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PARTE:
AMBIENTES
GRÁFICOS
✔ Copyright (c) 2002-2007 – Ednei Pacheco de Melo.
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under
the terms of the GNU Free Documentation License, version 1.1 or any later
version published by the Free Software Foundation; a copy of the license is
included in the section entitled “GNU Free Documentation License”.
ÍNDICE
VISÃO GERAL............................................................6
I. OS AMBIENTES GRÁFICOS..........................................7
Introdução.......................................................................................7
Os ambientes...................................................................................7
Os desktops........................................................................... ..............7
O KDE e o GNOME.........................................................................................7
As interfaces tradicionais.................................................. ..................7
BlackBox / FluxBox.........................................................................................7
Enlightenment................................................................................................8
IceWM............................................................................................................9
Xfce...............................................................................................................10
WindowMaker..............................................................................................11
Ambientes em 3D?......................................................................... ....12
Looking Glass...............................................................................................12
Metisse 3D....................................................................................................13
Conclusão......................................................................................14
II. O KDE E O GNOME.......................................15
Introdução.....................................................................................15
GNOME – GNU Network Object Environment...............................15
Os requerimentos................................................................ ..............16
Iniciando o GNOME............................................. .............................16
O Nautilus...................................................................... ...................17
As “versões” do GNOME............................................ .......................18
Observações finais........................................................................... ..19
KDE – The K Desktop Environment...............................................20
Os requerimentos................................................................ ..............21
Observações gerais................................................. ..........................21
Conclusão......................................................................................22
III. INICIANDO O KDE............................................23
Introdução.....................................................................................23
Preparativos iniciais......................................................................23
A instalação do pacote de idiomas.......................................... ...........23
Assistente de configurações para a área de trabalho........................23
O ambiente de trabalho.................................................................24
A Área de Trabalho........................................................................ ....25
Seus atalhos.................................................................................................26
O Painel do KDE................................................................... .............29
O Menu K..................................................................... .....................30
Conclusão......................................................................................32
IV. O KONQUEROR..................................................33
Introdução.....................................................................................33
O Konqueror..................................................................................33
As funcionalidades.........................................................................34
Manipulação de arquivos............................................................. ......34
Navegação em abas.................................................................. .........34
Navegação em painéis............................................................. ..........35
Permissões de acesso.................................................. ......................36
Compactação / descompactação de arquivos........................... ..........37
Navegação WEB.............................................................. ..................38
Cliente FTP.......................................................... .............................40
As ferramentas..............................................................................40
Abrir Terminal........................................................................... ........41
Procurar Arquivos...................................................... .......................41
Filtro de Visualização....................................................... .................42
Galeria de Imagens.............................................. .............................43
Comando do Shell............................................................................ ..44
Os protocolos.................................................................................44
Ajustes & Configurações...............................................................45
Conclusão......................................................................................46
V. AS APLICAÇÕES NATIVAS........................................47
Introdução.....................................................................................47
As aplicações.................................................................................47
Configurações........................................................ ...........................47
Desenvolvimento........................................................ .......................47
KDevelop......................................................................................................47
Kommander..................................................................................................48
Quanta+.......................................................................................................49
Umbrello.......................................................................................................50
Educacional........................................................................... ............51
Ciência..........................................................................................................51
Ferramentas de aprendizado.......................................................................51
Idiomas.........................................................................................................51
Matemática..................................................................................................51
Outros...........................................................................................................51
Escritório....................................................................................... ....52
KOffice..........................................................................................................52
Kontact.........................................................................................................53
Gráficos................................................................................ .............54
KPDF............................................................................................................55
KSnapshot....................................................................................................55
Krita..............................................................................................................56
KView...........................................................................................................56
Internet......................................................................... ....................57
Akregator.....................................................................................................57
Kget..............................................................................................................58
Kmail............................................................................................................59
Konqueror....................................................................................................59
Kopete..........................................................................................................60
KPPP.............................................................................................................61
Jogos................................................................................................ ..61
Arcade..........................................................................................................61
Brinquedos...................................................................................................61
Jogos de Cartas............................................................................................61
Jogos de Tabuleiro........................................................................................62
Kidsgames....................................................................................................62
Táticas & Estratégias...................................................................................62
Multimídia........................................................................... ..............62
JuK................................................................................................................62
KAudio Creator.............................................................................................62
KMix.............................................................................................................63
KRec.............................................................................................................64
KsCD.............................................................................................................64
Noatum.........................................................................................................65
Sistema............................................................................................. .65
Centro de Informações do KDE....................................................................66
KCron...........................................................................................................67
Konsole.........................................................................................................67
KPackage......................................................................................................68
KRandR.........................................................................................................68
Krfb (Desktop Sharing)................................................................................69
KUser...........................................................................................................70
KwikDisk e KdiskFree..................................................................................71
KSysGuard....................................................................................................71
Utilitários................................................................... .......................72
Ark................................................................................................................72
Disquete.......................................................................................................73
Kate / KEdit / KWrite....................................................................................74
KCalc............................................................................................................74
KNotes..........................................................................................................75
Seletor de caracteres...................................................................................75
SuperKaramba.............................................................................................76
Sobre o KDE-Apps.org...................................................................76
Conclusão......................................................................................77
VI. AS FERRAMENTAS DE AJUSTES................................78
Introdução.....................................................................................78
O Centro de Controle KDE............................................................78
A inicialização........................................................ ...........................78
As seções................................................................................ ...........79
Administração do Sistema............................................................................80
Aparência & Temas......................................................................................80
Componentes do KDE...................................................................................80
Controle de Energia.....................................................................................81
Internet & Rede............................................................................................81
Periféricos....................................................................................................82
Regional & Acessibilidade...........................................................................82
Segurança & Privacidade.............................................................................82
Som & Multimidia........................................................................................83
Área de Trabalho..........................................................................................83
As (demais) ferramentas...............................................................83
Assistente de Configurações para a Área de Trabalho...................... .84
Configurar o Painel................................................. ..........................84
Editor de Menus................................................................... .............85
Ferramenta de Atualização de Menu....................................... ..........85
Ferramenta de Gerenciamento da Carteira........................... ............86
Gerenciador de Impressão............................................................... ..87
Conclusão......................................................................................88
VII. OPERAÇÕES E AJUSTES AFINS................................89
Introdução.....................................................................................89
Seleção da autenticação gráfica....................................................89
Nível de execução................................................. ............................89
Seleção de gerenciadores............................................................ ......90
Seleção do ambiente gráfico.........................................................91
Configuração automatizada através do xwmconfig........................ ....92
Alteração manual para todos os usuários..........................................92
Alterações manuais personalizadas para cada usuário......................93
Inicialização automática de aplicações.........................................94
Ajustes no idioma (internacionalização).......................................94
Redefinindo ajustes mal feitos......................................................95
Conclusão......................................................................................95
VISÃO GERAL
Antigamente, os sistemas GNU/Linux não possuíam interfaces gráficas,
tendo todas as suas funcionalidades disponíveis somente com a utilização da
linha de comando. Porém, em virtude da crescente necessidade de maior
interação e da evolução tecnológica, não demorou muito para o surgimento
dos servidores gráficos; conseqüentemente, vieram a luz os primeiros
ambientes gráficos, embora na época as interfaces e os recursos dos
mesmos eram precários, porém funcionais. Mas hoje...
Diferente do Windows, os sistemas GNU/Linux não possuem apenas um, e
sim vários vários ambientes gráficos disponíveis, todos com diversos
recursos e características interessantes. Existem aqueles que
disponibilizam apenas a interface gráfica (ou ambiente X) como também
aqueles que fornecem avançados recursos gráficos para a realização de
diversas atividades. Mas para que tantos ambientes gráficos? Ao invés de
facilitar a adoção de sistemas GNU/Linux, isto não irá complicar mais?
A disponibilidade de uma grande variedade de ambientes gráficos ocorre
graças a facilidade para desenvolvê-los, pois basta aos interessados
conhecerem apenas as funções básicas do servidor gráfico X, já que a
criação e o gerenciamento dos recursos gráficos ficará a cargo do ambiente
gráfico. Em vista disto e, dada a necessidade de serem criadas soluções
personalizadas, aliadas a disponibilidade do código-fonte dos projetos
existentes, o desenvolvimento de diferentes ambientes gráficos derivados
destes projetos vêm para atender a propósitos gerais e/ou específicos.
