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COMENTÁRIO À PROPOSTA DA PROFESSORA BIBLIOTECÁRIA DA ESCOLA

SECUNDÁRIA RAINHA D. LUÍSA DE GUSMÃO

Globalmente a proposta está bem sistematizada, sobretudo no que concerne ao


local de realização, identificação dos diversos agentes da estrutura interna da escola
(órgãos de gestão superiores e intermédios), comunidade educativa e convidados,
definição de objectivos, estratégias e personalidades convidadas.

Pontos fortes:

• Difusão do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, em articulação


com o ambiente externo, designadamente, a coordenadora inter-concelhia, uma
representante de outra biblioteca escolar e uma representante de uma biblioteca da
Junta de freguesia;

• Alternância entre as comunicações expositivas, os momentos de debate,


moderação, conclusões e recurso às Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação.

Constrangimentos inerentes ao sucesso da iniciativa:

• Agendamento para um período pós lectivo, com trabalho de exames obrigatório


para os professores, que pode comprometer a disponibilidade temporal e mental da
presença efectiva dos colegas;

• Clarificação insuficiente do tipo de instrumentos e técnicas de análise de dados a


utilizar, respectivo tratamento no decorrer do ano lectivo, bem como falta de
precisão conceptual sobre a evidência baseada na prática, para demonstrar os
factores críticos de sucesso dos alunos.

Em geral, não há qualquer alusão aos meios electrónicos de difusão da informação


facilitadores da pesquisa e análise documental para os utilizadores, como a
disponibilização de um Catálogo de Acesso Público em Linha, a concepção e
alojamento das funções, serviços e produtos da BE na página da escola e/ou a criação de
um blogue.

Além da leitura de dois textos de referência – o Texto da Sessão e o Modelo de


Auto-Avaliação das BE – a colega não revela uma leitura aprofundada dos restantes
textos indicados para o Módulo 2.

Carlos Carvalho

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