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Planejamento e Controle de Obras

APRESENTAÇÃO

Módulo 6

 Integração Projetos/ Suprimentos/ Execução


 Controles Físicos
 Controle de Custos/ Produtividade
 Qualidade – Controle de Qualidade/ Controle Tecnológico

1 MÓDULO 6
INTEGRAÇÃO PROJETO/
Planejamento e Controle de Obras
SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO

A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
INTRODUÇÃO
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.

O sucesso ou o insucesso de um empreendimento, muitas vezes, está na Coordenação e na Harmonia do desenvolvimento das três principais atividades:

 Desenvolvimento de Projetos

 Gerência de Suprimentos

 Gerenciamento na Execução de Obras

2 MÓDULO 6
INTEGRAÇÃO PROJETO/
Planejamento e Controle de Obras
SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO

A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.

Como já falamos anteriormente, o desenvolvimento dos projetos é fundamental, não só porque os projetos materializam as idéias e as concepções
construtivas do Empreendimento, mas também porque ao estarem concluídos, terão definido cerca de 85% do custo da obra.
Vale ressaltar que em média, o custo de todos os projetos somados não ultrapassam 4% do custo da obra, o que nos remete a reflexão sobre os reais
critérios praticados e avaliação e contratação dos projetistas. Seriam Financeiros ou Qualitativos? Não vale a pena ter os melhores projetistas?
Em nossa opinião, ocorrem na etapa de projeto, as melhores oportunidades, de ganho de eficiência a curto prazo. Em primeiro lugar porque é mais
barato corrigir desenhos do que quebrar paredes, em segundo lugar, porque nela residem parcelas substanciais dos problemas da construção.
Pesquisas européias indicam que o projeto é o responsável pela maioria dos problemas nas construções:

Projetos 40 a 45%
10%

Execução 25 a 30% 20% 40%


Projeto
Execução
Materiais
Uso
Materiais 15 a 20% 30%

Uso 10%

3 MÓDULO 6
INTEGRAÇÃO PROJETO/
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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

Apenas como ilustração, podemos citar três tipos de perdas relativas a falta de qualidade em Projetos:

1. Erros de documentação
2. Erros de Compatibilização
3. Perdas Ocultas:
- Descoordenação dimensional (corte de blocos de alvenarias, tamanho de esquadrias x tamanho de perfis, etc.)
- Áreas Mortas

O Projeto e o Gerenciamento da Construção são atividades usualmente realizadas com pouca integração, e na maior parte das vezes, sob diversos
responsáveis.
Em geral, em cada sub-projeto de Arquitetura, de Instalações, entre outros, é contratado um projetista diferente, cabendo a coordenação entre elas ao
CONTRATANTE, ou mais freqüentemente , ao arquiteto.
Esta coordenação entretanto, é limitada ás características projetuais, sendo os aspectos de execução considerados de maneira bastante subjetiva, pois
o Arquiteto e outros Projetistas não estão diretamente vinculados á obra, sendo raros os casos em que eles efetivamente vão acompanhá-la.

4 MÓDULO 6
INTEGRAÇÃO PROJETO/
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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

Todo parque fabril necessita de suprimentos de matéria-prima e serviços para o seu funcionamento.

De forma análoga, na Construção Civil, as obras também necessitam de um planejamento para a aquisição dos diversos suprimentos de materiais e
serviços na sua extensa linha de produção.

O ciclo de suprimentos na construção envolve diversos participantes, membros da própria empresa, projetistas, fornecedores e deve permitir o trabalho
integrado desses participantes de forma a garantir eficiência e eficácia nas ações de suprimentos para a obra.

No próximo slide, procuramos exemplificar algumas tipologias de insumos e serviços básicos para uma construção, caracterizando-as segundo sua
aplicação na obra.

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

1 - Materiais Agregados á Construção

São aqueles que compõem e caracterizam a qualidade e o produto final. Geralmente são os insumos de maior custo. Assim, como trata-se de
componentes fundamentais na montagem da obra, caberá a Gerência de Obras e a Gerência de Suprimentos maior atenção sobre essas
aquisições.

2 – Materiais Auxiliares

Geralmente são insumos muito importantes para o andamento dos trabalhos, onde muitas vezes a sua falta prejudica o bom andamento da obra. Estes
tipos de materiais são necessários quase que diariamente, pois irão suprir a linha de produção de uma grande quantidade de pequenos
insumos. A questão primordial neste tipo de fornecimento é a calibragem do tempo entre o recebimento e a duração dos estoques.