Dentre os ambientes gráficos existentes, os mais notáveis são o KDE e o
GNOME, seguidos pelos maravilhosos Xfce, Enlightenment, WindowMaker,
IceWM, Blackbox/Flubox, entre outras diversas opções. Em virtude das
extensas funcionalidades, o KDE é o ideal para a utilização em sistemas
desktops. Por estes motivos este ambiente gráfico será adotado como base
neste trabalho, onde descreveremos suas principais características,
particularidades e algumas instruções de configuração.
Embora diferentes em suas concepções, os ambientes gráficos disponíveis
são ricos em recursos, amigáveis, flexíveis e versáteis. Até mesmo aquelas
interfaces “pobres” ou “limitadas” são ótimas opções para a utilização em
sistemas precários ou de poucos recursos, face a economia em termos de
processamento e demanda de hardware necessários.
Nesta parte, iremos conhecer as características e funcionalidades dos
principais ambientes gráficos disponíveis para os sistemas GNU/Linux. Em
destaque e com grande ênfase, trabalharemos com o KDE. &;-D
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I. OS AMBIENTES GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
Conforme dito no capítulo Visão geral, existem inúmeros ambientes gráficos
disponíveis para os sistemas GNU/Linux, cada um com seus perfis e
características com distinção bastante variável.
Neste capítulo iremos conhecer os principais ambientes gráficos para os
sistemas GNU/Linux. Mais à frente, destacaremos o KDE.
OS AMBIENTES...
OS DESKTOPS
O KDE E O GNOME
Os ambientes gráficos mais poderosos e completos existentes para os
sistemas GNU/Linux são o GNOME e o KDE, onde este último será adotado
como padrão no desenvolvimento deste trabalho. Ambos serão bastante
comentados nos próximos capítulos.
AS INTERFACES TRADICIONAIS
Devido as exigências de recursos do sistema pelos ambientes gráficos KDE
e GNOME, são poucas as possibilidade de sua utilização em computadores
de baixa performance geral. Mas felizmente isto não é motivo para nos
desesperarmos! Existem várias opções de interfaces gráficas mais leves e
funcionais que nos disponibilizarão pelo menos os recursos indispensáveis
que não comprometerão o bom desenvolvimento de nossas atividades.
BLACKBOX / FLUXBOX
✔ <http://blackboxwm.sourceforge.net/>.
✔ <http://www.fluxbox.org/>.
Outras ótimas opções de ambientes gráficos leves e funcionais são o
BlackBox e o FluxBox. Ambos foram concebidos para serem interfaces
gráficas simples, rápidas e inéditas, tendo os conceitos básicos usabilidade
diferenciados dos tradicionais ambientes gráficos.
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BlackBox, tela obtida da página oficial do projeto.
ENLIGHTENMENT
✔ <http://www.enlightenment.org/>.
Desenvolvido por Rasterman e conhecido popularmente por “E”, o ambiente
gráficos Enlightenment foi tem como a principal característica ser o
gerenciador de maior flexibilidade possível, podendo ser totalmente
configurável até nos mínimos detalhes.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
ICEWM
✔ <http://www.icewm.org/>.
Mais um ótimo ambiente gráfico. Simples, leve e prático, a interface do
IceWM é bastante similar ao Windows 95, onde consta um botão abaixo e à
esquerda da janela que aciona os principais aplicativos, outros elementos
como a barra de tarefas com os aplicativos em execução, além de mostrar a
hora corrente e o estado da conexão com a Internet.
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Tema BlueCrux, obtido da página oficial do projeto.
XFCE
✔ <http://www.xfce.org/>.
Desenvolvido por Olivier Fourdan, o Xfce nasceu com o objetivo de ser um
ambiente gráfico simples e eficiente, conciliando um belo padrão de beleza
a uma excelente performance, onde a baixa demanda de hardware é o fator
preponderante para sua utilização. Por fim, torna-se excelente opção para
equipamentos modestos, obsoletos e de recursos limitados.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
WINDOWMAKER
✔ <http://www.windowmaker.org/>.
Desenvolvido pelo brasileiro Alfredo Kojima, o WindowMaker foi concebido
para dar suporte as aplicações GNUStep. Foi um dos ambientes gráficos
mais utilizados nos sistemas GNU/Linux, por consumir poucos recursos de
máquina e de ter boa flexibilidade. Apesar de utilizar a modesta biblioteca
gráfica Xlib, possui um excelente visual, lembrando muito o AfterStep (o
qual seu código foi derivado deste projeto) e com suporte a temas belos e
variados que podem ser encontrados em diversas páginas eletrônicas.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
AMBIENTES EM 3D?
LOOKING GLASS
✔ <http://wwws.sun.com/software/looking_glass/>.
Uma das maravilhas proporcionadas pelas aceleradoras de vídeo está na
possibilidade de curtir gráficos de altíssima qualidade, com grande
variedade de cores e suavidade de movimentação. E estes recursos estão
sendo agora incorporados para os ambientes gráficos graças a Sun
Microsystem com o desenvolvimento do Looking Glass.
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Tela “Applications view”, obtida da página oficial do projeto.
METISSE 3D
✔ <http://insitu.lri.fr/~chapuis/metisse/>.
Outra interessante interface gráfica em 3D, que utiliza os recursos gráficos
providos por uma aceleradora gráfica e sua licença é a GPL, é o Metisse.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
CONCLUSÃO
Existe uma infinidade de ambientes gráficos que, apesar da maioria não
possuir a força dos poderosos KDE e GNOME, eles estão aptos para a
realização da maioria das atividades inerentes, tendo como grande
vantagem na maioria das vezes, menores exigências de performance e
hardware, o que os tornam ideais para máquinas antigas e obsoletas. Além
disso, em alguns deles os usuários encontrarão características tão
interessantes que talvez dispense até os principais ambientes gráficos
existentes para a realização de suas atividades.
Analisem cada um destes e, caso se interessarem por algum, procurem seus
respectivos pacotes no FTP do Slackware para realizar a sua instalação; ou
caso não se encontrem, obtenham o código-fonte diretamente da página
oficial. Maiores informações encontraremos na 5a. Parte: Gerenciamento de
Programas -> Obtendo os pacotes oficiais. &;-D
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II. O KDE E O GNOME
INTRODUÇÃO
O KDE e o GNOME são atualmente os maiores e mais poderosos ambientes
gráficos disponíveis para os sistemas GNU/Linux. Lindos, modernos,
sofisticados, ricos em recursos e funcionalidades, são também os mais
utilizados, superando o patamar de 80% de usuários linuxers do Brasil.
Neste capítulo, iremos conhecer um pouco de cada um deles.
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vastos, em virtude de sua filosofia de simplicidade e eficiência.
Em destaque, a sua grande ênfase a usabilidade, o excelente gerenciador de
arquivos Nautilus, o integrado gestor de informações pessoais Evolution,
além de uma série de outros utilitários necessários para um bom desktop.
OS REQUERIMENTOS
O GNOME não chega a ser tão exigente quanto o KDE, mesmo que venha a
utilizar quase os mesmos requisitos de hardware que este último. Em
muitos caso, nas máquinas equipadas com 256 MB de memória RAM, seu
desempenho é bem mais leve que o seu rival. Em contrapartida, o GNOME
não chega a apresentar recursos tão vastos, concentrando-se em
funcionalidades simples, prática e de uso comum no dia-a-dia. Para
utilizarmos o GNOME, necessitaremos de um processador Pentium III de
750 Mhz, com a quantidade de memória RAM acima mencionada.
INICIANDO O GNOME
Na inicialização do GNOME, teremos à nossa disponibilidade o ambiente de
trabalho com as mesmas funcionalidades do KDE. Porém, ele não auto-
executa nenhum assistente de configuração, ficando ao nosso cargo acessar
o menu Applications (Aplicações) -> Desktop Preferences (Preferências) e
realizarmos os ajustes necessários.
A estrutura deste ambiente de trabalho apresenta os seguintes elementos:
os menus Applications (Aplicativos) e Actions (Ações)...
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... e os atalhos da área de trabalho.
O NAUTILUS
✔ <http://www.gnome.org/projects/nautilus/>.
O gerenciador de arquivos (e navegador WEB) do GNOME é o Nautilus.
O Nautilus.
