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Mostraremos neste artigo como configurar uma rede cliente-servidor com o Windows
2000 Server. Este sistema é derivado do Windows NT e faz parte da linha de
sistemas Microsoft para servidores. Foi lançado em diversas versões, com
características bem diferentes:
Windows 2000 Server – Esta é a versão básica do Windows 2000 Server. Permite
operar com até 4 processadores e 4 GB de memória. É ideal para redes cliente-
servidor de médio e pequeno porte.
Windows 2000 Advanced Server – Esta versão é indicada para redes de maior
porte. Permite operar com até 8 processadores e 8 GB de memória. Permite que
múltiplos servidores operem em conjunto, permitindo aumentar o desempenho em
função do número de servidores.
A mais nova versão do Windows para servidores em grandes redes é o Windows .NET
Server 2003. Possui novos recursos, como ocorre com todas as versões do Windows,
entretanto é totalmente compatível com o Windows 2000 Server e seus comandos de
configuração, administração e utilização.
Componentes de hardware
Não existe diferença na parte física da rede quando é usada a arquitetura cliente-
servidor. A mesma infra-estrutura de cabos, hubs, switches e outros equipamentos
de rede aplica-se tanto para redes ponto-a-ponto como a redes cliente-servidor. A
única diferença fica por conta do servidor, que precisa ser dedicado. Lembramos que
em redes ponto-a-ponto podemos usar um servidor dedicado, o que é altamente
recomendável, porém não é obrigatório. Em redes domésticas, por exemplo, o
servidor pode ser usado como estação de trabalho. Nas redes cliente-servidor, o
servidor é dedicado. Deve ter seu tempo livre para executar apenas as tarefas de
atendimento dos demais computadores, fornecendo o acesso a arquivos,
impressoras, à Internet, além de gerenciar todas as permissões de acesso a esses
recursos.
Assim como ocorre nas redes ponto-a-ponto, o acesso à Internet pode ser
centralizado através do servidor. Podemos ter o servidor operando simultaneamente
como firewall e roteador para acesso à Internet, ou podemos ter um módulo
separado, com firewall e roteador (muitas vezes integrados), deixando o servidor
menos congestionado.
Figura 1
Exemplo de rede de
pequeno porte.
Conceitos importantes
Endereçamento IP
192.168.0.18
Esses endereços são chamados de endereços IP, e “IP” significa Internet protocol.
Nos acessos à Internet, esses números são usados para endereçar sites. Existem
entretanto certas faixas de endereços que não são usadas na Internet, e sim, são
reservadas para uso em redes locais. São as seguintes as faixas reservadas para uso
local:
Ao montar uma rede será preciso definir as faixas de endereços a serem usadas
pelas máquinas. Quando usamos o Assistente de rede doméstica no Windows ME,
esta escolha é feita automaticamente. No Windows 2000 Server, temos que fazer
esta escolha manualmente. Para isso é preciso respeitar certas regras de distribuição
de endereços.
Digamos que um computador de uma rede vai acessar dois servidores, um com
endereço 192.168.0.1 e outro com endereço 200.153.77.240. Ambos os endereços
são propagados através da rede, passando por hubs switches ou qualquer outro tipo
de concentrador. Quando esses endereços chegam ao roteador, apenas o
200.153.77.240 chega à rede externa, e caminha pela Internet até chegar ao
destino. O endereço 192.168.0.1 é bloqueado, pois o roteador sabe que pertence à
rede interna. Se por um erro de configuração do roteador, pacotes com este
endereço forem enviados à rede externa, não irão longe, pois serão ignorados pelos
demais roteadores da Internet.
Classes de redes
Se você não quer perder tempo nem esquentar a cabeça, configure sua rede como
classe A. Você poderá usar para suas máquinas, qualquer endereço entre 10.0.0.0 e
10.255.255.255. Esta é inclusive a escolha padrão do Windows 2000 Server. Para
escolher outras classes é preciso conhecer um pouco mais, como mostraremos
agora:
Redes classe A – Essas redes podem ter até 16 milhões de endereços. Apenas
grandes empresas receberam a permissão para uso dessas redes. Por exemplo, o
serviço de correios dos Estados Unidos recebeu a rede A de número 56, e usa
portanto os endereços entre 56.0.0.0 e 56.255.255.255. A IBM recebeu a rede 9
(9.0.0.0 a 9.255.255.255), a HP recebeu a rede 15, a Ford recebeu a rede 19, e
assim por diante. Você poderá usar uma rede classe A de número 10 (10.0.0.0 a
10.255.255.255). A diferença é que esta faixa de endereços será de uso interno, ou
seja, os roteadores que fazem a conexão da rede interna com a Internet ignoram
esses endereços. Portanto os computadores externos à sua rede não poderão
“enxergar” máquinas da sua rede, configuradas com endereços internos.
