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Originalmente ligada msica e dana, a balada despontou como expresso literria no scul XIII, entre os povos de fala germnica.

a. No sculo XV, apareceram baladas literrias s em qualquer vinculao com a msica, como as do francs Franois Villon, em oitavas, exibi ndo caractersticas totalmente originais. Nos dois sculos seguintes, a balada prati camente caiu em desuso, voltando a desperetar interesse no sculo XVIII, quando de spontou em meio aos escritores como um tesouro popular a ser redescoberto e valo rizado. Um marco fundamental foi a publicao, em 1756, na Inglaterra, das Reliques of Ancient English Poetry (Relquias da antiga poesia inglesa) , uma compilao levada a cabo pelo bispo Thomas Percy. Logo os romnticos tambm se voltaram para a balada , nela procurando a espontaneidade musical e o acento popular. Nomes como Schill er, Heine e Victor Hugo deram nova dimenso ao gnero. Alguns compositores do perodo, especialmente Chopin e Brahms aludiram forma lrica dando a algumas de suas peas o nome de "balada". O modelo francs foi o mais adotado: trs estncias de oito versos (repetindo-se sempre o ltimo verso em cada uma delas), rimas em esquema ababacac, e um ofertrio de quatro versos com rimas acac. No Brasil, os poetas parnasianos cultivaram a balada segundo a norma francesa, atrados pela dificuldade formal. J o s poetas modernos adotaram o nome balada no ttulo de alguns de seus poemas sem qu alquer obedincia a uma forma fixa, apenas chamando a ateno para a musicalidade dos versos ou para o seu contedo narrativo. Bons exemplos so Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes, tendo sido este ltimo o que mais se dedicou ao gnero, chegando a seu ponto alto no livro Poemas, sonet os e baladas. Sees Poesia Livros Enc ontre o que voc procura no acervo completo das obras de Vinicius de Moraes.

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