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=o SS vy = 0
Gon relagdo d nétrica assim definida, 12 nom sempre é comple~
to; a Ginica condigde que falta para ser espaco de Hilbert.
Chanemos agora de 72, 0 espago das fungden admissiveis com
a mesma identificagao, ey © das fungoes sempre diferenciavéis, Tenos
wocw, ah, c de
Ainda mais, se ae €%,, ontio v-¥, € 10,5 inversamente, se
ye Ry, entdo %E Ror Wye, € %,. Portanto 3, 8
© transladadé de we 9 POF uma funcao admissivel qualquer.
= constante.
Principio de Dirichlet. fxiste en #, un ponto u cija dig
tancia a= \YD(u) a origem 6 minima . u é harm@niea em S- Xe
Isto é, existe uma fungdo admis
sivel u pare a qual a integral de
Dirichlet 6 minima. Nao 6 surpreen-
dente que u seja harmdnica om
S-"Yo¢ de feto, lonbremos a apresen—
» 4%, tagao cldssica: 6 dada uma regiéo RB
no plano (x,y) limitade por uma curva de gordan ¢, ¢ una fungao ® con
tiiue sébre we fungdes adnissiveis sio as fungées definidas em,
de classe cl, que em © coinciden com 5 procuramos o minimo da in-
tegral2 27
f sf ae.
2 + ($=) | ax Nay
J J [ 32 oy
Suponhamos que exista uma fungdo f duas vones diferencidvel que ai o
minimo. Entao da férauia de Huler-Lagrange do c&élculo das variagoes
resulta imediatamente
Ot=o
isto é, f 6 harménica.
Pars a demonstragéo do princ{pio de Dirichlet, cf. Herman Weyl,
Die Idee der Riemamnschen Flichens Springer, Introduction to Riemann
Surfaces.
5. Construgdo de diferencieis harafnicas.
Agora podemos resolver sem mais a questao da existéncia de fun-
g6es © formas diforenciais haraénicas on téda $ execto em certos pon-
tos onde apresentam singularidades. A Proposicao 28 nos permitiré on—
tao passar das diferoncieis harménicas pare as diferenciais abelianas e
finalmente, por integragdo, para fungdes meromorfas em Ss.
a) Assia, provemos que fixado ¢ € 5S, existe uma funcdo, harmé-
nica en $-0, que em 0 se comporta como RO/2,): basta aplicar o
principio de Dirichlet tomando
$ x, x,
= +
a ye ae
Xt y5 ae
Esta fungdo $, definida numa vizinhenca de Ky, tem as propriedades
exigides, e em 0 se comporta como RQ/2,)- Pelo principio de Di-
richlet, existe uma funclo u harménica em’ S- Yor com salto > ’8bre
Yo: A fungdo U definida por
} 2 oem sx,
ad O.
kb en x,
serd entfo.haridnica em $-0, com a singularidade do tipo desejado em 0.- 43 -
A diferencial aU em consequéncia, 6 ume giferencial hermd-
nica em $-0, que em 0 se comporta cono W,(-dz/z2),
Ainda mais, se ({ é um caminho fechado em § (ciclo singuler
diferenciével) que nao passa por P, vale
[= =0
x
pois a. 6 uma diferencial exata.
Podemos provar agora que se S e compacta, as propriedades
de Us i) harménica em $-0, com singuleridade daca por’ R(az/2?);
ii) ter integral nula em qualquer caminho fechado sébre S$ que nao
passe por 0, determinam aU .univocamente.
De fate, se 6) 6 outra diferencial com ag mesmas proprieda~
des, (> -dU' é ume diferenciel harménice en t0da $, com integral nu-
ia sébre qualquer caninho fechado, portanto adnitindo uma primitiva bem
definida em $ por
Qa
#(a) -f o> -ay
&%
£(Q) devendo ser haruénica em téda $, 6 constente, o que prova a e~
firmagdo: = au.
we Fotemos repetir o raciocinio numa situagdo um pouco mais
gerel: fixado PES, se 2 6 um piu. em P queremos eed una fun
G0 harménica ea S-P que cm P se comporte como RQu™ + Para isto
tomamos, se z= x + iy = roi)
a
cos nD or cos nf
b = sae ye cos np
r
°.
sendo a segunda porcota acrescentada para anular a derivada normal ae
sébre [2{ =
rplicando ° " wrinetpto de Dirichlet con esta fungdo $ » resul
ta uma fungdo u com salto 4 sobre X,,= lag -
a oem S-K,
Pu on Ky
a
.
poten,
satisfaz as condigces.
A diferencial aU.) 8 uma gfersiat harménica em SP,
gue em P se comporta cone (R (“2-82
ml)
4ndlogamente, tomando
sen n sen n
o- “ee = .
constraimes una fungao Ut np queen P se couporta’ como See
=Q(-iz™) e cuja diferencial wr
inde) By
comportia como (R (ABS2) wal) :
As diforencinis MW, p ¢ yp tém ainda a propriedade que,
se ¢@ um caminho fedhedo que nao passa por P,
ys
6 harmonica em S-P @ om P se
,
J Wipe [ae = 0.
ot cg
Inversamente, as singularidades de aU,» © aU, © esta dltima pro-
priedade detorminem univocamente estas Seerencieie se_S_ for compac~
4a; demonstragéo como no caso anterior.