Redes classe B – Essas redes podem ter até 65.534 máquinas. Elas utilizam
endereços entre 128.x.x.x e 191.x.x.x. Essas classes são usadas por redes de médio
porte, como universidades (apesar de algumas como MIT e Stanford usarem redes A,
as de números 18 e 36, respectivamente). Existem 16.384 faixas de endereços para
redes classe B. Destas, 16 são usadas para redes locais classe B. São elas:
172.16.0.0 – 172.16.255.255
172.17.0.0 – 172.17.255.255
172.18.0.0 – 172.18.255.255
172.19.0.0 – 172.19.255.255
...
172.30.0.0 – 172.30.255.255
172.31.0.0 – 172.31.255.255
Se você decidir usar uma rede classe B, terá que escolher uma das 16 opções acima.
Digamos que você escolha a faixa 172.18.0.0 a 172.18.255.255. Poderá então
escolher para suas máquinas, endereços que começam com 172.18 e variar apenas
os dois últimos números.
Redes classe C – Cada uma dessas redes pode ter até 254 computadores. Os
endereços IP reservados para essas classes vão de 192.0.1.0 a 223.255.254.255.
São cerca de 4 milhões de redes possíveis, sendo que delas, 256 são reservadas
para redes internas, que você poderá utilizar. São elas:
192.168.0.0 – 192.168.0.255
192.168.1.0 – 192.168.1.255
192.168.2.0 – 192.168.2.255
192.168.3.0 – 192.168.3.255
...
192.168.254.0 – 192.168.254.255
192.168.255.0 – 192.168.255.255
Se você escolher por exemplo a terceira faixa, terá que utilizar endereços que
começam com 192.168.2 e variar apenas o último número.
OBS.: Em cada uma das redes, dois endereços são reservados, sendo um para a
própria rede e um para broadcast (mensagem simultânea para todos os nós).
Active Directory
Domínio
Domínio é um grupo de máquinas que acessam e/ou compartilham recursos entre si.
A noção de domínio é muito parecida com a de grupo de trabalho. Ambos são
visualizados a partir de Ambiente de rede ou Meus locais de rede. O acesso aos
recursos compartilhados é controlado por um computador chamado controlador de
domínio. Este deve utilizar o Windows 2000 Server, mas os demais computadores do
domínio podem usar outros sistemas, como o Windows 2000 Professional, Windows
XP e Windows 9x/ME. A figura 3 mostra os computadores do domínio LABO, usado
na nossa rede interna (laboratório do Laércio). Nela o computador de nome SW2000
é o servidor de domínio. Nele é feita a autenticação dos usuários que fazem logon na
rede. Uma vez autenticados, esses usuários podem acessar os recursos
compartilhados existentes nos computadores do domínio, desde que esses recursos
estejam configurados com permissões para esses usuários. A maioria dos recursos
compartilhados estão no próprio servidor, entretanto nada impede que existam
recursos em outras máquinas do domínio.
Figura 3 - Computadores do domínio LABO.
DHCP
Em uma rede, cada máquina deve ter seu endereço. Existem dois métodos de
definição do endereço IP: manual e automático. O endereço manual é programado
no quadro de propriedades de rede. Aplicamos um clique duplo sobre o protocolo
TCP/IP e será mostrado um quadro com diversas guias. A figura 4 mostra o resultado
em PCs com Windows 9x/ME. Na guia Endereço IP marcamos a opção Especificar um
endereço IP. Podemos então preencher o endereço manualmente. Também é preciso
preencher a máscara de sub-rede. Para endereços classe A, o padrão é 255.0.0.0.
Figura 4 - Indicando o endereço IP a ser usado.