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AS “VERSÕES” DO GNOME
✔ <http://www.droplinegnome.net/>.
✔ <http://gsb.freerock.org/>, <http://gwaret.org/>.
O GNOME deixou de fazer parte da distribuição Slackware desde a versão
10.12 pelo fato de seu criador ter dificuldades em realizar a compilação dos
pacotes deste ambiente gráfico. Mas se ainda assim desejarmos tê-lo no
sistema, deveremos então utilizar os pacotes de “versões” pré-compiladas
disponíveis para ele. Nesta literatura, utilizaremos o Dropline GNOME.
2 Nesta versão ainda é distribuído o ambiente gráfico, porém a antiga versão 2.6, já
que a atual 2.8 já estava em vigor antes do lançamento da distribuição.
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Tela do instalador do Dropline GNOME.
OBSERVAÇÕES FINAIS
Apesar de não possuir tantos recursos quanto seu rival, o GNOME possui
características e qualidades interessantes, como a disponibilização de forma
completa e integrada das aplicações necessárias para o uso do dia-a-dia.
Nada de um visual “poluído” pela farta disponibilidade de ícones, e sim
apenas o básico, necessário e essencial. Porém, para a maioria das
necessidades sempre haverá um atalho disponível no menu Aplicações que
aciona os programas do ambiente. Estes, além da excelente qualidade,
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possuem uma interface gráfica bela e consistente, além de se encontrarem
padronizados com a utilização da biblioteca GTK.
Além disso, pelo fato de não dispor atalhos para outros aplicativos que
utilizam outras bibliotecas gráficas (especialmente a Qt), o GNOME terá
uma melhor performance em equipamentos modestos ou medianos.
Dependendo das condições, poderá até mesmo desbancar o KDE e se tornar
– tal como o Xfce – a opção ideal para a sua utilização.3
3 “Por ter sido criado 100% em C (não C++) ele torna-se 100% portável além de ser
mais leve que outros completamente feitos em C++ (como o KDE - claro que com
as últimas otimizações feitas no GCC, as ultimas versões do KDE tem se tornando
mais velozes, mas ainda não se comparam com o GNOME)” -- [Welington R.
Braga].
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Atualmente o projeto é mantido na Alemanha, além de ganhar o apoio de
diversas distribuições, como a OpenSuSE por exemplo.
A biblioteca gráfica Qt é a principal “responsável” pela beleza, graça e
consistência deste ambiente gráfico e de suas aplicações. Ela é
desenvolvida em C++ e criada pela empresa holandesa TrollTech.
Atualmente ela se encontra disponível licenciada sob a GNU GPL, embora
também exista uma licença comercial (duplo-licenciamento) para o
desenvolvimento de aplicativos proprietários.
Em virtude da existência de inúmeras aplicações e recursos, o KDE é a
opção ideal para os usuários iniciantes. Nele, será minimizado e/ou até
mesmo desnecessário o conhecimento de intervenções e atividades extras
para a administração geral do sistema, além da procura, seleção, instalação,
configuração e uso de aplicações extras para suprir deficiências (se
existirem...). Isto somente ocorrerá em situações específicas.
Aqui, faremos apenas uma breve descrição geral do KDE, já que, por ser o
ambiente gráfico padrão em todo o desenvolvimento deste trabalho,
deixaremos as demais instruções a serem descritas nos capítulos seguintes.
OS REQUERIMENTOS
Apesar de inúmeras vantagens, o KDE possui também algumas limitações
em comparação aos demais ambientes gráficos. Dentre elas, a principal é a
necessidade de uma máquina dotada de um processador com razoável
desempenho, do porte de um Pentium III de 750 Mhz ou equivalente e uma
boa quantidade de memória, com pelo menos 256 MB. Ainda poderemos
utilizar este ambiente gráfico com menos memória, porém teremos apenas
um modesto desempenho. A seu favor, encontraremos vastos recursos e
funcionalidades, e graças a esta qualidade, será lógico concluir que a
demanda de processamento e hardware tenderá a ser maior, em alguns
casos até mesmo em comparação ao desempenho obtido pelo GNOME.
Outro aspecto importante está na distribuição em uso, pois a performance
geral pode variar: por exemplo, nas tradicionais Red-likes, suas exigências
chegam ao ponto de requerer um equipamento dotado de um processador
Pentium III, com mais de 256 MB de RAM. Já no Slackware e boa parte dos
live-CDs disponíveis, um Pentium de 450 Mhz, com 256 MB de RAM, apesar
de ser suficiente, ainda é uma configuração bem modesta.
OBSERVAÇÕES GERAIS
O KDE é atualmente o ambiente gráfico mais rico de recursos nos sistemas
GNU/Linux, desbancando até mesmo o GNOME com suas inúmeras
funcionalidades e implementações. Para aqueles que possuem uma máquina
razoável com bons recursos de processamento e hardware, é a opção que
melhor fará uso de todo o poder de fogo destes equipamentos.
Porém toda esta gama de recursos tem um alto preço: para equipamentos
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de baixa e – em alguns casos – média performance, a exigências do KDE o
tornam uma opção não muito viável para a sua utilização nestas máquinas,
onde em diversas circunstâncias será desbancado por gerenciadores mais
leves, como o Xfce e o Enlightenment. Além disso, seu carregado menu K
também disponibiliza atalho para outras aplicações que, por fazer uso de
outras bibliotecas (como a GTK), tornam este ambiente gráfico um grande
devorador de memória RAM.
CONCLUSÃO
A escolha dos ambientes gráficos varia de acordo com a necessidade (e
preferência) dos usuários; mas, para a obtenção de excelentes recursos e
funcionalidades, além de uma melhor integração com determinadas
aplicações, é preferível que este faça a escolha de um destes ambientes
gráficos. Tanto o GNOME quanto o KDE (especialmente este último)
fornecem soluções completas para um ótimo desktop! &;-D
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III. INICIANDO O KDE
INTRODUÇÃO
No capítulo anterior, vimos as principais características e qualidades dos
principais ambientes gráficos disponíveis, onde destacamos os poderosos
GNOME e KDE, além de ressaltamos a importância deste último, por ser o
mais largamente utilizado no Brasil. Por este (e outros) motivos, adotaremos
o KDE como o nosso ambiente gráfico padrão.
Mas agora, neste capítulo, iremos conhecer os seus principais recursos e
funcionalidades, além das demais particularidades.
PREPARATIVOS INICIAIS
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Assistente de Configurações para a Área de Trabalho (3.5).
O AMBIENTE DE TRABALHO
Como qualquer outro avançado ambiente gráfico, o KDE disponibiliza em
seu ambiente de trabalho os seguintes elementos:
1. A Área de Trabalho;
2. O Painel do KDE;
3. O Menu K.
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O Menu K e o Painel do KDE (3.4).
A ÁREA DE TRABALHO
Dada a sua simplicidade, esta é a Área de Trabalho do KDE:
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Área de Trabalho.
Ela pode ser rapidamente ajustada com o uso da opção Configurar Área de
Trabalho presente no menu rápido do ambiente de trabalho com o simples
clique do botão direito do mouse.
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este apresenta apenas três ícones: Sistema, Pasta do Usuário e Lixo.
Para aqueles que vêem do Windows, não existe muito mistério para saber
qual é a função da Lixeira, onde todos e quaisquer arquivos desnecessários
são removidos até a sua exclusão definitiva...
Podemos criar mais ícones manualmente, utilizando as funções disponíveis
em seu menu rápido. No caso, deveremos utilizar as opções listadas na
seção Criar Novo....
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Para cada classe de atalho, uma caixa de diálogo específica surgirá com o
objetivo de orientar o usuário para a criação do atalho desejado.
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será utilizar a opção Copiar Aqui, onde em poucos instantes o teremos
disponível na Área de Trabalho. Fica a critério do usuário definir a criação
dos novos atalhos para a Área de Trabalho. Vejam o exemplo abaixo:
Área de Trabalho enriquecida de novos atalhos para as aplicações utilizadas (KDE 3.4).
O PAINEL DO KDE
O Painel do KDE – não difere muito do Windows, nem das demais existentes
em bons ambientes gráficos. Neste ambiente gráfico, ele é simples, prático,
de fácil uso e extremamente customizável.
Ao posicionarmos o mouse sobre a seta, será mostrada uma legenda que descreverá a
sua funcionalidade (esconder painel).