3 – Materiais de Uso Constante

São insumos de grande e contínua utilização nas obras, e de forma alguma deverá haver falta de estoques, sob pena de interrupção total de ciclos de
produção.Novamente, grande necessidade de controle de estoques e regularidade nas entregas de reposição.

4 – Serviços Agregados á Construção

São todos os serviços com/sem fornecimento de material que são realizados na construção e que se constituem em alguma etapa física/sistema de
construção. A qualidade desses serviços geralmente influenciam diretamente a qualidade do produto final.

5 - Serviços Auxiliares

São todos os serviços de apoio, montagem/desmontagem e manutenção que ocorrem na obra, mas que não conferem Qualidade ao produto final.

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

As Gerências de Obra e de Suprimentos são peças fundamentais no ciclo de aquisição de componentes e muito dependerá do nível de interação e
integração existente entre esses participantes.

INTERAÇÃO

Gerência de Gerência de
Obra INTEGRAÇÃO Suprimentos

De um lado, a Gerência de Obras deverá realizar diversos estudos sobre prazos de entrega de materiais e serviços que satisfaçam ao andamento da
obra, informando ainda todas as especificações técnicas e os quantitativos necessários para as compras e contratações.

A questão da especificação de materiais está diretamente ligada aos projetos, cabendo assim a Gerência da Obra a sua tradução e definição para que
a Gerência de Suprimentos possa executar as aquisições em total conformidade com as necessidades da obra.

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

Do outro lado, a Gerência de Suprimentos deverá ter como objetivo, o desenvolvimento de suas negociações visando a compra de insumos e serviços
com o menor custo possível, dentro das especificações solicitadas no prazo estabelecido. Para a consecução de seus objetivos, são
necessárias algumas pré-condições:

 Especificações técnicas para comprar de produtos e serviços

 Quantitativos de materiais e serviços a serem contratados

 Prazos de entrega para atendimento ás necessidades da obra

 Definição quanto a critérios de recebimento armazenamento de materiais

 Seleção de fornecedores de materiais e serviços

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

A parceria entre os setores de Obras e Suprimentos poderá ser efetivada através de um instrumento de planejamento ao qual designaremos como
Cronograma de Suprimentos.

Este Cronograma deverá conter além dos principais materiais e serviços necessários á obra, os prazos de compra e entrega, e deverá ser
complementado com as especificações técnicas e os quantitativos do projeto.

O ato de adquirir/ contratar o fornecimento e um bem ou serviço para uma construção, engloba alguns procedimentos prévios que seriam:

 Coleta de Preços no Mercado

 Tabulação /Equalização de Preços Obtidos

 Negociação

 Contratação/ Documentação

Na montagem de um Cronograma de Suprimentos, estas atividades deverão ser observadas e definidas, juntamente com os prazos necessários de
entrega do material ou início do serviços.

Assim, sugerimos a tabulação dos prazos no Cronograma dos Itens COLETA ( Coleta de Preços/ Equalização), CONCORRÊNCIA (Negociação),
CONTRATAÇÃO (Contratação/ Documentação) e EXECUÇÃO (se for o caso), para cada um dos insumos importantes necessários á obra.

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO

GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
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GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

O Cronograma de Suprimentos deverá ser desenvolvido pela Gerência da Obra e submetido a Gerência de Suprimentos para ajustes em conjunto,
objetivando o comprometimento das partes. Este cronograma deverá estar sempre “adiantado” em relação ao Cronograma Físico, de forma a
permitir o Gerente de Suprimentos, a realização das suas negociações sem prejuízo do andamento dos serviços na obra.

Outro instrumento muito útil ao gerente de Suprimentos é o Orçamento da Obra. Através dele, poderão ser verificados os custos previstos para cada
um dos insumos, servindo assim como balizador de custos no momento de realizar as aquisições de materiais e serviços.

Juntamente com o orçamento ,poderá ser gerada uma listagem denominada CURVA ABC, que hierarquiza todos os insumos pelo seu valor dentro do
contexto do orçamento. Além de fornecer as quantidades previstas para estes insumos, esta listagem é de grande valia para os administradores
da Obra e de Suprimentos, pois ajuda a focar a atenção sobre os insumos de maior valor do projeto.