APIPA
Vimos na figura 4 que o endereço IP de um computador com o Windows pode ser
programado de forma manual como mostra a figura, ou de forma automática,
usando a opção Obter um endereço IP automaticamente. Quando é usada esta
segunda opção, duas coisas podem ocorrer:
DNS e WINS
O Windows 2000 Server permite que um computador opere como servidor DNS
(Domain Naming System) e WINS (Windows Internet Naming Service). Tratam-se de
dois processos usados para a conversão entre nomes e endereços. Digamos por
exemplo que um computador tenha endereço 10.0.0.3. O acesso fica muito mais fácil
se os usuários da rede não precisarem memorizar esses números, e sim um nome
mais amigável, como \\Servidor2. Dependendo do software utilizado, a conversão de
nomes para endereços pode ser feita por um ou outro sistema. O WINS é o sistema
mais antigo, usado nas redes Microsoft até meados dos anos 90. O DNS é o sistema
mais novo, usado também na localização de sites na Internet. Graças ao DNS,
programas terão acesso a recursos da rede a partir dos seus nomes. Graças ao
WINS, computadores com sistemas mais antigos poderão ter acesso aos recursos do
servidor.
Requisitos de hardware
A instalação do Windows 2000 Server consiste em executar um boot com o seu CD-
ROM de instalação e seguir o assistente de instalação. Podemos ter instalados mais
de um sistema operacional no computador, usando por exemplo, o Windows XP e o
Windows 2000 Server. Entretanto é altamente recomendável que o servidor seja
totalmente dedicado, e que aplicativos comuns não sejam usados. Desta forma o
servidor estará o tempo todo disponível para o atendimento dos demais
computadores da rede. Recomendamos portanto que o disco rígido seja formatado
na ocasião da instalação, utilizando o sistema NTFS. É necessário usar o sistema
NTFS para o funcionamento dos recursos de segurança oferecidos pelo Windows
2000 Server. Podemos usar o disco rígido inteiro como um único drive C, ou dividi-lo
em dois ou mais drives lógicos. Esta divisão é feita pelo programa de instalação do
sistema.
Para realizar o boot através do CD-ROM de instalação do Windows 2000 Server, pode
ser necessário alterar o CMOS Setup do computador. É preciso encontrar o comando
que define a seqüência de boot, e então programá-lo para que o CD-ROM seja usado
antes do disco rígido (ou seja, o boot só seria feito pelo disco rígido se não existir
CD-ROM no drive). Em alguns Setups existem opções como A:, C:, CD-ROM; C:, A:,
CD-ROM, e assim por diante. Em outros Setup temos os itens First boot device,
Second boot device, third boot device e fourth boot device, e cada um deles pode ser
programado com as opções Floppy, HD e CD-ROM. Enfim, escolhemos uma opção
que deixe o CD-ROM ser usado antes do disco rígido.
Gerando disquetes de boot
Figura 5 - Para gerar disquetes de boot para a instalação do Windows 2000 Server.
Agora para instalar o Windows 2000 Server, executamos um boot com o primeiro
desses disquetes. Entrará em ação um programa de instalação similar ao do CD-ROM
de instalação do Windows 2000 Server. O programa pedirá a colocação de cada um
dos quatro disquetes gerados.
O processo de instalação
Quem já está acostumado com a instalação das diversas versões do Windows, notará
que a instalação do Windows 2000 Server é muito parecida com a do Windows 2000
Professional e do Windows XP, e em certos pontos lembra bastante a instalação do
Windows 95, 98 e ME. As principais diferenças estão na definição de informações
sobre o administrador e sobre a rede.
O computador será reiniciado, e o boot desta vez deverá ser feito pelo disco rígido.
Se você alterou o CMOS Setup para permitir o boot pelo CD-ROM, altere-o
novamente para que o boot seja feito pelo disco rígido. Em muitos computadores, o
boot pelo CD-ROM só é feito mediante confirmação (“Press any key to boot from CD-
ROM). Nesse caso basta não pressionar uma tecla e o boot pelo CD-ROM será
ignorado. Seja como for, se após o boot for apresentada uma tela como a da figura
5, o programa de instalação estará sendo executado desde o início. Você deve
cancelar a operação e retirar o CD-ROM do drive para que o boot seja feito pelo disco
rígido. Quando aparecer a primeira tela gráfica do Windows 2000 Server, você pode
colocar novamente o CD-ROM no drive, pois ele será necessário no restante da
instalação.
