lo e elimina-

lo usando os procedimento de inspecção de manutenção correctiva
2.13

Patologia
Pavimento
Inspecciona anualmente o possível aparecimento de: fissuras,

rachas, manchas de humidade, muché ou formigas,separações
onde a parede junta-se ao pavimento, desgaste das juntas nas
ligações de aparelhos sanitários, danos, descolamento ou
desgaste do material de revestimento (azulejos, madeira,...)
2.14

Pilares:
Inspecciona anualmente o possível aparecimento de fissuras, rachas,

manchas de humidade, muché, formigas, raízes de árvores
trepadeiras,...Se notar a aparição de manchas, existência de fissuras
ou a presença de insectos e animais, solicita a intervenção de um
técnico de construção civil para identificar as causas e tipo de
intervenção necessárias.
2.15

Cobertura e telhados:
Anualmente faz uma revisão do estado de

conservação do telhado e tecto falso para detectar
anomalias ou defeitos, deterioração dos perfis de
fixação e estado das juntas
De 3 em 3 anos (ou anualmente se for na zona

costeira) renova a pintura (antioxidantes, esmalte ou
outro) na estrutura metálica
Observe se existem telhas quebradas e deformações

nos panos de cobertura e na cumeeira, e substitua
imediatamente as telhas quebradas ou chapas
furadas. 2.16

Cobertura e telhados:
Caso notar que as peças do telhado não estão em bom estado ou se

tem encaixes danificados, procure o auxilio de um técnico e com ajuda
de um bom carpinteiro, refaça os encaixes e se necessário substitua as
pecas danificadas.
Caso notar que as peças do telhado estão arqueadas devido a

sobrecarga, procure o auxilio de um técnico para substituir as pecas
deformadas por outras de maior dimensão, ou reforce-as, tornando-as
capazes de suportar o peso colocado sobre elas
Caso notar rufos danificados, verifica se as argamassa de aderência e as

telhas se encontrar integras e substitua a área danificada
2.17

Portas e janelas
• Quinzenalmente, faça uma limpeza dos vidros
• De 6 em 6 meses, verifica o correcto funcionamento dos mecanismos de fecho e manobra as

ferragens, lubrificando-se se necessários
• Anualmente:
• Inspecciona os vidros para detectar possíveis quebras, deterioração das massas ou perfis,
perda de estanquidade e estado de ancoragens
• Verifica o bom funcionamento dos elementos moveis das persianas
• De 3 em 3 anos, enverniza e/ou pinta as portas e janelas 2.18

• De 5 em 5 anos:

Instalações eléctricos
• Inspecção visual (de 3 em 3 meses) das tomadas e cabos a vista para possível detecção de anomalias visíveis, em
particular:
• cabos eléctricos e fios descobertos ou envelhecido
• interruptores, armaduras ou bocais desapertados ou descaídos
• Verificação da iluminação e troca das lâmpadas queimadas
• Limpeza (anualmente) das lâmpadas e luminárias
• Solicita regularmente um profissional da área para verificar o funcionamento correcto das instalações e sistema
eléctricos de acordo com as tabelas de manutenção preventiva
• Quando notar a existência do problema: 2.19

• Solicite a intervenção da EDM ou contacta um electricista (veja as tabelas de manutenção correctivas)

Canalizações de água e saneamento
• Verifica anualmente:
• ausência de fugas de água, humidade e

gotejamentos, assim como de condensações
• condições dos suportes de fixação
• indícios de corrosão ou incrustações excessivas
• bom funcionamento de abertura e fecho das

válvulas e das instalações de aquecimento de água
2.20
• Solicita de dois em dois anos um profissional da área para fazer uma


Cisternas e bomba de água

• Solicita anualmente um profissional da área para: Inspecção e
limpeza do(s) deposito(s) de águaInspecção de possíveis fugas
de água no deposito
• Verificação do bom funcionamento da bomba de água, incl. os

equipamentos de controlo (de acordo com as tabelas de
manutenção preventivas)
• Quando notar a existência de problema de vazamento do(s)

deposito(s) de água ou de falhas da bomba de água, solicite de
imediato a intervenção de um profissional da área
2.21

Caleiras e valetas
• De 6 em 6 meses, elimina qualquer tipo de vegetação e materiais
acumulados pelo ventos e faz uma limpeza a seco do tecto falso
• Caso notar que as caleiras e/ou condutores estão entupidos ou

furados, desobstrua-los e verifica se estão correctamente fixadas
as paredes
2.22

Fossas e drenos
• De 6 em 6 meses faça:
• uma limpeza dos ralos, calhas e canais de drenagem,
• uma limpeza dos sumidouros de locais húmidos e coberturas
• uma limpeza e revisão dos ramais de ligação,
• uma verificação do funcionamento da drenagem nos pontos de descarga,
• Anualmente faça:
• uma limpeza das caixas (no final do verão)
• uma limpeza dos sumidouros e verificação do seu correcto funcionamento (final da época chuvosa)
• uma verificação do estado de limpeza da rede de drenagem (final da época chuvosa)
• um controlo do aparecimento de fugas ou defeitos dos colectores enterrados
2.23
• uma verificação da estanquidade geral da rede e da ausência de cheiros, prestando especial atenção a possíveis fugas,