Geralmente, os sessenta primeiros itens da Curva ABC correspondem a aproximadamente 70% do custo da obra.

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO

GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
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PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS

Outro aspecto muito importante na Gerência de Suprimentos é a definição sobre a Tipologia dos instrumentos a serem utilizados no grande número de
aquisições contratações ao longo da obra. Torna-se necessária a definição prévia sobre quais aquisições que deverão ser feitas através de
simples Ordem de Compras ou outros instrumentos/ rotinas.

Nos dois casos, cabe a gerência de Suprimentos estabelecer com os fornecedores e/ou prestadores de serviço todas as condições intrínsecas e
necessárias a contratação, tais como fidelidade ás especificações, características do produto, prazos de entrega/conclusão, garantias, entre
outros.

Esta discussão e definição prévia sobre os instrumentos de compras, irá estabelecer para a Gerência de Suprimentos , quais serão os rituais
necessários para a realização da compra/ contratação, garantindo assim para a obra/incorporador, todas as prerrogativas e garantias para o
recebimento dos materiais e/ou acompanhamento dos serviços.

Nestes instrumentos de compras pactuados ( contratos, ordens de compras, ordens de serviço,etc.) deverão estar estabelecidas todas as condições
para o fornecimento e/ou realização do serviço, mediante os quais o CONTRATANTE poderá realizar seus ensaios de recebimento e/ou
desempenho do produto ou serviço.

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
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GERENCIAMENTO NA EXECUÇÃO DE OBRAS

O gerenciamento do empreendimento, uma das tarefas mais críticas de todo o processo construtivo, consiste na supervisão, acompanhamento e
controle de todas as etapas da obra.

Para Hippert (1998), a gerência pode ser subdividida em:

Gerência de Escopo, onde se determinam as atividades, responsabilidades, contratos e suas interfaces.

Gerência do Tempo, onde se especifica o ritmo em que o projeto deve ser desenvolvido. Em projetos mais simplificados, aplicam-se com freqüência os
cronogramas de barras nos mais complexos, as redes de interdependência, como de PERT/CPM e Roy.

Gerência do Custo, para que ele se desenvolva dentro dos valores previamente orçados, enfrentando tanto os problemas econômicos como os
financeiros.

Gerência da Qualidade, em atendimento ás especificações e ao padrão desejado.

Gerência das Comunicações, por onde definem-se as formas com que essas comunicações são feitas, seja formal ou informalmente, escritas ou
faladas, por correio eletrônico, reuniões ou diversas formas.

Gerência de Recursos Humanos, onde se considera a admissão de pessoal, benefícios, recrutamento, treinamento, alocação, empreiteiros e mesmo
fornecedores.

Gerência de Risco, com experiência e sabedoria nos riscos previsíveis, bom senso e flexibilidade nos imprevisíveis.

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SUPRIMENTOS/ EXECUÇÃO
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GERENCIAMENTO NA EXECUÇÃO DE OBRAS

Gerenciar a obra e coordenar todos os processos que interferem no empreendimento, visando atingir os objetivos da empresa.

Fazem parte desta tarefa de gerenciamento, várias atividades importantes que são vivenciadas pelos engenheiros em todas as suas obras:

 Análise de Projeto e das Especificações

 Projeto e Implantação do Canteiro de Obras

 Planejamento e Programação da Obra

 Gerenciamento da Mão-de-obra

 Gerenciamento de Equipamentos e Ferramentas

 Gerenciamento de Materiais

 Gerenciamento de Produção

 Gerenciamento da Segurança do Trabalho

 Finalização e Entrega de Obra

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CONTROLES FÍSICOS
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Produtividade

Segundo Pesquisa de Newton Vargas, em média:

9%

37% Não trabalho 37%


20%
Produtivo 34%
Transporte 20%
Retrabalho 9%
34%

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CONTROLES FÍSICOS
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PROGRAMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PRODUÇÃO

O gerenciamento da Produção da Indústria da construção civil traduz-se essencialmente, na capacidade de se encadear ações dentro de prazos
determinados.

Estes atos de gerência, geralmente a cargo de uma equipe de Engenheiros, ou de um só engenheiro, conforme o porte da obre e/ou empresa, reveste-
se de fundamental importância pois irão nortear as ações a serem tomadas ao longo da construção.