A tela gráfica do Windows 2000 Server estará operando neste momento no modo
VGA, com resolução de 640x480 e 16 cores. Os próximos passos da instalação são
explicados a seguir:
Instalação de dispositivos
A localidade do sistema e dos usuários será definida como Brasil (a menos que você
esteja usando uma versão em inglês). Podemos clicar no botão Personalizar para
alterar essas configurações. O layout do teclado é definido como padrão na versão
brasileira, como Brasil/ABNT. O teclado ABNT é aquele que tem um “Ç” ao lado da
tecla ENTER. Se o teclado não for desse tipo, temos que alterá-lo. Para isso basta
clicar em Personalizar, marcar o item “Português-Brasil”, clicar em Propriedades e
selecionar o layout Estados Unidos Internacional. Se este cuidado não for tomado,
certos símbolos especiais do teclado não serão reconhecidos corretamente.
Nome e organização
Chave e licenciamento
No modo de licenciamento por estação, cada computador da rede precisa ter uma
licença adquirida. Este método é indicado para redes que possuem mais de um
servidor. A licença de uma estação de trabalho dará acesso a múltiplos servidores.
Assim como ocorre nas demais versões do Windows, será perguntada a data, a hora
e a zona de tempo que define o fuso horário. Na versão em português é usado
automaticamente o horário de Brasília. Se usarmos a versão em inglês poderemos
alterar para Brasília, o fuso horário que vigora na maior parte do Brasil.
Configurações de rede
Note que este comando não cria o domínio, e sim adiciona o computador a um
domínio já existente. Como estamos instalando o primeiro servidor, o domínio ainda
não existe, e será apresentada uma mensagem de erro, indicando que o domínio é
inválido. Podemos então prosseguir e ingressar no domínio mais tarde, através do
programa de configuração do servidor.
O primeiro boot
O Windows 2000 Server já está instalado, mas será ainda preciso fazer diversas
configurações. Será preciso configurar o servidor, criar contas de usuários,
compartilhamentos, etc. A mensagem “a rede está sendo iniciada” é apresentada
durante alguns minutos. A seguir é apresentado um quadro indicando que devemos
pressionar Control-Alt-Del. No Windows 2000 Server, esta seqüência provoca a
exibição de um quadro de logon, onde devemos preencher o nome do usuário e a
senha. O usuário deverá ser Administrador, e a senha é a que criamos quando
instalamos o sistema.
Será apresentada a velha e conhecida área de trabalho do Windows. A interface
gráfica do Windows 2000 Server é muito parecida com a do Windows 9x/ME.
Instalação de drivers
A primeira coisa a fazer é instalar os drivers do chipset da placa mãe (ou placa de
CPU). Esses drivers permitem que os recursos da placa mãe funcionem
corretamente. Se não forem instalados podem ocorrer problemas de mau
funcionamento nos acessos a disco, nos acessos à placa de vídeo, no gerenciamento
de energia e a queda de desempenho do disco rígido. Esta é uma etapa muito
importante, que até mesmo muitos técnicos esquecem de cumprir. O grande
problema é que o Windows não avisa quando os drivers existentes não são
adequados, ou quando os drivers do fabricante estão ausentes. Se a placa de CPU
for de fabricação recente, é possível que os drivers existentes no CD-ROM que a
acompanha sejam adequados. O ideal entretanto é obter os drivers mais atualizados,
no site do fabricante da placa mãe.
Se a placa de rede não estiver indicada no item Adaptadores de rede, o servidor não
poderá ter acesso à rede. Será preciso instalar os drivers da placa de rede. Menos
crítica mas também importante é a placa de vídeo. Se seus drivers não forem
instalados, o Windows usará um driver VGA padrão e o modo gráfico estará limitado
a 640x480 com 16 cores. No nosso exemplo (figura 13) vemos que a placa de vídeo
está indicada como:
S3 Inc. Trio 3D
A placa estará portanto pronta para operar com resoluções mais elevadas e com
maior número de cores. A falta desses recursos não é crítica para um servidor,
entretanto para trabalhar melhor com os comandos do Windows 2000 Server, é ideal
usar uma resolução de 800x600. Instale os drivers da placa de vídeo se necessário, e
declare a marca e o modelo do monitor.
Configurando o servidor
OBS.: Conecte o servidor no hub ou switch onde será usado antes de realizar o boot,
para que o assistente não “reclame” que a rede não foi encontrada.
Note que para computadores com sistemas compatíveis com o Active Directory, o
nome do domínio será composto das duas partes (no nosso exemplo, LABO.LOCAL).