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O mesmo se dá para a inclusão de novos atalhos para aplicativos e
funcionalidades. Para isto, deveremos utilizar as opções Adicionar ao Painel
e Remover do Painel, para respectivamente adicionar e remover esses
elementos. Na opção Adicionar ao Painel -> Mini-aplicativo, vejam só a
quantidade de elementos (mini-aplicativos) disponíveis:
O MENU K
De modo análogo ao botão Iniciar do Microsoft Windows, o Menu K
disponibiliza ao usuário uma entrada para os principais aplicativos
existentes, bastando apenas clicar no botão K.
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Menu K.
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• Sistema: ferramentas gerais de ajuste e configuração do sistema.
Como o próprio nome diz, difere da seção Configurações pelo fato
destas intervirem no sistema em geral;
• Utilitários: calculadoras, editores de textos, ferramentas de
gerenciamento pessoal, formatador de disquetes, mapa de
caracteres, gerenciadores de dispositivos, enfim, ferramentas
diversas que não se enquadram nas demais categorias.
Na instalação de novos programas, poderemos atualizar o Menu K tanto
automaticamente quanto através do uso da Ferramenta de Atualização de
Menus e do Editor de Menus, ambos disponíveis na seção Configurações.
Este último também pode ser acionado rapidamente através do clique com o
botão direito do mouse sobre o ícone do Menu K -> Editor de Menus:
Em poucos instantes...
O Editor de Menus.
CONCLUSÃO
Por ser bastante similar ao já conhecido e consagrado Windows, não
teremos muita dificuldades na manipulação dos elementos disponíveis no
ambiente de trabalho do KDE. O diferencial principal está na riqueza de
recursos e flexibilidade para personalizarmos ao nosso gosto. Por isto,
incentivamos aos usuários realizarem modificações a gosto próprio com o
objetivo de se familiarizarem mais rapidamente! &;-D
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IV. O KONQUEROR
INTRODUÇÃO
Todo bom sistema operacional ou ambiente gráfico requer essencialmente
um bom gerenciador de arquivos. Para o Windows, temos o Explorer; para o
MAC OS X, temos o Finder; e para as distribuições GNU/Linux, temos
diferentes opções de gerenciadores de arquivos, onde muitos destes
também possuem todas as funcionalidades básicas necessárias para a
navegação WEB. Para o KDE, temos o Konqueror.
Neste capítulo, iremos conhecer o Konqueror, seus recursos, capacidades e
funcionalidades, além das opções de ajustes, confguração e integração.
O KONQUEROR
✔ <http://www.konqueror.org/>.
Desenvolvido por David Faure (empregado da Mandriva), o Konqueror é o
gerenciador de arquivos e navegador WEB padrão do KDE, além de
acumular uma série de outras importantes funcionalidades...
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visualizar diversos formatos de arquivos através de aplicações nativas do
sistema, mas desta vez diferente do Windows Explorer, esta visualização
pode ser feita de forma embutida. Entre tipos de arquivos a serem
visualizados, estão imagens, ícones, textos, páginas html...
AS FUNCIONALIDADES ...
Por ser uma ferramenta de essencial importância para este ambiente
gráfico, iremos estudar brevemente suas principais funcionalidades, com
ênfase no gerenciamento de arquivos e diretórios.
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS
Com o Konqueror podemos realizar as atividades de navegação de forma
simples, prática e extremamente produtiva, seguindo a mesma filosofia do
já consagrado Windows Explorer, da Microsoft.
NAVEGAÇÃO EM ABAS
À partir da versão 3.1 do KDE, o Konqueror passou a suportar o modo de
navegação em abas, tal como é feito no Firefox. Este recurso é muito útil
para visualizarmos diversas seções em uma única janela do navegador, onde
assim poderemor organizar melhor a nossa área de trabalho.
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O Konqueror exibindo 4 abas para 4 diretórios distintos: docs, cdrom, flash e floppy. No
canto esquerdo, o ícone “Fechar a aba atual”.
NAVEGAÇÃO EM PAINÉIS
Da mesma forma que podemos abrir múltiplas abas de navegação, também
podemos dividir a janela em vários painéis. Para isto, deveremos
inicialmente habilitar a Barra de Ferramentas Extra do Konqueror, clicando
com o botão direito sobre os ícones da barra de ferramentas e marcando-a.
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Acionamento da Barra de Ferramenta Extra.
Visão em Topo/Base.
PERMISSÕES DE ACESSO
Os atributos referentes a permissões de acesso dos arquivos e diretórios
poderão ser definidos com o clique do botão direito do mouse sobre o
elemento. Em seguida, basta clicarmos na opção Propriedades...
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Caixa de diálogo Propriedades.
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das opções contidas na seção Extrair do menu rápido.
Seleção das opções do menu rápido do Konqueror. Em destaque a seção Extrair e suas
opções.
Estes recursos são ótimos para manipular pacotes que contém o código-
fonte de aplicações, pois bastará apenas entrarmos no diretório criado
(pressionando <F4> para inicializar o Konsole) e lançarmos os comandos
necessários para a instalação.
NAVEGAÇÃO WEB
Além de ser um excelente gerenciador de arquivos, com o Konqueror
podemos também navegar na Internet. Para esta atividade, há um ícone na
barra de tarefas intitulado Navegador Web.
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Dos ícones da Barra de Tarefas, observem o Navegador Web (KDE 3.4).
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Seção Java & JavaScript.
CLIENTE FTP
Mais um excelente recurso do Konqueror. Com ele, podemos realizar
atividades de transferência de arquivos através do protocolo FTP.
Na barra de endereços, digitem...
ftp://ftp.[DOMÍNIO.EXTENSÃO]/
Para conexões anônimas (pública, que não requerem senha para acesso),
onde normalmente só é permitida a navegação e baixa dos arquivos;
ftp://[USUÁRIO]@ftp.[DOMÍNIO.EXTENSÃO]
Para conexões autenticadas, onde é possível também o envio de arquivos.
Neste caso, deveremos ter uma conta de autenticação neste FTP.
Ao utilizarmos esta última opção, será solicitada a senha de acesso. Mas
ainda assim, se quisermos nos autenticar automaticamente sem a utilização
de senha de acesso, deveremos utilizar...
ftp://[USUÁRIO].[SENHA]@ftp.[DOMÍNIO.EXTENSÃO]
Agora, bastará administrarmos o FTP como se fosse uma simples estrutura
local de diretórios.
AS FERRAMENTAS ...
Caracterizamos como ferramentas especiais, aquelas descritas no menu
principal, seção Ferramentas. Constam as seguintes:
40/95
ABRIR TERMINAL
Se precisarmos acionar o terminal num diretório específico para operar
determinados arquivos, poderemos ir ao menu principal -> Ferramentas ->
Abrir Terminal. Em poucos instantes, será inicializado o Konsole.
PROCURAR ARQUIVOS
Outra funcionalidade interessante no Konqueror está na utilização da
ferramenta de busca Procurar Arquivos/Pastas, que por sua vez inicializa
embutido na própria janela do navegador. Ao clicarmos no menu principal
-> Ferramentas -> Procurar Arquivo..., instantâneamente ela aparecerá.
41/95
Ferramenta Procurar arquivos.
FILTRO DE VISUALIZAÇÃO
Quando navegamos num determinado diretório que possui uma quantidade
infindável de arquivos, que por sua vez possuem os mais diversos formatos,
teremos dificuldade de encontrar aqueles que desejamos. Porém, se
soubermos o formato de arquivo que lidaremos, poderemos acionar esta
ferramenta para filtrarmos tal arquivo apenas pelo seu formato. Para isto,
acessem o menu principal -> Ferramentas -> Filtro de visualização.
42/95
diretório corrente. Basta clicarmos em apenas um deles para a filtragem.
GALERIA DE IMAGENS
Para os usuários que armazenam diversas imagens, ou ainda, utilizam
câmeras digitais e scanners para capturarem suas imagens preferidas,
temos uma ferramenta interessante no Konqueror para criar galerias de
imagens. No menu principal -> Ferramentas -> Criar Galeria de imagens...,
seremos levados à uma caixa de diálogo com diversas opções.
43/95
Nova galeria de imagens.