O tempo de duração de um projeto constitui um dos elementos fundamentais do seu planejamento. Sua determinação é feita a partir da duração de
cada uma das atividades que compõe o projeto e do respectivo inter-relacionamento resultante da metodologia de execução definida.

A duração de cada atividade é determinada em função do tipo e da quantidade de serviço que a compõe, bem como em função da produtividade da
mão-de-obra que a executa.

Q
Assim tem-se que uma determinada atividade a terá sua duração t, para por t  , onde:
P
Q = quantidade de serviço a ser executado e P = produtividade da MO que a executa

Na elaboração da programação das atividades do projeto, alguns sistemas de Planejamento de Produção em Engenharia podem ser utilizados.
Dentre os mais conhecidos e eficientes, podemos citar o Gráfico de Gantt e as redes de Interdependência tipo PERT/CPM.

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CONTROLES FÍSICOS
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Gráfico Gantt

Originalmente desenvolvido por Henry L. Grantt, em 1955, é hoje, uma das mais conhecidas técnicas de planejamento e controle de empreendimentos.
É conhecido também com a denominação de Cronograma de Barras.

O Cronograma de Barras é construído listando-se as atividades de um projeto em uma coluna as respectivas durações, representadas por barras
horizontais em colunas adjacentes, com extensão de acordo com a unidade de tempo adotada no projeto.

Para elaboração de um Gráfico de Gantt, é necessário que se observe a seguinte seqüência:

1. Estabelece a estratégia ( Plano de Ataque) de desenvolvimento do projeto

2. Criar uma estrutura para o Cronograma . Exemplo: Organizar por serviços/ pavimentos/ setores, etc.

3. Listas as atividades Estabelecer as durações dos mesmos

4. Definir a seqüência de execução das atividades

5. Verificar o cronograma, principalmente quanto ao prazo final de conclusão

6. Comprimir ou descomprimir o cronograma em função da data final de conclusão

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EXERCÍCIO

Enunciado

Quantos operários você utilizaria para a execução de forma em sua obra, sabendo que:

Dados
• Prazo de Execução: Um teto por semana
• Área de forma de um teto:
Pilar – 180m²
Viga – 160m²
Laje – 300m²
• Índice de produtividade:
Laje – 1,50hrs/m²
Vigas e pilares – 3,00hrs/m²
• Número de horas para 1 operário em 1 semana: 52hrs normais + 22hrs extras + Prêmio = 74hrs

Resolução

Cálculo do número de homens-horas necessários à execução do serviço:


Pilar: 180m² x 3,00hrs/m² = 540hh
Viga: 160m² x 3,00hrs/m² = 480hh Total: 1470hh
Laje: 300m² x 1,50hs/m² = 450hh

Número de operários necessários para executar os serviços em uma semana, sendo que cada um recebe 74hrs/semana:

Resposta: 1470hh/ 74hrs = 20 homens

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CONTROLES FÍSICOS
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Gráfico Gantt

Esse gráfico indica quando cada trabalho esta programado para começar e terminar, assim como seu grau de desenvolvimento.

Neste tipo de cronograma, também é recomendada a marcação da evolução do serviços, assinalando as quantidades de tempo realmente gastas,
avaliando o quantitativo de tempo previsto inicialmente.

Deste modo, o gráfico indica a relação entre o trabalho previsto e o realizado, o tempo empregado, representando portanto, os fatos em
relação ao prazo da obra.

Para Hippert (1998) : “A principal vantagem do gráfico de Gantt é seu fácil emprego e visualização das diversas metas parciais programadas, nos mais
diversos setores da construção, em como a sua adequação a diversas outras etapas de controle” .

A desvantagem mais significativa é a não demonstração, com clareza, da interdependência das atividades e a rigidez que o cronograma apresenta.
Uma pequena alteração no prazo, pode provocar seu redesenho.

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CONTROLES FÍSICOS

Gráfico Gantt

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CONTROLES FÍSICOS
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Cronograma de Redes

A origem do Sistema PERT – “Program Evaluation and Review Technique” , deu-se no final dos anos 50, quando a Marinha dos Estados Unidos se
deparou com a necessidade de, em um prazo determinado e não flexível, realizar a construção de um foguete espacial. Este empreendimento
foi denominado Projeto Polaris.