c) Fixado P€S, seja 2 um psu. om P, tal que se possa con
siderar um disco K ée centro P correspondente a {el gl. Tomemos
on K dois pontos P, @ Pp, distintos de P, suponhamos que Py cor
vesponde a0 valor 2,, Py ao valor 2, do p.u. Queremos construir una
fungdo Uyp hern@nica exceto om P; e Fy, quo em XK se comporte oo
mo
on & 208 Tp + log 4}
onde ry = [ane], rp = [ze5|-
Consideremos os pontos Pi, Fy correspondentes respectivamen-te aos valores 1% e 1/8, ao p.u., soja ri = {z-1/a,, rhe
= |2-1/%,| © tomemos » fungac
> = Fa{cree ¥1 ~ log rp) + (log ry - log =}
@ segunda parcels sendo acrescontade para que o tenha derivade nor-
mal nula sdbre o contérno x de K. Se tomarmos um isco K um pou
co maior que K, mas de modo a nde incluir Pj e PL, entdo © sera
regular.e harmonica en ‘%* exceto nos pontos BP, e Py. Polo princi
pio de Dirichlet existe entao a fungso U, p satisfazendo 2s condigdes
“desojadas: baste tomar a funcao u harménica em S-¥, e com salto O
ao longo de % que dio minimo da integral de Dirichlet, o tomar
wu oem S-K
% ud em x
f
}
1,27 4
i
Mais gerclmonte, sejam agore P, & dois pontos distintos
quaisquer da superficie de Riemann, seja (& uma curve sdbre § ligan
do ésses dois pontos, Podomos cobrir por visinhangas coordenadas ©
em seguida tomar pontos em nimerce finito PosrssoF,, sébre K ae modo
que cada par P;4,P, (ponto P= Py, @=P,) pertenga a wna viginhen
ga coordenada.
Construimos em seguida as fungoes Veia,g (4e2,+-.,2) cor-
respondentes aos pares de pontos como acima e tohamos
(8.12) Ug tag teet Uayn
As singularidades nos pontos intermedidrios Poy+++sPy_) Se cancelam na
soma (8.12). De fato, no ponto Pos Uz se comporta como
an
2
Blegt
ak i
me 18 [zz] © Yes come Fp ae
08 P.U, was vizinhangas corrospondentes acs pares PisPy © Pos Ps
respectivanente. Ora ~
onde 2 ¢- 2! designam
sel wel 8| el
Tema, ar nag) ET- 146 ~
4 primeira parcela é evidentemente regular em Pp» @ segunda também pois
BZ 6 Zlez} sendo ambos p.u. om Py, seu quociente é regular e nao
nnio.
Assim construimos uma fungao com singularidades nos pontos P,
Q:dados arbitrériamente em S e sdmente nesses pontos, .
A Gerencial aU, g ¢ uma diferencicl hermtnica om t6aa S
sxeetuades 05 pontos P,Q o que em P se comporta cowo (sat
Pontos; nem dos p.u. cscolhidos em P e @, depende sdnente de >? e
a 7
4) Com as mesmas notagdes do caso c), consideremos a fungao
onde Pp = aralenzs), (Py~ ane(a-zy).
ndo 6 univoca om K, mes se tirarnos de X uma curva G
ligando P, © P) © contida en XK, podemos tonar no resto do EK ue
ma determinagio nica. Em particular, \Y serd univoca ea x*-K ¢
harmnica. Se tomarmos agora :
OL, - 9) + OR - eb}
. ~ ' ~
onde Py = are(z - 1/31), P= axe(z - 1/2,), torenos que ten
derivada riormal nula no contérno de K e bodemos determinar uma vi-~
ainhenga do anel ©*K ne quel > harnénica. .
Felo principio éo Pi
let existe uma fungao u harménica
exceto no cont dino ¥ se K, com saito igual ao valor de © nosse
contérno, Wao podemos, cono antes, definir uma fangao univoca
utd=v em K pois @ nde é bem definida, was a diferoncial ae
$ é univoca, e a forma dada por ~
ov, = ¢
yp =f
x- MT -
6 "una forma harmonica em t0da S excetuados® Py
Py, que em P, se
ids widz
gonporta cone R(5 (any) £88 Fe ome RG (em)
Ainda mais, se O{ 6 um caminho fechado que nao encontra o ca~
minho @, vale
{ ey, = 0
o
pois em S-G, @U,> tem uma primitiva bem definida. Por outro. lado,
como @ sofre una variago igual a +1 quendo so atratessa ¢,
podemos dizer que se & corta * uma vez, entao
[ Wyy=tie “
vo
Podemos ainda como no caso anterior, tomar mais geralnente
dois pontos P a Q de S ligados por uma curve Q{ e definir uma
diferencial com singularidades sé em Pe Q, harménica no resto de St
vasta dividir em arcos parciais por meio dos pontos Py5.++yPy_y
sendo P, 1, P; contidos numa viginhanga coordenada, e formar as di-
feronciais aU; _ ,. Fazendo a soma, desaparecen as singularidades
nos pontos intermédidrios,
Precisaremos mais tarde da seguinte proposigdo:
Proposigao 31, Sejam PF e Q dois pontos de S, & um
caminho ligande ésses dois pontos, aU, a diferencial correspondente
@ O pela Gltima construgdo, e seja &@ uma diferencial fechada em
8. Entao
Jayne = fe
& x
Demonstragao. Consideremos om primeiro lngar o caso em “que
os dois pontos, que indicaremos com 1,2, estejan contidos num disco X
dado por |2| <1. Tomenos ainda um disco K', dado por felgaga
de modo que 1,2@K' e um caminho unindc 1 e 20 contido em x!
Bm, K'- § 6 ddis pontes P, =
HX(ty), Bp X (4g), dizemos que Py) precede Py se ty < ty.
