Geralmente, quando dizemos que estamos felizes porque estamos amando algum, arrumamos um bom emprego ou um aumento de salrio, tiramos dez em uma prova ou ganhamos um elogio. sempre um motivo e!terno que acreditamos ser o causador de nossa felicidade. Porm, os eventos passam e voltamos ao estado anterior. "ue critrios utilizamos para escolher os valores da vida que nos so caros e assim tra#ar caminhos na busca da felicidade? Para $reud, a felicidade sub%etiva, portanto algo individual& '(enhum conselho e!terno vlido, cada um deve procurar, por si, tornar)se feliz*. + felicidade algo singular, que no faz parte do grupo. Geralmente, transferimos a responsabilidade de sermos felizes aos outros& inventamos um algum idealizado que ir nos amar, um filho que ir nos completar, uma carreira de sucesso que ir nos realizar e nos dar dinheiro para que possamos nos satisfazer comprando e via%ando. ,as nada disso resolve, o ser humano no consegue ser feliz na cultura que ele mesmo criou. (o temos voca#o para ser e permanecer felizes. -m dos principais e invenc.veis obstculos / felicidade a nossa constitui#o ps.quica, h sempre o sentimento de culpa, h sempre algo que no pode ser dito ou feito, h sempre a sensa#o de que algo est faltando. + cultura abarca todo o saber e o poder fazer que os homens t0m adquirido para governar as for#as da natureza e lhe arrancar bens que satisfa#am suas necessidades. Constantemente, tentamos 'comprar* nossa felicidade mas, para $reud, a felicidade a realiza#o de um dese%o pr)hist1rico da inf2ncia. 3 por isso que a riqueza contribui em to pequena medida para ela. 4 dinheiro no ob%eto de um dese%o infantil. + felicidade no para os covardes. 4s covardes se adequam e se dizem felizes com os padr5es propostos pela cultura, o que acaba sendo garantia de infelicidade. + felicidade para os cora%osos, pois eles a inventam. os cora%osos convivem com a falta, convivem com a dor e a superam. + supera#o desse vazio produz a alegria to dese%ada. 6789:8;96<