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Lídia Costa – 20 de Novembro de 2009

3ª Sessão - Tarefa 1
A Biblioteca Escolar deve ser um núcleo de
trabalho e aprendizagem ao serviço da Escola. É
necessário redefinir práticas, demonstrar
liderança e valor.

O programa da BE deve estar integrado no


Plano Estratégico da Escola, e corroborar a Visão
e os Objectivos por esta definidos.

A Missão da BE deve ter em conta os domínios


prioritários estabelecidos no Projecto Educativo.


Deve ultrapassar-se o modelo de uma biblioteca
centrada apenas na oferta dos serviços e criar-se
um outro centrado na acção, no trabalho
conjunto com a escola, na ligação ao currículo e
ao sucesso educativo dos alunos.

A BE pode contribuir positivamente para o


ensino e aprendizagem, podendo-se estabelecer
uma relação entre a qualidade do trabalho da BE
e os resultados escolares dos alunos.
A Auto-Avaliação é um processo pedagógico e
regulador que procura a melhoria contínua, deverá
levar à reflexão e originar mudanças nas práticas .
Pressupõe uma liderança forte de forma a mobilizar
a comunidade educativa para a necessidade e
implementação do processo.
É “relevante objectivar a forma com está a
ser concretizado o trabalho das bibliotecas
escolares, tendo como pano de fundo
essencial o seu contributo para as
aprendizagens, para o sucesso educativo e
para a promoção da aprendizagem ao
longo da vida” (2)

“(…) É importante que a escola conheça o


impacto que as actividades realizadas pela
e com a BE vão tendo no processo de
ensino e na aprendizagem, bem como o
grau de eficiência e de eficácia dos
serviços prestados, e de satisfação dos
utilizadores da BE.” (3)
“ (…)permite determinar até que ponto a
missão e os objectivos estabelecidos para a
BE estão ou não a ser alcançados, permite
identificar práticas que têm sucesso (…) e
permite identificar pontos fracos (…).”
(4)
É “uma abordagem essencialmente
qualitativa, orientada para uma análise de
processos e resultados, numa perspectiva
formativa, permitindo identificar as
necessidades e as fragilidades com vista à
melhoria.”(5)

“(…) deve apoiar-se em evidências, cuja


leitura nos mostra os aspectos positivos que
devemos realçar (…),ou os aspectos menos
positivos que nos podem obrigar a repensar
formas de gestão e maneiras de
funcionamento.” (6)
“Pretende validar o que fazemos,
como fazemos, onde estamos e até
onde queremos ir, mas sobretudo o
papel e intervenção, as mais-valias
que acrescentamos. (…)
Pretende-se induzir a transformação
das bibliotecas escolares em
organizações capazes de aprender a
crescer através da recolha
sistemática de evidências de uma
auto-avaliação sistemática. (…)
A avaliação não é um fim em si
Avaliar o impacto da BE na Comunidade
Educativa;

Conhecer o impacto que tem na Escola e no


sucesso educativo dos alunos;

Aferir a qualidade e eficácia dos serviços


prestados;

Identificar através da recolha de evidências


pontos fortes e fraquezas;

Definir acções de melhoria.


 O Modelo está organizado em quatro domínios
que devem ser objecto de avaliação ao longo de
quatro anos.
anos

Cada domínio constituí uma área essencial para


que a BE “cumpra de forma efectiva os
pressupostos que suportam a sua acção no
processo educativo”
(8)
Cada domínio será avaliado com base em:
 Indicadores ( aspectos de intervenção).

Factores críticos de sucesso (situações,


ocorrências e acções que operacionalizam o indicador).

Recolha de evidências (informações obtidas em


registos de vária ordem – actas, relatos de encontros,
relatórios, materiais produzidos pela BE, planificações,
estatísticas, questionários, entrevistas, trabalhos de alunos).

Acções de melhoria (sugestões de acções a


implementar).
 Caracterizam o tipo de desempenho da BE após
a análise do domínio escolhido;

 Têm por objectivo a reflexão, a busca de


melhoria, identificando estratégias e planeando
acções que permitam aceder ao nível seguinte.
Nível Descrição
4 A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de
grande qualidade e com um impacto bastante positivo.

3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é


possível melhorar alguns aspectos.

2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo


necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais
efectivo.

1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu


impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
Valorização da BE;

Alteração da visão da BE como espaço privilegiado


para a construção do conhecimento;

A articulação com o currículo e com os objectivos


definidos pela escola;

Elaboração de um plano de desenvolvimento;

Redefinição de práticas e processos pedagógicos;

Responsabilização de todos no processo.


Identificação do problema e selecção do domínio
a avaliar;

Fundamentação face ao contexto da escola -


Visão do PB e Equipa;

 Apresentação/discussão com o Director;

 Apresentação /fundamentação no CP;


Selecção dos indicadores a avaliar;

PB e Equipa devem ter em conta a posição dos


docentes e as necessidades dos alunos.

