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20/8/2009
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Alíquota menor
Caso venha a ser aprovado, o novo tributo, com
alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras,
seria integralmente repassado para a saúde. Com
esse argumento, procura-se vencer a natural
resistência dos parlamentares em aprovar um novo
tributo a menos de um ano das eleições.
Dados do ministério mostram que toda a
regulamentação DA emenda 29 destinará à área mais
R$ 15 bilhões por ano, o equivalente a pelo menos um
quarto do orçamento atual DA pasta.
Desse montante, R$ 10 bilhões viriam DA União por
meio DA CSS. Os R$ 5 bilhões restantes viriam dos
cofres estaduais, já que a regulamentação DA emenda
dirá o que pode e o que não pode ser considerado
gasto em saúde.
A Constituição estabelece que OS Estados devem
gastar 12% do seu orçamento na área, mas,
atualmente, muitos Estados contabilizam como
investimento em saúde despesas com planos de
saúde do funcionalismo e assistência social, por
exemplo. De acordo com análise do Ministério DA
Saúde, 18 Estados usaram expedientes como esse em
2006.
O orçamento atual DA pasta é de R$ 54 bilhões, um
aumento de 9,5% sobre OS R$ 49,3 bilhões do ano
passado.
Receita em queda
Na primeira tentativa de recriar a CPMF, no primeiro
semestre do ano passado, a base governista perdeu o
argumento DA necessidade de recursos para a saúde
-afinal, mesmo sem a contribuição, a arrecadação
federal batia recordes mensais sucessivos. Desde o
agravamento DA crise econômica global, em
setembro, porém, a receita passou a cair.
A receita esperada com a CSS é pequena diante do
impacto DA recessão nas contas públicas: o
Orçamento deste ano, que originalmente contava com
R$ 805 bilhões, já sofreu uma redução na Casa dos
R$ 60 bilhões. Dados prestes a serem divulgados pela
Receita Federal indicam nova queda na arrecadação
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