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Administração Sustentável 2008

(Sérgio Dal Sasso, Palestras, Consultoria, Administração, Gestão de


Negócios, Empreendedorismo – 27/01/2008)

O que podemos dizer sobre os mercados e a conjuntura econômica


mundial. Existe um limite natural em tudo, toda bola estoura, e o
risco da garantia dos volumes é o esquecimento das especificações
básicas do jogo que estamos praticando, principalmente quando nos
orientamos pelo que os outros estão fazendo, se esquecendo se
realmente temos condições de praticar a mesma coisa.

Administrar de olho no mercado e suas possibilidades de conquistas


às vezes fazem com que nos esqueçamos dos parâmetros lógicos de
que negócios pedem por controles e que controles, acima de sistemas
impecáveis, devem estar dotados de gente capaz de analisá-los antes
do caos.

Todo crescimento necessita de demandas, e na contra partida nos


meios competitivos, empresas acima do talento coletivo (poder de
troca com ênfase nos objetivos) pela criação “do surpreender”, não
podem perder o espírito analítico pela euforia de crescer a qualquer
preço e prazo.

No mundo não temos mágica, mas lógica, pois tudo que to falando é
resultante das décadas de fusões e aquisições geradoras de
estratégias que beneficiam escalas ajustando e consolidando
participações, mas que também aceleram as reduções de mão de
obra que por conseqüência se alocam em outras atividades e
desafios, que nem sempre garantem um consumidor estável, mas
que mesmo assim gasta e temos que aprender a trabalhar.

Não sendo economista, mas ciente do representa a guerra dos


mercados dos que produzem e servem, é fato que a segurança, do
ponto de vista de garantias e estabilidade dos indivíduos
(consumidores), já não é a mesma e assim crescer não mais significa
saber atender a clientes seguros ou os que respondem por operações
de baixo risco.

O mundo viveu uma seqüencial década de crescimento, porém boa


parte disso impulsionado por estímulos ao alongamento dos
endividamentos pessoais (maior do que a renda) do curto, ao médio e
por fim o longo prazo. Numa amplitude maior sobre isso fica a
pergunta: O que vale mais, crescer menos, mas sustentavelmente, ou
ser um “cachorrão” sem coleira mordendo a primeira presa que
aparece?

Senhores estrategistas:

Será que seu budget foi orientado para expansão de vendas, e se


positivo qual a proporção do risco dessa expansão? Será que vale a
pena repassar metas quantitativas sem uma revisão analítica que
aprofunde os efeitos da conjuntura atual, ampliando as possibilidades
dos caminhos, intensificando os controles e amenizando os efeitos do
volume pela rentabilidade?

Nesse primeiro artigo do ano vou alertar com uma visão pessoal. O
que vem pela frente atinge a todos e amplia a necessidade de
interpretação profunda sobre o que dispomos e o talento necessário
para criar garantias que propiciem nossa evolução.

No jogo do futuro quem vende é o conjunto, sem cérebro individual


de Rei ou Rainha, mas com um compartilhamento (fornecedores,
colaboradores e mercado) que propicie garantias de que o que está
saindo, tem retorno.

Aguardemos os resultados em 2008, 2009, mas antecipe e revise


seus planos, pois nossos barcos não vão mais navegar sem o uso de
todas as velas. Se errar pela cautela, “please” às vezes uma boa
cardeneta de poupança é melhor do que traficar cocaína.
Sérgio Dal Sasso: Conhecimento, Conteúdo e Emoção

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