Definicdo 54. Suponhamos dado sébre a superficie V um reco-
brimento por abcrtos conexos, tais que a interseegdo de dois doles seja *
ainda conexa (p.cx., se V est& triangulada, o recobrinento pelas es-
trelas em volta de cada vértice). Duas curvas X e X* sébre ¥ se
dizem vizinhes se existem pontos PyysssyF,y sObre KX, LP Pe
sdtre X* tdis que~ 152 ~
®) Py» X(0), P= (1), Fy precede P,,) para todo
todo iel,...ny FL =Ox%(0), Pean(1), P¥
4, Brecede
* je
Pijy Para todo iel,...,n.
b) Para todo i, 1 €i< n-l existe um aberto do recobrimen-
to que contén os. sroos de oxtremidaées PpoPy,, sobre X ,
© PLP, sobre KX".
De maneira semelhante define~se poligonais vizinharas.
Demonstra~se que duas curvas vizinhas com mesma origem e ex-
tremidade sdo sempre homotépicas.
Admitiremos sen demonstragac o seguinte teorema?
Beorema 23. Se % e X' so poligonais fechadas viginhas va-
le s(a'5) = 5(% +@) qualquer que seja a poligonal fechade B-
orolério. Se 6 uma curva fechada, orientada, @ uma po-
ligonal, %" e y%" poligonais fochadas vizinhas do OX s(t.) =
= s(t", 3).
Definicao 55. Dadas duas curvas fechadas, orientadas, X e
seda O(* uma poligonel vizinha de X , (uma poligonal viei-
mha de , que nfo tenham lado coman; direnos que o nimero de inter-
secgdes de X eé
: 8( 5{b) = so", 8).
' Pelo corolario anterior, s(x oe) nao depende das poligo~
mais X , @ escolhidas. .
Propriedades do nimero de intersecgdes.
1) 9(%1@) = -8( 8.4)
-2) se Ko, s(K,B)-0 VO
3) se x wv ots 8(¢ 58) = s(',@) ¥
A) se ow x ta," olq 5 Q) = a(o's@) a(a', B).
A propriedade 3) significa que o nimero de ‘interseegoes ‘de duas
curvas s6 depende da classe de homologia a que portence cada.uma, logo é
uma fungao definiéa nas classes de homologia, com valores inteiros. De-
monstra-se fAcilmente quo dada uma classe de howologia singular existe
Sempre uma curva que pertence a essa classe, portento o mimero de inter-
Secgao define ude forma bilinear antisinétrica no grupo de homologia sin-~ 153 -
gular. .
Seja pois V uma superficie compacta, triangulada, seja
Vyrre+s Yq ma dase do 12 grupo de honologia Singular Hy(¥). Sejan
%&+ @ caminhos abertos quaisquer,
KY te aK
6 we my, Hee +n:
Ponhanos
835 = 9 Yar YD
Entao
s(x »@) = > as8,5
. and
4 ,
Seja agora Yura uma outra base de caminhos, {ori
amatriz da mudenga de bese
Me ae Y) Obey p
que é uma matriz de inteiros, nao singular, com inversa também de intei,
ros, logo
det Moc, 5M etl
isto é, eel é unimodular,
Gonsideromos a matriz antisinétrica
S= legs.
~ . .
Em relagdo @ base Saree ¥y) a matriz da forma s(¢ 2@) send
ida = etal eaglh = Mex asH
act {fo4 lf = det Heasit~ 154 -
& um inveriante. :
Verifica-se facilmente que, se tomarmos uma base de retrosec—
By sPyy +98, (p = b/2 = genus) no sentido dado no fim do
cep. Iv (ver figura 15), isto é, em que cada par aj, d; tom um ponto
goes
comum, elementos de pares distintos nao tém ponto comum, a matriz §
toma a forma
HO 2 0 oO... on
ia 0 0 0... off
: it
saffo-o0 0 2 or
110 0 -1 0 or .
it uf
© entao
act $= 1.
Do fato de ser det S= 1 segue que dada uma base
Vareees Yn @ ntimeros inteiros Cyseeesc, existe um caminho % tal
que
8(O X53) =
De fato, se
Kw Ds Ya
Sree =o
sistema de equagdes lineares em x
ven
"pr1+19%, 00m eoeficientes intetros
determinante 1, quo tem una solugao, tnica, constituida de inteiros,
A classe de homologia de 6 pois univocamente determinada pelas
condigées 8(X,Y¥,) =e, ialyeyhe =
5+ © espago vetorial Sas diferenciais harmOnicas em t6da S.
Podemos egora completar o estudo do caso a) no-§3, en que de~
finimos, dado am caminho fechado % sGbre S, una. diferencial harméni,155 -
ea dJ associada, sem ssingularidades en § e tal que se uma curva
fechada @& atravessa q uma vez, entao
| wm ati
a *
Podemos agora afirmar, mais precisamente, que se 6 atravessa of da
direita para a esquerds, a integral vale +1, pois entao U,, sofre
um aeréscimo +1, caso contrério, a integral vale -1.
Resulta que se 2 ¢ um caminho fechado, ¢ @) uma poligonal
vizinha Ge @ , entao
oe
: e .
(tomainos esta poligonal auxiliar para conternar o cso em que @
— tenham infinitos pontos de intersecgao).
Quanto 4 dependéncia entre ay, e & , podemos enunciars se
S 4 uma superficie compacta,
DY se Kw, ayy = a,
2) se Keno, ay, = 0
° n ; « a
3) se x G+y¥ au yt Uy .
A primeira propriedade diz que nac sé dY nao depende dos
Pontos de o usados para sua construg&o, como depende ‘apenas da clas.
