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Instituto D.

João V
10/11/09

Tarefa 2 – 2ª parte:
Seleccione o contributo de um dos colegas e faça um comentário fundamentado
à análise efectuada, respondendo neste mesmo Fórum ao post que seleccionou.

Para fazer o comentário seleccionei a análise efectuada pela colega formanda


Ana Margarida Botelho da Silva.

Começo por dizer que após uma leitura atenta e cuidadosa do trabalho
realizado pela colega, considero a análise muito bem estruturada (segue todos os
itens indicados para a realização da tarefa), sintética e bastante objectiva.

Na sua análise a colega refere algo que eu própria considerei fundamental, a


importância que a BE deve ter para os seus utilizadores, o contributo dela para o seu
enriquecimento.

Também menciona a importância das evidências recolhidas no dia-a-dia para


avaliar a eficácia da BE e que esta mesma eficácia só se pode verificar através dos
resultados “outcomes”.

De seguida, relativamente a pertinência do modelo de AA concordo totalmente


quando refere que a mesma esta ligada ao contributo que o modelo fornece na ajuda a
BE no sentido de identificar o caminho que deve seguir numa perspectiva de melhoria
de desempenho. Eu própria na minha análise referi vários contextos onde se
implementam sistemas de Auto-Avaliação e salientei que essa avaliação deve sempre
ser vista como algo de positivo que só vai contribuir para melhorar o nosso
desempenho e trabalho pois muitas vezes o próprio erro é o ponto de partida para a
mudança e a procura de acções de melhoria!

A colega refere igualmente vários aspectos tais como a existência de


indicadores exaustivos, pouca flexibilidade que julgo bastante pertinentes no que
concerne possíveis dificuldades na aplicação do Modelo. Pertinente ainda a sua
referência aos que, no modelo, é avaliado numa perspectiva qualitativa quando a
avaliação final é quantitativa.

De louvar também o cuidado que a colega teve ao apontar possíveis soluções


para os constrangimentos que detectou quanto a organização estrutural do Modelo em
vigor. Normalmente temos muita tendência para criticar e detectar falhas mas quando
nos é pedido para apontar soluções a resposta já não é tão imediata!

A Formanda Dora Crespo Página 1


Instituto D. João V
10/11/09

Outros aspectos pertinentes da sua análise, na minha opinião, são a referência


a importância de uma metodologia de sensibilização e de uma gestão estratégica
quanto a aplicação deste Modelo a realidade de cada escola pois essa mesma
realidade/contextualização é muito diferente de escola para escola; a referência as
múltiplas e numerosas exigências relativamente a função do PB muitas vezes por falta
de conhecimento acerca de quais são de facto as suas funções; a referência à
necessidade de uma equipa estável para colaborar com o PB (de facto como
rentabilizar um processo se ao longo dos vários anos os elementos que trabalham na
equipa da BE estão sempre a mudar).

Quanto às competências do PB a colega seleccionou vários autores (


Eisenberg e Miller, Ross Todd ) cujas ideias também mereceram um comentário na
minha análise e salientou algo de fundamental, é de facto impreterível a existência de
um PB a tempo inteiro se pretendemos um programa pedagógico estratégico,
orientado para a construção do conhecimento, para o desenvolvimento de
competências de literacia e melhores resultados dos alunos. Para tudo isto é preciso
tempo e “espaço de manobra”, caso contrário A BE e o PB estão destinados ao
insucesso e ao fracasso! Também é preciso formação específica como refere a colega
muito acertadamente.

Em conclusão, realço o valor positivo para a minha própria formação deste


contributo da colega Ana Margarida Botelho da Silva.

A Formanda Dora Crespo Página 2

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