Este será portanto o nome do domínio para computadores com Windows 2000 e
Windows XP. Para computadores com sistemas que utilizam serviços de nomes
baseados no NetBIOS (Windows 9x/ME), o nome será visto apenas com a primeira
parte (no nosso caso, LABO).
Figura 17 - O Assistente está pronto para instalar as opções escolhidas.
Dentro do “servidor físico” no qual está instalado o Windows 2000 Server, podem
existir vários “servidores lógicos”. Servidor de arquivos, servidor de impressão,
servidor DNS, servidor WINS e servidor DHCP são alguns exemplos. Esses servidores
são softwares que podem ser instalados em um mesmo computador, fazendo com
que passe a oferecer diversos serviços. O servidor DCHP é o software que faz com
que o computador passe a oferecer o serviço de distribuição de endereços IP para os
demais PCs e dispositivos da rede.
Apenas o servidor precisa ter seu endereço IP configurado. Para fazer esta
configuração, abra a pasta Meus locais de rede e clique em conexões dial-up e de
rede. Lá estará o ícone da conexão de rede (desde que a placa de rede esteja
instalada corretamente). Clique neste ícone com o botão direito do mouse e escolha
no menu a opção Propriedades. Será apresentado o quadro de propriedades de rede.
Aplique agora um clique duplo no item Protocolo TCP/IP. Será apresentado o quadro
da figura 19.
O próximo passo é ativar o DHCP no servidor. Isso pode ser feito diretamente pelo
comando Rede/DHCP no Assistente de configuração da rede, ou então clicando em:
Se existir apenas o item DHCP na parte esquerda do console da figura 21, clique-o
com o botão direito do mouse e escolha no menu a opção Adicionar servidor. Será
apresentado um quadro como o da figura 22. Basta marcar a opção “Este servidor
DHCP autorizado” e clicar em OK.
Aplique um clique simples sobre o servidor (no nosso exemplo, SW2000) e use o
comando Ação / Autorizar. As demais configurações serão feitas automaticamente.
Clicando em Concessões ativas (figura 23), veremos as indicações dos computadores
que obtiveram endereço IP automático a partir do servidor DHCP.
Figura 23 - Lista de concessões ativas.
Cada um dos computadores da rede deverá ser configurado não apenas para usar
endereços IP automáticos como já mostramos, mas também para ingressar no
domínio do servidor. No Windows XP e no Windows 2000 Professional, esta
configuração é feita da seguinte forma:
Logon no servidor
Depois que uma estação de trabalho está configurada para efetuar logon no servidor,
o Windows apresentará um quadro para preenchimento de nome de usuário, senha e
domínio. Será preciso ter uma conta no servidor para fazer o logon. Enquanto as
contas de acesso aos usuários das estações de trabalho não são criadas, você pode
fazer logon usando uma das contas pré-definidas. Use por exemplo a conta de
administrador que você já utiliza para fazer logon no próprio servidor.
Uma vez feito o logon em uma estação de trabalho, podemos pesquisar em Meus
locais de rede (ou Ambiente de rede) até chegar ao servidor. Clicando no servidor
veremos os recursos compartilhados. No momento aparecerão apenas as pastas
NETLOGON e SYSVOL, como vemos na figura 28. São duas pastas de sistema, e não
devem ser utilizadas nas estações de trabalho. Seu acesso é totalmente bloqueado.
Novos ícones aparecerão quando forem criados compartilhamentos no servidor.
Figura 28 - Acessando o servidor a partir de uma estação de trabalho.
Contas de usuários
Será mostrado o menu que vemos na figura 29. Usaremos agora o comando
Usuários e computadores do Active Directory.
Figura 29 - O menu de ferramentas administrativas do Windows 2000 Server.
Será mostrada a janela que vemos na figura 30. Trata-se de um console bastante
parecido com o do Windows Explorer. Na parte esquerda temos as diversas
categorias, na qual selecionamos Users. Na parte direita vemos os itens da categoria
selecionada. São mostrados usuários, grupos, computadores, impressoras e outros
objetos do Active Directory.
Figura 30 - Lista de usuários.
Para criar usuários, clicamos em Users ou então na parte direita do console usando o
botão direito do mouse e no menu apresentado escolhamos a opção Novo / Usuário.
Será apresentado um quadro como o da figura 31. Preenchemos o nome, as iniciais,
o nome completo e o nome que será usado no logon.
Figura 31 - Criando um novo usuário.