Se¢ de homologia de Y. De fato, se Koby
fo, = f ay = a(ot,8) = a(x, 6)
e 4
r
[% = s(o.¥) = 0(8,¥) = | au,
‘ x
qualquer que. seja X-+ 48 integrais sendo iguais para qualquer ciclo,
€ § sendo compacta, wy, = dq. »
e
Andlogamente se verifica as demais prog iedades.
Supomes agora que S seja compacta e soja Foreee Yop uma.
base do 12 grupo de homologia. “A cada Mi corresponde uma diferen~
cial harménica que indicamos com guy:
w,5 v,
aS= 156 =
Besas diferenciais 4U,,...,dU, tém as seguintes propricdades:
2p
1) sd linearmente ingependentes sobre ceorpo real.
De fato, suponkanos
>» Aga, : 0.
Integrando sébre Yy_ vem
> AG a =
2, de
| Wy = 8X5 Xd = Say
Se
segue
Do amie =O Cees eee429)
logo
d= += Ag, 70
pois det lea! #0.
2) dades os némeros reais fia +> lap arbitpérics existe
uma combinagdo linear das aw, .
=
BB dey
que tem pefiodgo by veletivamente a Xe (k=1,...,2p).
De fato,
[o oD aa m= 5> AP ie
T“ast =
e@ © sistema
Dasic * Ye
determing Ayers Apps
Bxiste pois uma forma harménica con;geriodos dados. Alen dis-
So, essa forna é Gnica. De fato, se Gs é outra forma harménica com
iguais ‘perfodos,
Wo2 We wt
°
tem os perfodos nulos, sua primitiva é uma fungdo bem definida om 8
e@ harménica em téda 8, loge constante e 4, = 0.
:Resulte entio finalmonte que téda forma harménica em S$ é
combinagio Linear com coeficientes reais de Uy 44-3 4A, De fato,
dada a forma G} podemos determinar seus perfodos:
fea "Hi Ke Lye
Ore, existe uma combinagao ~ dos qw,, seja 57 A48U, , com ésses pe~
riodos 6pola unicidade provada,
® = AgaU,
As formas GU,,+..,dUp,, formam pois uma base para o espago ve-
torial das diferenciais harm@nicas em téda $ sébro © corpo real.
6. Formas abclianag sdbre uma superficie de.Ricmann compacta.
Dada uma forma aU harnénica em S menos num conjunto ae
Pontos isolados, a forma aU+idU* 6 uma forma meromorfa em § (of.
proposicao 28). Assin as formas harnénicas que constraimos nos dado as
formas abelianas sébre $. :
a) Formas abelianas do 18 espécie.” A uma diferoncial sem sin- i
gularidades, isto 6, hemdnica on téda S, corresponde uma forma holo-
morfa em todo ponte de S, portanto de 18 espécie. Bn particular, se
Ss formas dU,,+++,dU,, formam uma base para as diferendiais harnéni-4 = 158 '-
¥
eas em t8da 8, as diferonciais holomorfas
« cco
Dy = Uy + i ay Ko ly... ,2p
s&o tonbén linearnente. independentes sdbre © corpo real, © t6aa dife~
vencial absliana de 18 espécie 6 combinagho linear de Wy rors py
com cosficientes reais. Resulta pois que as diferenciais abelianss
de 18 ospécie sébre uma superficie de Riemann compacta de genus p
formam um espago vetorial ae dimensio 2p‘ s8bre o corpo real, portan-
to Ge dinons@o p sébre o corpo complexo.
Observenos ainda que do fato de uma forma harmértica em S ser
univocamente determinada Por seus perfodos, segue que uma forma de 18
espécie fica untvocaments detersinada quando se conhece a parte real
de seus pertodos, pois isto caracteriza Rw) e
wo * Rw) + IR(wy.
>) Formas abelianas $2 28 espécic. Dado Pe S, exiate (ca~
80s a), b) do §4) uma diferencial aU, p harmOnica es S-P, que em P
se comporta como @ (=282), n> 2, o’una diferencial aU, p harming
ca também'en SeP que em P se conporta como Rae, As aiferen
2
eiais abelianay
*
Oe Uy pet wp
“
= aut
= at, +t aut,
80 pois holonorfas em S-P, @ em P se comportam respectivamente co-
mo -nde/a™l @ anaa/e™), tan pois em F um polo de ordem 3.2,
con reeiduo zero, isto 6, sdo diferenciais de 28 ospicie. Tom ainda
@ propriedade que se & 6 um caminho fechado que no passa por p
to.
[0,2 - @[ 4,» =0
% ‘x
°.eete Propricdade, juntamente con a singularidade em P, caracteriza
completamente essas diforenciais,~ 159 -
¢) Pormas abelianas ge 38 espSoie. Dados dois pontos quais—
quer, Pe Q, Ge S pelo caso c) do $4 existe uma diferencial
ap, que 6 harménica exceto em P e Q, © gue em P se conmporta
como (-d2/21tz), em Q como Ql(dz/2w2'), sendo ze um piu. em
P, 2! um peu. em Q. A diferencial
*
p,q 7 Mpg tH AUT y
6 pois holomorfa em téda 8, excetuados os pontos P e @ onde tom
polos simples, com as singulari@ades ~d2/2u2, aa'/2its' respecti-
Vanente, portanto com residuo’ ~1 em P, +1 om Q. Bf pois uma
diferencial de 3% eapécie.
Esté provado portanto existéneia de formas abelianas das
t#es cspécies, kinda mais, as diferenciais de 18 espécie estio dae
determinadas: téda diferencial de 18 espécie 6 combinago linear com
cceficientes reais de diferenciais Oyreery Gy onde cada 0 oor=
responde a uma classe de honologia de caminhos de S$.