Para realização de tal projeto, embora os recursos de material e mão-de-obra não faltassem, existiu a necessidade de um grande planejamento em
relação ao tempo de execução , dada a situação político-econômica que se encontrava os Estados Unidos.

Para este projeto, que contava com um numero de aproximadamente 900 empreiteiros, 9.000 subempreiteiros e cerca de 70.000 insumos, muitos dos
quais jamais haviam sido fabricados, foi criado um grupo encarregado de desenvolver um sistema par aplicar na organização e controle do
programa, o grupo que contava com a participação da LOCKHED e da BOOZ ALLEN & HAMILTON INTERNATIONAL Inc. lançou então em
1958, o Sistema PERT.

Paralelamente, a “Cia E.I. Du Point de Nemours” desenvolveu, também em 1957, um sistema semelhante, o CPM – “Critical Path Method”, onde o
tempo teria de ser estimado com precisão.

Segundo Hirschfeld (1989): “ A aplicação do Metodo PERT, que apresentava aspectos probabilísticos, e do método CPM, que apresentava aspectos
determinísticos, tornou-se conhecida , a partir de 1962, com a sigla PERT-CPM”.

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CONTROLES FÍSICOS
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Cronograma de Redes

Para que seja elaborada uma Rede de Planejamento procede-se da seguinte maneira:

1. Listar todas as atividades do Projeto

2. Estabelecer a ordem de execução das atividades, ou seja, a lógica da Rede

3. Determinar a duração de cada atividade

4. Determinar os eventos “INICIAL e FINAL” da rede

5. Determinar as atividades que podem ser executadas em paralelo

6. Calcular as datas dos eventos “ INICIAL e FINAL” de cada atividade e comparar o prazo obtido a Rede com o prazo de duração da obra

7. Comprimir ou descomprimir a Rede Básica para atender aos prazos previstos

Esta técnica ajuda a tomar decisões, mas não as dá.

É um instrumento que ajuda a definir e coordenar o que deve ser feito num projeto, para atingir o objetivo visado dentro do prazo
estabelecido.

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CONTROLES FÍSICOS
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Cronograma de Redes

PERT – CPM auxilia a focalizar a atenção sobre:

1. Problemas em potencial que requeiram decisões ou soluções

2. Providencias ou alternativa com referência a emprego de tempo e recursos para aumentar as possibilidades de conclusão do projeto
na data pré-estabelecida

Na execução de Redes PERT, existem diversos “softwares” disponíveis, dentre os quais , sugerimos a adoção do “WinProject” por sua fácil utilização.

Nas duas técnicas apresentadas, tem-se como premissa, a análise detalhada do projeto, a planificação e distribuição de atividades ao longo do prazo
previsto para a realização do projeto.

Entretanto, outro parâmetro de trabalho deve ser objeto de atenção na construção: O RITMO.

Em construções verticalizadas, ou até mesmo, em construções com grande repetitividade, o ritmo de trabalho definirá um maior grau de produtividade
na construção.

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Planejamento e Controle de Obras
CONTROLES FÍSICOS

Cronograma de Redes

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CONTROLES FÍSICOS
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
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Cronograma de Redes

Todo Gerente/ Engenheiro deverá tentar estabelecer as condições ideais para dar RITMO a todos os serviços da construção de forma harmônica e
integrada.

Ao se construir um Gráfico de Gantt ou uma Rede, estabelece-se um prazo para cada atividade, uma produtividade correlata e um determinado RITMO
de trabalho esperado.

Assim, após a tabulação no Cronograma/ Rede, deve-se estabelecer na Construção , um sistema de avaliação da produção e do RITMO obtido em
todas as atividades principais do projeto, procurando então acelerar ou retardar o desenvolvimento das atividades, podendo:

 Aumentar ou reduzir a mão-de-obra

 Disponibilizar materiais e equipamentos

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QUALIDADE
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
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INTRODUÇÃO

Outro aspecto importante no Gerenciamento da Construção é a Qualidade da Obra.

A Qualidade da obra como um todo será resultante da qualidade na execução de cada serviço específico de processo de produção.

Diferentemente de outras industrias, não é possível, na Construção Civil, uma atuação de Controle de Qualidade no final da linha de Produção,
rejeitando os possíveis produtos sem conformidade. Não há portanto, outra alternativa que não seja o Controle de Qualidade no Processo
Construtivo, visando a detecção de possíveis falhas.

