Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
— 417 —
homem. Realmente estará em perigo a sorte futura do homem
se nao surgirem homens mais sabios» (ib. 15c).
Homens sabios... Homens que tenham consciéncia pro
funda, que vejam como Deus vé e amem como Deus ama; tais
homens jamáis seráo decepcionados, porque já se colocam no
ponto de vista definitivo; éles poderáo dizer, com o Senhor
Deus, a última palavra da historia.
Ao cristáo, particularmente, compete cultivar a visáo sa
piencial das realidades terrestres. Toca-lhe também transmiti-la
a seus irmáos.
Dirá, porém, alguém: «Mas aínda há audiencia no mundo
para a apresentacáo de consideragoes filosófico-religiosas e de
valores transcendentais?»
Parece que se pode dizer, sem favor, que SIM. O pessi-
mismo é exagero ou falsidade. O homem de hoje é o homem
eterno, o homem que, consciente ou inconscientemente, ainda
e sempre procura a Deus. Hoje, talvez mais do que nunca, o
homem tem ocasiáo de tomar consciéncia de estar cercado de
grandezas maiores do que ele, de dimensóes vertiginosas, de
realidades misteriosas, que acenam para urna Suprema Inteli
gencia e Suma Sabedoria. — Mesmo os que parecem mais apá
ticos, sao muitas vézes suscetiveis de dialogar e de reconhecer
dentro de si aspiracóes a algo de melhor do que as coisas que
passam.
Estas afirmagóes se baseiam nao somente ñas premissas
da fé crista (que é sempre otimista), nem apenas na experi
encia do dia-a-dia, mas também em verificacóes levadas a cabo
pela ciencia:
«A pesquisa científica, psicológica e filosófica... reconhece no
homem um setor capaz de perceber as relacOes especiáis que ligam o
homem, passiva ou ativamente, a urna realidade última... Esta dispo-
slcáo religiosa nao constituí algo de secundario ou marginal no homem,
mas insere-se ñas profundezas de sua vida e mesmo a domina toda
Intelra. Em outras palavras: o homem acha-se intrínsecamente aberto
e orientado para o sobrenatural, e tudo que o cerca atesta-lhe urna
realidade transcendente... Esta natureza religiosa, deu-a Deus ao ho
mem desde o momento da criaeáo a fim de que O procurasse e destar-
te alcangasse a sua finalidade e salvagao» (Secretariado da Santa Sé
para o Diálogo com os Nao-Crentes, «Para o encontró das ReligiSes»,
junho 1967). '
Nossos dias, portanto, nao háo de ser menos do que os
tempos passados os dias em que o homem será auténticamente
homem, encontrando-se com o seu Alfa e Omega. O que im
porta, é saber como falar ao homem de hoje — jovem ou
adulto —, de modo a ajudá-lo a chegar ao termo ao qual,
consciente ou inconscientemente, todos aspiram.
«SENHOR, FAZE QUE EU VEJA!» (Le 18, 41).
E B
— 418 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XI — N" 130 — OuHíbro de 1970
— 419 —
4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 1
— 420 —
RELATIVIDADE SEGUNDO EINSTEIN 5
(iren\) ^-v
A > P B
— 421 —
!L_ 'PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. J ___
1.2. Cronometría
— 422 —
RELATIVIDADE SEGUNDO ETNSTEIN
1.3. Movimento
— 423 —
8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 130/1970, qu. 1
— 424 —
RELATIVIDADE SEGUNDO EINSTEIN
— 425 —
10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 1
— 426 —
RELATIVIDADE SEGUNDO EfNSTEIN 11
3. A quarta dímensao
— 427 —
12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970. qu. 1
— 428 —
RELATIVIDADE SEGUNDO EINSTEIN 13
possa sempre dizer com facilidade qual dos dois se está deslo
cando. E isto, por dois principáis motivos:
A propósito vejatn-se
F. Carosi, «Curso de Filosofía», vol. III. Sao Paulo 1963. Obra que
inspirou grandemente as consideracSes déste artigo.
R. Jolivet, «Tratado de Filosofía», vol. I: «Lógica e Cosmología».
Rio de Janeiro 1969.
_ 429 —
14 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 2
— 430 —
QUE É MITO? 15
1. Mito: que é?
1. Nao se pode afirmar com precisáo qual a raiz donde
se origina o vocábulo grego mythos: myo, myéo, mydh-?
