Comentário ao trabalho elaborado pelo colega Rui Ribeiro – comparação
de abordagens
Após leitura de alguns trabalhos apresentados no fórum, decidi debruçar-me
sobre o seu trabalho. Já havia sentido vontade de comentar a sua apresentação do modelo de auto-avaliação por achar que fez um trabalho apelativo e esclarecedor. Desta vez, e uma vez que seleccionámos o mesmo domínio, achei que era uma boa oportunidade para comentar o seu trabalho, que, por um lado, demonstra reflexão e empenho e, por outro, mostra que o Rui tem prática com estas “coisas” das TIC. Esse será a primeira questão que gostaria de abordar. O Rui apresenta um plano claro e esteticamente equilibrado, esclarecedor dos objectivos e das metodologias a seguir. Em termos estruturais, ambos seguimos, como creio terão feito os nossos colegas, as etapas delineadas na literatura recomendada para a sessão. O plano que elabora apresenta aspectos fulcrais para a organização do processo de avaliação da BE. Em termos de apresentação das evidências, ambos optámos pela estrutura “Indicador – Evidência”, por ser, a meu ver, uma forma simples e clara de apresentar a questão perante o Pedagógico, por exemplo. No que diz respeito ao cronograma, creio que a divisão por períodos dá uma imagem mais directa e perceptível das acções a desenvolver. Eu optei por uma sequência mensal, o que dá a ideia de algo mais “complicado” e prolongado no tempo. É, certamente, só impressão porquanto o período a atingir é o do ano lectivo, mas a forma mais “compacta” dá a ideia de algo mais moroso… Algo que o Rui e eu fizemos de forma substancialmente diferente foi a definição dos momentos de observação, nomeadamente a aplicação dos questionários. Eu defino apenas um, enquanto o Rui sugere dois momentos. Como sou novata nestas coisas de auto-avaliação, sinceramente não sei dizer qual a melhor abordagem e quais as vantagens e constrangimentos de um ou dois momentos de aplicação dos questionários. Espero que alguém me esclareça em relação a este assunto. Termino com uma nota de parabéns pelo trabalho apresentado, com a certeza de que conseguirá na escola ser tão esclarecedor quanto na formação e deixo votos de um bom trabalho na “sua” BE. Sandra Santos