Normalmente, as empresas de Construção Civil não tem a prática de registrar formalmente o procedimento executivo de cada serviço. Com isso, o seu
domínio tecnológico passa a ser limitado e variável m função da mão-de-obra ou empreiteiro utilizado em cada época ou local.

Assim, torna-se necessário um primeiro esforço no sentido de registrar os procedimentos de execução dos serviços mais importantes e essenciais,
padronizando seus atos construtivos com clareza e praticidade de uso.

Com procedimentos documentados, torna-se mais fácil a transmissão e a realização de treinamentos de pessoal, além de favorecer a garantia de que
os Padrões Construtivos sejam seguidos pelo pessoal de produção.

28 MÓDULO 6
Planejamento e Controle de Obras
QUALIDADE

CONTROLE DA QUALIDADE
CICLO DA QUALIDADE

QUALIDADE = SATISFAÇÃO DO CLIENTE

29 MÓDULO 6
Planejamento e Controle de Obras
QUALIDADE
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
CONTROLE DA QUALIDADE

Ao procurarmos estabelecer uma política de Controle da Qualidade, teremos que conhecer as peculiaridades da Construção Civil.

O produto final deste tipo de industria é a Construção propriamente dita, ou seja, apartamentos, casas, edifícios, etc. Além disso, a Construção Civil
possui a maior linha de produção de uma industria e o ambiente de trabalho sofre constante mutação.

Assim, diferentemente de outras industrias, não é possível a atuação do Controle de Qualidade no final da linha de produção, rejeitando os possíveis
produtos sem conformidade.

Para a Construção Civil, não há portanto, outra alternativa que não seja o Controle da qualidade no Processo, visando a detecção de
possíveis falhas.

30 MÓDULO 6
Planejamento e Controle de Obras
QUALIDADE
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
CONTROLE DA QUALIDADE

Existem diversos tipos de falhas , concorrendo para diversos tipos de perdas:

 Falhas no processo
Ocasionam: - agregadas

• Perdas de Materiais
- entulho
• Retrabalho

• Tempos ociosos ( M.O. e Equipamentos )

 Falhas na Empresa

Ocasionam:

• Falha na Gestão e Organização

• Falhas Humanas/ Equipamentos

 Falhas da Fase Pós-Ocupação

Ocasionam:

• Patologias e recuperações

• Desperdícios de energia elétrica e água

31 MÓDULO 6
Planejamento e Controle de Obras
QUALIDADE
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
CONTROLE DA QUALIDADE

A atuação do Controle da Qualidade no processo passaria necesssariamente pela:

1. Análise de todos os projetos

2. Análise e acompanhamento dos métodos construtivos

3. Realização de testes e ensaios de materiais

4. Realização de testes de desempenho

5. Treinamento e aperfeiçoamento da mão de obra

Com a realização dessas atividades, seria possível o conhecimento e cadastramento dos principais problemas e patologias que viria a ocorrer na
Construção em andamento, possibilitando a atuações de monitoramentos e correções.

32 MÓDULO 6
Planejamento e Controle de Obras
QUALIDADE

CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS

Caráter Nômade

Extensa Linha de produção


Características da Construção Civil
Heterogeneidade de Materiais

Mão-de-obra com baixo nível de especialização com grande rotatividade

O Controle tecnológico de Materiais reveste-se de grande importância, pois atualmente, os materiais respondem por parte significativa do custo das
obras e sua qualidade tem forte impacto na produtividade dos serviços e no desempenho final do produto entregue ao cliente.

A Atuação de Controle Tecnológico de Materiais tem como objetivo:

 Estabelecer critérios rigorosos nas especificações em projetos

 Especificações técnicas para a compra de materiais

 Controle das propriedades e características no recebimento do produto (Conformidade)

 Controle através de ensaios das propriedades e características do produto e seu desempenho na aplicação prevista na obra