Escolha da amostra ;

Definição dos instrumentos a aplicar e a quem


aplicar;

Diversidade – Alunos (vários anos/ciclos, origens,


sexos; alunos com NEE)
-Professores ( vários Departamentos;
Professores mais antigos e recém chegados).
Identificar as evidências mais objectivas;

Recolher dados - Ao longo do ano, sistematicamente;

Ética das evidências recolhidas.

Analisar, interpretar e transformar as informações


em conhecimentos;
Identificar pontos fortes e fraquezas;
Identificar o perfil de desempenho;
Elaborar um Plano de Acção estabelecendo
acções de melhoria.
O relatório descreve e analisa os resultados
obtidos;

Apresenta um conjunto de acções - propostas


de melhoria face à fraquezas identificadas;

Deve, no entanto, ir mais além – não pode


apenas abordar o domínio escolhido para avaliar,
deve reportar as acções analisadas em todos os
outros;

 Deve conter uma síntese a introduzir no


relatório de auto-avaliação da escola.
Apresentação e discussão do relatório e do Plano
de Acção de Melhoria no Conselho Pedagógico;

Elaboração da síntese para integrar o relatório


de auto-avaliação da escola;

Envio do relatório à RBE;

Elaboração de um Guião de orientação para


futura avaliação externa (IGE).
A avaliação da BE requer o envolvimento de todos
os intervenientes no processo ;

“O processo de Auto-avaliação deve


enquadrar-se no contexto da escola e ter em
conta as diferentes estruturas com as quais é
necessário interagir” (9)

PB/Equipa - liderança e organização do processo


Director – acompanhamento e coadjuvação do processo
Conselho Pedagógico - confere credibilidade ao processo
Professores, Alunos e En. Ed.–
Ed colaboração na aplicação de
questionários e grelhas de observação
Envolvimento da Equipa no Processo de Auto-
Avaliação: apresentação do modelo e
reconhecimento das mais valias deste processo –
liderança estratégica (a decorrer);

Metodologia e implementação do processo


apresentada à Direcção para uma auto-avaliação
eficaz e séria (Reunião dia 26 de Novembro);

Apresentação do modelo ao Conselho


Pedagógico – PowerPoint (Dezembro);
Organização de um Workshop para os
professores (Departamentos, Áreas Curriculares
não Disciplinares, SPO/AE):

Apresentação, discussão e adaptação do modelo


à realidade da escola;
Mobilização e responsabilização de todos (Início
do Segundo Período);
“ As decisões a tomar devem, assim,
basear-se nas evidências e informação
recolhidas, mas devem ter em conta o
ambiente interno (condições estruturais)
e externo da Biblioteca: oportunidades e
ameaças, prioridades da escola,
adequação aos objectivos e estratégias
de ensino/aprendizagem.” (10)
Calendarização do processo:
processo
Início do 2º Período – Apresentação do Domínio a
Avaliar;
2º Período – Selecção dos instrumentos de
recolha de evidências a aplicar;
2º e 3º Períodos – Aplicação de questionários;
3º Período – Tratamento e análise dos dados;
Final do Ano Lectivo – Identificação do Perfil de
Desempenho, do domínio avaliado; elaboração do
Relatório de Auto-Avaliação e do Plano de Acção
de Melhoria.
Identificada como a ultima fase do
Segundo Sarah McNicol
processo:

A auto-avaliação da BE não é
apenas responsabilidade do PB/
Equipa é responsabilidades de
todos. Deve ser um ciclo contínuo,
que inclua monitorização e
avaliação dos resultados e
identificação de prioridades para
melhoria, . Deve ser vista como
parte integrante da auto-avaliação
da escola e deve estar
relacionada com os seus
objectivos gerais. Deve ser um
processo participado, democrático.
Deve envolver todos os
stekeholders, deve ser baseada na
A BE é um recurso da escola, logo a sua
avaliação deve ser participada por todos e deve
ser divulgada e do conhecimento de todos;

A comunicação é uma forma de validação do


processo;

A comunicação é uma forma de


responsabilização de todos;

A informação comunicada tem valor estratégico


para a escola.
(1) Directrizes da IFLA/, UNESCO para Bibliotecas Escolares,
http://archive.ifla.org/VII/s11/pubs/SchoolLibraryGuidelines-pt.pdf.
(2) Modelo de Auto-Avaliação da biblioteca escolar, RBE.
(3) Modelo de Auto-Avaliação da biblioteca escolar, RBE.
(4) Modelo de Auto-Avaliação da biblioteca escolar, RBE.
(5) Modelo de Auto-Avaliação da biblioteca escolar, RBE.
(6) Modelo de Auto-Avaliação da biblioteca escolar, RBE.
(7) Texto da Segunda Sessão
(8) Modelo de Auto-Avaliação da biblioteca escolar, RBE.
(9) Texto da Terceira Sessão
(10)Texto da Segunda Sessão

Nota: Foi utilizada toda a bibliografia fornecida na Acção de Formação

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