Jardim e arranjos exteriores
• Mensalmente, faça uma limpeza e poda das vedações naturais
• Anualmente:
• faca uma revisão e lubrificação das ferragens de fecho e segurança e repinta os portões de
vedações e cercas
• inspecciona os muros de vedações e cercas para detectar o possível aparecimento de fissuras,

erosão anormal ou excessiva do panos, tijolos ou blocos e argamassa
• trata o jardim relvado com tratamento com herbicidas e fungicidas e faça um tratamento para
formigas, caracóis e outros
• De 3 em 3 anos:
2.24
• repinta os elementos metálicos das vedações e cercas com malhas metálica

Diagnóstico
Convém realizar um diagnóstico do estado
físico de uma infra-estrutura no mínimo duas
vezes ao ano.
O diagnóstico:
–Ajuda a inspeccionar estruturadamente
todos os elementos que compõem uma
infra-estrutura;
–Funciona como registo do estado do bem.
2.25

Gestão da manutenção
A manutenção deve ser gerida:
PLANIFICAÇÃO
ORÇAMENTAÇÃO
EXECUÇÃO
MONITORIA
AVALIAÇÃO 2.26

Gestão da manutenção (Cont.)

• Quase todas as actividades de manutenção custam algum
dinheiro (embora pouco)
• As necessidades tendem a ser grandes e os recursos

escassos
• Quem planifica deve saber priorizar as actividades mais

estratégicas que mais trazem benefícios
É preciso levar em conta os factores limitadores e
planificar actividades viáveis:
O estado do bem, as capacidades locais, 2.27
disponibilidade de materiais e de mão-de-obra...
TEMA 3: RESPONSABILIDADES DOS

GESTORES NA MANUTENÇÃO DOS EDIFÍCIOS ESCOLARES
47
TEMA 3: RESPONSABILIDADES DOS GESTORES

A base pela configuração de um Sistema de Operação e Manutenção dos Edifícios
Públicos do Estado está plasmada no Regulamento da Inspecção dos Edifícios do
Estado no Decreto nº 47/2007 de 10 de Outubro, que:
• define as competências da inspecção conjunta,
• orientação para:
• Realização a manutenção
dos edifícios
• Escrituração do livro de
manutenção.
3.1
48

Politica de Manutenção dos Edifícios Públicos
• Aprovada pelo Conselho de Ministros
através a Resolução n° 62/2011 de 18
de Novembro.
• Visa complementar o quadro
normativo e regulador definido no
Decreto 47/2007, para incutir a cultura
de manutenção particularmente nas
instituições públicas.
Para efeito de programação

financeira, os custos anuais de
operação e manutenção dos
edifícios devem ser da ordem de
1% a 2% do seu custo de
construção acrescentados duma
3.2 margem para imprevistos e
intervenções de emergência. 49

Principais políticas
Cada edifício Escolar deverá possuir um
Manual de Operação, Uso e Manutenção

que descreve:
• as informações sobre os procedimentos de uso,
operação, manutenção e inspecções técnicas do
edifício,
• as instruções sobre procedimentos para situações
de emergência e
• as informações sobre responsabilidades e garantias.
3.3 50
Em cada edifício escolar devera existir um
Ponto focal ‘manutenção’

que deverá:
• realizar inspecções regulares do edifício,
• emitir relatórios sobre as condições do edifício,
• identificar e classificar os serviços de
manutenção
• organizar os serviços de manutenção.
3.4 51

Organização da manutenção
A organização prática da Recursos humanos
manutenção No mínimo uma pessoa
(ponto focal)
necessidade de um funcionário
coordenação entre vários um voluntário da
actores institucionais, comunidade
e disponibilidade de um profissional
contratado
mão-de-obra
Normalmente há
materiais
ferramentas 3.5 contribuições de vários
tipos de actores

Cadeias de manutenção
Coordenação
o
triângulo
das contribuições
Participação Implementação
3.6
Cadeias de manutenção (Cont.)

Somente a combinação e o fomento integrado
das três vertentes
coordenação + implementação + participação
permitirá uma manutenção sustentável
e a criação de uma
CULTURA
VIVA DA MANUTENÇÃO !
3.7
Cadeias de manutenção (Cont.)