 Treinamento das equipes para realização das inspeções de recebimento

 Avaliação de fornecedores e retroalimentação do Setor de Suprimentos

33 MÓDULO 6
Planejamento e Controle de Obras
QUALIDADE

CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS

34 MÓDULO 6
Planejamento e Controle de Obras
QUALIDADE
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS

ENSAIOS PRINCIPAIS

AÇO

 Ensaio de Tração
 NBR 7480
 Parâmetro para Avaliação de Deformação da Estrutura

CONCRETO

 Resistência à Compressão Axial


 NBR 5739
 Verificação do Fck do Projeto

 Controle Estatístico do Concreto


 NBR 12655
 95% de nível de certeza quanto a resistência à compressão

 Ensaio dos Materiais Constituintes


 NBR 12654
 Parâmetro para avaliação periódica dos componentes do Concreto

 Módulo de Elasticidade
 Quanto menor for o módulo, maior será a deformação para uma mesma tensão

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ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO DE PAREDES E REVESTIMENTOS

 NBR 13281

 Resistência a Compressão
Argamassas com resistência abaixo das especificadas para seu uso podem provocar fissurações e deslocamentos

 Retenção de água/ Teor de Ar incorporado


Parâmetros que indicam a condição de trabalhabilidade da argamassa, porém quando observado excessos de aditivos, podem vir a comprometer a
resistência, aumentar a permeabilidade, com conseqüente perda de durabilidade.

 Aderência
Embora não exigido pela normatização, é recomendável que seja realizado um ensaio de aderência obtido no revestimento.
Utilizam-se painéis piloto, com materiais, sistemas de aplicação e pessoal que efetivamente são empregados onde são realizados os ensaios de tração.
Estes ensaios devem ser realizados antes e durante os serviços de revestimento.

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MATERIAIS CERÂMICOS DE REVESTIMENTOS

 NBR 13818
Defeitos de Superfície
 Análise Visual Tonalidades
Características Geométricas (Dimensões, Empeno, Ortogonalidade)

PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS

 Absorção de Àgua
Quanto mais homogêneo e compacto o material, maiores serão suas resistências mecânicas aos ataques químicos e desgastes superficiais. Através
de ensaios quimicos e desgastes superficiais, verifica-se a presença de vazios capilares (porosidade).

 Carga de Ruptura e Resistência á Flexão


Estas grandezas estão associadas á qualidade intrínseca do material de que é feito o elemento e a sua espessura. São parâmetros de controle para o
tipo de trabalho e tipo de solicitação a que estão sujeitos quer em painéis de revestimento de alvenarias, quer no revestimento de pisos.

 Abrasão
É um indicador genérico de qualidade estética do material cerâmico. Pode ser avaliada a resistência a abrasão superficial, onde a incidência de riscos
pode deixar a peça sem brilho, ou ainda a resistência a abrasão profunda, onde o desgaste pode gerar encardimento com efeito de
manchamento irreversível.

 Gretamento
Resistência a gretação é um ensaio de avaliação do esmalte do revestimento que verifica a capacidade de acomodar os esforços e dilatação e
expansão da massa cerâmica, evitando a formação de fissuras semelhantes ás teias de aranha.

 Expansão por umidade


É um fenômeno que pode ocorrer em materiais de baixa qualidade quando expostos a ambientes com altos indices de umidade. A expansão do seu
volume, em caráter irreversível, provoca o descolamento destacamento da placa do substrato onde está assente.

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ARGAMASSA COLANTES INDUSTRIALIZADAS PARA ASSENTAMENTO DE PLACAS CERÂMICAS

 NBR 14081

 Deve ser realizado na fase de pré-qualificação do fornecedor e ao longo dos serviços de aplicação

PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS

 Tempo em Aberto
Determina o tempo máximo que uma argamassa, após espalhada no substrato, deve garantir suas propriedades reológicas(plasticidade), a avaliação
desta caracteristica é muito importante em revestimentos com exposição intensa ao sol e vento (fachadas).

 Resistência de Aderência
Esta avaliação realizada aos 28 dias de idade da argamassa, avalia a real resistência obtida pela argamassa aos esforços de arrancameto trnsmitidos
á interface com o substrato.

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CONTROLE DA QUALIDADE

ATUAÇÃO EM CONTROLE TECNOLÓGICO DE SERVIÇOS

A atuação no Controle Tecnológico de Serviços na Construção Civil é uma tarefa complexa, não só pelas características da industria, anteriormente
mencionadas, mas também pela falta de padronização e de acervo técnico relativos a tecnologia de cada serviço da Construção Civil.