COMANDO DO SHELL
Outra praticidade interessante do Konqueror está na possibilidade de
executarmos um determinado arquivo situado dentro de um diretório
visualizado por ele. Basta manter selecionado o arquivo executável e
acionar no menu principal Ferramentas -> Executar Comando do Shell....
Será mostrada a seguinte caixa de diálogo:
OS PROTOCOLOS...
Para habilitar as demais funcionalidades do Konqueror, deveremos lançar
em seu campo Localização deste gerenciador de arquivos, os Protocolos,
que são simples aplicações embutidas que permitem “conversar” entre si.4
À seguir, vejam as principais funcionalidades presentes nesta ferramenta:
• audiocd:/ - conversão das faixas de áudio em arquivos;
44/95
• floppy:/ - acesso a unidade de disquete do sistema;
• ftp:// - navegação em FTPs, como se fossem diretórios locais;
• http:// - acesso ao protocolo HTTP, tal como um navegador WEB;
• man:/ - exibe a documentação eletrônica dos comandos (man-page);
• print:/ - exibe as ferraemntas de impressão do sistema
• settings:/ - exibe todas as entradas (seções) do Centro de Controle.
Para exemplo prático, vejam as opções pré-definidas pelo settings:
Existem inúmeras outras que aqui não foram descritas por não ser de
interesse geral do usuário desktop. Para visualizá-las, cliquem no menu K
-> Sistema -> Centro de Informações e visitem a seção Protocolos.
45/95
Aqui encontraremos de forma organizada e estruturada as mais diversas
opções de ajustes e configuração, bastando apenas navegar no painel à
esquerda e ajustar o gerenciador de acordo com nossas preferências.
As principais seções que encontraremos são:
• Comportamento,
• Aparência,
• Pré-Visualizações & Metadados,
• Associações de arquivos,
• Comportamento WEB,
• Java & JavaScript,
• Fontes,
• Atalhos da Web,
• Barra lateral de Histórico,
• Cookies,
• Cache,
• Proxy,
• Folhas de estilo,
• Criptografia,
• Identificação do Navegador,
• Plug-ins e
• Performance.
Não descreveremos estas seções aqui pelo fato de se encontrar também
disponível no Centro de Controle KDE. Para terem acesso a todas estas
opções, consultem nesta parte o capítulo As ferramentas de ajustes.
CONCLUSÃO
Como dissemos antes, um excelente ambiente gráfico precisa – antes de
tudo – prover uma excelente aplicação para o gerenciamento de arquivos,
entre outras tarefas. E o Konqueror cumpre maravilhosamente bem suas
tarefas. Além disso, é considerado como um dos melhores (se não o melhor)
gerenciador de arquivos da categoria. &;-D
46/95
V. AS APLICAÇÕES NATIVAS
INTRODUÇÃO
Um bom ambiente gráfico deverá prover aos usuários – além do gerenciador
de arquivos e painel de configuração – excelentes ferramentas e recursos
para que possam obter produtividade em suas atividades. De tarefas
simples que vão desde realizar cálculos ou formatar disquetes para as
tarefas complexas e elaboradas, requerem que estes recursos estejam
disponíveis de forma fácil e intuitiva ao usuário. Neste capítulo, iremos
conferir apenas as principais existentes para o ambiente gráfico KDE.
AS APLICAÇÕES...
CONFIGURAÇÕES
Além do Centro de Controle do KDE, o KDE também fornece algumas
ferramentas práticas para realizarmos ajustes e configurações no sistema.
Estes ficam situados na seção Configurações.
DESENVOLVIMENTO
Embora um usuário desktop raramente desenvolve aplicações, existem
excelentes aplicações para o desenvolvimento em geral. Nesta categoria,
apresentaremos o KDevelop, o Kommander, o Quanta e o Umbrello.
KDEVELOP
✔ <http://www.kdevelop.org/>.
O KDevelop é uma ferramenta IDE desenvolvida em meados de 1998 e sua
principal finalidade era a de um ambiente integrado de programação.
47/95
KDevelop.
KOMMANDER
✔ <http://kommander.kdewebdev.org/>.
O Kommander é uma aplicação destinada para construir interfaces gráficas
para as aplicações escritas em Shell-script. Para aqueles que já trabalharam
com o Delphi ou Visual Basic, sentirão muita familiaridade.
48/95
Kommander.
QUANTA +
✔ <http://quanta.kdewebdev.org/>.
Apesar de estarem sendo “substituídos” pelos editores visuais, os editores
de código HTML ainda continuam sendo bastante usados, graças a
possibilidade de se obter um código enxuto e bem organizado. Entre os
principais editores de código, destaca-se o Quanta+.
49/95
Quanta.
UMBRELLO
✔ <http://uml.sourceforge.net/>.
Todos os softwares profissionais, antes de serem desenvolvidos, devem ser
previamente projetados através do uso de certas ferramentas concebidas
especialmente para estes propósitos. Um diagramador para o uso da UML é
necessário, e para estas circunstâncias, temos o Umbrello.
Umbrello.
50/95
O Umbrello suporta os diagramas de caso de uso, de classe, de seqüência,
de colaboração, de estado, de atividade, de componente e de distribuição,
segundo a sua documentação oficial.
EDUCACIONAL
✔ <http://edu.kde.org/>.
Nesta seção, iremos apenas fazer uma rápida descrição geral das aplicações
que compõe estas categorias.
CIÊNCIA
Em Ciência, temos: o Estrelas, um reprodutor visual e interativo que simula
o sistema estrelar; e o Kalsium, que por sua vez reproduz a tabela periódica
de elementos.
FERRAMENTAS DE APRENDIZADO
IDIOMAS
Em Idiomas, temos: KHandMan, um jogo classico onde deveremos advinhar
as letras de uma palavra; KLatin, que permite fazer revisões aos
conhecimentos de latin; Kanagram, um simulador de anagramas; Kiten, uma
ferramenta de referência ao japonês; Kverbo, que permite conjugar verbos;
Letras, para o aprendizado de novos idiomas por associação auditiva; e o
Treinador de Vocabulário, que dispensa comentários.
MATEMÁTICA
Em Matemática, temos: KBrush, para o treino em cálculos com frações;
KPor Cento, para o treino em cálculos com percentuais; Kig, um sistema
para construção de elementos geométricos; e KmPlot, um gerador de
gráficos de funções matemáticas.
OUTROS
Em Outros, temos: Kgeography, que mostra os mapas e bandeiras dos
principais países do mundo; KTouch, que permite o treino de digitação;
KTurtle, um ambiente de desenvolvimento educacional para a linguagem
Logo; KWordQuiz, para o treino de novos vocábulos; e blinkKen, que ajuda
a treinar a capacidade da memória.
51/95
ESCRITÓRIO
O KDE conta com algumas excelentes aplicações para escritório. Em
destaque, o KOffice e o Kontact, ambos são respectivamente soluções
integradas para escritório e gerenciamento pessoal.
KOFFICE
✔ <http://www.koffice.org/>.
O KOffice é uma excelente suíte de escritório integrada que pertence ao
ambiente gráfico KDE. Leve, simples e com um ótimo acabamento, porém
ainda se encontram algumas limitações, como por exemplo a conversão de
documentos gerados pelo Microsoft Office.
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• Krita, tratamento de imagens;
• KSpreadsheet, planilha eletrônica;
• Kugar, gerador de relatórios (para aplicações KDE);
• KWord, editor de textos.
Por padrão, o KOffice é disponibilizado ao sistema em seu idioma original.
Para ajustá-lo para o português, deveremos instalar o pacote koffice-i18n-
pt_BR-[VERSÃO]-noarch.tgz. Tenham em mãos o 2o. CD-ROM de instalação
do Slackware ou baixem o pacote acima indicado.
Partindo do princípio de que temos disponível a mídia de instalação,
coloquem-na na bandeja da unidade e utilizem os comandos...
# mount /dev/cdrom
# cd /mnt/cdrom/slackware/kdei/
Em seguinda, instalem o pacote...
# installpkg koffice-i18n-pt_BR-[VERSÃO]-noarch.tgz
Por último, ajustem o KDE para o nosso idioma (se já não estiver feito).
Assim, automaticamente o KOffice estará configurado, graças a sua
integração com o ambiente gráfico. Lembrem-se também que a
nomenclatura do pacote pode variar com o exemplo (fictício) acima citado.