Como quer que seja, ele significa originariamente «idéia, pen-
samento»; posteriormente, «palavra, encargo, noticia», e final
mente «narrativa» ou de fatos reais (historia) ou de ficcóes
(estória, tenida, fábula...).
— 431 —
16 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 2
— 432 —
QUE É MITO? 17
— 433 —
18 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 2
— 434 —
QUE É MITO ? 19
— 435
20 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 2
— 436 —
QUE É MITO? 21
2.3. Condusño
— 437 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 2
— 438 —
QUE É MITO? 23
— 439 —
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, gu. 2
— 440 — /
QUE É MITO? 25
Bibliografía :
— 441 —
26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 3
— 442 —
ESPOSAS DE PASTORES EM INQUÉRITO 27
2. Dois problemas
— 443 —
28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 3
— 444 —
ESPOSAS DE PASTORES EM INQUÉRITO 29
3.1. Marta
— 445 —
30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 3
— 446 —
ESPOSAS DE PASTORES EM INQUÉRITO 31
4. O fator «tempo»
— 447 —
32 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS/» 130/1970, qu. 3
5. A gerasao ¡ovem
— 448 —
POMBAL E JESUÍTAS 33
Conclusao
449
34 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 4
1. Os antecedentes do episodio
— 450 —
POMBAL E JESUÍTAS 35
— 451 —
36 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS> 130/1970, qu. 4
— 452 —
POMBAL E JESUÍTAS 37
— 453 —
38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 4
— 454 —
POMBAL E JESUÍTAS 39
3. O desfecho
— 455 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970, qu. 4
— 456 —
POMBAL E JESUÍTAS 41
— 457 —
42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970. qu. 4
— 458 —
POMBAL E JESUÍTAS 43
4. ReflexSo final
— 459 —
44 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970. qu. 4
_ 460 —
POMBAL E JESUÍTAS 45
sem receber instrugáo. Devenios éste milagre aos Jesuítas. Onde quer
que se estabeleceram, íundaram seus Colegios e Escolas de Artes,
íaróis primeiros do nosso destino. Ésses Padres admiráveis, reconhe-
cendo o mundo como feito para ser dominado pelo espirito e vencido
pela doutrina, implantaram na consciéncia dos pais o dever de educar
os filhos» («Historia Media de Minas Geraisx.. Rio 1948, pp. 128s).
ERRATA
— 461 —
46 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970
CORRESPONDENCIA MIÚDA
RESENHA DE LIVROS
— 462 —
RESENHA DE LIVRÜS
talvez pareca difícil; será útil, porém, a quem, iniciado era exegese
escrituristica, deseje aprofundar-se no assunto.
— 463 —
48 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 130/1970
Nao estou só, por Lucia Jordao Vilela. Colecáo «Fonte de Vida»
n» 1. — Editora Vozes, Petrópolis 1970, 115 x 150 mm, 32 pp.
— 464 —
tenho eu que ver com os outros?»), e finalmente chega ao encontró
com Deus (plano de Deus, Cristo Amigo, Igreja somos nos, vivencia
crista). O conteúdo do livro é substancioso e atual (estatisücas
motivantes); a apresentacao técnica, muito agradável e vivaz. Os es
quemas de aula obedecem a dinámica de grupo apta a tornar os
debates atraentes e frutuosos. Realmente o livro será instrumento útil
de trabalho. É necessário, porém, que ao adotá-lo, o mestre tenha a
preocupado de chegar ao fim do roteiro, onde se fala própriamente
de Cristo e dos valores cristáos; em caso contrario, nao transmitirla o
que há de mais característico e necessário na mensagem crista, mas
apenas daria formacáo moral e cívica. Os cursos de formacáo crista
nao devem perder sua tonalidade própriamente religiosa e sobrenatural;
devem levar os discípulos a um relaclonamento vivo com Deus, com
Jesús Cristo, com a Igreja e a Eucaristía.
E.B.
NO PRÓXIMO NÚMERO :
Cursilhos de Cristandade
Catolicismo holandés
Freirás indianas
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
BEDAQA.O ADMINISTRAC&O
Caixa postal 2.666 Rúa Senador Dantas, 117, sala 1134
ZC-OO Tel-: 232-2G2&
Rio de Janeiro <GB) Rio de Janeiro (GB) ■ ZC-06