Fodemos der também resultados sdbre o conjunto des diferon-
edais de 28 e 38 espéciess
Sejam dades em §. os pontos PyseeesP, arbitrérios, em ca-
@a ponto P, uma parte meromorfa
AG) a) ah)
25
tt ee HL) ae isl,
z zi aed
Sendo os A niimeros comploxos quaisquer com
Dia® 20
t
Frovaremos que existe une forma abeliana que om cada Py tem ea singu- :
jaridade dada © @ regular nos denais pontos de S. am cutras palavras, ‘
pode-se dar arbitrdriamente partes ncroncrfas on um zine ro finito de
Pontos, desde que a sona dos residuos seja nula, 2 constrair uma forna
Beronorfa que tem singularidades nesses pontos fixados, con a parte me-
Tonorfa dada, smente nesses pontos. Ainda mais, essa forma Berd ex-
Presse cono combinagdo linear das formas jd construidas,- 160
De fatoy dado Py podemos construir uma forma que em P, tem
© comportamento dado por
como combinagao linear de UR eae 0 mesmo podemos fa~
ver com cada Ps, © indicaremos estas formas por QO
Tomemos em seguida um ponto © qualquer, diferente dos Py
e Hguenos 0 a Py,...,P, por caminhos. Considerenos as aiferen.
elais de 38 espécie Ww e formemos
OsPS
(4)
Q - ) Anr Bo,p,
i
que é regular em 0 por ser > ah) = 0 © tom em Py,...4P, 08
i
residuos desejados.
4 diferencial
we V+ e+,
satisfaz ds condicdes dada,
Et imediato por outro lado que duas diferonciais com as nes-
mas singularidades diforen por uma forma de 18 espécie. Obtemos pois
t6cas as formas que tém as singularidades dadas somando a 3 t6das
as diferenciais abelianas de 18 espécie. Ainda mais, dadas partes me-
Tonorfas arbitrdriamente em um nimero finito de pontos de S e 2p
nimeros reais exiete uma © uma sS diferencia} abeliana que tem preci-
sanente essas partes meromorfas e ésses nimoros reais como parte real
dos pericdos. Bssay diferencial pote ser obtida cono conbinagao 1i-
near des diferenciais obtidas ema), b) ¢ ce).tha
“APfrULO IX
MATRIZES DE RIEMANN
Estudaremos aqui os perfodos das diferenciais abelianas sébre uw
ma superffcie de Riemann compacta Vp de genus p. Vimos j& que uma
diferencial de 12 espécte fica completamente determinada ‘quando se
conhecem os seus perfodos, mais até, quando se conhecen as partes
veais de seus perfodos. Porém éstes perfodos nio ‘podem ser dados ar
bitrariamente. Alem disso, dada YD podem~se. construir certas matri+
zeS reais ou complexas associadas as bases de diferenciais holomor-
fas cujas Propriedades serao tambén Pesquisadas.
il. As diferenciais harmonicas p92 Bay associadas aos
'Tyr0+4 Top de uma base de H,(V,,) 34 associamos a matriz inteira ndo
singular antisimétrica
S=Isgy com det. S=1
em que
~ Bey = 8(%y %) =| av,
%
Tomando agora
I,
4
vird
> pondoAow
B=
formanos a matrig
Be tegd.
Propriedades de T:
1) 1 é simétrica.
De fato, da proposigdo 31, pg. 137 results
De fato, ge os . 2.
: soe meagan
x aya ye 0, Aa : -
“papte
Com Ayy sony Aap reais quaisquer, vom
Mas” = P dx + Q dy é real, logo .
BAR = (p25 02) axaayro |
PAS 30 <= pe0
logo :
VAs reads ed ty a s%e>0‘AL = = = AL =
Ta ee tee op 7 0
“Pinainent’” construimos ainda mais uma matriz observando que ©,
J
sendo una forma holonorfa,
- *
Pas faye =e
também é holonorfa logo
- G1, 0065 ap
tem a propriedade
yae resulta imediatamente de (9-1) por ii wy oy.
Ainda mais
.0go -
va ainda» fby
donde segue mais uma’ propriedade as matrizes Se Ts:
(ra)? = 2g
Lf]
2. No espago vetorial H das diferenciais
Finalmente, vale
Bestar.
harmonicas reais sdbre
a‘superffeie de Riemann coupasta V pedenos distingulr os seguintes
° ak
entess a) uo endomorfismo I; aU-——>'av Sg
subgrupo disereto [“(ae rang 2p,
tal que Bl; b)-um
que tém perfodos inteiros; o) uma forma bilinear
> wa, av.)
. . “ff, avaav, -
\ . ~ 5 i
-
Esta Forma y se tomiarmos uma-base aUys oees QW, de H define uma |
uatriz 5, por 1
B= I dau, v5)
» ainda uma matriz | =
\
Hau, au
Nos
Consideremos a situagde um ponto de vista Paranente algéorico:
Seja EB um espago vetorial de dinensio 2p sévre Ry [oc Eum subgru
© dlscreto de rang maximo 2p) I um endoorfismo' de E satisfazendo
22, Qe a 5
Chamamos forma de Riemann de E relativanente a I” una forma bi-
Inear real com as seguintes propriedades:
1) Alternada
isto é, de rang wdvino) das formasA
2). (iy Ty) = > Gey)
3) (x, k)>0-se x #0
4) > (Lx Pe a.
Dada + determinamos a matriz $ de +, isto é;
- 8= IP Oy Ap
‘onde a yreees gy 8 é uma base ‘de ct sébre Z (ogo de E ‘sdure R). béo
endonorfisne Ir definen ainda ‘a a matriz -
Leb Ay aye
“As propriedades de ¢ sdo entdo equivalentes as seguintes proprie
dades de Se 7: .