No quadro seguinte (figura 32) criamos uma senha para o usuário. É interessante
marcar a opção “O usuário deve alterar a senha no próximo logon”. Desta forma este
usuário poderá fazer logon na rede, mas será orientado para alterar a senha
imediatamente. Isto evita que administradores tenham acesso às senhas dos
usuários.
Figura 32 - Senha do usuário.
Podemos então delimitar horários e dias nos quais o logon será permitido ou negado.
No exemplo da figura 35, marcamos de segunda a sexta-feira, de 8:00 às 19:00.
Ainda na guia Conta temos o botão Efetuar logon em. Com ele podemos indicar em
quais computadores da rede o usuário poderá fazer logon. Podemos por exemplo
obrigar cada usuário a fazer logon apenas no seu próprio computador, ou em um
grupo de computadores, ou em todos os computadores.
Criando grupos
O grupo estará então criado. Para incluir usuários basta aplicar um clique duplo no
grupo e selecionar a guia Membros (figura 37). Clicamos em Adicionar e será
apresentada a lista de usuários. Selecionamos nesta lista os usuários desejados.
Note que também é possível que um grupo tenha como membros, outros grupos. Ao
clicarmos em Adicionar no quadro da figura 37, serão apresentadas não apenas os
usuários, mas também os outros grupos que podem ser adicionados a esta grupo.
Também é possível pelo quadro da figura 37, fazer com que um grupo seja membro
de outro grupo, usando a guia Membro de.
Figura 37 - Selecionando os usuários participantes de um grupo.
A lista de usuários e grupos pode se tornar muito extensa, o que é ruim em redes
grandes. Podemos entretanto utilizar filtros. Basta clicar no ícone do “funil” na barra
de ferramentas do console (figura 33). Será apresentado o quadro da figura 38, no
qual selecionamos o tipo de objeto que queremos visualizar.
Figura 38 - Selecionando o tipo de objeto que queremos visualizar.
Registrando computadores
A seguir será apresentado o quadro da figura 43. Note que o usuário está indicado
como <Multiple>, já que selecionamos quatro usuários. Podemos agora preencher
novos valores para os limites. Note que a cota global no nosso exemplo foi definida
como 100 MB por usuário, mas estamos dando aos usuários selecionados, a cota de
200 MB.
Figura 43 - Definindo a nova cota para os usuários selecionados.
A lista de entradas de cota terá agora o aspecto mostrado na figura 44. Note que os
usuários selecionados recebem agora a cota de 200 MB. Podemos fazer mais
modificações sobre esta lista. Clicando em um usuário com o botão direito do mouse
e escolhendo no menu a opção Propriedades, podemos modificar mais uma vez a
cota para o usuário selecionado.
Service Packs
Para todas as versões do Windows, a Microsoft produz Service Packs, que são
atualizações com correções de erros e introdução de novos recursos. Normalmente
essas atualizações são feitas uma vez por ano. Além desses grandes conjuntos de
atualizações, são também oferecidas pequenas atualizações em programas
específicos. A melhor forma de instalar essas atualizações é através do comando
Windows Update.
O Windows 2000 Server foi lançado no ano 2000. As atualizações foram o Service
Pack 1 (2001) e o Service Pack 2 e Service Pack 3 (2002). Já em 2003,
provavelmente não termos uma atualização, e sim o lançamento da nova versão do
Windows (Windows .NET 2003). É altamente recomendável que logo após a
instalação de qualquer versão do Windows, seja instalado o Service Packs mais
recente. Cada Service Pack engloba os anteriores. Portanto, ao instalar o Service
Pack 3, você estará também instalando as atualizações existentes nos Service Packs
1 e 2.
Não esqueça que o Service Pack deve ser de mesmo idioma que o Windows já
instalado. Se você instalar, por exemplo, o Windows em português e um Service Pack
em inglês, não só verá mensagens estranhas misturando os dois idiomas, mas
também poderá ter problemas de mau funcionamento.
Um Service Pack pode ser obtido por download, mas é preciso ter uma conexão de
banda larga, já que normalmente ocupa várias dezenas de MB, muito para ser
transmitido por uma conexão por modem comum. Temos ainda a opção de solicitar o
envio do Service Pack por correio, gravado em um CD-ROM.
Figura 45 - Usando o Windows Update para atualizar o Windows 2000 Server.
Ajustes de desempenho
Memória virtual