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PLANO DE
AVALIAÇÃO
O Modelo de Auto-Avaliação
das Bibliotecas Escolares:
DOMÍNIO B
Metodologias de Leitura e Literacia
Operacionalização
(parte I)
Lídia Costa
29 de Novembro de 2009
Índice
Página
Introdução 3
Domínio Escolhido 4
Problema/Diagnóstico 4
Calendarização 8
Limitações 10
Bibliografia 10
2 O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
Introdução
As bibliotecas do futuro devem ter uma posição estratégica e de liderança para poderem
contribuir com eficácia para a mudança do paradigma educativo. Serão um espaço onde
convergem e se integram recursos humanos e recursos tecnológicos, digitais,
equipamentos e serviços, orientados para a aprendizagem dos alunos e para a
investigação. Mais, a prática da actividade da biblioteca escolar deve ser orientada e
centrada na construção do conhecimento, isto é, na necessidade dos alunos
transformarem a informação em conhecimento, aspecto fundamental no
desenvolvimento de competências de literacia.
Já todos concluímos que este caminho só se pode fazer incluindo nas práticas diárias da
biblioteca escolar a auto-avaliação da mesma, de forma a “validar o que fazemos, como
fazemos, onde estamos e até onde queremos ir”1
Ross Todd aponta o caminho de uma prática baseada em evidências. Avaliar uma
biblioteca escolar é uma componente essencial do seu desenvolvimento sustentável é um
compromisso de crescimento. Exige passar da retórica à evidência - já não interessa o que
se pensa que se faz na BE, ou o que se julga que existe, interessa mostrar evidência disso
mesmo.
2- Texto da Sessão
3 O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
Terceiro – é necessário realizar o tratamento e análise crítica dos dados obtidos, a sua
divulgação e a elaboração de propostas de melhoria através de uma efectiva comunicação
à comunidade educativa (relatório final de avaliação).
Domínio Escolhido
B- Leitura e Literacia
Este foi o domínio escolhido porque uma das preocupações centrais do agrupamento é o
desenvolvimento das competências de leitura nos alunos. O nosso agrupamento é TEIP
e com uma elevada incidência de alunos abrangidos pelo Despacho nº 7/06, Português
Língua não Materna. Num agrupamento promotor de sucesso e que a isso se
compromete no seu Projecto Educativo, o desenvolvimento da competência de leitura
deve se assumido como uma das metas a alcançar, porque naturalmente, o sucesso e o
desenvolvimento de competências, tem na sua base a leitura e a literacia.
Problema /Diagnóstico
4 O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
Se a biblioteca tem um papel preponderante no desenvolvimento do currículo e da
aprendizagem, deve também formar leitores competentes, com facilidade de aceder à
informação e transformá-la em conhecimento. Assim, iremos proceder à análise dos
indicadores:
Domino B1
Eventos culturais que incentivem o gosto pela leitura – Feira do Livro; Sessões de poesia
(Espaço Poesia – Árvore da Poesia); Contos de Natal - leitura dramatizada.
Literacias associadas ao acto de ler – Concurso Inês de Castro (PNL); Concurso Há Vida
na Biblioteca (PNL e Visão Júnior); Fichas de Leitura (Melhor Leitor).
5 O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
Articulação com o PNL – Leitura em Vai e Vem (articulado com o JI); articulação com
os professores de Língua Portuguesa relativamente a actividades de leitura extensiva em
sala de aula e leitura autónoma.
Queremos saber o impacto que as actividades têm junto dos nossos alunos:
Domínio B3
Será feita a avaliação qualitativa dos resultados, isto é através dos outcomes (grelhas de
observação, trabalhos dos alunos…) - uma análise centrada nos impactos.
6 O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
Métodos e Instrumentos a Utilizar/ Intervenientes
B. Leitura e Literacia
Evidências
Indicadores
- A BE promove encontros de
escritores, feiras do livro e outros
eventos que aproximem os
alunos dos livros ou de outros
materiais/ambientes que
incentivem o gosto pela leitura.
7 O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
- A BE difunde recursos
documentais associados a
diferentes temáticas.
Calendarização
Estatística mensal.
8 O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
2º Período – Recolha sistemática de informação, de acordo com as actividades
desenvolvidas.
9 O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
Aos docentes será divulgada a avaliação através da página da Internet do agrupamento e
da Plataforma Moodle - disciplina biblioteca.
Limitações
Dado que neste momento está a ser preparado o processo de auto-avaliação, e apenas
está cumprida a etapa preliminar de apresentação do modelo (apresentação e discussão
do modelo com a equipa; apresentação à Directora; a apresentação do modelo ao
Conselho Pedagógico será em Dezembro e à comunidade educativa em Janeiro) e
escolhido o domínio a avaliar, verifica-se alguma falta de tempo e necessariamente uma
sobrecarga de trabalho para a equipa e para a PB. Este facto pode resultar em
dificuldades de gestão das actividades correntes da biblioteca, o que seria
desaconselhável.
Por outro lado será particularmente difícil, porque é a primeira vez que o modelo está a
ser implementado e porque o tempo é escasso, envolver todos os intervenientes.
Bibliografia
http://managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm
HU U
O Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
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