1) 86 antisinétrica 7 °
S41) 06 simétrica ~ . Pus
'444) 1 é definida positiva
“4v) 8.6 inteira
Voltemos ao espacgo H; considerando também o espago HOH das aife
| reneiais harménicas complexas « A forma $ esta definida tambem em f,
le goza das propriedades 1), 2), 4) e
|
I
I
34 (2, Tz)>0. se 2#0.
Aqui existe uma base de Fe val que
“(166
~~ e . we
ista tomar uma base de retros. seegoes By p06 5a, pidpree vy e as corres
i
indentes aiferenciais. av, peed, 9 AUT, Foon gd,’
| ay .
Ento, se xeHe se .
9 os perfodos de-x, ven
x= (au, -2,ay).
. Ee Ey ay
Roganente y. se yefle AD By sao os perfedos de y,
tox : *
owe x (agen, - Bau,»
oe Gay) = zB CyB} ~ BAT)
Le-6 (au, av,
. % (aU, 4 a, = > (aU, 2,
$ (au, “ey = 0 se iA gj.
3. Releccss biliness
Tembrango que uma form’ we H é holomorfa se e someon te se wt
"
- dw vem que se w e wt sso holomorfas
$ @, wt) =
eja~3X7~
>
. ' te
ae - Oe (sao Bs ap 2.0. :
que 6a prineine retecko de Rienann.
! De fato, - ;
} (wot) = Wwe at*) = $(-ta,=t0) = = $(w, 0").
“0s perfodos de duas formas holomorfas ; qnaisquer esto pois li-
gados pela relagao - (96242 wo Lot
Se ” é holomorfa « com porfodos bys By wF 0, de
\ “0c Ww, o*) = $15) = 4 (0,0) i
‘segue Soe - |
(9-3) ON FE Gy By By Ay2 0
que é a segunda relacdo bilinear de Riemann.
Uma consequéncia particular de (9.3) é que uma forma holoworfa
néo 4a@énticamente nula nao pode ter nulos todos os A-perfodos ou te
dos os B-perfodos. ‘Também nao pode ter perfodos todos reais.
Estas séo condigdes necessarias sébre os perfodos. Nao sao su
ficientes: Haupt (Ein Satz ber Abelsche Integrale 1. Gattung, Mathe -
Zeit. vol. 6 (1920)). demonstrou que se p>1, isto 6, se V nao é wm
toro, no pode haver.en V vma.diferencial .holomorfa s6 com dois pe= _
rfodos ndo nulos} provou ainda que as condigdes (9.2) e (9-3) @ mais
esta sao suficientes para que exista uma supertfeie de Riemann para
a quel os nimeros Ay, B, sao perfodos de uma diferencial holomorfa.
|
i4e Base candnica das iferenciais de 18 es pete.
0 espacgo a das formas holomorfas tendo dimensao real 2p tem ai
ens& complexa p. ‘Tomemos entao uma base complexa By reeerh, de B,
el
Wed
A natriz A ten rang p ‘pois se, indicando com Ry os vetores de
consideremos as matrizes
A=
o
y
inha de AS tivermos
. ~
. ty Ape
atdo a forma * - oe :
ode, ¥ . / 2
spd todos os A~perfodos ‘nulos, logo W= 00 que implica t).=
ctr = t, = 0 pods as’ %, formam uma base. Existe pois uma trans~
semagao Tinead em Ee que leva a base Pyres b numa base
weitta Pos dita canSnica, para a gia oN
to é, para a qual a matriz Aé a matrid unitéria. Ainda para a ba
canéniga a matriz B temas seguintes .propriedades: .
1) Bé simétrica
De fato, da 1% relagZo de Riemann (9.2) segue
igs MY) = Beg ~ Boye = 0. 169
-3i)~
2) B tem parte inagindria definida positiva.
De, fato, se
we DA
zgue de (9.3)
} @e*) = 4 2 Byym Bagg) 9g ye? 0
i 2. (By. By.) Ajay 0 2 é negativa. Mas entdo, no caso pre
urge a segunda questéo, e éste é um problema nado resolvido (Cf. Gers
‘enhaber,; On a theorem of Haupt and Wirtinger, Proc. Am, Hath. Soc.
‘ol. 4 (1953), 2. 3).
is
&. Diferenciais normalizadas e nor
Definicao 63. Una diferencial abeliana (iz-se novmali
oS470
\ 2 han
jos os seus A-periodes forem nulos.
A téda diferencial abeliana w podemos associar uma (e uma sd)
‘oriia normalizada w!, que tem as mesmas singularidades. Basta pax
va isto, se AyresssAy forem os A-perfodos de w, 6 Pyyeeee Py uma
Pp
vase candnica das diferenciais holomorfas, tomar
. owe ws Say.
| perinio d
=n
ofa, Uma diferericial. de 34. espécie diz-se normal se
normal izada ; tem apenas duas singularidades » Pre Pz; e en Py se
omporta como G2/z%5 em Pz, como ~a2z/z. ‘
A aiferencial normal com singularidades en Py e Po sera indicada
om P, Pye : _ Oe .
pronosted 42. da aiferoncial abeliana se decompde na soma
@ uma diferencial de 1% espécie, mais uma normalizada de 22 espécie,
ais uma soma de diferenciais normais de 3% espécie.