Para realizarmos ajustes e configurações dos aplicativos da suíte,
deveremos apenas navegar nas opções disponíveis do menu Configurações e
ajustar os parâmetros de acordo com as necessidades.
KONTACT
✔ <http://www.kontact.org/>.
O Kontact não é apenas uma, e sim, várias aplicações integradas que
compõe uma verdadeira suíte para o gerenciamento de informações
pessoais. Tal como o KOffice, é outro grande destaque deste ambiente.
53/95
Tela inicial do Kontact.
Dentre suas características, a mais notória está na forma com que integrou
as principais aplicações para o gerenciamento de informações do KDE,
como o KMail, KOrganizer, Akregrator, entre outros. Todos eles encontram-
se disponíveis através da interface do Kontact.
Os principais componentes do Kontact são:
• Akregator, leitor de RSS;
• KAdressbook, catálogos de endereços do KDE;
• KArm, alarme (gerenciamento de tempo);
• KitchenSync, sincronizador de informações;
• KMail, cliente de correio eletrônico;
• KNodes, leitor de notícias;
• KNotes, sistema de anotações;
• KOrganizer, organizador (agenda);
• KPilot, sincronizador do KDE para o Palm;
• MultiSynK, sincronizador de informações;
Por padrão, a suíte de aplicações Kontact encontra-se disponível no
ambiente gráfico através do pacote kdepim. Uma vez instalado, teremos
todas estas aplicações disponíveis, sem maiores inconvenientes.
Quanto ao ajuste da linguagem nativa, bastará ajustar o idioma do próprio
KDE para que as alterações façam efeito na suíte do Kontact.
GRÁFICOS
Outro grande destaque do KDE está na excelência em aplicações gráficas.
54/95
Em destaque, o KPDF, o Krita, o KSnapshot e o KView, entre outras
excelentes aplicações...
KPDF
✔ <http://kpdf.kde.org/>.
O KPDF é o leitor de arquivos PDF padrão do KDE.
KPDF.
KSNAPSHOT
Um simples, porém eficiente capturador de telas para o KDE.
55/95
KSnapshot.
KRITA
✔ <http://www.koffice.org/krita/>.
Embora também seja considerado um componente da suíte de escritório
KOffice, o Krita é uma das principais aplicações disponíveis nesta categoria.
Ele se encontra integrada ao KOffice partir da versão 1.4 desta suíte.
Krita.
KVIEW
✔ <http://www.ph.unimelb.edu.au/~ssk/kde/kview/>.
56/95
Um simples e funcional visualizador de imagens para o KDE.
KView.
INTERNET
Para que serve um bom ambiente gráfico sem excelentes aplicações para o
uso da Internet? Com certeza, não será muito útil. Tal como na seção
Multimídia, o KDE também é rico de aplicações para a Internet.
AKREGATOR
✔ <http://akregator.kde.org/>.
O Akregator é o leitor e agregador de Feeds RSS padrão do KDE.
57/95
Akregator.
KGET
✔ <http://kget.sourceforge.net/>.
Para facilitar a obtenção de conteúdos na Internet, foram desenvoldidas
algumas interfaces gráficas para o uso com o wget. Em destaque o KGet.
KGet.
58/95
KMAIL
✔ <http://kmail.kde.org/>.
O cliente de correio padrão do KDE, o KMail é outra ótima opção de
gerenciador de correio eletrônico. Com uma aparência simples, enxuta e
com disponibilidade de recursos essenciais, o KMail alia simplicidade com
eficiência, tendo em sua interface gráfica todos os elementos necessários
distribuídos de forma intuitiva e fácil de usar.
KONQUEROR
✔ <http://www.konqueror.org/>.
Conforme dito também no subtítulo O Konqueror, ele também é uma opção
como navegador para a Internet.
59/95
Konqueror acessando o Google.
KOPETE
✔ <http://kopete.kde.org/>.
O Kopete é o mensageiro oficial do KDE, que se encontra disponível a partir
da versão 3.2 deste excelente ambiente gráfico.
60/95
KPPP
✔ <http://developer.kde.org/~kppp/>.
O KPPP é o discador oficial do ambiente gráfico KDE, que alia beleza e
praticidade, além de ser simples e fácil de configurar e utilizar.
KPPP.
JOGOS
Os jogos disponíveis para o KDE são inúmeros; segue apenas os nomes.
ARCADE
Em Arcade, temos: Asteroids, KBounce, Ksnake, KGoldrunner, KFoulEggs,
KsirTet, KSmiletris, KSpaceDuel, KTron e KGolf.
BRINQUEDOS
Em Brinquedos, temos: AMOR, KTeaTime e KWorldClock.
JOGOS DE CARTAS
Em Jogos de Cartas, temos: KPoker, Klondike, e Lieutenant Skat.
61/95
JOGOS DE TABULEIRO
Em Jogos de Tabuleiro, temos: Atlantik Designer, Atlantik, KBlackBox,
KBlackgammon, KMahjongg, KReversi, KWin4, Kenolaba, Shisen-Sho,
XBoard e eboard.
KIDSGAMES
Em Kidsgames, temos o Homem-batata.
MULTIMÍDIA
A grande força do KDE está justamente as opções de aplicações multimídia.
Além dos já consagrados K3b, Kaffeíne e AmaroK, o ambiente gráfico dispõe
de excelentes aplicações básicas.
J UK
✔ <http://developer.kde.org/~wheeler/juk.html>.
O JuK é o tocador de áudio multimídia padrão do KDE.
KAUDIO CREATOR
Embora tenhamos a função de ripar CDs de áudio no Konqueror, o KDE tem
sua aplicação padrão para esta finalidade: o Criador de Áudio.
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KAudio Creator.
Este utilitário é apenas uma inteface gráfica para aplicativos em modo texto
que realizam esta atividade, que por sua vez, se resume em duas etapas:
ripagem, feita através do programa cdparanoia; e a codificação, feita
através de diferentes codificadores, de acordo com formato desejado (lame
para MP3, oggenc para Oggs Vorbis e flac para FLAC).
KMIX
O ambiente gráfico KDE no oferece opções nativas para um bom ajuste,
além da existência de utilitários específicos para tal finalidade: o KMix.
Basta clicar sobre o ícone para que seja exibida a barra de volume. Logo
63/95
abaixo encontraremos o botão Mixer...
... que por sua vez ao ser acionado, disponibilizará a interface gráfica para
realizarmos as configurações desejadas. O mesmo ocorre com o KsCD, que
também é minimizado para a barra de tarefas.
KREC
O KRec é o gravador de áudio padrão do KDE.
KSCD
O KsCD é o reprodutor de CDs de áudio padrão do KDE.
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KsCD reproduzindo “Toni Braxton: More than a woman”.
NOATUM
✔ <http://noatun.kde.org/>.
Um reprodutor multimídia para o sintetizador aRts, do KDE.
Interface “Excelente”.
SISTEMA
Aqui encontraremos as ferramentas para a administração geral do sistema.
Um aspecto importante é que, para usar determinadas ferramentas, será
necessário estar autenticado no sistema no modo superusuário – root.
65/95
Solicitação da senha de autenticação do superusuário.
Caso contrário, será aberta uma nova tela solicitando a senha de acesso
desta conta, que, após ser digitada, teremos o acesso ao sistema para
realizar as atividades desejadas.
O que mais poderíamos dizer sobre este utilitário? Em seu menu principal
estão classificadas por perfis todas as informações gerais do computador,
onde entra em destaque, o módulo PCI, onde teremos a descrição de todos
os periféricos que utilizam este barramento. Enfim, basta selecionarmos as
categorias desejadas e voi-lá! &;-D
66/95
KCRON
Em sistemas Unix-like, o crontab é a ferramenta de agendamento e
gerenciamento de tarefas; no KDE temos uma interface gráfica construída
especialmente para esta tarefa: KCron.
KONSOLE
✔ <http://konsole.kde.org/>.
Conforme já comentamos em outras Partes, o Konsole é a aplicação de linha
de comando (terminal) simples e fácil de utilizar e personalizar.
67/95
Uma circunstância interessante para o seu uso está no ato da navegação na
estrutura de diretórios do sistema com o Konqueror. Ao pressionarmos
<F4>, teremos acesso ao Konsole, com a linha de comando apontando para
o mesmo diretório o qual estávamos realizando a navegação.
Consultem nesta parte o capítulo O Konquero para maiores informações.
