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Orê Yeyê ô!
O rio Oxum passa em um lugar onde suas água são sempre abundantes.
Por esta razão é que Larô, o primeiro rei deste lugar, ai instalou-se e fez um pacto
de aliança com Oxum.
Na época em que chegou, uma das sua filhas fora banhar-se.
O rio a engoliu sob as águas.
Ela só saiu no dia seguinte, soberbamente vestida, e declarou que Oxum a havia
bem acolhido no fundo do rio.
Larô, para mostrar sua gratidão, veio trazer-lhe oferendas.
Numerosos peixes, mensageiros da divindade, vieram comer, em sinal de
aceitação, os alimentos jogados nas águas.
Um grande peixe chegou nadando nas proximidades do lugar onde estava Larô.
O peixe cuspiu água, que Larô recolheu numa cabaça e bebeu, fazendo, assim, um
pacto com o rio.
Em seguida, ele estendeu suas mãos sobre a água e o grande peixe saltou sobre
ela.
Isto é dito em ioruba: Atewo gba ejá.
O que deu origem a Ataojá, titulo dos reis do lugar.
Ataojá declarou, então:
Oxum bgô!
“Oxum está em estado de maturidade, sua águas são abundantes.”
Dando origem ao nome da cidade de Oxogbo.
Todos os anos faz-se, ai, grandes festas em comemoração a todos estes
acontecimentos.
Bibliografia:
Livro: Lendas Africanas dos Orixás
Autor: Pierre Fatumbi Verger
Ilustração: Carybé
Tradução: Maria Aparecida da Nóbrega
Editora: Corrupio
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01/10/2002