• Falamos de actividades encadeadas. A cadeia de
manutenção representa o sistema de gestão. Os
elementos principais da cadeia da manutenção são:
• as actividades que devem ser realizadas
• os actores ou responsáveis que devem realizá-las
• os recursos e os métodos que devem ser utilizados
• a periodicidade das actividades o grupo das despesas com
o investimento em bens duradouros (despesas de capital).
3.8

Responsabilidades do gestor do edifício
• Planificar, orçamentar, executar, monitorar e avaliar as

acções de manutenção de rotina, preventivas e
correctivas dos respectivos edifícios;
• Garantir a realização da manutenção dos edifícios e
dos equipamentos e sistemas instalados neles;
• Assegurar a elaboração e actualização do conteúdo
do manual de operação, uso e manutenção;
3.9
Responsabilidades do gestor do edifício (Cont.)

• Incentivar o usuário para o uso adequado do edifício no seu
todo e em particular nas suas diferentes componentes;
• Subscrever e manter actualizado o seguro de incêndios e de
elementos da natureza a que estão sujeitos os respectivos
edifícios e equipamentos, bem como de outros riscos
associados, nos termos fixados pelo Ministro das Finanças;
• Organizar capacitação de curta duração e sensibilização para
os diferentes usuários do edifício sobre os procedimentos de
operação, uso e manutenção, em particular na gestão de
situações de emergência.
3.10
Responsabilidades do ponto focal

• Organizar o levantamento das necessidades de manutenção através dos
registos de ocorrências, relatório de inspecções e inspecções de rotina do
edifício público;
• Preparar e actualizar os planos de manutenção (preventivos e correctivos);
• Globalizar, actualizar e sistematizar permanentemente as informações das
necessidades de manutenção provenientes dos relatórios de ocorrências
elaborados pelos usuários e dos relatórios de inspecções;
• Actualizar permanentemente as necessidades de manutenção no banco de
dados;
• Priorizar os serviços de manutenção que mais benefícios trazem para o
atendimento das necessidades de conforto e segurança dos usuários e para
a conservação física do edifício;
3.11

Responsabilidades do ponto focal (Cont.)
• Fazer escrituração no cadastro de manutenção do edifício de
todas acções de manutenção e reparações efectuadas;
• Sensibilizar os usuários sobre a importância da manutenção e
os cuidados necessários para a conservação dos edifícios;
• Envolver os usuários no levantamento das necessidades de
manutenção, na operação dos edifícios públicos e na
monitoria da execução dos serviços de manutenção;
• Envolver os usuários nas actividades de conservação e
manutenção dos edifícios públicos, em particular no relato de
ocorrência;
3.12
Os serviços de manutenção (preventiva, correctiva

e de emergência) serão executados:
• pelas equipas internas de manutenção ou

• através da contratação de empresas e artesãos
especializados - quando por natureza ou pela
complexidade dos serviços o exigir de acordo
com os regulamentos de licitação...
3.13 60
Direcção de Infraestruturas e Equipamento Escolares
Obrigado!

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Capacitação de Gestores de Escolas Secundárias

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

O espaço escolar, enquanto espaço físico é um símbolo,

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

(VIÑAO, 2005, p. 17)

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Segundo VIÑAO (2005), a análise do espaço escolar implica

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

O gestor deve estar preparado para administrar esta obra

4 Secretaria 4 Biblioteca 4 Tanque

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

A gestão administrativa refere-se tanto à parte física da

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

O trabalho educativo não se limita à sala de aula, mas, se a

Ora, o primeiro passo para se envolver com os aspectos

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Uma das atribuições das

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Gestão do patrimônio: envolve um conjunto de técnicas que permite ao dirigente e

Gestão de material: trata da identificação de necessidades, compra e controle do

Gestão da segurança : gestão do ambiente físico escolar implica um conjunto de

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

A gestão do ambiente físico da escola pode ser planeado e

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

A gestão do patrimônio escolar vem especificada em manuais de

Esse método de gerir o patrimônio escolar tem como função

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

A equipe gestora deve dedicar especial atenção para a

Por espaço de aprendizagem entendem-se não só os

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Os gestores devem privilegiar o envolvimento da

Dessa forma, a criatividade e o envolvimento dos alunos, de

TEMA 1: GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Desenvolver ações lúdicas, como competição entre turmas em busca de

Buscar apoio fora da escola, tornando-a mais próxima da comunidade à

Convidar a população a realizar atividades no espaço escolar, quando ele

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

Qual é a real contribuição, para a escola, das atividades de

Sem essas atividades a educação presencial seria

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

Manutenção dos Edifícios Escolares

O gestor deve Identificar as actividades de manutenção,

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

A manutenção correctiva consiste no conserto da máquina

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

As actividades de manutenção podem ser:

• programadas – quando estamos consciente

• Não programadas – quando somos

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

Paredes: Inspecciona anualmente o possível

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Se notar a aparição de manchas, tenta determinar a provável causa

Se notar a existência de fissuras, solicita a intervenção de um técnico

Se notar a presença de insectos e animais, tenta identifica-lo e elimina-

TEMA 2: ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO

Inspecciona anualmente o possível aparecimento de: fissuras,