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Quem tem ataques de pnico relatam que se sentem fora de

controle quando um ataque est em pleno andamento. Christian


Nevell escreveu certa vez:

"O pnico um abandono repentino de ns
mesmos para ir at o inimigo de nossa
imaginao".

Essa frase resume bem, no ?

Uma pessoa autoconfiante pode de repente se sentir impotente
e
vulnervel assim que o pnico se manifesta.
medida que a enxurrada de sensaes corporais
ocorrem, a mente pula de lgica e racional para medos
selvagens, alimentados pela imaginao.

A parte mais difcil para a maioria das pessoas conseguir
ter de volta o controle saber por que de repente sentem-se
to impotentes durante um ataque de pnico.

A reao automtica para a maioria das
sensaes de um ataque de pnico lutar
contra ela. tentar desligar e encerrar o mais
rpido possvel. Tcnicas como
respirao profunda e distrao
so moderadamente eficazes na melhor das hipteses.
Quando estas tcnicas no produzem resultados,
quando a pessoa realmente cai no 'inimigo de sua
imaginao'.

algo assim:

"Eu usei todas as minhas tcnicas de enfrentamento, mas
ainda me sinto muito ansiosa, na verdade isso pode estar
piorando"!

"E se continuar piorando e eu no conseguir ajuda"?

Quando as pessoas fogem com esse tipo de pensamento sua
imaginao vai continuar a agravar o medo,
deixando-as sentindo mais vulnerveis e fora de controle.

O segredo para recuperar o controle e voltar a si,
aprender a responder ao pnico de forma adequada.

A soluo trabalhar junto com as
sensaes corporais, em vez de contra elas.

Deixe-me dar um pequeno exemplo. Se voc estivesse sentado em
um trem e comeasse a sentir sensaes que
indicam o incio de um ataque de pnico, em vez de
tentar parar as sensaes, faa o oposto.

Reconhea que voc est seguro, rotule as
sensaes e ento diga s
sensaes para ficarem pior. Se voc
est suando diga para seu corpo suar mais, se seu
corao est batendo forte, diga para ele
bater mais forte e mais rpido.

Mova-se junto com a experincia, e no contra ela.

Voc se enche de poder porque est direcionando toda a
experincia, e no entregando "para o inimigo de
nossa imaginao".

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