Vento do Norte, Vento do sul. Seguem a sorte, Encontram a morte. Vivem a vida Sendo alma ferida.
No sabe de onde vem. No sabe para onde ir, Quer algo inconstante, Sente a saciedade saciante. Nem sequer vive, Apenas se vai, ou esvai!
aquele querer talvez no querer, Como Cames, aquele sentir sem sentir. Por vezes sabe o que sente, Outras, apenas acha que mente, Sem saber decidir, Continua por a a ir.
Projeto em projeto, Degrau em degrau. Parece slido, Ento, Ups!, l escorregou. E vai, novamente, ao sabor do vento E l volta cabea aquele pensamento.
Ser que sim? Ser que no? Tanta coisa a perguntar, Qual a soluo?
Queria j saber. Queria j ter sentido A beleza da vida Com rotinas, No perdido!
Mas de que valeria o percurso Sem algumas pedras no caminho. Talvez assim eu pegue nelas, E as arrime a um vidro sem sentido Para que a brisa passe, Onde antes era proibido. E se a brisa, sem saber onde vai, l chega. Tambm um dia eu chegarei! Talvez no saber a certeza Seja a minha esperteza, De todo e mais me entregarei.
Porque de trabalho que a vida feita, Dizem os saberes ancestrais. Que posso eu dizer ou fazer? Tenho que me aplicar cada vez mais.
Ser o vento do Norte e do Sul, Do Este e do Oeste. Encaminhar-me para todo o lado, Sem sequer saber o resultado.