Normalmente, as empresas de Construção Civil não tem prática de documentar formalmente o procedimento executivo de cada serviço e os critérios de
inspeção desses serviços. Com isso, o seu domínio tecnológico passa a ser limitado e variável em função da mão-de-obra ou do empreiteiro
utilizado em cada época e local.

Assim sendo, para uma atuação eficaz e eficiente no Controle Tecnológico de Serviços, as empresas deverão fazer um esforço no sentido de
padronizar os serviços a serem realizados, definindo seus procedimentos e sua tecnologia.

Além de padrões referentes aos serviços, deve-se estabelecer os critérios de inspeção destes serviços para o seu correto acompanhamento, avaliação
e aceitação.

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PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
CONTROLE DA QUALIDADE

EXECUÇÃO E CONTROLE

O sucesso ou insucesso de uma construção é finalmente medido pelo desempenho no campo. É aqui que o planejamento é traduzido em ordens numa
seqüência de tarefas. Cada dia de trabalho traz situações variadas. É necessário uma boa coordenação para se evitar interferências e choques
dos diferentes serviços e interesses envolvidos.

Uma boa administração no campo é desenvolvida por um sistema através do qual cada homem sabe claramente só o que deve fazer por hoje e o que
espera para os próximos dias.

Devemos nos conscientizarmos que a Construção é um TRABALHO DE EQUIPE, e como tal, deve-se em conjunto, buscas soluções para a a
consecução de nossos objetivos. Assim, todos os membros desta equipe têm que saber as suas obrigações e responsabilidades.

A “programação de serviços” e a “execução e controle” são trabalhos que se completam num exercício permanente enquanto durar a obra. É através da
execução e controle da obra que se atualizam os dados reais que alimentam constantemente a programação de atividades.

O controle o andamento da obra deve ser feito com base no Plano Global e na Programação de Serviços, através do Cronograma Físico. É deste que
retiramos as programações mensais e/ou semanais, informando-as a todos os membros da equipe ( mestre de obras, estagiários,
encarregados,etc.)

Periodicamente, recomenda-se a realização de reuniões com todos os membros da Administração da obra para análise do andamento dos serviços e
discussões sobre suprimentos de materiais e mão de obra.

Devemos ainda, com base no cronograma físico, montar um cronograma de materiais/compras, que estará sempre “adiantado” em relação ao
cronograma físico, de forma a fornecer ao departamento responsável pela aquisição de materiais, uma programação das necessidades da obra.

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CONTROLE DA QUALIDADE

EXECUÇÃO E CONTROLE

Durante o desenvolvimento dos serviços, deve-se montar um sistema que possibilite a obtenção de dados do setor de produção, de forma a possibilitar
uma visão completa do andamento dos serviços, quer seja no tocante a sua evolução física, produtividade, gastos com materiais ou perdas de
materiais.

Este sistema chamaremos de Sistema de Apropriações, que terá como objetivo, a coleta e tabulação dos dados da produção.

Os dados a serem trabalhados seriam:

 Materiais utilizados

 Mão de obra utilizada

 Produção executada

Entretanto, a primeira grande dificuldade que se apresenta é a obtenção das informações. Caso não consiga uma boa organização na obra para
controlar saídas e entradas de materiais nos estoques, para fornecer dados reais da produção realizada, e a mão de obra gasta na produção, a
apropriação não poderá ser digna de crédito e portanto, não atingirá seus objetivos.

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PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
CONTROLE DA QUALIDADE

EXECUÇÃO E CONTROLE

O Sistema de Apropriações é um grande instrumento de gerência da obra, uma vez que ele traduz a “produção e a produtividade obtidas” num
determinado período, propiciando a avaliação constante das metas do cronograma físico e dos índices de produtividade previstos.

Os subsistemas mais importantes podem variar de projeto para projeto, no entanto, para exemplificar, nos casos de edificações de médio porte, esses
sistemas costumam ser os seguintes:

 Instalações Provisórias
 Infra-Estrutura
 Supra-Estrutura
 Alvenarias
 Esquadrias
 Coberturas e Proteções
 Revestimento Interno
 Revestimento Externo
 Pintura
 Pavimentações
 Instalações
 Complementação da obra

Note que a Rede Básica não deverá conter subsistemas em demasia. Nesta fase não é interessante o detalhamento excessivo, pois este detalhamento
faz parte da etapa de Programação de Serviços.

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CONTROLE DA QUALIDADE

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