KPACKAGE
✔ <http://www.general.uwa.edu.au/u/toivo/kpackage/>.
Desde as suas primeiras versões, o KDE conta com o KPackage, um
gerenciador de pacotes nativos para o ambiente gráfico.
KPackage.
KRANDR
Como o próprio nome indica, o KRandR é uma simples ferramenta que
possibilita redimensionar e rotacionar a resolução de video.
68/95
KRandR (Redimensionar Tela & Rotacionar).
69/95
Assistente gráfico do Krfb.
KUSER
O KUser é o gerenciador padrão de contas de autenticação dos usuários e
grupos de acesso do sistema operacional.
KUser.
70/95
KWIKDISK E KDISKFREE
O KwikDisk (Utilitário de Mídia Removível) e o KDiskFree (Disco Livre) são
ferramentas nativas do ambiente criadas para o gerenciamento do sistema
de armazenamento de dados (unidades e partições).
KSYSGUARD
O KSysGuard – Guarda do Sistema KDE – é a aplicação que permite
monitorar os aplicativos em aberto e o desempenho geral do sistema.
71/95
nos possibilitar matar os aplicativos que porventura travarem no sistema.
De forma análoga a conhecida combinação <CTRL>+<ALT>+<DEL>,
também poderemos habilitar a aba Tabela de Processos apenas
pressionando simultâneamente as teclas <CTRL>+<ESC>.
UTILITÁRIOS
Ao acionarmos o Menu K -> Utilitários, veremos uma quantidade enorme de
pequenos e úteis aplicativos para as mais variadas necessidades – e por isto
são chamados de utilitários! Nesta seção descreveremos basicamente
apenas alguns utiliitários de uso bastante comum pelos usuários desktops.
ARK
Uso de ferramentas para a compressão e descompressão de arquivos é
grande nos tempos atuais. E para esta atividade temos o Ark.
72/95
Arquivador Ark.
Com uma interface simples, intuitiva e fácil de usar, o Ark lembra muito as
tradicionais aplicações do Windows como o WinZip, PowerArchive e BraZip.
Também poderemos usar suas funcionalidades de forma integrada ao
Konqueror, através do clique do botão direito do mouse sobre o arquivo em
questão, nos mesmos moldes que faríamos no Windows Explorer.
DISQUETE
O Disquete (KFloppy) é o formatador padrão de disquetes do KDE.
Disquete.
73/95
Nele podemos ainda definir qual será o sistema de arquivos à ser utilizado
(DOS ou ext2). Recomendamos utilizar o DOS (FAT16), para que possa ser
acessado por outros computadores que utilizam Windows.
Cada um destes editores tem uma finalidade: o Kate é o mais avançado dos
editores, pois disponibiliza uma série de ferramentas e recursos, tornando-
se excelente opção para a edição de scripts e código-fontes. O KWrite,
embora seja mais simples, possui a funcionalidade de identar e destacar a
codificação do texto em questão (HTML, C/C++, CSS , etc.). Por último, o
KEdit é o mais simples de todos, útil apenas para a editoração de textos
simples. Embora tenha menos recursos, carrega de forma bem mais rápida.
KCALC
Sem maiores comentários, esta é a calculadora do KDE!
74/95
KCalc.
KNOTES
Um simples anotador para o KDE.
KNotes.
SELETOR DE CARACTERES
75/95
Seletor de caracteres.
SUPERKARAMBA
✔ <http://netdragon.sourceforge.net/>.
O SuperKaramba é uma excelente ferramenta gráfica que auxilia o
administrador no gerenciamento do sistema em geral.
SuperKaramba.
SOBRE O KDE-APPS.ORG
Por ter sido concebido para ser um ambiente gráfico completo e poderoso, o
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KDE possui diversos aplicativos e utilitários importantes. Mas ainda assim,
não tem todas as aplicações possíveis. É nestas circunstâncias em que ter
um repositório de aplicações para o KDE é interessante...
KDE-Apps.org.
CONCLUSÃO
As aplicações nativas do KDE foram projetadas para atenderem as mais
diversas necessidades básicas dos usuários – apesar de que boa parte delas
estão amadurecidas em nível tão alto que dispensam outras aplicações da
mesma categoria. Nestas circustâncias, teremos poucos motivos para
realizarmos a instalação de aplicações fornecidas por terceiros. &;-D
77/95
VI. AS FERRAMENTAS DE AJUSTES
INTRODUÇÃO
São suas ferramentas de ajustes que tornam um bom ambiente gráfico
flexível e personalizável ao gosto do usuário. E quanto mais flexível é um
ambiente gráfico, mais sofisticadas deverão ser as suas ferramentas de
ajustes. Com o KDE, certamente não seria diferente.
Neste capítulo, iremos conhecer as principais ferramentas de ajustes do
KDE. Em destaque, o Centro de Controle KDE.
A INICIALIZAÇÃO
Basicamente, para ter acesso direto ao Centro de Controle KDE, cliquem no
menu K -> Centro de Controle. Porém, para acessarmos os seus módulos
separadamente através do menu prinicipal, teremos que habilitar o menu
opcional Configurações, clicando com o botão direito do mouse sobre o
78/95
Painel do KDE e acionar neste menu as opções Painel do KDE -> Configurar
Painel... Na seção Menus, na caixa K Menu e em Menus opcionais, bastará
marcar a opção Configurações.
AS SEÇÕES
As seções disponíveis no Centro de Controle são:
79/95
ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA
Em Administração do Sistema, se encontram disponíveis diversos módulos
desenvolvidos para facilitar a realização de atividades administrativas não
só do ambiente gráfico, mas também do sistema operacional em geral.
Esses módulos definem:
• Caminhos
• Data & Hora
• Gerenciador de Inicialização (LILO)
• Gerenciador de Login
• Instalador de Fontes
• Laptop IBM Thinkpad
• Laptop Sony Vaio
• Índice de Imagens
COMPONENTES DO KDE
Em Componentes do KDE, muitos dos recursos e serviços disponibilizados
pelas aplicações que o compõe podem ser ajustados aqui. Em destaque, as
opções de configuração do Konqueror. Os demais são:
• Associações de Arquivos
• Corretor Ortográfico
• Fonte de Dados do KDE
80/95
• Gerenciador de Arquivos
• Gerenciador de Serviços
• Gerenciador de Sessão
• Performance do KDE
• Seletor de Componentes
Para obterem maiores informações sobre as opções de ajuste e configuração
do Konqueror, consultem nesta parte o capítulo O Konqueror.
CONTROLE DE ENERGIA
Em Controle de Energia, somente encontramos um módulo para ajustarmos
as propriedades de controle de energia, e ainda assim é aplicável apenas
para equipamentos portáteis – os notebooks. Chama-se...
• Bateria do Laptop
81/95
• Cookies
• Filtros AdBlock
• Folhas de Estilo
• Fontes
• Identificação do Navegador
• Java & JavaScript
• Plug-ins
• Scripts SGI
PERIFÉRICOS
Em Periféricos, ganham a vez todos os periféricos de entrada e saída do
sistema: desde o trio básico teclado, monitor e mouse aos sofisticados
controle-remotos. Para isto, existem os seguintes módulos:
• Controles Remotos
• Impressoras
• Joystick
• Mouse
• Mídia de Armazenamento
• Teclado
• Tela
82/95
segurança. Constam os seguintes módulos:
• Carteira do KDE
• Criptografia
• Privacidade
• Senha & Conta do Usuário
ÁREA DE TRABALHO
Em Área de Trabalho, todos os módulos que compõe esta categoria têm o
objetivo de auxiliar o usuário a predefinir o comportamento da área de
trabalho do ambiente gráfico com a atribuição de valores para os campos
disponíveis. Em alguns itens, podemos inclusive realizar personalizações
cosméticas, como o Painel do KDE, por exemplo. Os módulos são:
• Barra de Tarefas
• Comportamento
• Comportamento da Janela
• Configurações Específicas da Janela
• Múltiplas Áreas de Trabalho
• Painéis
AS (DEMAIS) FERRAMENTAS
Grande parte das ferramentas de ajuste e configuração do ambiente
possuem entradas no menu K -> Configurações.
83/95
Lá encontraremos as seguintes ferramentas:
• Assistente de Configurações para a Área de Trabalho;
• Configurar o Painel;
• Editor de Menus;
• Ferramenta de Atualização de Menus;
• Ferramentas de Gerenciamento da Carteira;
• Gerenciador de Impressão.
