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Resolve,
CAPITULO I
DA CRIAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
Artigo. 1º – Fica instituída a unidade operacional do INESPEC - INSTITUTO DE ENSINO,
PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA, denominada CENTRO DE ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC, com sede em Fortaleza, Ceará, à
Rua Dr. Fernandes Augusto, número 873, CEP 60540.260, e que reger-se-á pelo presente
REGIMENTO GERAL ESCOLAR CONSOLIDADO. .
Parágrafo Único. Com a criação da unidade em instituição regular de ensino direcionado a
EDUCAÇÃO ESPECIAL, fica incorporado o Projeto ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL do
INSTITUTO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA, incluso nesta incorporação
todos os direitos materiais e imateriais, bem como as responsabilidades inerentes ao acervo
acadêmico escolar dos alunos até aqui matriculados.
Artigo. 2º – CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC gozará de autonomia didático cientifica, disciplinar, administrativa e financeira,
que será exercida na forma da lei, do estatuto do INESPEC, do presente diploma legal, e dos atos
derivados do poder administrativo da mantida e da mantenedora.
Parágrafo Único. As expressões INESPEC, ESCOLA, CAEE-ESEDE-INESPEC ou e ESEDE-
INESPEC nos atos oficiais expressam o nome: CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC ou CENTRO DE ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS FINS
Artigo. 3º – CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC se fundamenta nas normas educacionais vigentes na República Federativa do
Brasil, e segue como princípios:
a) O Brasil é um Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III – contribuir com ações visando erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
c) Nas suas relações a entidade escolar deve rege-se nas suas relações pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
IV – não intervenção nas autonomias de seu corpo institucional, salvo para a a manutenção da
legalidade;
V - defesa da paz;
d) Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos membros da
entidade o direito à liberdade, à igualdade e à segurança jurídica dos atos promovidos pela entidade
escolar.
também devam se matricular nas classes comuns do ensino regular e, frequentar a escola como
complemento no Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Artigo. 13. – O AEE realizado na CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC tem como função complementar ou suplementar a
formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias
que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Artigo. 14. – Para fins de diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na educação aqueles
que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade
reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos
mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos
demais serviços.
Artigo. 15. – A Educação Especial no CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades
de ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
Artigo. 16. – Com fins de Diretrizes, considera-se público-alvo do CENTRO DE ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,
intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras.
III - Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de
Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra
especificação.
IV – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e
grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual,
liderança, psicomotora, artes e criatividade.
Artigo. 17 – O AEE no CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO –
CAEE-ESEDE-INESPEC, será realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da
própria escola, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns.
Artigo. 18 – O CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC, poderá criar núcleos especializados de Atendimento Educacional Especializado
para complementar a rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos, a serem conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente no
Estado ou Municípios.
Artigo. 19 – O CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC, poderá instituir Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar
ou domiciliar, ofertada aos alunos, em convênio com o respectivo sistema de ensino, sendo o
projeto da Educação Especial, neste caso, complementar ou suplementar.
Artigo. 20 – Os alunos com altas habilidades/superdotação matriculados no CENTRO DE
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC, terão suas
atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino
regular em interface com os núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação do INESPEC
e com as instituições de ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da
pesquisa, das artes e dos esportes.
Artigo. 21 – O CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC, desenvolverá esforços técnicos para assegurar a contabilização duplamente, no
âmbito do FUNDEB, de acordo com o Decreto Federal nº 6.571/2008, para garantir convênios que
possam assegurar a funcionalidade operacional da entidade escolar, e nesta linha de ação deve
recomendar aos pais e responsáveis pelos alunos que estes sejam matriculados em classe comum de
ensino regular público e de forma suplementar, e concomitante se matriculem no AEE do CAEE-
ESEDE-INESPEC.
Artigo. 22 – Para assegurar o financiamento pela via de convênios públicos – FUNDEB-MEC-
FNDE - do CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC, a entidade deve quando da matrícula no AEE-CAEE-ESEDE-INESPEC,
condicionar à matrícula do aluno requerente ao ensino regular da rede pública, tomando como base
as recomendações das autoridades educacionais, em observância a densidade de dados registrados
no Censo Escolar/MEC/INEP do ano anterior.
Artigo. 23 – A elaboração e a execução do plano de AEE no âmbito do CENTRO DE
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC, são de
competência dos professores que atuam na sala de recursos multifuncionais, em articulação,
podendo se articular com os demais professores do ensino regular, com a participação das famílias e
em interface com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros
necessários ao atendimento.
Artigo. 24 – O CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC, promoverá através do Conselho de Professores – promoverá CONGRESSOS,
SEMINÁRIOS, ENCONTROS e CURSOS DE ATUALIZAÇÃO, visando debater projetos
pedagógicos das escolas de ensino regular, visando avaliar e sugerir a institucionalização da oferta
do AEE, de forma a prevê na sua organização institucional - escola.
Artigo. 25 – O CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC, deve viabilizar:
I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos
pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular das escolas públicas do Estado do
Ceará ou de outra escola;
III – cronograma de atendimento aos alunos;
IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição
dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
V – professores para o exercício da docência do AEE;
VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia
intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e
locomoção;
VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da
pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.
Parágrafo único. Os profissionais referidos no inciso VI atuam com os alunos público-alvo da
Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessários.
Artigo. 26 – A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico do CENTRO DE ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC, deve ser apresentada a
Secretaria de Educação ou órgão equivalente, ao qual o CAEE-ESADE-INESPEC esteja
conveniando e receba repasse direto ou indireto de verbas do FUNDEB.
Artigo. 27 – O CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-
ESEDE-INESPEC, deve cumprir as exigências legais estabelecidas pelo Conselho de Educação do
Estado do Ceará, quanto ao seu cadastro, credenciamento, autorização de funcionamento e
organização, em consonância com as orientações preconizadas neste regimento e no ordenamento
da educação nacional.
Artigo. 28 – Para atuação no AEE, do CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC, o professor deve ter formação inicial que o
habilite para o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial ou que no seu
currículo escolar acadêmico seja contemplada alguma disciplina de educação inclusiva, nesta
hipótese requer-se ainda experiência anterior comprovada.
Artigo. 29 – São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado do CENTRO
DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE-ESEDE-INESPEC:
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e
estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade
na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na
disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados
pelo aluno;
VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos,
promovendo autonomia e participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.