Demonstracho. Seja w uma diferencial abeliana, Prowse oP, os'seus |
01084 C1 +++9¢, os resfauos correspondentes.” Seja Pj # Py) (1 =
Lys+.9r) @ consideremos as diferenciais normais ©p) P,* Entdo,
is
omo, SJ ey = 9 a diferencial x 21 é regular em P,e
a oy Py Py
uma diferencial de segunda espécie. Se agora Ayreeeady sao os A~
verfodos desta diferencial, .
wo eye p> SA Pe wt4
me ~22T~
6. “Relacio bilinear para diferenc’
os
Proposic&o 43. Se w é uma diferencial meromorfa, Py seces
polos de w,e 2% um caminho qualquer tal que Py RL (Y= lyseest)s
entao cE —~-l
n
aU, Awe We ari res.
- v, ot a
eee. Pp ~ dpe .
““Demonstragdo. Consideremos a superffeie represen
volfgono fundamental 1 (cf. cap. V), indiguenos por #'o0 interior de
(Hy.
a ‘pelo seu
r+ Tomemos em 7 a) para p> 0 bastante pequenoy: 0 nialor-gonfnio Tp.
° %
a Sn en:
jal que a distancia do contorno de Tp ao contorno de 7 seja pj; b)
Hreulos K)1 Ky com centro nas extremidades de 8, contérnos 6); C2,
taio “p3. c) efreulos Ky (= 1)...5r) com centro ei
11, rato p. . ~
to
Ry x contorno
. P
Tomemos em Ky um primitiva qualquer f de @, e prolonguemos ao
longo de 2. Ent&o (cf. demonstragdo da proposi¢do 41) .
i aU, Aw = |; aUyAW = Lin f aU, Aw =
Vp t PO ftp -Ky-K,-UK!pt
a
f.au, ~ > uel.
e7S fe
“ Gy
ade Vp uma prinitiva ae QV, definida om F~2. “Como na demonstra
= in -[ £.du, “[f f.du, +f
Pp
om, 1, c
2
Ro da proposigéo 41 vem
aUAw = £(P,) = £(P,) = U,o = -
i [ ye tC 2) ~ £(P,) po = [. Le [- a
P : » '
- - 2ri- SY: res, -(u, w)
ee Sm
oN
mo querfamos demonstrar.
A proposiga 43 vale, por combinag&o linear} para formas 1 hg
morfas (em lugar de aUy). Se ° | .
ED (au, - Bav, )
tao - .
wAw = ow - 2nd resp (£4)
(Ayby-Byag)
. . \ :
que f, ¢ umd priiitiva de ‘©, no-interior do polfgono fundamental
| que é simplesmente conexe. Como £,© € una fungdo meromorfa em'r,
m an - . XN
Lo. , 1 Lf Ne
: j wWAw, =D, (ApRY m-Bylhy I . fe: es
v, . So, Jer
P !
FN . . .
‘8 (ef. demonstragdo da 12 relagdo de Riemann)
BO : .ree
~~
iD = ani a resp (£1) -j fo
or
A primitiva U, a, 8° aU, estd aefinida em # = V, ~
- “Uay - Ubss andlogamente para ty
= (A,U, - BU, )
= iby La,
a) Caso de diferenctais de 3% esngoie.
«>. Seja, na relagao (9.1), w uma diferencial de 38 especie, que
indicaremos por 33 suponhamos que essa diferencial so tenha pdlos
sinples, fut eosPyy com os resfduos Creer aeys e@ sejam Ajreees Apo
BurseeoBy os seus perfodos. Tomemos um ponto Py no poifgono T, UH
nanos Py aos P, por *eaminhos Ly + De (9.4) vem, visto que fy é
regular, . ,
a Gel-raD = art = resp, (£1 5) © ard XB ot (Py)
_Subtreinde no 2 membro art a £4(Py de, que 6 nula pois 3) oF
i 0, ven _ .
et ‘
Xr C4yBy ~ ByAy) = ard ET 0 (24 (P,) = £4(PQ))
ou seja mo, _
(9.6) NSD CyBy = BAD) = art Se, f @.
ly
De (9.5) podemos tirar ainda certas relagées em casos particy
lares. Suponhamos por exemplo o; normalizadas, isto éy Age 0 (4 *
Flyoweyp) @ soja @, uma diferencial %, de uma base canénica das
|WY
~22a-
\ferenciais holomorfas, para a qual portanto Ay FI, A
#k, De (9 2) vem pois
i a
Se ainda mais particularmente tomarmos dois pontos Pe Qe para
3 0 para
a diferencial normal @pq vird
J Tp .
iL ono [tel bef
\
| Tomemos agora uma diferencial de 3% espécie qualquer 5. Sapo~
amos a supert fete triangulada de modo: que nenhun polo de Os. caia
ore uma arestay e nenhum trigngulo contenha mais de um polo. Seja
um caminho de arestas fechado sdbre S: podemos-escrever
'
D#O% Ry HO,
=> Orsay +k
i 8 OF ‘itp
le 9 ~ 0, isto é,
fo : coe -
[ose ny [ e5 = am Say msg, uy \
% .. 295 ‘ - \
iguemos com ny (2 = Lyeee9r) of coeficientes my; relativds aos oe
J
contém um polo Py de Xz» com ey o resfauo nhesse polo. Temog
we '
3% ark xy mi cy
%
outro lado,onde finalmente yesulta a iritegral sébre my expressa por meio dos
erfodos efelicos Ay By € polares cy, de w,
BI) + art S my
s
2 Gay * gap 2 Be
Se tomarmos mais geralnente uma -curva C fechada, que nao passe
elos polos de 32 podemos cercar cada polo por um efreulo que nao
neontre Ce no complementar déstes efreulos considerar um caminho ~
le arestas 9%, homotépico a C. Como neste complementar 85 é regu-
x .
ar Mele - Sean L .
| - dD)” Caso de aifererictais de 2% cadets.