CONFIGURAR O PAINEL
Para realizarmos ajustes gerais no painel do ambiente de trabalho,
poderemos recorrer ao atalho Configurar o Painel.
84/95
Configurar Painel, entrada também disponível no Centro de Controle .
EDITOR DE MENUS
O Editor de Menus fornece todos os recursos necessários para que
possamos ajustar o Menu K conforme nossas necessidades.
O Editor de Menus.
85/95
Ferramenta de Atualização de Menu, sendo acionada pela 1a. vez.
86/95
Ferramenta de Gerenciamento da Carteira – o popular “Carteira de Senhas do KDE”.
GERENCIADOR DE IMPRESSÃO
Outra maravilhosa ferramenta do KDE é o seu Gerenciador de Impressão.
87/95
Assistente de configuração da impressora – KDE.
Mas lembrem-se de que este periférico somente estará disponível para este
ambiente gráfico; para os demais ambientes gráficos, deveremos proceder
com a sua instalação de acordo com a documentação dos servidores e filtros
de impressão disponíveis.
CONCLUSÃO
O KDE foi concebido para ser um ambiente gráfico poderoso, completo e
rico em recursos e funcionalidades. Graças à isto, temos à disponibilidade
excelentes ferramentas de ajustes, que nos possibilita realizarmos grandes
customizações, adequando-o para as nossas necessidades. Por este motivo
(entre muitos outros), é recomendável a adoção deste ambiente gráfico para
obtermos nossas primeiras experiências de interação com os sistemas
GNU/Linux, e assim suavizar todo o processo de adaptação. &;-D
88/95
VII. OPERAÇÕES E AJUSTES AFINS
INTRODUÇÃO
Após conhecermos os principais ambientes gráficos, suas características,
qualidades, diferenças e limitações – com especial ênfase ao KDE –, iremos
agora colocar a mão na massa para realizarmos algumas intervenções de
acordo com as nossas necessidades. Enfim, mãos à obra!
NÍVEL DE EXECUÇÃO
Em virtude de sua concepção multi-usuário, os sistemas GNU/Linux
necessitam de que façamos a autenticação, para que possamos usufruir de
seus recursos. Para isto, deveremos apenas digitar o apelido (nome da
conta) e a senha de acesso quando for solicitado pela linha de comando.
Login: _
Apesar de simples e funcional, muitos usuários (especialmente os mais
leigos) gostariam que a inicialização fosse feita no modo gráfico, que por
sua vez proporcionará maior conforto, além de facilitar a seleção dos
ambientes gráficos, entre outras funcionalidades. Para isto, deveremos
alterar o nível de execução, editando o arquivo de configuração /etc/inittab:
# These are the default runlevels in Slackware:
# 0 = halt
# 1 = single user mode
# 2 = unused (but configured the same as runlevel 3)
# 3 = multiuser mode (default Slackware runlevel)
# 4 = X11 with KDM/GDM/XDM (session managers)
# 5 = unused (but configured the same as runlevel 3)
# 6 = reboot
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seções seguintes. Será bem mais fácil que instruir os usuários a inicializar o
ambiente com o comando startx!
SELEÇÃO DE GERENCIADORES
Atualmente, temos 2 gerenciadores de autenticação: o KDM e o XDM.5
# Try to use GNOME's gdm session manager. This comes first because if
# gdm is on the machine then the user probably installed it and wants
# to use it by default:
#if [ -x /usr/bin/gdm ]; then
# exec /usr/bin/gdm -nodaemon
#fi
90/95
# Not there? OK, try to use KDE's kdm session manager:
if [ -x /opt/kde/bin/kdm ]; then
exec /opt/kde/bin/kdm -nodaemon
elif [ -x /usr/bin/kdm ]; then
exec /usr/bin/kdm -nodaemon
fi
# error
echo
echo "Hey, you don't have KDM, GDM, or XDM. Can't use runlevel 4 without"
echo "one of those installed."
sleep 30
# All done.
Em nosso caso, optaremos pelo KDM, já que se trata do ambiente desktop
padrão para o desenvolvimento deste trabalho:
# Not there? OK, try to use KDE's kdm session manager:
if [ -x /opt/kde/bin/kdm ]; then
exec /opt/kde/bin/kdm -nodaemon
elif [ -x /usr/bin/kdm ]; then
exec /usr/bin/kdm -nodaemon
fi
Na prática, estas alterações não precisarão ser feitas, já que, em virtude da
ordem apresentada pelas opções (GDM, KDM e XDM), será inicializada a
1a. que se encontrar disponível: em nosso caso, o KDM. Porém, estas
informações ficarão aqui registradas para as circunstâncias em que estas
alterações sejam necessárias, como a utilização do KDM por padrão em
situações onde tenhamos também o GNOME (e junto dele, o GDM) ou a
opção pelo XDM para a utilização de interfaces mais leves.
No geral, para que tenham uma maior agilidade no carregamento geral do
sistema, utilizem o gerenciador desenvolvido com mesma biblioteca gráfica
que o ambiente gráfico; para o KDE, utilizem o KDM; para o GNOME, o
GDM; para os demais ambientes gráficos que não utilizam a Qt, nem a GTK,
o XDM. Este último também é ótimo para aqueles “ecléticos”...
Enfim, ao reiniciarem o sistema, a inicialização se dará no modo gráfico.
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CONFIGURAÇÃO AUTOMATIZADA ATRAVÉS DO XWMCONFIG
O xwmconfig é uma ferramenta de configuração nativa do Slackware que
realiza a seleção do ambiente gráfico para aqueles que preferem inicializar
o sistema em nível de execução 3, com o comando startx + <ENTER>. Para
inicializá-lo, deveremos evocar na linha de comando:
$ xwmconfig
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Verifiquem as alterações realizadas com...
# ls -l
total 32
-rw-r--r-- 1 root root 321 Mar 16 18:36 README.Xmodmap
lrwxrwxrwx 1 root root 14 Set 3 10:42 xinitrc -> xinitrc.wmaker
-rwxr-xr-x 1 root root 559 Fev 14 2003 xinitrc.fvwm2
-rwxr-xr-x 1 root root 539 Fev 21 2002 xinitrc.fvwm95
-rwxr-xr-x 1 root root 630 Fev 5 2003 xinitrc.gnome
-rwxr-xr-x 1 root root 536 Mar 16 00:54 xinitrc.kde
-r--r--r-- 1 root root 664 Mar 2 2003 xinitrc.twm
-rwxr-xr-x 1 root root 788 Fev 11 2003 xinitrc.wmaker
-rwxr-xr-x 1 root root 1487 Fev 14 2003 xinitrc.xfce
# _
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INICIALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE APLICAÇÕES
Quem se lembra da seção (ou pasta) Iniciar, localizável através do menu
Iniciar -> Programas do Windows -> Iniciar ? Ao colocarmos um atalho para
esta seção, a cada vez que o Windows era iniciado, a aplicação referenciada
pelo atalho é automaticamente carregava...
No KDE, esta seção no menu K não existe, porém temos o diretório
~/.kde/Autostart/. O procedimento é basicamente o mesmo: criem um atalho
para a aplicação dentro deste diretório e pronto! Bastará carregar
novamente este ambiente gráfico para que o aplicativo também seja
executado automaticamente logo em seguida.
Seção Regional & Acessibility (Regional & Acessibilidade) -> Country/Region &
Laguange (País/Região & Idioma), do KDE Control Center (Centro de Controle KDE) 3.4.
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export LANG=pt_BR
export LC_ALL=pt_BR
export LC_TYPE=pt_BR
export LC_MESSAGES=pt_BR
Para torná-las ativas, podemos proceder com o comando...
# source /etc/profile
Outra forma de ativar estas alterações é realizar novamente a autenticação
de usuário. Assim estes valores serão automaticamente carregados.
CONCLUSÃO
Não existe grandes mistério na manipulação dos atributos dos ambientes
gráficos e seus respectivos gerenciadores de autenticação. Basta apenas
utilizar os parâmetros indicados neste capítulo e, em poucos instantes,
teremos disponível o gerenciador gráfico desejado. É tão simples que os
comentários conclusivos resume-se a apenas este simples parágrafo! &;-D
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