A expanso bandeirante

Carlos-albertobraga@hotmaiil.com

A expanso bandeirante
A pobreza da inicialmente prspera capitania de So Vicente, diante do sucesso do empreendimento aucareiro no Nordeste, levou organizao de bandeiras, expedies cujo objetivo era procurar riquezas no interior da Colnia e capturar nativos para vender como escravos.

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A necessidade era cada vez maior de escravos, os holandeses, em 1637, ocuparam os mais importantes portos africanos de fornecimento de africanos escravizados para o Brasil. Com exceo de Pernambuco, que tambm estava sob o domnio holands, a Colnia no tinha acesso a carregamentos de escravos.

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Assim, embora as primeiras bandeiras de apresamento de indgenas visassem obter mo de obra para pequena lavoura de So Vicente ou regies prximas, progressivamente passaram tambm a suprir as necessidades dos senhores de engenho do Nordeste, onde se localizava a maior produo agrcola baseada em mo de obra escrava.

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Muitas bandeiras atacaram as misses jesuticas do oeste e do sul da Colnia, capturando dezenas de milhares de nativos. Os indgenas aculturados tinham valor mais alto que os demais, por estarem mais adaptados ao trabalho agrcola segundo o modelo europeu.

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A atividade apresadora de indgenas entrou em decadncia com o fim do domnio espanhol e a retomada do comrcio de africanos pelos portugueses, normalizando o abastecimento de escravos para a Colnia. As expedies, organizadas em bandeiras, dedicaram-se ento a atacar aldeamentos de nativos insubmissos e de negros fugidos que viviam em quilombos.

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As mais importantes bandeiras foram, contudo, as destinadas procura de metais preciosos, incentivadas pela Metrpole. Portugueses, estrangeiros e colonos de diversas partes do Brasil , apelidados pelos paulistas de emboabas (forasteiros), foram atrados para a regio das minas, entrando em conflito armado com os descobridores das jazidas e terminando por expuls-los da regio.