Seja w, uma forma com un sé polo P,3 seja zum p.u, om P, © su~
yonhanos que a parte meromorfa de &, em Py seja az/2™ (ny 2); sejam
\be By os perfodes efclicos de w,} seja por outro lado w, uma for-
aa holomorfa com perfodos Ay, By & coma representagao
- #) = bey Fey
auma vizinhanga de Ps seja como antes fy uma primitiva de w 1 no pom
ifgono fundamental r. De (9.1) vem
XS (By - Bap) = and Psp (41 ©1 “BRO~
¢. .
ee er
1 3 Cn.
onde .
97) Eazy oat) = ara “Bs
En particular, se @, é normalizada e se oF Pe vird
9.8) . art Ste &
° = w,=
Be 2 nel
. . . x
fais particularmente, se ©, = aya?
lo0 . S. : Be an (te Je
ois 9, (P,) = ood. a
\ : . . Pow-3e-
capfruno x
TEOREMA, DE _RIZMANN-ROCH
Construimos ji, em certos casos, diferenciais e fungdes com sin~
gularidades dadas; determinamos também a dimensdo do espago das di-
ferenciais holomorfas. 0 teorema de Riemann-Roch nos dard agora uma
relagdo entre a dimensSo de um espago de fungées e a de um espago ae
diferenciais, fungdes e diferenciais satisfazendo a condigdes dadas
sébre ordens de polos ou zeros em determinados pontos, relacdo esta
que tem consequéncias extremamente importantes. Entre estas, figu-
ram resultados sébre a existéncia de diferenciais.e fungdes com ze-
i \ .
ros e polos dados, que serao enunciados néste capftulo. Em vista da
importaneia do teorema de Riemann-Roch damos aqui a demonstragdo com
pleta, embora seja bastante longa e ndo essencial para a compreensao
dos resultados.
1. Divisores.
Definicdo 65. Sejam Pys +++. P, pontos distintos quaisquer de
uma superf{cie de Riemann $ compacta, de genus py myo++» ym, nimeros
intedros quaisquer. 0 sfmbolo
—— my” m,
= pl e
: D= Py eee P,
seré chamado aivisoh sobre S.
O conjunto D de todos os divisores D com uma operag&o defini-
da de modo evidente para um par qualquer de divisores (somando os ex
poentes) é um grupo abeliano. A operagdo sera notada aditivamente:Definimos ainda uma ordem entre os divisores pondo, com a nota-
ao acima, .
. D> Ds — mprny (41 = lyeeeor)
aa Pi
lar, DYC-se todos-os-expoentes so - ¥0.—
Dada uma fungdo f meromorfa,em Se PeS, indicaremos com Up(f)
) se f for nula em Py a ordem do zero; b) se P for um polo, a ordem
© pole com sinal -3 ¢) sé f ¢ regular e nfo nula, Up(f) = 0. Para
aa o
fungao identicamente nula, pomos U,(0) = +o VP.
Andlogamente defininos Up) se w é una diferencial meromorfa.
Definicdo 66. se f $ uma funcdo meronorfa em 8} chamamos aivi~
or (f) def em $ ao divisor Co
' : . Uf) ~
(ys Sl op PY’, .
-- -Pes .
nalogamente, se w é diferencial meromorfa
/ Loos U,() a
! : . @) = So pP : :
. Pes . ~
Im outras palavras, sk PyyeeesP,, Sdo 08 polos de £, myy+++m, as
wrdens respectivas, ¢ Qy avon rQ, os zeros, com ordens Ny ,+++N. en~
ido
Y ~ni -m, n. n,
= 1 Poot s
(£) = Pym eee PL Qa” eee Q
fo f ¢ constante, nao nula:. (¢) = 0. *
/ :chama-se grau total do divisor.
Para.o divisor (f) de uma fung
‘sempre O:
| (eonsequéncia do teorema 26):
elais meromorfas “quaisquer
. poe “ace
acto)
pois “w/e, é uma fungdo meromorfay Démostraremosadiante: gue
| a((w)) = 2p = 2.. / / |
Os divisores de fungdes (excluida a fungdo nula) serdo chanades
@ivisores principais. Formam evidéntemente um subgrupo de D, © pox |
. |
| aomos formar as classes de O segundo ésse subgrupo; que chamaremos
classes de divisores. 86 Dj-o-D,-portencem &. mesma 2 isto é, =|
se Dy =D, + (f) egerevends
Dy
Em particular .
Dvo <=> D=(f). j
Dadas duas diferenciais mefomorfas Wy 9 Wo temos sempre ,180 toes
~a30-
@) ~ (,).
Vale
DvD, ===> a(D)) = a(D,)
nao reciprocamente, é claro. ‘
2. Definamos agora para um divisor D qualquer
L(D) = { fungdes f meromorfas em S$ | (£2) % v} .
¥ imediato verificar que L(D) é um espago vetorial sobre C. Po~
os ‘
dim 1(D) = r(D). _-
Definimos ainda
. o
QW) = { diferenciais meromorfas w | (#) > D} .
ambém um espago vetorial complexo e poremos .
: © dim Q(D) = 40D)
8 trivial que
D{>D, => MDIELD,), 2D) C 2D,).
Proposicdo 44. Os espagos L(D) e Q(D) sd dependem da classe do
isor, isto é,
nf BO pe LO.)
DD, => . ie
\ [Q@ )) # aD,)«
De fato,seja 4
Dy =D, + Ch)
onsideremos a aplicagdo
feLD,) ——» fhe LOD;),# evidentemente un isomorfisno sdbre pois a) ¢ biunfvoca:
fone o=>re
pe é sébre, pois” se ge LDP E/he L@, y
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