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Amrica portuguesa: expanso e diversidade econmica

Carlos_albertobraga@hotmail.com

Amrica portuguesa: expanso e diversidade econmica


Desde a chegada de Cabral, o domnio portugus sobre sua Colnia na Amrica foi ameaada por outros pases europeus. Nem mesmo a instaurao dos governosgerais em 1549 e a implantao bem-sucedida do empreendimento aucareiro conseguiram afastar as incurses estrangeiras que, ao contrrio, aumentaram nos sculos XVI e XVII.

Amrica portuguesa: expanso e diversidade econmica


A Unio Ibrica (1580-1640), perodo em que Portugal e suas colnias passaram a integrar as posses da Espanha, atraiu para o Brasil os inimigos europeus dos castelhanos, descontentes com sua hegemonia, sobretudo dos franceses e holandeses.

Unio Ibrica

Os franceses
Os franceses, aps terem realizado o contrabando de pau-brasil no litoral brasileiro no incio do sculo XVI, fundaram, em 1555, uma colnia no Rio de Janeiro: a Frana Antrtica. Foram expulsos pelo governadorgeral Mem de S, em 1567, mas intensificaram sua presena no Nordeste brasileiro. Tentaram estabelecer no Maranho uma nova colnia, a Frana Equinocial.

Frana Antrtica

Frana Equinocial

holandeses no Nordeste
Em decorrncia da Unio Ibrica, os holandeses estenderam sua inimizade pelos espanhis s colnias do imprio portugus.

Depois de uma tentativa frustrada de invadir Salvador, em 1630, os holandeses organizaram uma grande expedio que atacou principalmente a rea aucareira da Amrica portuguesa, a regio de Olinda e Recife, onde permaneceram por quase 25 anos.

MAPA

O domnio holands
O domnio holands na colnia portuguesa estendeu-se desde o litoral do atual Maranho at o territrio que hoje corresponde ao Sergipe. Para administr-lo foi nomeado o conde Maurcio de Nassau, que permaneceu no cargo entre 1637 e 1644.

O domnio holands
Preocupado em normalizar a rica produo aucareira, onde o conde conseguiu a colaborao de muitos senhores de engenho, concedendo-lhes emprstimos que permitiam o aumento da produtividade. Ele tambm trouxe artistas e cientistas da Europa, concedeu liberdade de credo e modernizou Recife urbanisticamente.

Maurcio de Nassau

Maurcio de Nassau

Os ltimos anos da administrao de Nassau

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