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Segundo as apuraes do MP de Gois, o esquema de venda de medicamentos e dos equipamentos hospitalares funcionaria por meio da dispensa de licitao, comprovada por documentao forjada com apoio de um escritrio de advocacia, e pela simulao de concorrncia, em que a empresa supostamente vencedora disputaria a licitao com parceiras do esquema. De acordo com o procurador-geral de Justia Lauro Machado Nogueira, em termos de abrangncia, os contratos formalizados, o esquema teria movimentado de recursos pblicos cerca de R$ 15 milhes apenas em 2013. O montante geral dos prejuzos ainda est sendo averiguado pela investigao. Apoio para campanhas As investigaes do MP de Gois mostram que as empresas participantes das fraudes dividiam as licitaes e contratos. A organizao era formada por, pelo menos, seis empresas (J. Mdica Distribuidora de Materiais Hospitalares Ltda, JR Lacerda Material Mdico Hospitalar Ltda - EPP, Pr-Hospital Produtos Hospitalares Ltda - EPP, Maeve Produtos Hospitalares Ltda - EPP, Ideal Hospitalar Ltda - ME e nica Dental Vendas de Produtos Odontolgicos e Hospitalares Ltda - ME). Para garantir a exclusividade deste grupo nas negociaes, teria haviado apoio financeiro por parte das empresas para as campanhas eleitorais de 2012. Passado o perodo eleitoral, os contratos comearam a ser firmados. Os contratos e licitaes eram fraudados, na seleo das empresas e nos valores pagos. De acordo com as investigaes, houve contratos que foram superfaturados em at 400% na comparao com os preos praticados pelo mercado. Fonte: Lourdes Souza, Do UOL, Goinia, em 16 de outubro de 2013.